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Livro do

Professor
3a Série EM
volume 2

Sociologia

Prezado(a) professor(a),

Neste material, você encontrará o livro do volume que será trabalhado


(da disciplina e série que leciona), o guia do professor contendo sugestões
de abordagem e prioridades para cada módulo, entre outras informações
relevantes, e o gabarito comentado dos exercícios.

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Guia do professor
Sociologia

Módulo 6 4. Prioridades
• Demarcar a historicidade e os diferentes significados que a
cultura possui nas ciências sociais e em diferentes esferas das
1. Assunto relações humanas;
A Sociologia no Brasil e a interpretação do povo brasileiro. • destacar o caráter excepcional e racional da cultura, que serve
para caracterizar os seres humanos;
2. Objetivo • questionar a possibilidade de existirem grupos humanos mais
ou menos culturais ao redor do mundo e quais as implicações
Este módulo vai permitir ao aluno contextualizar o surgimento
desse tipo de pensamento.
e o desenvolvimento da Sociologia no Brasil, bem como das ciências
sociais de modo geral, sob o peso do colonialismo, do escravismo, 5. Sugestões adicionais
da miscigenação e do desenvolvimentismo econômico.
Livros
• CLASTRES, Pierre. “O arco e o cesto”. A sociedade contra o
3. Sugestões de abordagem Estado: pesquisas de antropologia política. São Paulo: Cosac
• Explicar as princiais teorias da Sociologia no Brasil; & Naify, 2003;
• relacionar as teorias da Sociologia com o momento atual da • LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico.
sociedade brasileira. 14. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
Filme
4. Prioridades • Beleza Americana, Sam Mendes, 1999.
• Demarcar as influências e as especificidades das ciências Site
sociais no Brasil, iniciadas no começo do século XX, diante • <www.revistas.ufg.br/index.php/fchf/issue/archive>.
da Sociologia europeia;
• caracterizar os trabalhos dos principais cientistas sociais
brasileiros, de Raimundo Nina Rodrigues e Gilberto Freyre a Módulo 8
Fernando Henrique Cardoso, e suas reflexões sobre o Brasil;
• enfatizar a importância da ideia de raça e da miscigenação tanto
na formação populacional e sociocultural brasileira quanto 1. Assunto
para o desenvolvimento do debate sociológico no Brasil. Diversidade cultural: etnocentrismo e relativismo.

5. Sugestões adicionais 2. Objetivo


Livro Neste módulo, o aluno vai assimilar melhor a ideia de diversidade
• MICELI, Sérgio (org.). História das ciências sociais no Brasil cultural, identificando e articulando os conceitos de etnocentrismo
(volume 1). São Paulo: Vértice, Editora Revista dos Tribunais: e relativismo cultural, ambos centrais e fundamentais para a
IDESP, 1989; Antropologia.
Filme
• O povo brasileiro. Direção: Darcy Ribeiro, Isa Ferraz. 3. Sugestões de abordagem
Produção: Superfilmes, 2000. • Explicar o conceito de etnocentrismo;
• mostrar a importância da diversidade cultural;
• diferenciar visões etnocentristas de relativistas.
Módulo 7
4. Prioridades
1. Assunto • Destacar que a diferença cultural pode determinar relações
conflituosas ou de conciliação entre os grupos humanos e que,
Cultura: definição antropológica. grosso modo, não se devem impor práticas e parâmetros para
julgar culturas diferentes;
2. Objetivo • demonstrar que a ideia de etnocentrismo indica que cada
Neste módulo, o aluno vai compreender melhor o conceito antro- cultura produz normas e valores peculiares, que, em oposição
pológico de cultura, que se constitui em um conjunto de crenças, aos outros grupos culturais e sociedades, parecem as mais
valores, práticas, tradições que expressam a visão comum de um adequadas e corretas;
grupo em interação social. • reconhecer, em face do hibridismo e das trocas culturais, que
dificilmente as culturas podem ser retratadas estritamente
3. Sugestões de abordagem como “de fora” ou “puras” hoje em dia.
• Explicar o conceito de cultura;
• diferenciar manifestações individuais e coletivas;
• relacionar a cultura com a realidade brasileira.
4 LIVRO DO PROFESSOR
Sociologia

