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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Escola de Comunicação Artes


Departamento de Biblioteconomia e Documentação

ORGANIZAÇÃO DE ACERVO DE CARTÕES POSTAIS


INTERNACIONAIS

Trabalho apresentado para a disciplina de


Documentação Audiovisual
Profa. XXXXXXXXXXXXXXXX
Aluna: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
NU: XXXXXX

São Paulo
Dezembro de 2014
SUMÁRIO

Introdução...................................................................................................................................

O tratamento de documentos fotográficos....................................................................

Catalogação de imagens e Cartões Postais.....................................................................

Representação e indexação das imagens........................................................................

Conservação do acervo de imagens................................................................................

A coleção de cartões postais..........................................................................................

O projeto Postcrossing.................................................................................................................

Exemplos do catálgo......................................................................................................................

Considerações finais......................................................................................................................

Referências ..................................................................................................................................

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INTRODUÇÃO

Este trabalho é uma tentativa de montar o sistema de organização no tratamento


de nosso acervo pessoal de cartões postais internacionais. O acervo foi adquirido no
período de 2010 a 2011, através do projeto Postcrossing. O projeto permite que
qualquer pessoa cadastrada receba cartões postais de qualquer lugar do mundo. No
Brasil, o projeto também é muito usado por professores de Inglês como prática para
escrita e leitura da língua inglesa, já o que o site do projeto está totalmente em inglês e
que as correspondências também são feitas em inglês.
Nosso acervo pessoal conta com mais de 50 cartões de diferentes partes do
mundo. Selecionamos apenas 11 cartões desse total para catalogação neste trabalho. Ao
realizar a descrição dos cartões, consideramos como usuário, além de nós mesmo como
colecionadores, colecionadores, estudantes e ou professores de inglês ou outros
membros do projeto, interessados em acessar os cartões.
Por uma limitação técnica, ainda não pensamos em uma ferramenta que pudesse
registrar esse material e deixa-lo disponível online para consulta e visualização. Para o
trabalho, utilizamos a ferramenta Microsoft Access 2010. Como dominamos apenas
parte dos recursos desse programa, o catálogo registrado ainda está muito limitado para
buscas, mas ainda assim é possível pesquisar os cartões por qualquer um dos campos
criados para descrição: Local, Data, Título, Distribuidor ou editor, Fotografia ou
desenho (responsável pela imagem) entre outros. Acreditamos que pelo tipo de material
e, considerando o tipo de usuário previsto, os principais pontos de acesso serão aqueles
relativos ao local, ao título à descrição da imagem. Também podem ser úteis os campos
de notas sobre coleção. A maior dificuldade quanto ao uso do Access foi não conseguir
incluir a imagem digitalizada no arquivo. Seria interessante ter um programa ou
software que possibilitasse fazer o link entre a descrição dos cartões e a cópia digital de
cada um deles.
Para realização da catalogação utilizamos como base o AACR2 e o Manual para
catalogação de documentos fotográficos, Funarte (1996) entre outros materiais
disponibilizados durante a disciplina. O manual pareceu-nos mais completo e trazia uma
seção com detalhes específicos para o tratamento de cartões postais.

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O tratamento de documentos fotográfico
Segundo Bräscher & Monteiro (2009, p. 2), para ser organizada, a informação
precisa ser descrita. Uma descrição é um enunciado de propriedades de um ‘objeto’ ou
das relações desse objeto com outros que o identificam. Para Taylor (2004) apud
Bräscher & Monteiro (2009), o Objeto Informacional (OI) é a unidade de informação
organizável; a informação registrada (textos, imagem, registros sonoros, representações
cartográficas e páginas web).
Por outro lado, para Guinchat & Menou (1994, p. 41), “um documento é um
objeto que fornece um dado ou uma informação. É o suporte material do saber e da
memória da humanidade”. Consideraremos, para efeitos didáticos, que o termo
documento seja sinônimo de objeto informacional.
Neste trabalho, consideraremos principalmente o objeto não-textual, ou misto,
não-textual e textual. Embora o Cartão postal, tenha como principal destaque para o
colecionador a parte fotográfica, a imagem, ela, muitas vezes, traz consigo informações
textuais no verso e no anverso do cartão.
Para que os objetivos da Organização da Informação sejam alcançados,
conforme Bräscher & Monteiro (2009, p. 3), é preciso realizar a descrição física e de
conteúdo dos objetos informacionais. A descrição de conteúdo tem por objeto o
conhecimento registrado. A descrição física direciona-se ao suporte da informação. O
produto dessa descrição é a representação da informação - conjunto de elementos
descritivos que representam os atributos de um objeto informacional específico.

A representação da informação registrada tem como principal objetivo


proporcionar a comunicação entre os documentos e os usuários da
informação. Pode ser subdividida em representação descritiva e
representação temática. A descritiva representa as características específicas
do documento que permitem sua individualização e também define e
padroniza os pontos de acesso responsáveis pela busca e recuperação da
informação e pela reunião de documentos semelhantes. (CATARINO &
SOUZA, 2012).

