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Universidade ABERTA ISCED

Faculdade de Economia e Gestão

Curso de Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos

O PAPEL DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NAS


ORGANIZAÇÕES

Filipe Eduardo Código: 81230792

Nampula, Março de 2023


Universidade ABERTA ISCED

Faculdade de Economia e Gestão

Curso de Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos

O PAPEL DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NAS


ORGANIZAÇÕES

Trabalho de carácter avaliativo, desenvolvido no


Campo a ser submetido na Coordenação do Curso
de Licenciatura de Gestão de Recursos Humanos
da UnISCED.

Tutor: Victorino Joaquim Madaba

Filipe Eduardo Código: 81230792

Nampula, Março de 2023


Índice
1. Introdução....................................................................................................................................3
1.1. Objectivo Geral ………………………………………………………………………………………………3

1.2. Objectivos Específicos ……………………………………………………………………………………..3

1.3.Metodologia…………………………………………………………………………………………………....3

2. O PAPEL DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NAS


ORGANIZAÇÕES..........................................................................................................................4
2.1. Conceitos Básicos.....................................................................................................................4
2.2. Eficiência e Eficácia de Sistemas de Informação.....................................................................6
2.4. Um Quadro Teórico para a Análise das Abordagens sobre o Papel da TI nas Organizações. .6
3. Modelos de Diagnóstico do Papel da TI nas Organizações.........................................................7
3.1. Estágios de Informatização das Empresas................................................................................7
3.2. Análise da Centralização e Descentralização da TI..................................................................7
3.3. Outros Modelos para Diagnóstico do Papel da TI nas Organizações.......................................8
4. Principais tecnologias da informação e comunicação.................................................................9
4.1. O armazenamento em nuvem.................................................................................................10
4.2. Segurança de dados.................................................................................................................10
4.3. Big Data..................................................................................................................................10
4.4. Comunicação integrada..........................................................................................................10
4.5. Activos de rede.......................................................................................................................10
5. Vantagens da Tecnologia da Informação e Comunicação nas Organizações............................11
5.1. Aumento da produtividade.....................................................................................................11
5.2. Melhoria na interacção com os clientes..................................................................................11
5.3. Aperfeiçoamento da comunicação..........................................................................................11
5.4. Maior segurança dos dados e da informação..........................................................................12
5.5. Redução de custos operacionais.............................................................................................12
Considerações Finais.....................................................................................................................13
Referências Bibliográficas.............................................................................................................14
1. Introdução

O presente trabalho é da disciplina de Tecnologia de Informação e Comunicação, que tem como


tema: O papel das Tecnologias de Informação e Comunicação nas Organizações.

As Tecnologias da informação e comunicação (TICs) é uma expressão que se refere ao papel da


comunicação (seja por fios, cabos, ou sem fio) na moderna tecnologia da informação. Entende-se
que TICs são todos os meios técnicos usados para tratar a informação e auxiliar na comunicação,
o que inclui o hardware de computadores, rede e telemóveis.

Em outras palavras, TICs consistem em TI, bem como quaisquer formas de transmissão de
informações e correspondem a todas as tecnologias que interferem e medeiam os processos
informacionais e comunicativos dos seres. Ainda, podem ser entendidas como um conjunto de
recursos tecnológicos integrados entre si, que proporcionam, por meio das funções
de hardware, software e telecomunicações, a automação, comunicação e facilitação dos
processos de negócios, da pesquisa científica, de ensino e aprendizagem, entre outras.

1.1. Objectivo Geral

 Analisar o papel das tecnologias de informação e comunicação nas organizações;

1.2. Objectivos Específicos

 Conceptualizar TICs;
 Descrever um quadro teórico para a análise das abordagens sobre o papel da TI nas
organizações;
 Mencionar as vantagens da TIC para as organizações.