5. Sugestões adicionais Filme


• 2012. Roland Emmerich, 2009.
Livros
Sites
• CARDOSO, Ruth. A aventura antropológica. Rio de Janeiro:
• Representação da Unesco no Brasil: <www.unesco.org.br>;
Paz e Terra, 1997.
• Iphan – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional:
• ROCHA, Everardo P. Guimarães. O que é etnocentrismo? São
<www.iphan.gov.br>.
Paulo: Brasiliense, 1986.
Filmes
• Amistad. Steven Spielberg, 1997. Módulo 10
• Avatar. James Cameron, 2009.
• Pocahontas. Mike Gabriel e Eric Goldberg, 1995.
Site 1. Assunto
• <antrorp.wordpress.com/2012/08/22/etnocentrismo Cultura de massa e indústria cultural.
-e-relativismo-cultural/>.
2. Objetivo
Módulo 9 O aluno vai aprofundar-se, neste módulo, no comportamento de
massa nas sociedades modernas que, por meio de símbolos, mitos e
recursos elaboram uma cultura comum para o consumo da maioria
1. Assunto dos indivíduos.
Esferas culturais: o popular, o erudito e o patrimônio.
3. Sugestões de abordagem
2. Objetivo • Diferenciar as esferas culturais;
Este módulo engloba a produção, o consumo, a memória e a preser- • explicar o conceito de patrimônio cultural;
vação cultural, permitindo ao aluno entender melhor as culturas • diferenciar patrimônio cultural de imaterial.
erudita e popular e os processos de patrimonialização.
4. Prioridades
3. Sugestões de abordagem • Destacar o processo de significação da arte e da cultura como
• Diferenciar com os alunos as esferas culturais; produto e objeto de consumo, enfatizando as definições de
• explicar o conceito de patrimônio cultural; cultura e de meios de comunicação de massa e suas implicações
• diferenciar patrimônio cultural de imaterial. para as sociedades atuais;
• relacionar o conceito de ideologia (em seu viés marxista)
4. Prioridades à cultura de massa, a fim de se adotar uma postura crítica
em relação aos processos de transmissão e assimilação das
• Definir o folclore e diferenciar os artefatos culturais populares
informações veiculadas;
e os artefatos culturais eruditos;
• caracterizar a crítica marxista frankfurtiana de Theodor
• relacionar patrimônio, memória e atividade cultural,
Adorno (1903-1969) e Max Horkheimer (1895-1973) por meio
permitindo a distinção entre patrimônios culturais materiais
da formulação teórica da indústria cultural.
e patrimônios culturais imateriais;
• destacar que cultura erudita e cultura popular não devem ser
hierarquizadas, relativizando a legitimidade e a superioridade 5. Sugestões adicionais
dos artefatos culturais eruditos sobre os populares. Livros
• OLIVEIRA, Ivan Carlos Andrade de. Teorias da comunicação.
5. Sugestões adicionais Minas Gerais: Virtual Books, 2003;
• ADORNO, Theodor W.; HORKHEIMER, Max. Dialética do
Livros
esclarecimento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985.
• ARANTES, Antonio Augusto. O que é cultura popular? São
Filmes
Paulo: Brasiliense, 1998;
• Guerra dos mundos. Steven Spielberg, 2005;
• CANCLINI, Néstor García. Culturas híbridas – estratégias para
• O show de Truman. O Show da Vida. Peter Weir, 1998;
entrar e sair da modernidade. São Paulo: EDUSP, 1997.
• Vampiros de almas. Don Siegel, 1956.
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Gabarito comentado
Sociologia

Módulo 6 02 (UNICAMP) Letra D.