Os Sistemas de Organização do Conhecimento (SOC), para Bräscher &


Monteiro (2009, p. 6), são sistemas conceituais que representam determinado domínio
por meio da sistematização dos conceitos e das relações semânticas que se estabelecem
entre eles. Estes sistemas devem abranger sistemas de classificação, cabeçalhos de
assunto, arquivos de autoridade, tesauros, taxonomias e ontologias. Para as autoras isto
é decorrência da informação contemplar uma perspectiva cada vez mais dinâmica com
sua disseminação em meio digital: arquivos abertos, dispostos em repositórios na
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Internet, que reúnem, divulgam e disponibilizam informações; sistemas de informação
com interface gráfica Web, que incorporam elementos para disponibilizar e acessar
informação, por meio da catalogação, classificação e indexação.
Convém ainda diferenciar, dentro das descrições dos objetos, a descrição física e
a descrição temática destes. Para Catarino & Souza (2012), a descrição temática detém-
se na atribuição de assuntos aos documentos a partir da classificação bibliográfica, da
indexação e da elaboração de resumos, facilitando a recuperação de materiais relevantes
que dizem respeito a temas semelhantes. Ao passo que a descrição física compreende a
catalogação e a diferenciação da tipologia física do objeto.
Dessa forma, para Victorino & Bräscher (2009), a organização da informação é
um processo que envolve a descrição física e de conteúdo dos objetos informacionais.
Como produto deste processo descritivo, temos a representação da informação, ou seja,
um conjunto de elementos descritivos que representam os atributos de um objeto
informacional específico. Por outro lado, para os autores, a organização do
conhecimento tem como objetivo a construção de modelos de mundo que se constituem
em abstrações da realidade.
Mais especificamente sobre as coleções fotográficas, González e Arillo (2003)
propõem os seguintes níveis de análise do material: análise técnica ou física (nível de
descrição das características materiais - designação geral e designação específica do
material); análise do plano denotativo da imagem (indicando informações que
respondam às questões: quem? Como? Onde? Quando? O quê?); análise do plano
conotativo da imagem (indicando os códigos: gestual, cenográfico, luminoso, simbólico,
fotográfico, de relação e composição, contextual).
Em resumo, a organização informacional e a organização do conhecimento
produzem dois tipos diferentes de representação: a representação da informação,
compreendida como o conjunto de atributos que representa determinado objeto
informacional e que é obtido pelos processos de descrição física e de conteúdo, e a
representação do conhecimento, que se constitui numa estrutura conceitual que
representa modelos de mundo.

Catalogação de Imagens e Cartões Postais

O AACR2 prescreve em seu item 8 as regras para catalogação de materiais


gráficos; o que, de acordo com o próprio código, é entendido como materiais gráficos de
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todos os tipos, originais e reproduções de arte bidimensionais, quadros, fotografias,
desenhos técnicos etc. No entanto, quando acessamos as informações sobre os níveis de
detalhamento, bem como cada um dos itens de descrição, em geral, há uma nota que
remete aos subitens do item 1 do código. Ou seja, a maioria dos campos de descrição
têm como base os critérios já estabelecidos pelo código para a catalogação de materiais
impressos.
Sentimos falta, portanto de uma abordagem mais clara, voltada exclusivamente
para o tratamento de imagens, sobretudo para o caso de imagens cujas informações de
condições de produção e origem não são sempre claras e recuperáveis.
Neste sentido, consultamos também o Manual de catalogação de documentos
fotográficos da Funarte que apresenta regras gerais para o tratamento dos seguintes
itens:
a) originais fotográficos individuais inéditos ou editados tais como fotografia, negativo,
diapositivo, reprodução fotomecânica e cartão-postal;

b) reproduções fotográficas individuais cujos originais não se encontrem disponíveis no


acervo;

c) conjuntos de originais e/ou reproduções fotográficas inéditas e/ou editadas reunidos


em álbuns, porta-fólios ou dossiês fotográficos.

Como se pode notar o Manual por ser mais específico, já prevê o tratamento do objeto
“cartão-postal”. Resumimos abaixo suas principais regras para descrição de materiais
fotográficos, considerando apenas os itens que usaremos para catalogação neste
trabalho:
1 - Titulo principal

1.1.1 - Transcreva o titulo existente na fonte principal de informação conforme a


redação, ordem e grafia apresentadas.

1.1.2 - Caso não exista titulo na fonte principal de informação, atribua um. 0 titulo
atribuído deve ser descritivo e sucinto. E colocado entre colchetes.
[Fábrica Santana da Companhia Nacional de Juta]:

1.2 - Local e data da imagem


Registre o local e data da imagem, caso estas informações não estejam contidas no
titulo.
1.2.1 - Local da imagem
1.2.1.1 - Registre o nome do local na forma em que aparece na fonte principal de
informação, antecedido de vírgula e espaço.
Ex. Embarque de café, Santos [Caçada ao porco do mato no Parque das Águas),
São Lourenço
1.2.1.2 - Acrescente, entre colchetes, o nome completo do local, caso este apareça
abreviado ou incompleto na fonte principal de informação.
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EX. Rio [de Janeiro)

1.3 - Opcional. Designação Geral do Material


O item 1.3 não foi utilizado em nosso trabalho, pois como nosso acervo contempla um
único tipo de material, não achamos necessário incluí-lo.

1.4 - Títulos Equivalentes


1.4.1 - 0 titulo equivalente é o titulo principal registrado na fonte principal de
informação em outra língua. Caso ocorra, registre-o na ordem indicada por sua
sequência na fonte principal de informação, antecedido de espaço, sinal de
igualdade e espaço.