1.3. Metodologia

No que concerne à metodologia deste trabalho, recorreu-se a consulta de diferentes fontes, tais
como: livros, revistas, internet e obras de alguns autores referenciados na bibliografia. Quanto a
estrutura do trabalho, está organizado: elementos pré textuais (capa, índice), elementos textuais:
(introdução, o desenvolvimento, conclusão) e elementos pós textuais: (referências
bibliográficas).

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2. O PAPEL DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NAS
ORGANIZAÇÕES

2.1. Conceitos Básicos

Segundo Silva e Neves (2003), as Tecnologias da informação e comunicação (TICs) é uma


expressão que se refere ao papel da comunicação (seja por fios, cabos, ou sem fio) na moderna
tecnologia da informação. Entende-se que TICs são todos os meios técnicos usados para tratar a
informação e auxiliar na comunicação, o que inclui o hardware de computadores, rede e
telemóveis.

Em outras palavras, TICs consistem em TI, bem como quaisquer formas de transmissão de
informações e correspondem a todas as tecnologias que interferem e medeiam os processos
informacionais e comunicativos dos seres. Ainda, podem ser entendidas como um conjunto de
recursos tecnológicos integrados entre si, que proporcionam, por meio das funções
de hardware, software e telecomunicações, a automação, comunicação e facilitação dos
processos de negócios, da pesquisa científica, de ensino e aprendizagem, entre outras.

O conceito de Tecnologia da Informação é mais abrangente do que os de processamento de


dados, sistemas de informação, engenharia de software, informática ou o conjunto de hardware e
software, pois também envolve aspectos humanos, administrativos e organizacionais (Keen,
1993).

Alguns autores, como Alter (1992), fazem distinção entre Tecnologia da Informação e Sistemas
de Informação, restringindo à primeira expressão apenas os aspectos técnicos, enquanto que à
segunda corresponderiam as questões relativas ao fluxo de trabalho, pessoas e informações
envolvidas. Outros autores, no entanto, usam o termo tecnologia da informação abrangendo
ambos aspectos.

Neste texto, adopta-se o conceito mais amplo de Tecnologia da Informação (TI), incluindo os
sistemas de informação, o uso de hardware e software, telecomunicações, automação, recursos
multimédia, utilizados pelas organizações para fornecer dados, informações e conhecimento
(Luftman et al., 1993; Weil, 1992).

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Desta forma, a TI evoluiu de uma orientação tradicional de suporte administrativo para um papel
estratégico dentro da organização. A visão da TI como arma estratégica competitiva tem sido
discutida e enfatizada, pois não só sustenta as operações de negócio existentes, mas também
permite que se viabilizem novas estratégias empresariais.

Não obstante, pode-se afirmar que nenhuma aplicação de TI, considerada isoladamente, por mais
sofisticada que seja, pode manter uma vantagem competitiva. Esta só pode ser obtida pela
capacidade da empresa em explorar a TI de forma contínua.

O uso eficaz da TI e a integração entre sua estratégia e a estratégia do negócio vão além da ideia
de ferramenta de produtividade, sendo muitas vezes factor crítico de sucesso. Hoje, o caminho
para este sucesso não está mais relacionado somente com o hardware e o software utilizados, ou
ainda com metodologias de desenvolvimento, mas com o alinhamento da TI com a estratégia e as
características da empresa e de sua estrutura organizacional.

A tecnologia da informação (TI) tem um papel significativo na criação desse ambiente


colaborativo e, posteriormente, numa gestão do conhecimento. Entanto, é importante ressaltar
que a tecnologia da informação desempenha seu papel apenas promovendo a infra-estrutura, pois
o trabalho colaborativo e a gestão do conhecimento envolvem também aspectos humanos,
culturais e de gestão (Silva, 2003).

Os avanços da tecnologia da informação têm contribuído para projectar a civilização em direcção


a uma sociedade do conhecimento. A análise da evolução da tecnologia da informação, de
acordo com Silva (2003), é:

“Por 50 anos, a TIC tem se concentrado em dados-colecta, armazenamento, transmissão,


apresentação e focado apenas o T da TI. As novas revoluções da informação focalizam o I, ao
questionar o significado e a finalidade da informação. Isso está conduzindo rapidamente a
redefinição das tarefas a serem executadas com o auxílio da informação, e com ela, a redefinição
das instituições que as executam” (p. 47).