A violência é sempre relacional e serve como forma de organizar
Exercícios conceituais relações políticas entre o dominador e o dominado.
01 (SEDUC) Letra B. 03 (UEL)
Gilberto Freyre publicou Casa-Grande & Senzala em 1933. Pode-se identificar, entre outras, estas características:
02 Letra B. I. O caráter dual, ou duplo, de cor/cordial/coração, significando
Propunha o embranquecimento da população por meio da misci- não apenas amor, afeto, simpatia, mas ódio ou desamor, em
genação para eliminar gradativamente os negros da população. relação às pessoas em geral.
03 (UFU) Letra B. II. Caráter informal ou de descompromisso excessivo em todas
As afirmações III e IV estão erradas porque o mito racial não foi as instâncias e relações da vida cotidiana: na religião, nos
forjado e só se desenvolveu a partir dos anos 30, e não no século XIX. rituais, no trabalho, nos estudos, na política, nos horários, nas
04 (UNIMONTES) Letra C. normas, na vida privada, etc., ou seja, a pessoalidade superando
Mário de Andrade publicou Macunaíma em 1928; Gilberto Freyre, a impessoalidade.
Casa-Grande & Senzala em 1933; Caio Prado Junior, Evolução II. Trato indiscriminado entre a coisa pública e a coisa privada, que
política do Brasil em 1933; e Sérgio Buarque publicou Raízes do ocorre entre políticos e burocratas, os quais as utilizam como
Brasil em 1936. Esses livros servem de marco para a transição de equivalentes, agradando parentes, amigos, correligionários, e
uma Sociologia ensaística para uma Sociologia científica no Brasil. prejudicando inimigos ou desconhecidos, ou seja, usando o
05 (UNICENTRO) Letra A. bem público como extensão pessoal e sentimental de sua casa
A ideia de “democracia racial” é comumente atribuída a Gilberto e de seus interesses.
Freyre. Em sua obra, ele procura defender que o Brasil se cons- 04 (UEMA) Letra E.
tituiu como um empreendimento bem-sucedido. Para isso, ele A alternativa E é a única que apresenta dois comentários vinculados
faz uma abordagem culturalista da sociedade brasileira desde o à arrogância tipicamente brasileira. Expressões como “você sabe
Período Colonial. Ainda hoje, as teses de Gilberto Freyre geram com quem está falando?” representam o desejo de distinção e a
muitos debates e incompreensões (tanto daqueles que as criticam discriminação velada sobre as classes mais baixas no Brasil.
quanto daqueles que as defendem). Mas é fato que tal autor foi 05 (UEMA) Letra B.
fundamental para pensar a cultura brasileira e para gerar uma Ainda que tenha adquirido sua independência em 1822, o Brasil
identidade nacional. manteve-se escravista. Assim, não se pode dizer que houve um
rompimento da sua estrutura societária, mas somente a abertura
Exercícios contextualizados da possibilidade de os senhores lucrarem, também eles, com o
01 (UEL) tráfico negreiro.
Sérgio Buarque de Holanda argumenta que o excesso de pessoa-
lidade presente em todas as relações sociais no Brasil fere alguns Exercícios de aprofundamento
princípios básicos da ordem pública, a partir da qual todos os 01 (UEL)
cidadãos devem ser tratados igualmente, independentemente a. Na sociedade em que predomina o patrimonialismo, ou
de seus círculos de socialização, amizade ou parentesco. Nesse relações patrimonialistas, geralmente existe a utilização
raciocínio, a ordem burocrática (no sentido apregoado por Max de grande aparato estatal, o que justifica o excessivo número de
Weber) é completamente comprometida quando a esfera pública servidores, a contratação de funcionários pelo líder/governante
é entendida como um prolongamento da esfera privada. A cordia- em uma troca de favores, e os bens públicos são usados muito
lidade apresenta, assim, seu lado mais cruel, pois ela fundamenta mais em benefício do líder/governante e de seu grupo do que
diferentes formas de tratamento para as pessoas que fazem e as da população.
que não fazem parte dos círculos de relação de funcionários do b. As três definições são:
Estado, por exemplo. Nesse sentido, ter acesso ou não a benefícios • dominação legítima tradicional: definida pela tradição ou
e direitos sociais passa a depender mais das relações sociais que as costume de se obedecer, de modo eterno e sem questionamento,
pessoas travam entre si do que dos princípios da ordem pública. ao governante;
Como pode ser visto, as competências para cumprir determinadas • dominação legítima carismática: definida pela obediência do
funções não são priorizadas, de forma que até mesmo a empre- dominado aos poderes supostamente mágicos, extraordinários
gabilidade depende mais dos círculos de sociabilidade do que de ou personalistas do líder/governante;
critérios objetivos e impessoais de escolhas de candidatos. A extrema • dominação legítima racional-legal: definida pela obediência aos
pessoalidade das relações sociais, marca da cordialidade brasileira, governantes que se dá pela crença na legalidade das ordens, na
enfraquece as instituições, a democracia e o próprio Estado, que impessoalidade do cargo, no direito e nas leis instituídas.
sofrem com a debilidade de seu funcionamento. Além disso, a 02 (UEL)
fraqueza da dimensão pública, impessoal e coercitiva, é relativa à a. A economia vivida pelo Brasil na época, primeiras décadas
força e à permanência da estrutura patriarcal da sociedade brasileira. do século XX, era a do modelo de exploração da terra (ou
agrário-exportador, ou ainda periférico e exploratório), que
preconiza a relação de obrigatório fornecimento de produtos
primários/agrários do país periférico (como o Brasil) para os
países centrais, desenvolvidos.
6 LIVRO DO PROFESSOR
Sociologia

