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Sumário
Reler o texto..................................................................................................... 9
Redação ........................................................................................................... 10
Tipos................................................................................................................. 12
Coerência.......................................................................................................... 16
Coesão ............................................................................................................. 17
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Tipos de Discurso Narrativo................................................................................ 19
Exemplos ....................................................................................................... 28
Manual de Instruções...................................................................................... 28
Referências ....................................................................................................... 31
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NOSSA HISTÓRIA
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INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO TEXTUAL
Ler significa aproximar-se de algo que acaba de ganhar existência. Ítalo Calvino.
Entretanto, da leitura também fazem parte textos que não usam a língua. Podemos ler
um olhar, um gesto, um sorriso, um mapa, uma obra de arte, pegadas na areia, nuvens
carregadas no céu, sinais de fumaça avistados ao longe e tantos outros. Lemos até
mesmo o silêncio!
A leitura sensorial é um dos níveis de leitura e tem como base os cinco sentidos: tato,
paladar, audição, olfato e visão.
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É fundamental reconhecer que o sentido de todas as coisas chega até nós,
principalmente, por meio do olhar, da compreensão e da interpretação dos múltiplos
signos que enxergamos, desde os mais corriqueiros – nomes de ruas, por exemplo, até
os mais complexos – como é o caso de uma poesia repleta de metáforas. O sentido das
coisas, portanto, vem até nós por meio da leitura, um ato individual de construção de
significado num contexto que se configura mediante a interação autor/texto/leitor.
A leitura é uma atividade que solicita intensa participação do leitor e exige muito mais
que o simples conhecimento linguístico compartilhado pelos interlocutores (autor e
leitor): o leitor é, necessariamente, levado a mobilizar uma série de estratégias, tanto de
ordem linguística quanto de ordem cognitivo discursiva, com a finalidade de levantar
hipóteses, validar ou não essas hipóteses, preencher as lacunas que o texto possa
apresentar, enfim, participar de forma ativa da construção do sentido do texto. Dessa
forma, autor e leitor devem ser vistos como estrategistas na interação por meio da
linguagem. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se reajustam e
redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa
compreensão dos outros, do mundo e de nós mesmos.
SAIBA MAIS:
A palavra signo é usada em vários contextos. O mais trivial, poderíamos dizer assim, é
o astrológico. No contexto dos estudos da língua, signo quer dizer unidade significativa
de qualquer língua, dotada de duas faces: significante (imagem acústica) e significado
(conceito). Daí que toda e qualquer palavra da nossa língua é um signo.
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O que é Compreensão e Interpretação de Texto? Exemplos e Diferença
O autor sugere…
Segundo o texto…
No texto…
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O que é interpretação de texto?
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Afinal, o que é compreensão e interpretação de texto?
Podemos dizer que a maior diferença entre compreensão e interpretação de texto é que
a compreensão está relacionada aos dados concretos e objetivos do texto, enquanto que
a interpretação se refere a uma análise mais subjetiva e com interferência dos
conhecimentos prévios do leitor sobre o conteúdo.
O primeiro passo para compreender e interpretar bem um texto é fazer uma leitura
completa e sem pressa. Um dos maiores erros dos estudantes é ler o texto correndo na
hora de uma prova e fazer uma análise precipitada.
Reler o texto
Sim. Além de ler o texto todo com calma é necessário reler no mínimo uma vez, já que
durante essa segunda leitura você consegue analisar as ideias com maior clareza.
Essa é uma dica de ouro para diferenciar o que é compreensão e interpretação de texto.
Durante a releitura, aproveite para sublinhar as palavras e frases mais importantes. Para
fazer isso, tente pensar na regra do Instagram quanto ao uso das hashtags, ou seja,
focar realmente nas palavras e ideias centrais do conteúdo.
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Separar fatos de opiniões
Tabela 01
Redação
A redação tem bastante peso nas provas que dão acesso à Universidade. Para escrever
uma boa redação, é fundamental ler e praticar.
Além disso, é importante estar atento ao planejamento, estrutura do texto, ao uso correto
da língua e às regras essenciais da coerência e da coesão.