Hoje, o foco da Tecnologia da Informação mudou, tanto que o termo TI passou a ser utilizado
como TIC – Tecnologia da Informação e Comunicação. E, dentro desse universo, novas ideias
como colaboração e gestão do conhecimento poderão ser edificadas, porém, mais uma vez, é
importante enfatizar que nenhuma infra-estrutura por si só promoverá a colaboração entre as

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pessoas, essa atitude faz parte de uma cultura que deverá ser disseminada por toda a organização;
é necessário uma grande mudança de paradigma.

2.2. Eficiência e Eficácia de Sistemas de Informação

Os conceitos de eficiência e de eficácia são muito úteis para a compreensão do papel da TI nas
organizações (Laurindo, 1995 & Maggiolini, 1981).

De maneira geral, eficiência significa fazer bem as coisas, enquanto que eficácia significa fazer
as coisas certas. A eficiência está associada ao uso dos recursos, enquanto a eficácia está
associada com a satisfação de metas, objectivos e requisitos. Eficiência está relacionada com
aspectos internos à actividade de TI e a adequada utilização dos recursos, enquanto que a eficácia
confronta os resultados das aplicações de TI com os resultados no negócio da empresa e os
possíveis impactos na sua operação e estrutura.

2.4. Um Quadro Teórico para a Análise das Abordagens sobre o Papel da TI nas
Organizações

De maneira geral, os diversos modelos analisados que tratam do papel da TI nas organizações
podem ser classificados em quatro grupos:

Modelos de diagnóstico: fornecem instrumentos e critérios para que seja diagnosticado o papel
da TI nas organizações;

Modelos prescritivos: são aqueles que indicam padrões de benchmark a serem seguidos ou que
relatam as melhores práticas relativas ao uso estratégico da TI;

Modelos voltados para acções: indicam procedimentos para o planeamento da TI e para a


selecção de aplicações de TI a serem desenvolvidas de forma a trazer impactos positivos para o
desempenho da organização;

Modelos integrativos: são aqueles que agregam vários elementos das abordagens acima
formando uma estrutura mais ampla de análise.

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3. Modelos de Diagnóstico do Papel da TI nas Organizações

3.1. Estágios de Informatização das Empresas

Uma das primeiras abordagens constituiu em estabelecer um modelo que permitisse mostrar a
organização da TI e sua relação com o negócio da empresa de acordo com uma abordagem de
estágios de crescimento e/ou de maturidade.

O modelo mais conhecido e difundido é o de Nolan (1979) que, após estudo do processo de
informatização nas empresas, propôs um esquema de classificação baseado em quatro estágios
da evolução da informática. Posteriormente, o mesmo autor ampliou seu modelo para seis
estágios de informatização na empresa, a destacar:

 Estágio 1: Iniciação;
 Estágio 2: Contágio;
 Estágio 3: Controle;
 Estágio 4: Integração;
 Estágio 5: Administração;
 Estágio 6: Maturidade.

O modelo permite visualizar a evolução de características (processos de crescimento) entre os


seis estágios. Podemos citar, por exemplo, o planeamento e controle da TI, no qual, nos estágios
iniciais, há um controle pouco rígido do orçamento de TI (para facilitar a disseminação de seu
uso), o que vai mudando com a passagem para os demais estágios, até que se passe a planear os
dados e informações em termos de recursos estratégicos.

Note-se que uma mesma empresa pode apresentar diferenças entre os estágios de informatização,
dependendo da área de negócio ou função analisados.

3.2. Análise da Centralização e Descentralização da TI

De acordo com Buchanan e Linowes (1980a) desenvolveram alguns trabalhos analisando a


descentralização da TI nas empresas. Segundo estes autores, há três razões que levam à
descentralização da TI:

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Pressões por diferenciação: heterogeneidade de tarefas e funções ou distribuição geográfica que
levem às unidades administrativas a terem diferenças em metas, perspectivas de tempo e
estrutura.