b. O trecho do livro mostra que esse tipo de economia gerou


disputas de poder tanto entre elites políticas locais e o restante
Módulo 8
da população, como entre facções dessas elites. O trecho Exercícios conceituais
também mostra como poderosos locais dispunham do poder 01 (UFUB) Letra E.
e o disputavam, com o intuito de tirar lucro e usufruir os bens O etnocentrismo corresponde à compreensão de culturas de
advindos dele, e não o de beneficiar a toda a sociedade. modo comparativo, tomando-se uma como parâmetro e as demais
hierarquizadas com base nela, sem considerar a diversidade cultural.
02 (UFU) Letra B.
Módulo 7 Somente a afirmação IV não está correta, pois o etnocentrismo não
é fenômeno só das sociedades ocidentais, e sim de todas.
Exercícios conceituais 03 (UEL) Letra D.
01 Letra B. O etnocentrismo desconsidera a relatividade e/ou a diversidade
A melhor alegoria para cultura são os óculos, uma vez que ela cultural.
determina a forma como enxergamos a nós mesmos e aos nossos 04 (ENEM) Letra E.
hábitos, aos outros e aos hábitos deles. As três alternativas compreendem corretamente o conceito de
02 (UFU) Letra A. relativismo cultural aplicado à antropofagia e ao esquartejamento.
O hábito cultural deve ser analisado levando-se em conta o universo 05 (UEL) Letra C.
a que pertence, no qual está inserido. A charge demonstra a avaliação etnocêntrica dos “civilizados” sobre
03 (UFU) Letra D. os ameríndios, negando o princípio da diversidade étnico-cultural.
A cultura é uma forma de linguagem, pois é uma comunicação
pelos símbolos. Exercícios contextualizados
04 Letra B. 01 (UERJ) Letra D.
A cultura é algo compartilhado por determinado grupo que o O etnocentrismo, nas suas múltiplas variantes, caracteriza-se princi-
caracteriza. palmente pela visão autocentrada de mundo, por parte de determinada
05 Letra E. sociedade ou por um grupo social. Essa visão, frequentemente, leva ao
Somente a letra E contém afirmações que são próprias apenas dos estabelecimento de uma hierarquia na qual os demais grupos sociais
seres humanos. ocupam posições inferiores.
O caso retratado no texto exemplifica esse conceito, por abordar o que
Exercícios contextualizados seria uma postura etnocêntrica da sociedade dos Estados Unidos, na
01 Letra C. qual sua posição dominante seria evidenciada pela não utilização de
Cultura é uma perspectiva comum do mundo que as pessoas passam um sufixo do país nos endereços eletrônicos estadunidenses.
a ter em comum quando interagem. 02 (ENEM) Letra A.
02 Letra D. Os valores culturais não são válidos da mesma maneira para todos
O trecho apresenta a definição de cultura. os grupos humanos.
03 (UEM) Letra B. 03 (UEL) Letra A.
A adaptação histórica ou tecnológica não implica perda cultural, ou A ideia de primitivo/incivilidade é um sinônimo de etnocentrismo.
seja, mesmo não vivendo mais como há 510 anos, os índios mantêm 04 (UEL) Letra E.
parte da cultura indígena. Ao defender o pleno exercício de direitos culturais, o Estado propõe
04 (UNESA) Letra E. uma ação relativista do ponto de vista cultural.
Uma vez que o enunciado da questão adequa a mudança ao contexto 05 (UEL) Letra B.
do Iluminismo, a concepção de cultura pós-século XVIII reflete uma A ideia de superioridade é um reflexo do etnocentrismo.
visão de mundo racional e apartada da religiosidade.
05 (INTERBITS) Letra B. Exercícios de aprofundamento
A morte é um aspecto sociocultural, pois cada cultura e sociedade 01 (UNICENTRO) Letra C.
elabora entendimentos, rituais e práticas distintas sobre o tema. A etnia não se restringe aos aspectos biológicos, mas é construída
a partir da linguagem, com base na história e na cultura comparti-
Exercícios de aprofundamento lhados por indivíduos de mesma matriz biológica.
01 02 Letra B.
a. As três imagens referem-se ao conceito de cultura. Respectivamente: etnia, raça e nação.
b. A cultura é o conjunto de símbolos, atitudes, referências, repre-
sentações e imaginários adquiridos pelos indivíduos enquanto
seres sociais. Sua importância para os grupos humanos é dar Módulo 9
sentido às regras e às instituições nas quais vivem. Exercícios conceituais
02 (UFPE) 01 + 02 + 08 + 16 = 27. 01 Letra D.
Apenas o item 04 está incorreto, pois associa a obra cinematográfica O jongo da Serrinha, a dança de roda e o maculelê são exemplos
Deus e o Diabo na Terra do Sol às cidades de Nova York, Berlim e de cultura imaterial brasileira.
Londres. 02 Letra C.
O processo de tombamento é exclusivo para o patrimônio cultural
material.
LIVRO DO PROFESSOR 7
Sociologia