As redações podem ser dissertativas, descritivas ou narrativas. Cada tipo de texto requer
um cuidado especial.
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Principais tipos de redação
Descrição
A descrição pode ser objetiva (descrição direta, simples, concreta) ou subjetiva (quando
há emoção presente).
Contudo, há descrições que são denotativas e conotativas: basta o autor fazer referência
tanto aos aspectos físicos quanto aos psicológicos.
Lembre-se que, independente do tipo de descrição, quanto mais o leitor se sentir parte
do ambiente apresentado, mais qualificado seu texto descritivo é
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A descrição é uma tipologia textual usada para retratar personagens, espaços,
momentos, pensamentos etc. Em suma, tudo que é nomeado pode ser descrito. A classe
gramatical mais usada para essa função é o adjetivo. Não obstante, existem diversas
outras formas de produzir essa tipologia, assim como há vários tipos de descrição. Além
disso, os trechos descritivos são fundamentais em diversos gêneros textuais, tais como:
os contos, as crônicas, as notícias, entre outros. Por isso, é fundamental saber como
fazer uma boa descrição para compor bons textos.
Tipos
Descrever algo é uma das práticas discursivas mais importantes para a comunicação
humana. Isso pode ser visto, por exemplo, na necessidade de alguém determinar um
objeto do qual não se lembra o nome, como quando se diz
―pegue essa coisa vermelha que é usada para beber café e que está em cima da mesa,
em que a palavra xícara é substituída por sua descrição (que, no caso, também é
circunstancial) coisa vermelha […] em cima da mesa.
Nota-se que, no trecho escrito pela poeta, o termo liberdade é relacionado ao trecho
descritivo uma palavra que o sonho humano alimenta, não há ninguém que explique e
ninguém que não entenda, por meio do verbo ser flexionado na 3ª pessoa do singular.
Para além de sua função ampla, podemos dividir as descrições em dois grupos:
Descrição física
Quando elementos do mundo real — externo ao sujeito, mas apreensível pelos seus
sentidos — são descritos, diz-se que há descrição física.
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Descrição psicológica
João José era o único que lia correntemente entre eles e, no entanto, só esteve
na escola ano e meio. Mas o treino diário da leitura despertara completamente
sua imaginação e talvez fosse ele o único que tivesse uma certa consciência do
heroico das suas vidas. Aquele saber, aquela vocação para contar histórias,
fizera-o respeitado entre os Capitães Areia, se bem fosse franzino, magro e
triste, o cabelo moreno caindo sobre os olhos apertados de míope. Apelidaram-
no de Professor porque num livro furtado ele aprendera a fazer mágicas com
lenços níqueis e também porque, contando aquelas histórias que lia e muitas
que inventava, fazia a grande e misteriosa mágica de os transportar para
mundos diversos, fazia com que os olhos vivos dos Capitães da Areia brilhassem
como só brilham as estrelas da noite da Bahia. In: AMADO, J. Capitães da areia.
Como fazer
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• Decidir se a composição descreverá aspectos físicos, psicológicos ou ambos;
Exemplos
• Texto 01
O bicho
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
O bicho não era um cão, Não era um gato, Não era um rato.
Nesse poema de Manuel Bandeira, um bicho é descrito como alguém que vivia na
imundície do pátio, catava comida entre os detritos, não examinava nem cheirava o que
encontrava no lixo, mas sim engolia com voracidade. Um bicho que não seria nem cão,
gato ou rato, porém, na verdade, um homem. Perceba que esses traços físicos e
psicológicos do homem que se assemelha tanto com um bicho podem ser interpretados
pelo leitor.
• Texto 02
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Estrela azul do céu
De antigamente
Sumiu de repente
Magia, feitiço
E verde a cintilar
Translúcido vitral
Ser sobrenatural
O tempo carregou
O tempo atrapalha
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Propondo a mutação
Então de repente
Ficou diferente
GIL, G. Fé na festa.
