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DESENVOLVIMENTO

HUMANO

IDOSO E VELHICE
QUANDO COMEÇAMOS A ENVELHECER?

• O envelhecimento tem início logo após a concepção?

• O envelhecimento tem início no final da terceira década da

Vida?

• O envelhecimento tem início próximo do final da existência

do indivíduo?
GERONTOLOGIA
• Define-se disciplina, do grego
(máthema e do latim (disciplina, como
“uma ciência enquanto objeto de
aprendizado ou de ensinamento”.

• A esse respeito o estudo do


envelhecimento é novo
GERONTOLOGIA
• Gerontologia social = aborda os aspectos não orgânicos
– aspectos antropológicos, psicológicos, legais, sociais,
ambientais, econômicos, éticos e políticas de saúde.

• Geriatria e a Gerontologia biomédica = se atêm aos aspectos


orgânicos
– A geriatria tem sob seus domínios os aspectos curativos e
preventivos da atenção à saúde. Relaciona-se com disciplinas da
área médica, como neurologia, cardiologia, psiquiatria,
pneumologia, entre outras.
– A gerontologia biomédica tem como eixo principal o estudo do
fenômeno do envelhecimento, do ponto de vista molecular e
celular (biogerontologia), enveredando pelos caminhos de
estudos populacionais e de prevenção de doenças associadas
IDADES BIOLÓGICA E CRONOLÓGICA

• Critério cronológico: O limite de idade entre o indivíduo adulto e o


idoso é 65 anos para as nações desenvolvidas e 60 anos para os
países em desenvolvimento.
– As instituições que procuram dar aos idosos atenção à saúde
física, psicológica e social.
– Sob alguns aspectos, principalmente legais, no entanto, o limite
é de 65 anos também em nosso país.

• Dificuldade de se definir a idade biológica: associado à inexistência


de marcadores biofisiológicos eficazes e confiáveis do processo de
envelhecimento.
IDADES BIOLÓGICA E CRONOLÓGICA

• *Idade funcional, que possui estreita relação com a idade

biológica, e que pode ser definida como grau de

conservação do nível de capacidade adaptativa em

comparação com a idade cronológica.


IDADES CRONOLÓGICA E PSICOLÓGICA

• O conceito de idade psicológica: refere-se à relação


que existe entre a idade cronológica e as capacidades,
tais como percepção, aprendizagem e memória, as quais
prenunciam o potencial de funcionamento futuro do
indivíduo.

• Paralelamente, a idade psicológica tem sido relacionada


também com o senso subjetivo de idade, isto é, como
cada pessoa avalia a presença de marcadores biológicos,
sociais e psicológicos do envelhecimento, comparando-
se com outros indivíduos de mesma idade.
IDADES CRONOLÓGICA E SOCIAL

• A idade social tem relação com a avaliação da

capacidade de adequação de um indivíduo ao

desempenho de papéis e comportamentos

esperados para as pessoas de sua idade, em um

dado momento da história de cada sociedade.


ENVELHECIMENTO, VELHICE E VELHO?
ENVELHECIMENTO

P R O C E S S O
VELHICE
F A S E
VELHO
R E S U L T A D O
ENVELHECIMENTO

P R O C E S S O

continuum que é a vida, começando esta com a concepção e


terminando com a morte.

Ao longo desse continuum é possível observar marcadores


biofisiológicos que representam limites de transição entre as
mesmas (ex. menarca)

O envelhecimento não possui um marcador biofisiológico de


seu início
é arbitrariamente fixada, mais por fatores socioeconômicos e
legais do que biológicos.
ENVELHECIMENTO

P R O C E S S O
Envelhecimento é conceituado como um processo dinâmico e
progressivo, no qual há modificações morfológicas, funcionais,
bioquímicas e psicológicas, que determinam perda da capacidade
de adaptação do indivíduo ao meio ambiente, ocasionando maior
vulnerabilidade e maior incidência de processos patológicos que
terminam por levá-lo à morte (Papaléo Netto, 1996).

Essa definição pode ser complementada “o envelhecimento se


caracteriza por redução da capacidade de adaptação
homeostática perante situações de sobrecarga funcional do
organismo”
VELHICE E VELHO
F A S E
R E S U L T A D O

Às manifestações somáticas da velhice, que é a última fase do ciclo


da vida, e que são caracterizadas pela redução da capacidade
funcional, calvície, canície, redução da capacidade de trabalho e
da resistência, entre outras, associam-se perdas dos papéis sociais,
solidão, perdas psicológicas e motoras, e afetivas.

Na maioria das pessoas, tais manifestações somáticas e psicossociais


começam a se tornar mais evidentes a partir do fim da terceira
década de vida ou pouco mais, ou seja, muito antes da idade
cronológica que demarca socialmente o início da velhice.
ENVELHECIMENTO COMUM E
ENVELHECIMENTO BEM-SUCEDIDO
• Envelhecimento comum ou usual
– Fatores extrínsecos (tipo de dieta, sedentariedade, causas
psicossociais etc.) intensificariam os efeitos adversos que
ocorrem com o passar dos anos.

• Envelhecimento bem sucedido ou saudável


– Estes fatores extrínsecos não estariam presentes ou, quando
existentes, seriam de pequena importância.
– As principais condições associadas:
• baixo risco de doenças e de incapacidades funcionais
relacionadas com as doenças;
• funcionamento mental e físico excelentes;
• envolvimento ativo com a vida.
ENVELHECIMENTO NORMATIVO
• A grande heterogeneidade entre idosos, decorrente, de um lado, da maior
ou menor influência dos fatores extrínsecos

• A expressão envelhecimento normativo representaria o processo natural de


desenvolvimento em fases avançadas da vida.

