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NITERÓI
2019
NATÁLIA BOLFARINI TOGNOLI
NITERÓI
2019
RESUMO
Considerando que a Diplomática e seu método vêm subsidiando os estudos arquivísticos no
tocante à organização (classificação e descrição), desde final da década de 1980, partimos da
premissa de que seu aporte teórico-metodológico é fundamental para a gestão de documentos
contemporâneos, uma vez que tais atividades de organização são consideradas nucleares na
compreensão dos conjuntos documentais. Uma vez que os estudos aplicados vêm demonstrando
o aporte teórico e metodológico da Diplomática para a organização do conhecimento
arquivístico, mais especificamente para a identificação das funções do documento e do órgão
produtor, indaga-se: como o método diplomático traria elementos teóricos e metodológicos para
um contexto mais amplo de gestão de documentos? Desta feita, essa pesquisa teve como
objetivo oferecer elementos teóricos e metodológicos que caracterizam a Diplomática e seu
método enquanto necessários para a realização das funções arquivísticas no âmbito da
organização do conhecimento arquivístico. A partir de um estudo teórico, delimitou-se o
conceito de conhecimento arquivístico para a área e realizou-se um cotejo dos elementos
internos e externos presentes nos documentos analisados sob o viés da Diplomática
caracterizando, por fim, o método diplomático como sine qua non aos processos de organização
e representação do conhecimento arquivístico.
Considering that Diplomatics and its method has been supporting the archival studies regarding
organization (classification and description), since the end of the 1980s, we start from the
premise that its theoretical-methodological contribution is fundamental for the record
management, once these processes are considered the core to understanding the records sets.
Since the applied studies have demonstrated the theoretical and methodological contribution of
the Diplomatics to the organization of archival knowledge, more specifically to the
identification of the records functions and creators, we ask: how would the diplomatic method
bring theoretical and methodological elements to a broader context of record management? In
this sense, this research aimed to provide theoretical and methodological elements that
characterize Diplomatics and its method as necessary for the accomplishment of archival
functions within the framework of the archival knowledge organization. From a theoretical and
documental study, it was delimited the concept of archival knowledge for the area and it was
carried out a study comparing the internal and external elements presented in the records
analyzed under the scope of Diplomatics, which allowed to characterize, finally, the diplomatic
method as sine qua non to the processes of organization and representation of archival
knowledge.
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 40
INTRODUÇÃO
1
O conhecimento arquivístico é definido por Tognoli, Guimarães e Tennis (2013) como "todo o conhecimento
produzido por uma pessoa física ou jurídica e que está agrupado em um fundo documental". (The archival
knowledge is all the knowledge produced about a particular person or entity and grouped into fonds).
8
documento. Com o método, podemos também analisar seu conteúdo que, no documento de
arquivo consiste em proveniência e função. Assim, elementos necessários à descrição de um
fundo ou documento podem ser identificados a partir da análise diplomática, os quais
destacamos o nome do produtor (proveniência – fundo, grupo, seção), as datas (tópica e
cronológica), âmbito e conteúdo (do item documental), título do documento, dimensão e
suporte (do item documental).
O aporte teórico-metodológico da Diplomática às funções arquivísticas no âmbito da
gestão dos documentos caracteriza a disciplina como formativa ao arquivista contemporâneo
que, para responder aos desafios colocados pela expoente quantidade de informação produzida
em diferentes ambientes, viu seu papel de guardião de documentos históricos ser estendido para
o seio da gestão de documentos administrativos. Assim, a “Arquivística que antes se
caracterizava como uma disciplina de sobrevivência torna-se uma disciplina de intervenção,
estruturada e articulada” (COUTURE, 2000).
As funções arquivísticas abordadas nesta pesquisa estão em consonância com aquelas
apresentadas por Couture (2000), no livro "Les fonctions de l'archivistique contemporaine”, e
abordam as atividades necessárias à gestão completa dos documentos produzidos por uma
instituição, a saber: (1) Análise das necessidades; (2) Produção; (3) Avaliação; (4) Aquisição;
(5) Classificação; (6) Descrição e indexação; (7) Difusão e; (8) Preservação.
Considerando que a Diplomática e seu método vem subsidiando os estudos arquivísticos
no tocante à organização (classificação e descrição), partimos da premissa de que seu aporte
teórico-metodológico é fundamental para a gestão de documentos contemporâneos, uma vez
que tais atividades de organização são consideradas nucleares na compreensão dos conjuntos
documentais. O termo premissa é a tradução do conceito assumption, o qual é utilizado por
Olson (1996) como uma suposição com implicações filosóficas que é declaradamente e
reconhecidamente aberta a discussão. A autora explica que esse conceito é caracterizado pela
falta de prova, o que não significa que não haja nada implícito, mas que ainda não foi provado.