Ex.Vue prise de 1'ile das Cobras [Rio de Janeiro,


RJ, [192-?] [doe. fot.) - Vista tomada da ilha das Cobras

Igreja N. S. da Ajuda, [197-?) [doe. fot.) -


Our Lady of Help's Church

1. 6 - Indicação de Responsabilidade
1.6.1- Registre a indicação de responsabilidade na forma em que aparece na fonte
principal de informação, antecedida de espaço, barra obliqua e espaço.
1.6.2 - Considere como principal(ais) indicação(ões) de responsabilidade o nome da
pessoa ou do estúdio (caso não seja identificado o nome do fotógrafo) que produziu os
originais fotográficos, ou seja, diapositivos e negativos originais, fotografias
identificadas como da época da produção destes últimos e os itens resultantes dos
processos positivos diretos (daguerreótipo, ambrótipo, ferrótipo, instantâneo e
holograma). Quando constarem na fonte principal de informação as duas indicações,
registre, opcionalmente, o nome do estúdio na Área das Notas (ver item 5.5).

2.2.2 - Nome do Editor e/ou Distribuidor


2.2.2.1 - 0 editor é o responsável pelo ato de publicar documentos textuais, partituras,
estampas, cartões-postais, álbuns fotográficos, etc, podendo ser uma pessoa física ou
jurídica (tipografia, livraria, editora, etc.).
2.2.2.2 - 0 distribuidor é um agente ou agência que detém os direitos de comercialização
de um item com exclusividade ou de forma partilhada.
2.2.2.3 - Registre o(s) nome(s) do(s) editor(es) e/ou distribuidor(es) na forma em que
aparece(m) na fonte principal de informação, precedido de espaço, dois pontos e espaço.
Julio Cortázar, Argentina, 1967 [doe. fot.] :
[retrato] / Sara Facio. — Buenos Aires : La
Azothea Editorial Fotográfica

3. Área da descrição física

A área da descrição física abrange a quantidade e as designações genéricas e especificas


dos itens, bem como o formato padrão, a cromia e as dimensões.

4. Área da série

Esta área aplica-se a itens individualizados que possuam um titulo de série, o que
normalmente ocorre com cartões-postais avulsos ou reunidos em porta-fólios. É
constituída pelo titulo da série, titulo da subsérie e o número da série. Caso a numeração
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sugira que as partes tenham sido numeradas com a finalidade principal de controle de
estoque ou para gozar benefícios de tarifas postais menores, não considere esta
informação como série.
Registre os elementos desta área entre parênteses, logo após a Área da Descrição Física.
Registre o titulo da série antecedido de ponto, espaço, travessão e espaço; outras
informações sobre o título. precedida de espaço, dois pontos e espaço; o titulo da
subsérie seguida de ponto e espaço; e o número da série antecedida de espaço, ponto e
virgula e espaço.

Caxambu, MG, [198-] [doe. fot.] : aspecto do


parque, Fonte de Saxe (água sulfurosa). —
[São Paulo, SP?] : Mercator, [198-] (São
Paulo [SP] : Gráficos Brunner).
1 cartão-postal : color. ; 11x15 cm. —
(Brasil Turístico ; 10).

5- Área das notas

A área das notas deve conter informações que não puderam ser incluídas nas demais
áreas e que sejam consideradas relevantes para a entidade catalogadora. Cada nota deve
ser iniciada por novo parágrafo. As notas podem se referir aos aspectos físicos ou de
conteúdo do documento fotográfico, devendo ser registradas de forma clara e sucinta.

Representação e indexação das imagens


De acordo com Johanna SMIT (1989) o pesquisador de imagens é diferente
daquele que pesquisa livros. Nem sempre o usuário que pesquisa uma imagem sabe ao
certo o que procura, não sabe necessariamente o nome do fotógrafo ou o título da
imagem. Em geral, procura pela representação de uma ideia.
Por outro lado, segundo a autora, a descrição de uma imagem nunca é completa,
pois há muitas variáveis, entre elas a perspectiva subjetiva da imagem e sua descrição.
A descrição da Imagem implica em mais detalhes, mais informações, informações
menos evidentes. Por isso, bibliotecários e pesquisadores da área dividem-se
dicotomicamente entre duas posições sobre a análise de documentos fotográficos: a) a
análise da imagem não tem nada de específico – técnicas de análise documentária não
são apropriadas para análise de imagens; ou b) boas e comprovadas técnicas de análise
documentária dão conta do problema.
Essa discussão é muito complexa, justamente pela complexidade do objeto que pode
ser analisado por diferentes ângulos, além disso, a transcodificação ou tradução de um
código para outro (ex. do código icônico para o textual) implica em perdas. Como em
toda tradução, há perda de precisão, seleção de informação, possibilidade de erro etc.
Essas limitações da tradução têm consequências no rendimento e no procedimento da