• O envelhecimento normativo pode ser de dois tipos

– Primário

• todas as pessoas, geneticamente determinado ou pré-programado

– Secundário.

• Resultante de algumas influências externas e variável entre


indivíduos em diferentes meios. Seria decorrente de fatores
cronológicos, geográficos e culturais.
ENVELHECIMENTO ATIVO

• Envelhecimento ativo é o processo de otimização das


oportunidades de saúde, participação e segurança, com o
objetivo de melhorar a qualidade de vida à medida que as
pessoas ficam mais velhas.

• A palavra “ativo” refere-se à participação contínua nas


questões sociais, econômicas, culturais, espirituais e civis, e
não somente à capacidade de estar fisicamente ativo ou de
fazer parte da força de trabalho.
SENESCÊNCIA OU SENECTUDE
E SENILIDADE
é caracterizada
que resulta do
por
somatório de
modificações
alterações
determinadas
SENES
orgânicas, SENILI
CÊNCI
DADE por afecções
A
funcionais e
que
psicológicas
frequentemente
próprias do
acometem a
limite entre
envelhecimento
esses dois pessoa idosa
normal estados não é
preciso
DANT E DCNT
• Doenças e agravos não transmissíveis (DANT) são

doenças ou agravos cuja etiologia não está diretamente

relacionada a um agente biológico, mas a múltiplas causas

de origem física, social, econômica e ambienta

• No Brasil, as DANT congregam as chamadas Doenças

Crônicas não Transmissíveis (DCNT) acrescidas dos

acidentes e violências.
DANT E DCNT

• Os processos de transição demográfica, epidemiológica

e nutricional, a urbanização e o crescimento econômico

e social contribuem para o maior risco de

desenvolvimento de doenças crônicas na população.

• Globalmente, as principais causas de mortalidade.


FATORES DE INFLUÊNCIA
ENVELHECIMENTO MALSUCEDIDO

A PERMANÊNCIA NA INFÂNCIA PSÍQUICA FAZ COM QUE AS


A LT E R A Ç Õ E S D O E N V E L H E C I M E N T O B I O L Ó G I C O P R E D O M I N E M ,
PODENDO TORNAR A VELHICE REPLETA DE TRIS TEZ AS E PERDAS
(ENVELHECIMENTO MALSUCEDIDO)

ENVELHECIMENTO BEM SUCEDIDO

A VELHICE BEM-SUCEDIDA É CONSEQÜÊNCIA DE

UMA VIDA BEM-SUCEDIDA.


AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA

capacidade de
realizar algo
com seus próprios
meios
capacidade de
AUTONO INDEPEN
MIA DÊNCIA
decisão, de
indivíduo confia
comando em outro (ou em
outros) para ajudá-
lo a alcançar
necessidades
manutenção da autonomia e o máximo
de independência possível previamente reco
ENVELHECIMENTO
INDIVIDUAL E
POPULACIONAL
ENVELHECIMENTO
INDIVIDUAL E POPULACIONAL
Um indivíduo envelhece à medida
que a sua idade aumenta. Este é
um processo irreversível, natural
e individual.

O envelhecimento
populacional ocorre quando
aumenta a participação da
população idosa no total da
população
DADOS 2019
EXPECTATIVA DE
VIDA E
SOBREVIDA
EXPECTATIVA DE VIDA
ANOS DE VIDA COM QUALIDADE

EXPECTATIVA DE SOBREVIDA
ANOS DE VIDA SEM QUALIDADE

EXPECTATIVA DE VIDA AO
NASCER
77 ANOS (Brasil, 2022)
FEMINIZAÇÃO DA VELHICE
EXPECTATIVA DE VIDA
• Visões negativas a respeito do aumento da expectativa de vida
associam-na a um aumento no tempo em que os idosos
experimentariam perdas de capacidade física, cognitiva e autonomia,
o que oneraria os serviços de saúde e imporia uma sobrecarga às
famílias.

• Com o declínio das taxas de mortalidade e aumento da expectativa de


vida ocorridos nos últimos anos, crescem questionamentos com
relação à qualidade dos anos a serem vividos. As principais dúvidas
que surgem são se o aumento nos anos vividos estaria associado ao
acréscimo de anos com ou sem saúde e se coincidiria com a redução
ou o crescimento das incapacidades
TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
•O conceito de “transição

epidemiológica”refere-se à modificação

dos padrões de morbidade, invalidez e

morte que caracterizam uma população

e que ocorrem em conjunto com outras

transformações demográficas e sociais.


TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
PAISES DESENVOLVIDOS. O processo engloba três mudanças
básicas:
– a substituição, dentre as primeiras causas de morte, das
doenças transmissíveis por doenças não transmissíveis e
causas externas
• Infecção X DCNT
– o deslocamento da maior carga de morbimortalidade dos mais
jovens para os mais idosos
• doenças circulatórias, respiratórias e neoplasias
– a transformação de uma situação em que predomina a
mortalidade para outra em que a morbidade é dominante.
• doenças neuropsiquiátricas (demências e depressão),
acidentes e suas consequências (fraturas) e osteoartrose
E NO BRASIL???

• A pergunta que se faz é: quando o


Brasil adentrar essa fase, haverá
substituição ou somatória desses
grupos de doenças?
ESTILO DE VIDA
• LITERATURA

• ESTILO DE VIDA INATIVO OU SEDENTARISMO


–  DOENÇAS CRÔNICO-DEGENERATIVAS
• INCAPACIDADE DE REALIZAR TAREFAS DO
COTIDIANO
• MORTE PREMATURA

• ESTILO DE VIDA ATIVO


– PROMOTOR DE SAÚDE
OBRIGADA

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