Nesse cenário de reflexão acerca da Diplomática e de seu apoio à gestão de documentos,
o presente trabalho analisou como e até que ponto a Diplomática e seu método influenciam as
atividades nucleares da Arquivologia, podendo ser considerados elementos sine qua non para a
organização do conhecimento arquivístico. Para tanto, verificou-se como esse aporte se efetiva
teórica e metodologicamente nas funções de classificação e descrição a partir do cotejo com o
método diplomático sistematizado por Tognoli (2013).
À medida que a pesquisa avançava, os resultados foram sendo publicados em eventos
de notória importância, conforme demonstrado no relatório de atividades, apenso a esse
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2
Capítulo de livro publicado em coautoria com Profa. Marcia Pazin e a mestranda Talita Leme, ambas do
PPGCI-Unesp, no IV Congresso Brasileiro em Organização do Conhecimento.
3
Capítulo de livro publicado no VIII EDICIC, em coautoria com o orientando Daniel Fernè Audi.
4
Capítulo de livro publicado no 15th International ISKO Conference, em coautoria com a supervisora da
pesquisa, Profa. Ana Célia Rodrigues.
5
Artigo no prêlo (aceito para a publicação) na revista Knowledge Organization, em coautoria com a supervisora
da pesquisa, Profa. Ana Célia Rodrigues, e com o Prof. José Augusto Chaves Guimarães, da Unesp.
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Ainda segundo o autor, a forma dos atos é tudo aquilo que é condicionado por regras.
Essas regras determinam os elementos intrínsecos e extrínsecos do documento, ou seja, o texto
6
Em 1867, é cunhada, pela primeira vez, a definição de documento diplomático segundo a palavra alemã
Urkunde6, ou seja, um “testemunho escrito, redigido segundo uma forma determinada – variável com relação ao
lugar, à época, à pessoa, ao negócio, sobre fatos de natureza jurídica” (SICKEL, 1867, p. 02).
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propriamente dito, os caracteres aplicados aos documentos, que lhes conferem força probatória,
assim como os meios para redigi-lo.
A forma é, portanto, determinante para a criação de um documento juridicamente válido
e relevante. Segundo Sickel, a forma do documento diplomático deve seguir uma estrutura
composta por protocolo inicial, texto e protocolo final. “Eu chamo texto a parte central do
documento e formulário ou protocolo o conjunto de fórmulas inicias e finais. Texto e protocolos
são, portanto, os caracteres intrínsecos documentos” (SICKEL, 1867, p. 107).
Os protocolos agem como uma moldura para o documento, enquanto que o texto
apresenta o conteúdo, propriamente dito, conforme observado no quadro abaixo:
Quadro 01: Método para análise de documentos diplomáticos
PROTOCOLO INICIAL 1) Invocação (die Invocation)
(2) Nome e título (Name und Titel)
TEXTO (1) Nome, títulos e predicados do destinatário
(Inscription/ adress)
(2) Preâmbulo (Arenga)
(3) Notificação (Promulgatio)
(4) Exposição (Narratio)
(5) Dispositivo (Dispositio)
(6) Forma de corroboração
(Corroborationsformeln)
(7) Anúncio dos sinais de validação (Die
Ankündigung des Siegels)
PROTOCOLO FINAL (3) Assinatura (Unterschrift)
(4) Datas (Datierung)
(5) Precação (die Apprecation)
Fonte: Elaborado pelo autor, com base em Tognoli (2014)
Com a explosão documental gerada após a Segunda Guerra Mundial, fez-se necessário
estudar os documentos em seu nascimento, visando à racionalização da produção. Neste
contexto, emergiu o conceito de gestão de documentos, que visa controlar o documento desde
o momento de sua produção até sua destinação final, qual seja, eliminação ou guarda
permanente.
A gestão de documentos originou-se na impossibilidade de se lidar, de acordo com
“moldes tradicionais”, com as massas cada vez maiores de documentos produzidos
pelas administrações públicas americanas e canadenses. Assim, a partir das soluções
apontadas por comissões governamentais nomeadas para a reforma administrativa dos
Estados Unidos e do Canadá, no final da década de 40 do século XX, foram
estabelecidos princípios de racionalidade administrativa, a partir da intervenção nas
etapas do ciclo documental, a saber: produção, utilização, conservação e destinação
de documentos (FONSECA, 1998, p.38).