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análise, a começar pela utilização dos tesauros. Os tesauros adequados para analisar
documentos escritos dificilmente serão utilizados para analisar imagens, pois essas
demandam um número muito maior de termos concretos.
Justamente por isso, alerta Smit, as informações técnicas são tão importantes no
processo de análise de imagens e documentos icônicos. Já que a interpretação da
imagem é difícil. Em alguns casos, a descrição da imagem pela tradução do código
icônico para o verbal leva à interpretação. Em geral, o bibliotecário tende a analisar os
documentos através de termos abstratos, mas a imagem dificilmente significa, de forma
unívoca, um termo abstrato, em geral, ela resume vários concretos. O termo abstrato
limita o significado de uma imagem.
A descrição deve contemplar as seguintes questões: Quem? Como?, quando? Onde?
Como?. Deve considerar questões de ‘técnica’ da produção da imagem, caso estes
detalhes sejam visíveis; bem como a localização da imagem no espaço; a localização da
imagem no tempo; a descrição de seres vivos (idade, sexo, raça, atitude, tipo de roupa
etc.); a descrição das ações desses seres devem ser descritas em função do que a
imagem mostra e, não em relação ao ato global no qual a imagem se insere.
Um bom trabalho na representação do documento poderá ajudar no momento da
indexação. Essa por sua vez deverá contemplar tantos os aspectos físicos quanto os
aspectos mais subjetivos da imagem. Afinal, devemos lembrar que o público que busca
por imagens, nem sempre tem em mente uma informação concreta sobre aquilo que
busca. Por exemplo, alguém poderá buscar uma imagem que represente alegria, ou
solidão, ou amizade, etc. E as imagens podem, ainda que contenham essas palavras em
seus títulos, não representarem diretamente essas ideias.
Claro que no momento da indexação e definição dos descritores é muito
importante ter em mente o usuário a que se destina o acervo. No caso de nosso acervo,
não prevemos uma utilização para fins artísticos ou publicitários dos cartões. O
tratamento do acervo visa muito mais à preservação de uma coleção pessoal e,
ocasionalmente a recuperação para fins de trabalho com o projeto Postcrossing. Nesse
sentido, não nos preocupamos tanto com a possibilidade de descritores mais amplos
que, em geral, são representados por termos abstratos.

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Conservação do acervo de imagens
Para Fillipi, Lima e Carvalho (2000, p. 15) “a organização de coleções
fotográficas envolve arranjo físico e a identificação dos documentos” de modo que se
possa realizar sempre que necessário diagnósticos e mapeamento do material, com
relação ao seu estado.
Para esses autores, pensar a preservação de documentos fotográficos exige
pensar sobre: a diversidade do conjunto de registros que se tem em mãos; seu estado de
conservação; o sistema de acondicionamento, o manuseio sem danos materiais; a área
de guarda; o tipo de divulgação e o acesso às imagens.
Nosso pequeno acervo de postais já foi todo digitalizado e está disponível em
mídia digital (CD e arquivo de computador, também no google Drive). Além disso, está
organizado em pasta apropriada, guardado em gaveta escura, com pouca iluminação.
Em geral, não há muito acesso, ou manuseio dos documentos, já que estão disponíveis
em mídia digital. Por outro lado, ainda temos dificuldades com relação à manutenção de
temperatura e umidade apropriadas.
Por outro lado, como se trata de documento impresso e não de fotografia
“revelada”, ou seja, que passou por algum processamento químico, sua durabilidade e
conservação são mais simples.
Atualmente, todo o acervo encontra-se em bom estado de conservação, razão
pela qual não julgamos necessário incluir na descrição dos documentos, nenhum item
sobre a situação, conservação do material. Não há nenhum documento, rasgado,
amassado, ou com qualquer outro dano físico.

A coleção de cartões-Postais
De acordo Fernandes Júnior (apud FRANCO, 2006, p. 26),

O cartão-postal pode ser entendido como o início do processo de


globalização por meio da imagem de um mundo que se internacionalizava
pelo crescimento do comércio e dos fluxos migratórios. O postal
promoveu a democratização da imagem fotográfica garantindo para as
gerações futuras acesso a uma memória que poderia ter sido facilmente
descartada.

Patrícia Franco (2006) comenta sobre a resistência da elite com relação ao uso
de cartões- postais, por considerarem absurdo escreverem informações privadas em
cartões abertos, expostos à curiosidade de carteiros e da criadagem. No entanto, o pudor
do cartão-postal foi deixado de lado em períodos de grandes conflitos e confrontos

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bélicos, pois permitia acesso imediato dos censores às mensagens veiculadas. “Assim,
ironicamente, o cartão-postal que hoje associamos a ideias de lazer e felicidade, teve
como função inicial comunicar a amigos e parentes uma única notícia: a sobrevivência.”
(FRANCO, 2006, p. 27). Para a autora podemos “considerar o cartão-postal como a
primeira e mais democrática forma de comunicação interpessoal que envolve um
processo industrial de produção da informação”.
Boyer (2002, p. 25 apud FRANCO, 2006, p. 29) afirma que o cartão-postal
perdeu sua antiga função informativa, outros meios de comunicação mais rápidos,
eficientes e práticos o substituíram. Dessa forma, sua existência e sobrevivência se
tornaram um fenômeno puramente turístico e social.
De acordo com Franco (2002, p. 41), os colecionadores de paisagens buscam
imagens conhecidas, consagradas e em ângulos que não se pode obter facilmente com
fotografias domésticas, produzidas na visitação do local.
Por isso, atualmente, considera-se o cartão-postal um importante elemento de
documentação da história da atividade turística, do destino turístico, e dos hábitos e das
práticas associados ao turismo.
Nossa coleção de cartões conta com cerca de 50 cartões de diferentes partes do
mundo, enviados a partir de 2010, mas com datas de impressão anteriores. O mais
antigo data de 1978. Para este trabalho selecionamos nossos cartões preferidos, e
tentamos escolher de forma a não repetir itens de um mesmo país. Selecionamos 11
cartões para representar a coleção.
O Catálogo foi elaborado e registrado em nosso computador pessoal com a
ferramenta Microsoft Access.
Os cartões foram catalogados com base no primeiro nível de descrição prescrito
tanto pelo AACR2 quanto pelo Manual de catalogação de fotografia. Embora este nível
de descrição indique as seguintes sete áreas obrigatórias, o objeto cartão-postal, em
geral, é limitado em informações sobre suas condições de produção e outras.
No caso dos cartões, em geral, descrevemos as áreas 1, 2, 3 e 4. Embora nem
todos os cartões tivessem informações que contemplassem todos os itens. Além desses,
em nosso trabalho, também incluímos a área para indicação dos pontos de acesso e uso.
Embora tanto o AACR2 e o Manual de catalogação de fotografia, instruam no
sentido de privilegiar as informações de autoria e título como ‘entradas’ principais,
entendemos que no caso de nosso acervo, considerando tanto nosso próprio uso, quanto
o uso de algum outro colecionador, a entrada principal deveria ser o local,
principalmente o país de origem do objeto. A segunda entrada mais importante seria a
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do título e só então a do autor. Consideramos como autor, para todos os cartões os
responsáveis pela fotografia de cada cartão-postal.
Indicamos abaixo a forma como pensamos a estrutura dos pontos de acesso e sua
rede de conexões em um pequeno esquema:

O projeto Postcrossing
Postcrossing é um projeto que permite que qualquer pessoa receba cartões
postais reais, não eletrônicos, de qualquer lugar no mundo. Como funciona?
1. Você precisa se cadastrar no site, criar um login e uma senha de acesso.
2. Você solicita um endereço para enviar um cartão e recebe um endereço eu um
ID (identificador de documento) para seu cartão.
3. Você posta seu cartão, indicando nele o número de ID indicado.
4. A pessoa que receber seu cartão, acessa o site do projeto, registra o ID do cartão
e, assim que o sistema confirma o recebimento de seu cartão, você é indicado para
receber o próximo cartão.
O projeto é internacional e envolve pessoas no mundo todo. O objetivo do
projeto é possibilitar que as pessoas recebam cartões de todo o mundo de graça. Bem,
quase de graça! A ideia é: você envia um cartão e recebe outro de volta, mas de um
lugar diferente daquele para onde você endereçou o seu cartão.
Por que? Por que, assim como o fundador do projeto, há muitas pessoas que
gostam de receber uma correspondência real. Além disso, há muitas pessoas que gostam
de colecionar cartões, e outras que gostam de conhecer pessoas diferentes. Além disso, é
uma forma de praticar inglês.

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O elemento surpresa ao receber um cartão de diferentes lugares no mundo sobre
os quais você provavelmente nunca ouviu falar torna sua caixa de correspondência uma
caixa de surpresas!

User testimonials
“I'm a postcard nut, I love the backs of them as much as the fronts, the little
slivers of personality that arrive in my letter box, from the card they chose to
the note they write, reminds me that we're all unique and makes the big world
seem a little bit smaller.”

Frogglin, Australia (POSCROSSING, 2013)

No site do projeto, a pessoa cadastrada pode visualizar todos os cartões que ela
enviou e os cartões que ela recebeu, desde que o destinatário ou o remetente, tenham
digitalizado o cartão. Caso contrário, os usuários só poderão visualizar as datas de envio
e recebimento dos cartões, o prazo demorado para entrega do cartão, e o local de onde
veio ou para onde foi encaminhado cada cartão.
Ao receber um cartão, o usuário pode compartilhar a imagem dele no site com
todos os usuários, e pode ainda escrever uma mensagem à pessoa que o enviou.
Atualmente o projeto conta com 453,428 membros de 216 países, 1,153 cartão
registrado por hora, 20,257,094 cartões recebidos e 491,073 cartões viajando. Dados
consultados em 11 de novembro de 2013 às 18h.
No site, o visitante cadastrado pode pesquisar qualquer cartão registrado e que
tenha sido digitalizado pelo remetente ou pelo destinatário. O problema é que o único
ponto de acesso disponível é o campo “local”, mais restritamente, o país de origem do
cartão.

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O CATÁLOGO

Item 1)

Descrição da imagem:
País e/ ou cidade de origem: Vietnã
Título ou nome da imagem: On the way to market
Distribuidor: P&B JSC (publishing and branding)
Responsável pela imagem: -
Data de publicação da imagem ou da coleção (cartão): 2010
Coleção:

Análise do plano denotativo da imagem:


a) Quem: Homem, usando bermuda, capacete e jaqueta, jovem.
b) Quando: durante o dia
c) Onde: Passa por cima de ponte. Na imagem vê-se parte de um rio e algumas casas e muitas
árvores (ao fundo).
d) Como, o quê: dirige motocicleta, na qual há três cestas cheias de patos. Também há patos
amarados no guidão da motocicleta.

Análise do plano denotativo:


Código gestual – não
Código cenográfico: não
Código luminoso: não
Código simbólico: não
Código fotográfico: não
Código de relação e composição: mistura elementos do campo e da cidade
Contexto: transporte de patos para a cidade

Informações técnicas:
Tamanho e formato: 18 x13 cm
Cromia: colorido
Outras informações sobre a imagem e o cartão:

Verso do cartão:
Autor do texto do verso (remetente): N. Chãn
Data de envio ou registro do cartão: ago. 2011.
Informações sobre selos: dois selos coloridos, do Vietnã, os dois mostram pessoas com roupas típicas da
região. Também datam de 2011.
Referência:
Viet Nam On the way to Market, Vietnã − On the way to market. − Vietnã: P&B
Publishing and branding, 2010.

Cartão-Postal: color.; 18x13 cm.

