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3° ANO PÓS-LABORAL
AUDITORIA
Discentes Docente
INTRODUÇÃO...........................................................................................................................3
1.1 Contextualização................................................................................................................3
1.2 Problematização.................................................................................................................4
1.3 Objectivos da Pesquisa.......................................................................................................4
1.3.1 Geral............................................................................................................................4
1.3.2 Específicos..................................................................................................................4
1.4 Perguntas de Pesquisa.....................................................................................................4
1.5 Hipóteses............................................................................................................................5
1.6 Metodologia.......................................................................................................................5
REVISÃO DE LITERATURA....................................................................................................5
2.1 Conceitos Básicos..............................................................................................................6
2.1.1 Tecnologias de Informação e Comunicação................................................................6
2.1.2 Auditoria.....................................................................................................................6
2.2.3 Tipos de Auditoria.......................................................................................................7
2.2 Benefícios do uso das Tecnologias de Informação e Comunicação no sector público........8
2..2.1 Vantagens ou Consequências das Tecnologias de Informação...................................9
3.3 Contributo das TIC’s na Auditoria.....................................................................................9
ANÁLISE DOCUMENTAL DO IMPACTO DAS TIC’S NO PROCESSO DE AUDITORIA
NA OCAM.............................................................................................................................10
3.1 Benefícios de TIC’s no processo de Auditoria na OCAM................................................11
3.2 Impacto das TIC’s no Processo de Auditoria na OCAM..................................................12
CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................................14
Bibliografia................................................................................................................................15
INTRODUÇÃO
O presente trabalho analisa o impacto que as TIC’s têm no processo de auditoria em
Moçambique, com destaque para a Ordem dos Contabilistas e Auditores de
Moçambique (OCAM).
Dessa forma, surgem novas exigências para a auditoria que passa a assumir um
importante papel no processo da evolução dos sistemas organizacionais, nomeadamente
a partir da modificação dos processos operacionais destas para que se tornem cada vez
mais interligados com o uso de TIC’s e aplicações baseadas na internet.
1.1 Contextualização
1.2 Problematização
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mas para o seu manuseamento é exigida formação e compreensão. Portanto as TIC’s
devem ser utilizadas por recursos humanos qualificados para que haja maior
produtividade e sobretudo na auditoria proporcionar maior fiabilidade dos resultados.
Desta forma, é preciso antes saber quais as mudanças que são necessárias executar para
formar recursos e funcionários que não têm experiência na utilização de ferramentas
informáticas.
1.6 Metodologia
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Fonseca, J. J. S. (2002), Metodologia da pesquisa científica, UEC: Fortaleza.
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REVISÃO DE LITERATURA
Este capítulo faz a abordagem dos principais conceitos desta pesquisa, assim como
proporcionar maior familiaridade com as variáveis do tema, recorrendo à revisão
bibliográfica. Portanto, para além dos conceitos como TIC’s e Auditoria, fazemos
abordagem dos aspectos mais relevantes, teoricamente.
Segundo Rezende (2007: 46), TIC é uma área que utiliza a computação como um meio
para produzir, transmitir, armazenar, aceder e usar diversas informações. A tecnologia é
usada para fazer o tratamento da informação, auxiliando o utilizador a alcançar um
determinado objectivo.
2.1.2 Auditoria
A auditoria compreende o exame de documentos, livros e registos, inspecções e
obtenção de informações e confirmações, internas e externas, relacionados com o
controle do património, objectivando mensurar a exactidão desses registos e das
demonstrações contabilísticos deles decorrentes. Os exames são efetuados de acordo
com as normas de auditoria usualmente aceitas e incluem os procedimentos que os
auditores julgarem necessários, em cada circunstância, para obter elementos de
convicção, com o objectivo de comprovar se os registos contabilísticos foram
executados de acordo com princípios fundamentais e normas de contabilidade e se as
demonstrações contabilísticos deles decorrentes reflectem adequadamente a situação
económico-financeira do património, os resultados do período administrativo
examinado e outras situações nelas demonstradas. (Franco, 2000: 26).