Desejo de controlo directo: necessidade de controlar sistemas que são críticos para sua
operação ou quando há o desejo de controlar a prioridade no desenvolvimento.

Ligação do suporte à Informática ao poder: quando o controle das informações é um dos


factores para obtenção do poder ou a TI é um veículo para implementar mudanças estruturais.

Para analisar o grau de descentralização da TI adequado a uma empresa, Buchanan e Linowes


(1980b) propuseram ferramentas para análise e planeamento, que consideram tanto os recursos
técnicos como administrativos em quatro grupos de actividades: operação da execução,
desenvolvimento da execução, operação do controle e desenvolvimento do controle.

EXECUÇÃO – OPERAÇÃO CONTROLE – OPERAÇÃO


 Telecomunicações;  Provimento de segurança;
 Manutenção de sistemas aplicativos;  Programação de tarefas;
 Operação de hardware;  Padronização de tarefas;
 Programação de sistemas.  Orçamento;
 Estabelecimento de prioridades;
 Acesso a dados;
 Planeamento de pessoal;
 Avaliação de produtos.
EXECUÇÃO – DESENVOLVIMENTO CONTROLE – DESENVOLVIMENTO
 Documentação de sistemas;  Padronização de tarefas;
 Programação de aplicações;  Programação de tarefas;
 Administração de banco de dados;  Planejamento de pessoal;
 Treinamento do usuário;  Orçamento;
 Análise de sistemas.  Provimento de segurança;
 Avaliação de produtos;
 Acesso a dados;
 Estabelecimento de prioridades.
Fonte: (Adaptado de Buchanan & Linowes, 1980b).

3.3. Outros Modelos para Diagnóstico do Papel da TI nas Organizações

Além dos estudos apresentados acima, há diversos outros que fornecem contribuições
interessantes à compreensão do papel da TI em relação ao negócio e à estratégia das
organizações. Não obstante, estes trabalhos não serão expostos no mesmo nível de detalhe que

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nos itens anteriores, pois são similares aos conceitos já apresentados, apresentando uma maior
dificuldade de operacionalização. Entre eles, pode-se citar:

Para Donovan (1988) propôs um modelo de análise da descentralização ou centralização da TI


nas empresas, no qual são levados em conta três factores e como eles estão distribuídos (de
forma centralizada ou descentralizada) nestas empresas: desenvolvimento de sistemas,
equipamentos, tomada de decisões (de como e quais sistemas desenvolver).

Smithson e Hirscheim (1998), apresentaram um estudo sobre a evolução ao longo do tempo das
ideias aplicadas na avaliação da TI, bem como criaram uma classificação acerca dos modelos já
apresentados.

Conforme Graeml (1998), embora analisando o processo de avaliação da TI de maneira geral, dá


ênfase a questões financeiras: a ideia do que o nível de investimentos em TI está associado ao
desempenho da empresa e a forma como as empresas consideram os dispêndios em TI, se como
investimentos ou como despesas.

Galliers e Baets (1998) propuseram um modelo para análise da TI e das mudanças


organizacionais chamado “círculo de forças”, que considera quatro factores: tecnologia da
informação, estratégia corporativa, comportamento organizacional e psicologia cognitiva.

A principal missão dessas acções é possibilitar a interacção e troca de informações rapidamente


em uma organização, além de garantir a segurança de dados. Uma das razões para as aplicações
dessas inovações é o aumento do trabalho remoto nos últimos anos, que vêm obrigando as
instituições a mudarem suas rotinas e se reinventarem completamente para continuarem
operando a distância.