Descritores 14
I- Vietnã. II- On the way to market . III- Transporte de patos
Item 2)

Descrição da imagem:
País e/ ou cidade de origem: Japão
Título ou nome da imagem: Cherry blossoms, cat
Distribuidor: Pin up Co Ltda
Responsável pela imagem: Yashizawa Naho
Data de publicação da imagem ou da coleção (cartão): s/d
Coleção: -

Análise do plano denotativo da imagem:


a) Quem:. gato, amarelo com branco
b) Quando: período diurno, primavera
c) Onde: Japão, no chão
d) Como, o quê:. deitado sobre chão coberto de flores de cerejeira, com olhar para o alto.

Análise do plano denotativo:


Código gestual – atenção, contemplação
Código cenográfico: primavera
Código luminoso: não
Código simbólico: não
Código fotográfico: não
Código de relação e composição:não
Contexto: HANAMI (festa da cerejeira)

Informações técnicas:
Tamanho e formato: 14,8 x 10,2
Cromia: colorido
Outras informações sobre a imagem e o cartão: há uma leve mancha preta no meio do cartão.

Verso do cartão:
Autor do texto do verso (remetente): Apelido (Cherry)
Data de envio ou registro do cartão:.11.12.2013
Informações sobre selos:.dois selos com imagens de flores.
Referência:

Naho, Yashizawa
Cherry blossoms, cat – Tokyo, Japão − Flores de cerejeira, gato. − Tokyo: Pin up Co. Ltda.

Cartão-Postal: color.; 10,2 x 14,8 cm.


Descritores:
I-Japão II- Flores de cerejeira, gato. III- Naho, Yashizawa. III- HANAMI IV- Primavera no Japão

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Item 3)

Descrição da imagem:
País e/ ou cidade de origem: Irlanda
Título ou nome da imagem: Rush Hour (Hora do rush - Irlanda)
Distribuidor: John Hinde Ltda
Responsável pela imagem: Felix Zaska
Data de publicação da imagem ou da coleção (cartão): s/d
Coleção: People and Places

Análise do plano denotativo da imagem: Pastor levando ovelhas pela estrada. Homem com ovelhas em
estrada asfaltada, cercada de
a) Quem:.Homem com cabelos brancos, rebanho de ovelha, homem dentro de trator
b) Quando: fim da tarde
c) Onde: zona rural, há pasto por todos os lados, não há nenhuma casa ou construção na imagem.
d) Como, o quê:. Homem conduz ovelhas pela estrada, ao seu lado segue pequeno trator

Análise do plano denotativo:


Código gestual – Homem pastoreia ovelhas, enquanto motorista de trator aguarda liberação da estrada
para continuar percurso.
Código cenográfico: não
Código luminoso: não
Código simbólico: não
Código fotográfico: não
Código de relação e composição: não
Contexto: zona rural, pastoreio de ovelhas

Informações técnicas:
Tamanho e formato: 15 x 10,5
Cromia: colorido
Outras informações sobre a imagem e o cartão:

Verso do cartão:
Autor do texto do verso (remetente): Natasha
Data de envio ou registro do cartão:.16.ago. 2013
Informações sobre selos:.Há apenas um selo, imagem de flores
Observação: no verso deste cartão há um breve texto sobre a Irlanda, o ar puro e fresco de algumas
regiões, beleza natural etc.

Referência:

Zaska, Félix
Rush hour – Ireland, Dublin, Irland − Hora do Rush na Irlanda. − [Dublin]: John Hinde Lta.
Cartão- Postal: color.; 15 x 10,5 cm.
16
I-Irlanda, Dublin. II- Hora do rush na Irlanda. III- Zaska, Félix. IV- Pastoreio de ovelhas
Item 4)

Descrição da imagem:
País e/ ou cidade de origem: Taiwan
Título ou nome da imagem: Kaohsiung Museum of fine artes
Distribuidor: -
Responsável pela imagem: -
Data de publicação da imagem ou da coleção (cartão): -
Coleção: -

Análise do plano denotativo da imagem:


Quem:.prédio do Museu Kaohsiung, praça, algumas pessoas na imagem, mas estão muito distantes e não
é possível identificá-las
a) Quando: período diurno
b) Onde: Taiwan,
c) Como, o quê:.Prédio e praça, imagem frontal

Análise do plano denotativo:


Código gestual – não
Código cenográfico: prédio institucional, várias bandeiras hasteadas,
Código luminoso: não
Código simbólico: não
Código fotográfico: não
Código de relação e composição:
Contexto: Imagem frontal de prédio moderno com praça e gramado na frente. Parece prédio oficial, já que
contêm várias bandeiras hasteadas na frente.

Informações técnicas:
Tamanho e formato: 15 x 10,5
Cromia: colorido
Outras informações sobre a imagem e o cartão: há pequenas manchas pretas no cartão.

Verso do cartão:
Autor do texto do verso (remetente): Manuela
Data de envio ou registro do cartão:. Out. 2010
Informações sobre selos:.Um selo com orquídeas

Referência:
Kaohswing Museum of Fine Arts, Taiwan − Museu de Belas-artes de Taiwan.
Cartão-Postal: color.; 15 x 10,5 cm. 17
I-Taiwan. II- Museu de Belas-Artes de Kaohswing.
Item 5)

Descrição da imagem:
País e/ ou cidade de origem: China
Título ou nome da imagem: Xiaoshang bridge at Linying (Ponte Xiaoshang em Linying)
Distribuidor:
Responsável pela imagem: -
Data de publicação da imagem ou da coleção (cartão): 1999
Coleção: The people's Republic of Chine

Análise do plano denotativo da imagem:


a) Quem:.Ponte antiga de pedra
b) Quando: dia
c) Onde: zona rural ou cidade pequena
d) Como, o quê:Ponte cercada por vegetação local. Cenário do campo ou cidade pequena, sem
asfalto, carros ou pessoas circulando.

