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Lógicas econômicas, lógicas espaciais

A palavra lógica- possui sentido polissêmico

Em sua origem ela vai significar raciocínio para desenvolver algo, ou no estudo
filosófico do próprio raciocínio.

No plano filosófico ela vai tratar dos caminhos em que as formulações e hipóteses se
desenham. Nesse sentindo, a base da palavra lógica está no raciocínio.

Se pensarmos no sentindo comum da palavra acreditamos que existem diferentes tipos


de lógicas e compreender essa lógica seria entender como funciona o ponto de vista das
matrizes de raciocínios que conduzem esses pensamentos.

Algumas lógicas não conseguem ser interpretadas

Existem lógicas que não são totalmente desvendadas, mas que são reconhecidas, como
as lógicas dos loucos ou as que refletem sobre a estrutura das redes urbanas e produção
do espaço. Então se reconhece que as lógicas nem sempre são racionais, pois são um
misto de subjetividade e objetividade.

Em sua reprodução no espaço as empresas agem de forma objetiva, pesando as


inúmeras possibilidades, para alcançar a maior lucratividade. Todavia, existem estudos
que demonstram que o perfil de quem toma a decisão pesam na escolha final.

A autora afirma que o sentido de lógica adotado é a lógica econômica, todavia


essa lógica não é possível sem as ações do espaço e da política. Em relação ao
espaço, o mesmo não se reproduz apenas pelo fruto das diferentes esferas humanas
(política, econômica, cultural), mas é produzido e reproduzido pela lógica do
consumo, resultante do atual sistema capitalista.

O que a autora interpreta sobre as lógicas das empresas?

- Reafirmam a hierarquia urbana, não apenas pela sua demografia, mas pela sua situação
geográfica das cidades e seu complexo papel e funções . Agindo também pelas ações
políticas e econômicas.

Mudanças:-Nesse sentindo a autora reconhece que a lógica das empresas são passíveis
de mudanças, ora obedecendo a hierarquia urbana, ora negando-a. Seguindo uma lógica
espacial complexa, que mudam em diferentes recortes temporais.

Assim, embora exista uma lógica espacial e econômica que visa o maior lucro, elas não
fazem da mesma forma em todos territórios que exercem suas ações. Demonstrando
assim que por mais que a lógica seja o rendimento das empresas, ela adota diferentes
estratégias para agir no espaço.
-As lógicas espaciais são em primeiro momento geométricas (configuração espacial
desenhada pelas suas escolhas) ; imperiosas (se impõe as relações sociais e políticas);
dominantes (expressam o interesse do grande capital); cartesiana ( ampliam por meio do
consumo o plano de ação das empresas).

As lógicas são contraditórias, entre outras contradições podemos caracteriza-las como


unidade moderna e diversidade de costumes.

No ramo comercial há algumas lógicas que prevalecem dentro de uma economia cada
vez mais mundializada.

-Concentração econômica- capital acumulado na mão de algumas empresas.

-Centralização econômica- Aquisição de empresas menores, deixando que poucas


empresas exerçam suas funções monopolistas (pão de açúcar + casino) (ponto frio e
casas Bahia que depois se juntou ao pão de açúcar), (atacadão que se juntou ao grupo
carrefur)

-Desconcetração espacial- ampliando seus mercados à outras áreas

-Centralização espacial – comando dessas empresas estão em São Paulo, visto q elas
estão ligadas ao capital estrangeiro (carrefur e casino/ França); wal mart EUA e
Atacadão –Holanda

-Tais lógicas são frutos da tendência de intenacionlicação econômica, vista desde do


feudalismo. Todavia na atualidade incorporam tecnologias que faz a geração,
deslocamento em territórios e de extração de mais valia ocorra de forma nnca vista
anteriormente

-As quatro lógicas mostram como as empresas saltam escalas na tentativa de serem
hegemônicas, impondo padrões de consumo e redefinindo as estruturas espaciais dos
sistemas urbanos.

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