Outrossim, diz respeito ao momento actual, marcado pelos desafios da pandemia do novo
Coronavírus, em que milhares de empresas precisaram se adequar ao universo online para
protegerem os seus colaboradores.
4. Principais tecnologias da informação e comunicação

Dentre as tecnologias que acompanham as estratégias da TIC dentro de uma empresa, podemos
citar:

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4.1. O armazenamento em nuvem

Com um mundo cada vez mais conectado, já não é mais preferência das organizações possuir
ferramentas que permitam apenas o acesso das aplicações e documentos por rede ou mecanismos
de armazenamento local.
Nesse sentido, a tecnologia em nuvem é capaz de suprir esses desafios e promover fácil
adaptabilidade das corporações. Além disso, é possível integrar diversos tipos de sistemas e
dados com a personalização necessária para atender às necessidades da instituição em questão.

4.2. Segurança de dados

Elencando o tópico anterior, a segurança da informação é um dos pilares da TIC e esse processo
é implementado em todas as acções que envolvem tecnologia e troca de dados em uma empresa,
inclusive na nuvem.
Desse modo, pode-se elaborar planos de recuperação, medidas preventivas, sistemas
criptografados e acirrado gerenciamento de acesso.

4.3. Big Data

Os Big Datas são ferramentas já muito presentes em diversos sectores do mercado, isso porque
auxiliam na captação e qualificação de um grande número de informações de maneira rápida e
prática.

4.4. Comunicação integrada

A comunicação integrada, por sua vez, pode ser definida como todas as ferramentas que
viabilizam algum tipo de interacção com o time ou clientes.
Portanto, faz parte da TIC ferramentas como videoconferência, telefonia PABX, e-mails,
chatbots, aplicações para mensagens instantâneas e outros semelhantes.

4.5. Activos de rede

Por fim, outro aspecto importante da tecnologia da informação e comunicação nas empresas são
os activos de rede. De modo geral, podem ser identificados como todos os equipamentos que
fazem parte da infra-estrutura de TI, tais como:
 Switches;
 Roteadores

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 Access points e controladoras;
 Firewall;
 IDS/IPS;
 Enlaces de Rádio;
 Anti-DDoS;
 Servidores Storages;
 Data Center.

5. Vantagens da Tecnologia da Informação e Comunicação nas Organizações


Agora que já compreendemos os principais aspectos e ferramentas da tecnologia da informação e
comunicação nas organizações, especialmente na actuação remota, precisamos entender algumas
vantagens que essa inovação traz.

5.1. Aumento da produtividade

Um dos benefícios mais comuns da implementação de acções inovadoras é o aumento da


produtividade. Isso acontece porque as tarefas são automatizadas e, desse modo, é possível
minimizar as actividades manuais e concentrar os esforços do time naquilo que é realmente
essencial. Dessa forma, também é possível aumentar os resultados de todos os colaboradores,
assim como melhorar a eficiência operacional.

5.2. Melhoria na interacção com os clientes

A tecnologia da informação e comunicação nas empresas também possui um papel fundamental


na interacção com os clientes da empresa.

Por meio das ferramentas certas, é possível minimizar o tempo de atendimento ao consumidor e
tornar a resolução de problemas mais efectiva.

5.3. Aperfeiçoamento da comunicação

Com plataformas inovadoras de telefonia na nuvem, todos os processos da organização são


aprimorados, permitindo, assim, melhor fluidez entre as equipes e potencialização do diálogo
mesmo a distância. Além disso, a economia e diminuição de custos são aspectos essenciais da
adopção de ferramentas de telefonia e comunicação integrada.

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Uma outra vantagem é a redução de erros. Com um alinhamento assertivo, os colaboradores
podem ser mais produtivos sem perderem tempo e recursos com retrabalhos.

5.4. Maior segurança dos dados e da informação

Um dos principais focos do investimento em tecnologia da informação e comunicação nas


organizações é a protecção que essas práticas proporcionam. Com os sistemas correctos, é
possível disponibilizar para os funcionários as melhores inovações sem prejudicar os dados da
empresa ou a actuação remota.

Desse modo, as informações sensíveis da organização e arquivos armazenados em nuvem estão


100% seguros.

