BIOELETROGÊNESE

Capacidade que as células vivas possuem de gerar sinais elétricos; geração de corrente elétrica através da vida
Exemplos: enguia elétrica, bioluminescência

Luigi Galvani (1737 - 1798): experimento perna da rã contraindo-se quando em contato com barra metálica

Todas as células do corpo geram pequena diferença de potencial elétrico devido aos mecanismos de transporte de
membrana
Meio intracelular: -
Meio extracelular: +
=> Potencial de repouso = -60/70 mV
• Célula não tem carga, ela é neutra (no citosol, na membrana e no meio extracelular: Σ+ = Σ-)
• Força eletromotriz
• Gradiente eletroquímico de um íon define o seu movimento através da membrana
• Gradiente elétrico e gradiente químico: se iguais em magnitude e em direções opostas = equilíbrio
eletroquímico (não há passagem efetiva através da membrana)
• Força química age a favor de igualdade de concentrações, enquanto força elétrica age a favor de igualdade
de cargas; quando iguais, não há movimentação do íon ⟶
equilíbrio
• Primeiro age a força química, que desencadeia a força elétrica
(progressiva)
• Na+ e K+: são os íons que determinam a carga da célula
Pela força química:
• K+: exfluxo
• Na+: influxo
Pela força elétrica:
• K+: influxo (compensar cargas + que saíram pelo exfluxo do K+)
• Na+: influxo (compensar cargas + que saíram pelo exfluxo do K+)
• Canais K+ > Na+: potencial de velocidade do fluxo de K+ é maior (velocidade depende da condição
eletroquímica)
• Entrada de Na+ faz com que, por ddp, haja saída de K+, o que faz com que haja mais entrada de Na+
e assim vai ⟶ mantem diferença de carga entre meio intracelular e extracelular
• Fel do Na+ muito grande gera acúmulo de cargas positivas na célula : exfluxo de K+ : acúmulo de
cargas negativas : Na+ entra mais....
• bomba de Na+K+: equilibra a condição química dos íons : garante alta [K+] e baixa [Na+] no meio
intracelular (concentrações iniciais)

Se entrar muito Na+ na célula: fica mais positiva

= despolarização
Se sair muito K+ na célula: fica mais negativa
ainda = hiperpolarização
Célula voltando ao estado de repouso =
polarização (da hiper ou despolarização)

Potencial de ação: potencial quando a célula esta

executando uma ação
Canais iônicos passivos: sempre abertos, sempre
a favor do gradiente de concentração
Há muitos de K+ e poucos de Na+
(membrana 100x mais permeável ao potássio que
ao Na+) => há formação de gradiente elétrico
que pode influenciar o fluxo iônico

Neurônios usam a variação do potencial de membrana para gerar comunicação entre si ⟶ potencial de ação. Eles
tem canais iônicos especiais que abrem e fecham em resposta a estímulos ⟶ alteração do potencial de
membrana
rápida entrada de Na+ na célula e ela alcança os -55 mV (limiar de disparo) ⟶ essa voltagem especifica
faz com que canais de Na+ condicionados pela ddp sejam abertos ⟶ atinge +30 mV. Se não alcançar o limiar de
-55 mV, não há abertura dos canais e a célula continua em seu estado de repouso (“tudo ou nada”)
canais de K+ (também dependentes da voltagem) se abrem e a célula retorna ao seu potencial de repouso
(-) pelo exfluxo de K+
após esse mecanismo, célula fica ligeiramente hiperpolarizada ⟶ canais inativos ⟶ evita que a célula
volte a se despolarizar novamente (⟶ ação da bomba de sódio potássio polariza a membrana e a deixa passível
de ser despolarizada novamente) + garante o sentido unidirecional da transmissão

Propagação do PA
Entrada de Na+ em um ponto da célula faz com que toda a região ao redor do canal seja despolarizada. Essa
despolarização pode gerar uma ddp suficiente para abrir um outro canal adjacente. Assim, o impulso propaga-se
pela célula.

Em células mielinizadas, a propagação do potencial de ação é saltatória (passa de nódulo em nódulo).

Despolarização passa pelo nódulo.