Narração
A característica mais marcante da narração é que neste tipo de texto o locutor conta ou
narra um fato, uma história.
Por este motivo, os elementos básicos de uma narração são: enredo, tempo, espaço e
personagens.
Ela é feita por meio de um narrador, o qual pode ser narrador personagem (1ª pessoa),
narrador observador (3ª pessoa) ou narrador onisciente (1ª e 3ª pessoa).
Coerência
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Por isso, devemos levar em consideração os três princípios básicos para que um texto
seja coerente:
É a relação lógica entre as ideias de um texto, fazendo com que umas complementem
as outras e não se contradigam. Com isso, forma um "todo" significativo, que é o texto.
Coesão
Do verbo coerir, ou seja, unir, ligar, a coesão do texto está pautada na utilização correta
dos conectivos.
Muito importante lembrar que um texto não é um emaranhado de frases e, por este
motivo, a coesão é uma característica fundamental para tornar o texto coesivo. Ela é a
conexão harmoniosa entre as partes do texto, do parágrafo e da frase.
• as conjunções;
• as preposições;
• os advérbios;
• os pronomes.
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Texto Narrativo
Geralmente, ele é escrito em prosa e nele são narrados (contados) alguns fatos e
acontecimentos.
Alguns exemplos de textos narrativos são: romance, novela, conto, crônica e fábula.
Estrutura da Narrativa
Elementos da Narrativa
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• Tempo - está relacionado com a marcação do tempo dentro da narrativa, por
exemplo, uma data ou um momento específico. O tempo pode ser cronológico ou
psicológico.
• Espaço - local (s) onde a narrativa se desenvolve. Podem ocorrer num ambiente
físico, ambiente psicológico ou ambiente social.
Tipos de Narrador
Discurso Direto
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No discurso direto, o narrador dá uma pausa na sua narração e passa a citar fielmente
a fala do personagem.
O objetivo desse tipo de discurso é transmitir autenticidade e espontaneidade. Assim, o
narrador se distancia do discurso, não se responsabilizando pelo que é dito.
Pode ser também utilizado por questões de humildade - para não falar algo que foi dito
por um estudioso, por exemplo, como se fosse de sua própria autoria.
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Discurso Indireto
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Algumas vezes são utilizados os verbos de elocução, por exemplo: falar, responder,
perguntar, indagar, declarar, exclamar. Contudo não há utilização do travessão, pois
geralmente as orações são subordinadas, ou seja, dependem de outras orações, o que
pode ser marcado através da conjunção “que” (verbo + que).
No discurso indireto livre há uma fusão dos tipos de discurso (direto e indireto), ou seja,
há intervenções do narrador bem como da fala dos personagens.
Não existem marcas que mostrem a mudança do discurso. Por isso, as falas dos
personagens e do narrador - que sabe tudo o que se passa no pensamento dos
personagens - podem ser confundidas.
Liberdade sintática.
Aderência do narrador ao personagem.
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Dissertação
Texto Dissertativo
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1. Introdução: Também chamada de "Tese", nesse momento, o mais importante é
expor a ideia central sobre o tema de maneira clara. Importante lembrar que a Introdução
é a parte mais importante do texto e por isso deve conter a informações que logo serão
desenvolvidas.
Tipos de Dissertação
Texto Dissertativo-Argumentativo
Nessa modalidade, a intenção é persuadir o leitor, convencê-lo de sua tese (ideia central)
a partir de coerente argumentação, exemplos, fatos.
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Já ficou mais que claro que a maioria dos problemas os quais enfrentamos atualmente
nas grandes cidades, foram gerados pela ação humana.
A poluição gerada e impregnada nas grandes cidades foi em grande parte fruto da
urbanização desenfreada ou da atuação de indústrias; porém, deveres não cumpridos
pelos homens também proporcionaram toda essa "sujidade". Nesse sentido, vale
lembrar que pequenos atos podem produzir grandes mudanças se realizados por todos
os cidadãos.