Análise do plano denotativo:


Código gestual – não
Código cenográfico: não
Código luminoso: não
Código simbólico: cenário antigo
Código fotográfico: não
Código de relação e composição: não
Contexto: não

Informações técnicas:
Tamanho e formato: 15 x 10
Cromia: colorido
Outras informações sobre a imagem e o cartão:

Verso do cartão:
Autor do texto do verso (remetente): Timmy
Data de envio ou registro do cartão:.fev. 2011.
Informações sobre selos:.sem selo, no lugar do selo há a reprodução em miniatura do próprio cartão

Referência:

Xiaoshang Bridge at Linying, China, 1999 − Ponte Xiaoshang em Linying.− The People’s Republic of
China.
Cartão-Postal: Color.; 15 x 10 cm.
I- China. II- Ponte Xiaoshang em Linying. III- Ponte antiga de pedra
18
Item 6)

Descrição da imagem:
País e/ ou cidade de origem: USA - Washington D. C
Título ou nome da imagem: White house (Casa Branca)
Distribuidor: Martford
Responsável pela imagem: Henryk T. Kaiser
Data de publicação da imagem ou da coleção (cartão): s/d
Coleção:

Análise do plano denotativo da imagem:


a) Quem:.prédio, Casa branca
b) Quando: à noite
c) Onde:
d) Como, o quê:.imagem noturna, frontal da Casa branca toda iluminada

Análise do plano denotativo:


Código gestual – não
Código cenográfico: não
Código luminoso: efeito espelho d’agua. O prédio se reflete na água
Código simbólico: não
Código fotográfico: não
Código de relação e composição: não
Contexto: não

Informações técnicas:
Tamanho e formato: 15 x 11
Cromia: colorido
Outras informações sobre a imagem e o cartão:

Verso do cartão:
Autor do texto do verso (remetente): sem identificação
Data de envio ou registro do cartão:.data borrada, não está legível
Informações sobre selos:. Apenas um selo com imagel do Gran Kanyon.
Referência:
Kaiser, Henryk T.
White House, Washington D. C., USA − Casa Branca. − Martford.
Cartão-Postal: Color.; 15 x 11cm.
I-Washington, USA. II- Casa Branca. III- Kaiser, Henry T.

19
Item 7)

Descrição da imagem:
País e/ ou cidade de origem: Seatle, EUA
Título ou nome da imagem: Aerial view of West Seatle (vista áerea do oeste de Seatle)
Distribuidor: Michel's Co.
Responsável pela imagem: -
Data de publicação da imagem ou da coleção (cartão): s/d
Coleção: Charles Adams Collection

Análise do plano denotativo da imagem:


a) Quem:. vista áera de Seatle
b) Quando: perído diurno
c) Onde: a maior parte da imagem mostra a costa marítima de Seatle
d) Como, o quê:.

Análise do plano denotativo:


Código gestual – não
Código cenográfico: não
Código luminoso: a maior parte da imagem mostra a costa marítima com várias tonalidades de azul.
Código simbólico: não
Código fotográfico: não
Código de relação e composição:
Contexto:

Informações técnicas:
Tamanho e formato: 15,2 x 10,2
Cromia: colorido
Outras informações sobre a imagem e o cartão:

Verso do cartão:
Autor do texto do verso (remetente): Diane
Data de envio ou registro do cartão:.12.11.2010
Informações sobre selos:.três selos, uma ave, uma coroa de flores e um sino antigo.
Referência:

Aerial view of West Seatle, Seaton: [Vista aérea do oeste de Seaton]. Coreia:
Michael’s Co. Charles Adams Collection.
Cartão-Postal: Color.; 15,2 x 10,2 cm.
I- Seaton, Seatle, USA. II- Aerial view of Seatle. III- Michael’s Co. IV- Charles
Adams Collection. 20
Item 8)

Descrição da imagem:
País e/ ou cidade de origem: Japão
Título ou nome da imagem:
Distribuidor:
Responsável pela imagem: -
Data de publicação da imagem ou da coleção (cartão):
Coleção:

Análise do plano denotativo da imagem:


a) Quem:.
b) Quando:
c) Onde:
d) Como, o quê:.

Análise do plano denotativo:


Código gestual – não
Código cenográfico: não
Código luminoso: não
Código simbólico: não
Código fotográfico: não
Código de relação e composição:
Contexto:

Informações técnicas:
Tamanho e formato:
Cromia: colorido
Outras informações sobre a imagem e o cartão:

Verso do cartão:
Autor do texto do verso (remetente):
Data de envio ou registro do cartão:.
Informações sobre selos:.

Referência:

Sevenoaks, Kent

H.M.S. Victory PortSmouth, 1971, Portsmouth, Inglaterra − HMS Victory, navio de


Guerra e museu de PortSmouth.− Inglaterra, J. Salmon Ltda.

Cartão-Postal: Color.; 16.5 x 11 x 5


21
I-Inglaterra, Portsmouth. II- HMS Victory Portsmouth. III- Sevenoaks, Kent.
Item 10

Descrição da imagem:
País e/ ou cidade de origem: Japão
Título ou nome da imagem:
Distribuidor:
Responsável pela imagem: -
Data de publicação da imagem ou da coleção (cartão):
Coleção:

Análise do plano denotativo da imagem:


a) Quem:.
b) Quando:
c) Onde:
d) Como, o quê:.