7
Optamos por traduzir livremente o termo création em francês, para produção, em português, uma vez que o
termo tal como foi traduzido é mais aceito na literatura brasileira da área.
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nos conjuntos documentais e em seus contextos, possibilitando seu intercâmbio, difusão e uso.
A análise documental serve, portanto, para conhecer adequadamente a denominação e
definição dos documentos (CORTÉS ALONSO, 1986).
O aporte teórico-metodológico da Diplomática está presente de maneira muito clara no
processo de representação arquivística, uma vez que a análise documental, subsidiada pela
análise diplomática e tipológica, é fundamental à descrição. A análise diplomática é
investigativa por natureza, uma vez que o processo analítico – considerado um processo de
abstração – desconstrói o documento para analisar suas partes. Esse processo irá revelar os
elementos mais importantes como a proveniência e o tipo documental.
No processo descritivo o arquivista usa a desconstrução documental, extraindo os
elementos necessários que irão representar o conteúdo e contexto da informação,
sistematizando-os nos instrumentos de pesquisa.
Buscando elucidar de forma prática a utilização do método diplomático no processo
descritivo, propomos uma análise do item documental a partir do método idealizado por Tognoli
(2014) e apresentado previamente, cotejando os elementos internos e externos dos documentos
com aqueles apresentados pela Norma Brasileira de descrição arquivística, para a descrição no
nível do item documental.
A Norma Brasileira de Descrição Arquivística é uma norma nacional baseada na ISAD
(G) a fim de possibilitar a descrição e representação de documentos e contextos inseridos no
contexto brasileiro. A norma possui oito áreas diferentes sendo complementadas por 28
elementos de descrição: (1) Área de identificação, onde se registra informação essencial para
identificar a unidade de descrição; (2) Área de contextualização, onde se registra informação
sobre a proveniência e custódia da unidade de descrição; (3) Área de conteúdo e estrutura, onde
se registra informação sobre o assunto e a organização da unidade de descrição; (4) Área de
condições de acesso e uso, onde se registra informação sobre o acesso à unidade de descrição;
(5) Área de fontes relacionadas, onde se registra informação sobre outras fontes que têm
importante relação com a unidade de descrição; (6) Área de notas, onde se registra informação
sobre o estado de conservação e/ou qualquer outra informação sobre a unidade de descrição que
não tenha lugar nas áreas anteriores; (7) Área de controle da descrição, onde se registra
informação sobre como, quando e por quem a descrição foi elaborada; (8) Área de pontos de
acesso e descrição de assuntos, onde se registra os termos selecionados para localização e
recuperação da unidade de descrição (NOBRADE, 2006, p. 18)
Logo, partindo da análise diplomática e da descrição de itens documentais elaboramos
quadros comparativos dos elementos convergentes e divergentes entre o método diplomático
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proposto e aqueles apresentados pela Nobrade, tanto no que diz respeito à questão terminológica
(quando ambos contêm os mesmos termos), quanto à questão conceitual (elementos com termos
distintos, mas com significados semelhantes).
Após a comparação entre a análise diplomática e a descrição do item documental,
chegamos ao seguinte quadro comparativo:
Quadro 3: Elementos do método diplomático e elementos da Nobrade
Elementos do método diplomático Elementos da Nobrade
Tipo documental Título*
Título Ponto de acesso
Natureza do ato: público ou privado História arquivística
Elementos externos:
Material Dimensão e suporte*
Qualidade de impressão Nota sobre conservação
Características físicas e requisitos técnicos
Língua Idioma*
Datas Data*
Texto Âmbito e conteúdo
Tipo documental
Protocolo Inicial (Titulação) Nome (s) do (s) produtores*
Pessoas envolvidas na criação do documento Ponto de acesso
Observa-se que dos sete elementos obrigatórios pela norma, cinco* podem ser
identificados por meio da análise diplomática (título, dimensão e suporte, idioma, data e nome
dos produtores), o que confirma o aporte teórico-metodológico da Diplomática ao processo
descritivo.
A natureza do ato, ao distinguir entre privado e público, contribui para esclarecer uma
parte da história arquivística e pode, até mesmo, identificar a procedência, dependendo do
documento.
É importante esclarecer que, embora o elemento Título da análise diplomática
corresponda terminologicamente ao elemento Título da norma, a definição não é exatamente a
mesma. Para a Nobrade, em relação ao campo: "Deve-se registrar o título original. Caso isso
não seja possível, deve-se atribuir um título elaborado a partir de elementos de informação
presentes na unidade que está sendo descrita, obedecidas as convenções previamente
estabelecidas. (CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS, 2006, p. 21). Nesse caso, a
identificação do tipo documental pode ajudar a dar nome ao documento no elemento Título.