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Segundo Attie (1998), o principal objectivo da auditoria é expressar uma opinião sobre
as demonstrações contabilístico. Deve assegurar que elas representem adequadamente a
posição patrimonial e financeira, o resultado das suas operações, as origens e as
aplicações dos recursos nos períodos analisados, de acordo com os princípios e as
normas da contabilidade aplicadas com uniformidade. Portanto, a auditoria é o processo
pelo qual o auditor se certifica da veracidade das demonstrações contabilísticos
preparadas pelas organizações auditadas, utilizando critérios e procedimentos de modo
que exprimam, com clareza, a real situação da instituição em termos de direitos,
obrigações e resultados das operações realizadas no período em exame, proporcionando
uma interpretação uniforme e de fácil compreensão.
Auditoria aos sistemas de informação: Este tipo de auditoria pode ser efectuada por
profissionais da própria empresa, por exemplo, os auditores internos, ou por
profissionais externos. Tem como objectivo principal verificar que existem controlos
apropriados implementados e que funcionam eficazmente em todo o sistema
informático.
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Auditorias estratégicas: Marques (1997), caracteriza este tipo de auditoria como
“instrumentos da maior importância para o sucesso das organizações, porque, no
fundamental, têm em vista identificar o negócio ou os negócios em que a unidade
económica deve operar e onde, a forma como o deve fazer e quais os recursos a utilizar
e, consequentemente, possibilitam redefinições e ajustamentos estratégicos. Estas ações
permitem reavaliar e redefinir a missão, os objectivos estratégicos, as estratégias e as
políticas adoptadas, bem como avaliar da correcção da sua implementação,
designadamente no que respeita à adequação da estrutura e dos meios utilizados face às
necessidades do negócio, tendo em conta a realidade actual e as perspectivas e
tendências previstas para o futuro.
Para a OCDE (2005), a implementação das TIC’s nos serviços públicos permite
melhorar a inovação, eficácia e qualidade, facilitando a gestão dos líderes quanto ao
controlo do orçamento e dos recursos. Deste modo, as TIC’s tornaram-se um factor
importante para a modernização dos serviços e o melhoramento da produtividade.
Quando as TIC’s são aplicadas no sector público possibilitam uma maior eficiência na
sua gestão, na medida em que permitem o levantamento de informações em tempo real,
integração de sistemas públicos e maior participação dos cidadãos na gestão pública.
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a transparência; melhoram o relacionamento dos serviços públicos com os cidadãos e
com as empresas, entre outras.
O autor supracitado, refere ainda que as TIC’s trazem vantagens na redução de custos e
risco de incerteza na tomada de decisão; melhora a qualidade dos produtos ou serviços;
aumenta a eficiência e a eficácia; e motivação dos recursos humanos.
Por seu turno, Oliveira (2005), considera que a existência das novas tecnologias pode
conduzir às seguintes consequências:
Os computadores e as redes são susceptíveis de ter avarias ou danos, o que leva
a uma planificação prévia de eventuais emergências;
Os gestores e auditores devem tomar medidas que garantam a fiabilidade, a
integridade e a confidencialidade dos dados obtidos através dos sistemas
informáticos;
A não detecção de erros ou fraudes devido à enorme quantidade de dados
controlados pelos sistemas;
Possível discrepância entre o que está armazenado nas bases de dados e o que é
apresentado nos relatórios; e
Necessidade mínima de intervenção humana nos processos.
Os objectivos que devem ser considerados no processo de automação de uma auditoria
por meios informáticos são: Melhorar a eficiência e reduzir custos; melhorar a qualidade
do trabalho de auditoria, reduzindo os seus níveis de risco; garantir a formação;
melhorar a qualidade dos relatórios e documentação; corresponder à expectativa dos
clientes; preparar-se para a globalização dos negócios; manter-se entre os mais bem
reconhecidos no mercado.
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3.3 Contributo das TIC’s na Auditoria
Segundo Singleton (2011), os auditores de TIC’s tem contribuído para as auditorias
financeiras desde que se começaram a usar os computadores para os processos de
contabilidade e financeiros, utilizando tais tecnologias como ferramentas de auditoria.
