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Em sua origem ela vai significar raciocínio para desenvolver algo, ou no estudo
filosófico do próprio raciocínio.
No plano filosófico ela vai tratar dos caminhos em que as formulações e hipóteses se
desenham. Nesse sentindo, a base da palavra lógica está no raciocínio.
Existem lógicas que não são totalmente desvendadas, mas que são reconhecidas, como
as lógicas dos loucos ou as que refletem sobre a estrutura das redes urbanas e produção
do espaço. Então se reconhece que as lógicas nem sempre são racionais, pois são um
misto de subjetividade e objetividade.
- Reafirmam a hierarquia urbana, não apenas pela sua demografia, mas pela sua situação
geográfica das cidades e seu complexo papel e funções . Agindo também pelas ações
políticas e econômicas.
Mudanças:-Nesse sentindo a autora reconhece que a lógica das empresas são passíveis
de mudanças, ora obedecendo a hierarquia urbana, ora negando-a. Seguindo uma lógica
espacial complexa, que mudam em diferentes recortes temporais.
Assim, embora exista uma lógica espacial e econômica que visa o maior lucro, elas não
fazem da mesma forma em todos territórios que exercem suas ações. Demonstrando
assim que por mais que a lógica seja o rendimento das empresas, ela adota diferentes
estratégias para agir no espaço.
-As lógicas espaciais são em primeiro momento geométricas (configuração espacial
desenhada pelas suas escolhas) ; imperiosas (se impõe as relações sociais e políticas);
dominantes (expressam o interesse do grande capital); cartesiana ( ampliam por meio do
consumo o plano de ação das empresas).
No ramo comercial há algumas lógicas que prevalecem dentro de uma economia cada
vez mais mundializada.
-Centralização espacial – comando dessas empresas estão em São Paulo, visto q elas
estão ligadas ao capital estrangeiro (carrefur e casino/ França); wal mart EUA e
Atacadão –Holanda
-As quatro lógicas mostram como as empresas saltam escalas na tentativa de serem
hegemônicas, impondo padrões de consumo e redefinindo as estruturas espaciais dos
sistemas urbanos.