5.5. Redução de custos operacionais

Finalmente, a implementação de inovações permite que a empresa reduza custos operacionais


por meio das automatizações. Além disso, mesmo no home office, um atendimento ao cliente
completo e efectivo possibilita uma carteira saudável e melhores retornos financeiros para a
corporação.

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Considerações Finais

O levantamento das diversas formas de analisar o papel da TIC dentro das organizações aponta
para a crescente complexidade do tema, que acompanha o aumento das oportunidades
estratégicas proporcionadas pela TIC. Hoje, as estratégias de negócios e de TIC muitas vezes se
confundem, em especial quando se trata de empresas actuando na Internet.

Embora seja notado um grande número de artigos voltados à análise da relação entre TIC e
estratégia da empresa, este tema permanece como campo fértil para muitos estudos, inclusive
pelo dinamismo das potencialidades da TIC e das novas estratégias de mercado.

Portanto, a sociedade actual caracteriza-se por alto grau de competitividade. As organizações


contemporâneas estão inseridas nesse meio; entretanto, a diferenciação torna-se um factor
fundamental ao desenvolvimento de suas actividades. O objectivo dessa variação está presente
na actividade de elaboração de estratégias. A diferenciação consiste em distinguir o produto
perante os clientes, criando algo que seja considerado exclusivo do mesmo.

O ambiente de negócios, actualmente, requer esforços na busca pela qualidade, o que constitui
factor importante para uma organização que objectiva a caracterização de seus produtos ou
serviços como únicos.

É importante ressaltar que, altos investimentos em tecnologia da informação de comunicação não


são suficientes para gerar vantagem competitiva. Uma maior capacidade de uma empresa diante
de seus concorrentes só será obtida através do uso inteligente da TIC, acção que se concretizará
através do real uso deste recurso estratégico sob a óptica da lucractividade e competitividade
empresarial.

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Referências Bibliográficas

Alter, S. (1992). Information Systems: a management perspective. Addison-Wesley Publishing


Co. Massachusetts.
Buchanan, J.R. & Linowes, R. G. (1980). “Understanding Distributed Data Processing”.
Harvard Business Review, v.58, n.4, p.143-153.
Donovan, J. J. (1988). “Beyond Chief Information Officer To Network Manager”. Harvard
Business Review, v.66, n.5, p.134-140.
Galliers, R. D. & Baets, W. J. (1998). Information Technology and Organizational
Transformation. Chichester, England, John Wiley and Sons.

Graeml, A. R. (1998). “As idéias com as quais se pensa na avaliação de projectos de Tecnologia
da Informação”. In: XVIII ENEGEP – Encontro Nacional de Engenharia de Produção e
IV Congresso Internacional de Engenharia Industrial. Anais, CDROM, Niterói.

Keen, P.G.W. (1993). “Information Technology And The Management Theory: The Fusion
Map”. IBM Systems Journal, v.32, n.1, p.17-38.
Laurindo, F. J. B. (1995). Estudo Sobre o Impacto da Estruturação da Tecnologia da
Informação na Organização e Administração das Empresas. Dissertação de Mestrado.
São Paulo.
Luftman, J. N., Lewis, P. R. & Oldach, S. H. (1993). “Transforming The Enterprise: The
Alignment Of Business And Information Technology Strategies”. IBM Systems Journal,
v.32, n.1, p.198-221.
Nolan, R. L. (1979). “Managing the Crises in Data Processing”. Harvard Business Review, v.57,
n.2, p.115-126.

Silva, R. V. & Neves, A. (2003). Gestão de Empresas na Era do Conhecimento. Lisboa:


Serinews Editora.
Smithson, S. & Hirscheim, R. (1998). “Analysing information systems evaluation: another look
at an old problem”. European Journal of Information Systems, v.7, n.3, p.158-174.

Velloso, F. (2014). Informática: conceitos básicos (9ª ed.). Rio de Janeiro: Elsevier.

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