Análise do plano denotativo:


Código gestual – não
Código cenográfico: não
Código luminoso: não
Código simbólico: não
Código fotográfico: não
Código de relação e composição:
Contexto:

Informações técnicas:
Tamanho e formato:
Cromia: colorido
Outras informações sobre a imagem e o cartão:

22
Verso do cartão:
Autor do texto do verso (remetente):
Data de envio ou registro do cartão:.
Informações sobre selos:.

Referência:

Coover, Robert

Detail from stepmother, 2004, [Estados Unidos da América ,EUA] − Detalhe da madrasta da
Cinderela.− Michael Kupperman, McSweeney’s Postcards.

Cartão-Postal: Color.; 9,8 x 14,3 cm.

I-Estados Unidos, EUA . II- Detail from stepmother. III- Coover, Robert.

Item 11)

Descrição da imagem:
País e/ ou cidade de origem: Japão
Título ou nome da imagem:
Distribuidor:
Responsável pela imagem: -
Data de publicação da imagem ou da coleção (cartão):
Coleção:

Análise do plano denotativo da imagem:


a) Quem:.
b) Quando:
c) Onde:
d) Como, o quê:.

Análise do plano denotativo:


Código gestual – não
Código cenográfico: não
Código luminoso: não
Código simbólico: não
Código fotográfico: não
Código de relação e composição:

23
Contexto:

Informações técnicas:
Tamanho e formato:
Cromia: colorido
Outras informações sobre a imagem e o cartão:

Verso do cartão:
Autor do texto do verso (remetente):
Data de envio ou registro do cartão:.
Informações sobre selos:.
Referência:

Santiago de Chile. Santiago, Chile − Vista panorâmica da cordilheira dos Andes e vista parcial
da cidade de Santiago.− Hispapel Ltda.

Cartão-Postal: Color.; 17 x 12 cm.

I-Chile, Santiago. II- Santiago de Chile.

Considerações Finais

Ao realizar este primeiro trabalho de catalogação no curso, podemos ver o


quanto o trabalho do bibliotecário é sério e envolve conhecimentos, padrões e escolhas
importantes. Além disso, não foi fácil lidar com o a ferramenta Microsoft Acces,
escolhida para registro do catálago.
No entanto, apesar das dificuldades, dúvidas e inseguranças na elaboração e
construção do catálogo, foi um rico aprendizado, além de muito prazeroso trabalhar com
a coleção de cartões.

Referências
AACR2 - CÓDIGO DE CATALOGAÇÃO ANGLO-AMERICANO. Joint Steering
Committee for Revision of AACR2, 2. ed. rev. 2002. São Paulo: FEBAB/Imprensa
Oficial do Estado de São Paulo, 2004.

ANZOLIN, Heloisa Helena. Atualizações em AACR2. Curitiba: Pontifícia Universidade


do Paraná, 2007. Disponível em: <http://cdij.pgr.mpf.mp.br/sistema-pergamum/ix-encontro-
nacional/20_04_2007/Curso%20AACR2.pdf> Acesso em: 23 out. 2013.

BRÄSCHER, Marisa; MONTEIRO, Fernanda de Souza. Organização da Informação


em Repositórios Digitais. Florianópolis: UFSC, 2009. Disponível em:
<www.bu.ufsc.br/design/UFSC-BCE-2009_Marisa.ppt> Acesso em: 13 out. 2013.

CATARINO, Maria Elisabete; SOUZA, Terezinha Batista de. A representação


descritiva no contexto da web semântica. TransInformação. Campinas, 24(2):77-90,
maio/ago., 2012.
24
FILIPPI, Patrícia de; LIMA, Solange, F. de; CARVALHO, Vânia Carneiro de. Como
tratar coleções de fotografias. São Paulo: Imprensa Oficial, 2000.

FRANCO, Patrícia dos Santos. Cartões-postais: fragmentos de lugares, pessoas e


percepções. Métis: História & Cultura, v. 5, n. 9, p. 25-62, jan./jun. 2006.

FRIZZERA, Jussara (Coord.). Manual de orientação para preservação de acervos


fotográficos. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais/ Secretaria de
Estado do planejamento e Coordenação Geral Funcação João Pinheiro, 1985.

FUNART ...et al. Manual para catalogação de documentos fotográficos. Versão


prelim. 2 ed. Rio de Janeiro: FUNARTE: Fundação Biblioteca Nacional, 1996.

GONZÁLEZ, José Antonio Moreiro; ARILLO, Jesús Robledano. O conteúdo da


Imagem. Curitiba: UFPR, 2003.

GUINCHAT, Claire; MENOU, Michel. Introdução geral às ciências e técnicas da


informação e documentação. 2.ed. rev. aum. Brasília: MCT, CNPq, IBICT; 1994.

MANGUEL, Alberto. Uma história da Leitura. Tradução: Pedro Maia Soares. São
Paulo : Companhia da Letras, 1997.

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20.11.2013.

SANTOS, Plácida Leopoldina Ventura Amorim da Costa. Redes informacionais como


ambientes colaborativos e de empoderamento: a catalogação em foco. In:
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Conhecimento, Engenharia de Software e Arquitetura Orientada a Serviços: uma
Abordagem Holística para o Desenvolvimento de Sistemas de Informação
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artigo 3, jun. 2009. Disponível em <http://www.dgz.org.br/jun09/Art_03.htm> Acesso em
13 out. 2013.

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