03 Letra B.
A separação entre cultura popular e erudita pode levar à estigma-
Módulo 10
tização da cultura popular. Exercícios conceituais
04 (UEN) 01 + 02 = 03. 01 Letra D.
Os conceitos de cultura popular e cultura erudita são aplicados A cultura de massa corresponde à utilização que a mídia faz da
com base em critérios socioeconômicos e educacionais. Assim, o cultura popular para a massificação dos bens culturais e controle
popular é associado aos grupos com menor status social, enquanto das classes subalternas.
a erudição, às elites. 02 Letra A.
05 (UEN) 02 + 04 + 08 + 16 = 30. A imagem trata dos meios de comunicação de massa.
A única errada é a 01, pois afirma que os folcloristas não entendem 03 (UEL) Letra A.
festas com influências estrangeiras como patrimônio da nossa Na indústria cultural, os bens culturais são mercadorias e, como
cultura, o que não é verdadeiro, pois diversas festas tiveram essa tais, integram a lógica de consumo capitalista.
influência, como a própria Festa Junina ou outras festas. 04 (IFAL) Letra A.
A indústria cultural não reproduz bens culturais que nascem
Exercícios contextualizados espontaneamente das massas, tampouco desenvolve o senso crítico
01 (ENEM) Letra B. e a autonomia de seus consumidores.
A quadrilha tem toda uma questão de regionalidade, como todo 05 (UFSM) Letra A.
folclore. Tratando de forma específica, essa dança é originária da Como mencionado corretamente nas três afirmativas, os meios de
França, dos grandes salões nobres, porém, ao chegar ao Brasil, sofreu comunicação de maior alcance, como as concessões de TV e rádio
suas devidas mudanças e passou a ter um caráter extremamente ou jornais, pertencem a grandes grupos que, por meio da tecnologia,
popular, fazendo parte do que chamamos de bem imaterial. ampliam sua área de influência, estabelecendo relações de poder
02 Letra D. com grupos políticos e financeiros.
A cultura erudita compreende os bens culturais compartilhados
com base no aprofundamento e no conhecimento científico, de Exercícios contextualizados
forma que os recursos financeiros são uma característica desse 01 (ENEM) Letra D.
estágio da cultura. Rita Lee é uma das artistas expoentes do chamado Tropicalismo.
03 (UERJ) Letra B. A expressão “Baby, baby”, utilizada em sua música, retrata a apro-
No ranking apresentado na tabela, a maioria dos destinos escolhidos priação de uma expressão tipicamente americana, demonstrando
por turistas corresponde a países cuja história e cuja cultura são incorporação da cultura de massa em um contexto brasileiro.
amplamente reveladas pelo patrimônio histórico, destacando-se, 02 (UEL) Letra C.
assim, a política de preservação desenvolvida por seus governos. A indústria cultural acaba estimulando uma experiência de perso-
04 (ENEM) Letra B. nalidade superficial, na medida em que o indivíduo tem sua expe-
A memória, que está relacionada ao conhecimento adquirido por riência coisificada. Tal crítica à sociedade contemporânea é muito
meio da experiência, contribui para a preservação de saberes e presente nos trabalhos de autores como Adorno e Horkheimer.