Esse texto tem a função de persuadir o leitor, convencendo-o de aceitar uma ideia
imposta pelo texto. É o tipo textual mais presente em manifestos e cartas abertas, e
quando também mostra fatos para embasar (justificar) a argumentação, se torna um
texto dissertativo-argumentativo.
2. Argumentos (desenvolvimento);
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Sendo assim, as estatísticas apontam para uma enorme crise mundial da falta de água
a partir de 2025, de forma que atingirá cerca de 3 bilhões de pessoas, e que pode
provocar diversos problemas sociais e de saúde pública.
Um dos maiores problemas apresentados pela ONU é a escassez de água que já atinge
cerca de 20 países no mundo, ou seja, 40% da população do planeta.
Os estudos completam que a água doce do planeta está em risco visto as mudanças
climáticas registradas nas últimas décadas.
Nesse tipo de texto a expressão das ideias, valores, crenças são claras, evidentes, pois
é um tipo de texto que propõe a reflexão, o debate de ideias. A linguagem explorada é a
denotativa, embora o uso da conotação possa marcar um estilo pessoal.
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Texto injuntivo/instrucional
Ele indica o procedimento para realizar algo, por exemplo, uma receita de bolo, bula de
remédio, manual de instruções, editais e propagandas.
Com isso, sua função é transmitir para o leitor mais do que simples informações, visa
sobretudo, instruir, explicar, todavia, sem a finalidade de convencê-lo por meio de
argumentos.
São textos o quais incitam a ação dos destinatários, controlando, assim, seu
comportamento, ao fornecer instruções e indicações para a realização de um trabalho
ou a utilização correta de instrumentos e/ou ferramentas.
Indica como realizar uma ação. Também é utilizado para predizer acontecimentos e
comportamentos. Utiliza-se uma linguagem objetiva e simples. Os verbos são na sua
maioria, empregados no modo imperativo, porém nota-se também o uso do infinitivo e o
uso do futuro do presente do modo indicativo. Exemplo: Previsões do tempo, receitas
culinárias, manuais de instruções, leis, bula de remédio, convenções, regras, eventos,
editais e propagandas.
Há quem estabeleça uma relação entre os textos injuntivos e prescritivos e, por outro
lado, há os que defendem que são textos sinônimos e pertencem à mesma categoria,
compartilhando funções e finalidades.
No entanto, os linguistas que preferem dividi-los em dois tipos de textos informam que o
texto injuntivo, instrui sem uma atitude coercitiva, recurso marcante nos textos ditos
prescritivos.
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Para esse grupo de estudiosos, um texto injuntivo pode ser um manual de instruções ou
uma receita, enquanto os textos prescritivos asseguram um tipo de atitude coercitiva, por
exemplo, os editais dos concursos, contratos e leis.
Recursos Linguísticos
Exemplos
Manual de Instruções
1° passo: Veja se a tomada onde o produto será instalado tem o novo padrão plugue,
segundo o INMETRO.
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4° passo: Verifique se o local de instalação possui as condições adequadas indicadas
no Manual do Consumidor:-A pressão da água para abastecimento deve corresponder
a um nível de 2 a 80 m acima do nível da torneira;
Bula de Remédio
COMPOSIÇÃO
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Norfloxacino - Indicações
- gonorreia;
- febre tifoide;
O Norfloxacino pode também ser usado para a prevenção das infecções nos seguintes
casos:
- contagem baixa de leucócitos: nestes casos, seu corpo fica mais sensível a
infecções causadas por bactérias que fazem parte da flora intestinal;
- quando você visitar locais em que possa ficar exposto a bactérias que possam
causar inflamação do estômago e intestinos (gastrenterite).
Contra-indicações de Norfloxacino
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Referências
Belarmino, Ana Paula (24 de setembro de 2016). «As principais qualidades de uma
boa redação». As 4 principais qualidades de uma boa redação. Acrobata das Letras.
Consultado em 17 de outubro de 2016.
RIGONATTO, Mariana. "O que é discurso direto, indireto e indireto livre?"; Brasil
Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/portugues/o-que-e-
discurso-direto-indireto-indireto-livre.htm. Acesso em 09 de março de 2022.
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