Essas contribuições vão desde os testes de controlo a procedimentos substantivos.
Nos testes de controlo, os controlos que estão automatizados precisam ser testados de
modo a garantir que estão a funcionar correctamente durante todo o período financeiro,
permitindo aos auditores confiarem na performance de tais controlos, assegurando que
funcionam do modo como foram desenhados e implementados. Esta situação leva a que
o risco de controlo seja menor.
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interesse público e goza de personalidade jurídica, dispondo de autonomia
administrativa, financeira, patrimonial, científica, técnica e regulamentar, tendo sido
criada através da Lei nº 8/2012 de 8 de Fevereiro, com o mandato estatutário de
regulamentar o exercício e licenciamento das profissões de Contabilista e de Auditor.
A Newsletter é uma plataforma de comunicação, criada e gerida pela OCAM, que serve
de meio informativo e formativo quer para os membros quer para outras partes
interessadas. Tem a força de aproximar a OCAM à sociedade, levando a imagem do que
os diversos sectores têm estado a fazer e vincando a imagem de marca da OCAM no
mercado. É um pilar fundamental para o fortalecimento da presença da OCAM na
sociedade. Todas as edições podem ser a qualquer momento revisitadas na página da
internet, twiter, facebook, youtube, watsaap, assegurando maior divulgação das
actividades realizadas (Idem).
No que diz respeito aos benefícios das TIC’s no processo de auditoria na OCAM, no
período em análise ao nível de informática, foram introduzidas as seguintes soluções:
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Criação do Google+;
Introdução do Dropbox para partilha de ficheiros e respectiva segurança;
Integração dos serviços de redes sociais Instagram, Twitter, Facebook de modo a
permitir maior divulgação das acções da OCAM;
De acordo com MATI (2017: 09), como a sociedade moderna depende de informações
para tomar decisões ou de bem-estar social, a segurança dessas informações deve ser
preservada. Informações adulteradas, não disponíveis, ou sob conhecimento de pessoas
de má-fé podem comprometer instituições do mercado financeiro, indústrias, bancos,
sistemas de telecomunicações, de assistência médica, enfim, podem afectar a sociedade
de várias maneiras.
De acordo com a revisão de literatura feita, verificamos que muitos auditores são
obrigados a especializarem-se na área de auditoria de sistemas de informação, a qual
inclui o sistema de controlo interno e as rotinas de informação contabilística e de gestão
operacional.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após a revisão documental e bibliográfica podemos constatar que a OCAM encontra-se
ainda no processo de reestruturação dos seus sistemas internos, embora haja avanços
consideráveis, com destaque para Newslettaer e outros aspectos. É importante realçar
que a informação sobre as TIC’s na OCAM foi extraída a partir dos documentos
disponíveis na internet, com destaque para os relatórios anuais. O impacto é positivo e
muito significativo para o processo de auditoria pois proporcionam os dados e
informações em tempo real.
É necessário destacar que as TIC’s não apenas proporcionam aspectos positivos, como
também negativos, quando os recursos humanos não estão capacitados para lidar com as
tecnologias, podem distorcer os relatórios. Para tal, é preciso que haja uma formação
contínua. O mundo digital encontra-se em constante adaptação, daí que os auditores
devem se actualizarem sobre as inovações nas técnicas e procedimentos usados nos
processos contabilísticos e de auditoria.
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Bibliografia
a) Livros
Attie, William (1987), Auditoria: conceitos e aplicações, 2ª ed. Atlas: São Paulo.
Crepaldi, Silvio A. (2000), Auditoria contábil: teoria e prática, Atlas: São Paulo..
Gil, A. C. (2008) Métodos e Técnicas de Pesquisa Social, 6ª ed, Atlas: São Paulo
Mayo, A. (2003), O valor humano da empresa: valorização das pessoas como activos,
Pearson Prentice Hall: São Paulo
b) Artigos
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OCDE (2005), Proposed Guidelines for Collecting and Interpreting Technological
Innovation Data – Oslo Manual, OECD, Paris.
c) Legislação
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