para a construção da identidade e da diversidade cultural do Brasil. 03 (UEG) Letra B.
05 (ENEM) Letra B. Segundo os pensadores da teoria crítica, a indústria cultural
O objetivo da patrimonialização é sempre a preservação de um massifica os produtos da cultura e os torna meras mercadorias, sem
determinado artefato cultural, seja ele material ou imaterial. qualquer função crítica ou transformadora da sociedade.
A linguagem, como a de origem banto e quimbundo, é relevante 04 (UFPR) Letra A.
para a permanência e a identidade da cultura de um povo. Exige conhecimento do conceito de cultura de massa associado
à sua democratização. Por ser cultura de massa, eliminam-se as
Exercícios de aprofundamento alternativas que se relacionam à literatura erudita e antidemocrática.
01 (INTERBITS) A obra de Paulo Coelho é considerada como 05 (ENEM) Letra E.
de cultura de massa. Assim, a “elite” da literatura brasileira, para se Na contemporaneidade, a indústria cultural, ao padronizar a
distinguir desse tipo de literatura, rejeita a obra de Paulo Coelho. produção cultural, produz a ilusão de que os indivíduos estão
Percebe-se, portanto, como o julgamento da qualidade de uma obra escolhendo o que vão consumir. No entanto, isso é um efeito
não se pauta somente por critérios literários, mas também sociais. da ideologia, uma vez que todos os produtos são massificados e
02 (ENEM) Letra E. extremamente parecidos entre si.
Patrimonialização da cidade indica que os locais da cidade valo-
rizados com o título (o Pão de Açúcar, o Corcovado, a Floresta Exercícios de aprofundamento
da Tijuca, o Aterro do Flamengo, o Jardim Botânico, a Praia de 01 (UEMA) A indústria cultural é caracterizada pelo processo
Copacabana, e a entrada da Baía de Guanabara; o Forte e o Morro do de transformar todas as produções artísticas em mercadorias,
Leme, o Forte de Copacabana e o Arpoador, o Parque do Flamengo massificando-as, uniformizando-as e produzindo um desejo por
e a Enseada de Botafogo) serão alvo de ações integradas visando à consumo. Em nossa sociedade, isso é perceptível, por exemplo, em
preservação da sua paisagem cultural. filmes que possuem mais ou menos a mesma estrutura narrativa e
em novelas que têm como objetivo manter audiência e gerar receita
para o canal de televisão. Como resultado, nós nos tornamos um
rebanho, desejamos consumir mais e não refletimos acerca de nossa
condição de vida.
02 (UFPR) A indústria cultural é resultado da expansão do capi-
talismo. Diferentemente de qualquer expressão cultural espontânea
(por isso os autores não utilizam o termo “cultura de massa”), essa
indústria tem como objetivo extrair o lucro das produções culturais
e criações espirituais. Assim, em vez de valorizar a criatividade, essa
indústria faz com que a arte esteja submetida à lógica capitalista
de consumo. Como resultado dessas relações, o que surge é um
indivíduo impedido de pensar autonomamente, pois está depen-
dente do bem-estar efêmero que essa indústria o induz a consumir.
Assim, ele se torna um indivíduo incapaz de exercer plenamente
sua cidadania em uma sociedade democrática.

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