No âmbito e conteúdo, o tipo documental ao esclarecer a espécie e a atividade do
documento também colabora para a definição do assunto do documento e das funções às quais
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
formaliza as relações hierárquicas existentes e determina a posição dos documentos nas séries
documentais.
Para que isso se concretize, é necessário que se cumpram uma sequência de fases. Num
primeiro momento, o estudo das atribuições, funções e atividades desempenhadas pelos órgãos
possibilita o estabelecimento da rede de relações entre as diversas áreas de atuação. Num
segundo momento a análise do trâmite documental e o levantamento de dados sobre as
características internas e externas dos documentos complementam o processo, ao estabelecer
as relações existentes entre o cumprimento da atividade e a elaboração dos documentos
necessários à produção do efeito administrativo ou legal desejado, definindo a tipologia
documental do órgão.
Percebemos, com isso, que a organização do conhecimento arquivístico inicia-se
durante o processo classificatório, sendo o plano de classificação o instrumento resultante da
análise dos diversos elementos componentes do contexto administrativo e de sua produção
documental.
No tocante à descrição, o apoio teórico-metodológico da Diplomática se faz igualmente
presente, uma vez que a análise documental, subsidiada pela análise diplomática, é anterior e
necessária à descrição arquivística. A análise diplomática é investigativa por natureza, uma vez
que o processo analítico – considerado um processo de abstração – desconstrói o documento
para analisar suas partes. Essas irão revelar os elementos mais importantes, como a
proveniência e o tipo documental.
No processo descritivo, o arquivista utiliza a desconstrução documental, apropriando-se
dos elementos necessários para que possa representar o conteúdo e contexto da informação,
sistematizando-os nos instrumentos de pesquisa.
Por fim, observamos que o método diplomático subsidia teórica e metodologicamente
as funções da classificação e descrição, uma vez que parte do estudo do documento como
unidade arquivística e permite sua compreensão no contexto de produção em que se insere,
aproximando a realidade documental do contexto maior das funções desempenhadas pelos
órgãos, no cumprimento de suas atribuições.
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REFERÊNCIAS
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1973.
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APÊNDICE A
ii
ATIVIDADES DE PESQUISA
1
O termo Organização do Conhecimento Arquivístico foi cunhado pela autora e desenvolvido em trabalhos
apresentados e publicados no Brasil (2015, 2016 e 2017) e no exterior com a participação do Prof. Joseph
Tennis (2013), da Universidade de Washington, do Prof. José Augusto Chaves Guimarães da Unesp-Marilia
e mais recentemente, com a Profa. Ana Célia Rodrigues, supervisora deste trabalho.
iv
2
Produto direto da pesquisa de Pós-Doutorado.
3
Produto direto da pesquisa de Pós-Doutorado.
4
Produto direto da pesquisa de Pós-Doutorado.
v
5
Produto direto da pesquisa de Pós-Doutorado.
vi
6
Produto direto da pesquisa de Pós-Doutorado.
vii
3 PARTICIPAÇÃO EM BANCAS
MESTRADO
QUALIFICAÇÃO DE MESTRADO
DOUTORADO
QUALIFICAÇÃO DE DOUTORADO
CONCURSO PÚBLICO
5 ATIVIDADES DE EXTENSÃO
ATIVIDADES DE ENSINO
Como atividade de ensino, a bolsista colaborou com a supervisora ao ministrar
aulas na graduação, na disciplina de Diplomática I (2017) apresentando aos alunos
o histórico da disciplina, bem como sua relação com a Arquivologia.
Em 2018, a bolsista passou a integrar o quadro de docentes do Departamento de
Ciência da Informação da UFF, bem como do Programa de Pós-Graduação em
Ciência da Informação da referida universidade.
No âmbito da graduação, ministrou as disciplinas de Diplomática I e Diplomática
II ao curso de Arquivologia, aproximando a pesquisa de pós-doutorado e seus
resultados ao ensino na graduação.
No âmbito do PPGCI – UFF destaca-se que o relatório de pós-doutorado forneceu
subsídios para a elaboração do Módulo III (Diplomática: perspectivas teórico-
metodológicas de organização do conhecimento), da disciplina “A Diplomática
como fundamento da identificação arquivística”, ministrada em parceria com as
Profa. Ana Célia Rodrigues (PPGCI-UFF) e Concepción Mendo Carmona
(Universidad Complutense de Madrid), no primeiro semestre de 2019.