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INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO TEXTUAL

Sumário

NOSSA HISTÓRIA .............................................................................................. 4

INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO TEXTUAL ....................................................... 5

O que é Compreensão e Interpretação de Texto? Exemplos e Diferença ................ 7

O que é compreensão de texto? ........................................................................... 7

O que é interpretação de texto? ............................................................................ 8

Afinal, o que é compreensão e interpretação de texto?........................................... 9

Ler todo o texto atentamente ............................................................................. 9

Reler o texto..................................................................................................... 9

Sublinhar as ideias mais importantes ................................................................. 9

Separar fatos de opiniões ............................................................................... 10

Redação ........................................................................................................... 10

Principais tipos de redação ................................................................................. 11

Tipos................................................................................................................. 12

Descrição física ..................................................................................... 12

Descrição psicológica ............................................................................ 13

Como fazer .................................................................................................... 13

Estrela azul do céu ......................................................................................... 15

Coerência.......................................................................................................... 16

Coesão ............................................................................................................. 17

Texto Narrativo .................................................................................................. 18

Estrutura da Narrativa ........................................................................................ 18

Elementos da Narrativa ...................................................................................... 18

Tipos de Narrador .............................................................................................. 19

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Tipos de Discurso Narrativo................................................................................ 19

Discurso Indireto ................................................................................................ 21

Discurso Indireto Livre........................................................................................ 22

Texto Dissertativo .............................................................................................. 23

Estrutura do Texto Dissertativo ........................................................................... 23

Tipos de Dissertação ......................................................................................... 24

Existem dois tipos de dissertação: a Dissertação Argumentativa e a Dissertação


Expositiva. ..................................................................................................... 24

Texto Dissertativo-Argumentativo .................................................................... 24

Texto Dissertativo Expositivo........................................................................... 24

Texto Injuntivo e Prescritivo ................................................................................ 27

Recursos Linguísticos ........................................................................................ 28

Exemplos ....................................................................................................... 28

Manual de Instruções...................................................................................... 28

Bula de Remédio ............................................................................................ 29

Referências ....................................................................................................... 31

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NOSSA HISTÓRIA

A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários,


em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo
serviços educacionais em nível superior.

A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de


conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua.
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de
publicação ou outras normas de comunicação.

A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma


confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica,
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.

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INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO TEXTUAL

Ler significa aproximar-se de algo que acaba de ganhar existência. Ítalo Calvino.

Interpretação e Produção de Textos abrange o básico do uso da língua: a leitura e a


produção. O tempo todo nós usamos a língua portuguesa, ou seja, o tempo todo falamos,
ouvimos, lemos e escrevemos, e, quando praticamos essas ações, estamos, na verdade,
interpretando e produzindo textos.

À nossa volta está cheio de textos: conversações entre os familiares, os colegas, as


crianças, em casa, no local de trabalho, nas ruas; recados, MSN, torpedo, twitter;
informações em outdoors, placas, embalagens; notícias televisivas, novelas, filmes;
pesquisas em jornais, livros, sites.

A comunicação é mediada por uma infinidade de signos. Na atualidade, em que a


comunicação é interplanetária, estabelecemos infinitas conexões com pessoas de todos
os cantos do mundo, o que nos obriga a decodificar um universo poderoso de
mensagens e a nos adaptar a elas: comunidades virtuais do Orkut, conversas pelo MSN,
compras e negócios fechados pela rede, e tem mais, se essa informação foi
dominantemente verbal até o momento, agora também se torna visual com a chegada
do YouTube. Sabemos o quanto a força da imagem exerce fascínio e entendemos,
definitivamente, que não há mais como sobreviver neste mundo sem que tenhamos de
adaptar-nos constantemente às novas e diferentes linguagens disponíveis.

Entretanto, da leitura também fazem parte textos que não usam a língua. Podemos ler
um olhar, um gesto, um sorriso, um mapa, uma obra de arte, pegadas na areia, nuvens
carregadas no céu, sinais de fumaça avistados ao longe e tantos outros. Lemos até
mesmo o silêncio!

A leitura sensorial é um dos níveis de leitura e tem como base os cinco sentidos: tato,
paladar, audição, olfato e visão.

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É fundamental reconhecer que o sentido de todas as coisas chega até nós,
principalmente, por meio do olhar, da compreensão e da interpretação dos múltiplos
signos que enxergamos, desde os mais corriqueiros – nomes de ruas, por exemplo, até
os mais complexos – como é o caso de uma poesia repleta de metáforas. O sentido das
coisas, portanto, vem até nós por meio da leitura, um ato individual de construção de
significado num contexto que se configura mediante a interação autor/texto/leitor.

A leitura é uma atividade que solicita intensa participação do leitor e exige muito mais
que o simples conhecimento linguístico compartilhado pelos interlocutores (autor e
leitor): o leitor é, necessariamente, levado a mobilizar uma série de estratégias, tanto de
ordem linguística quanto de ordem cognitivo discursiva, com a finalidade de levantar
hipóteses, validar ou não essas hipóteses, preencher as lacunas que o texto possa
apresentar, enfim, participar de forma ativa da construção do sentido do texto. Dessa
forma, autor e leitor devem ser vistos como estrategistas na interação por meio da
linguagem. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se reajustam e
redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa
compreensão dos outros, do mundo e de nós mesmos.

SAIBA MAIS:

A palavra signo é usada em vários contextos. O mais trivial, poderíamos dizer assim, é
o astrológico. No contexto dos estudos da língua, signo quer dizer unidade significativa
de qualquer língua, dotada de duas faces: significante (imagem acústica) e significado
(conceito). Daí que toda e qualquer palavra da nossa língua é um signo.

O exercício pleno da cidadania passa, necessariamente, pela garantia de acesso aos


conhecimentos construídos e acumulados e às informações disponíveis socialmente. E
a leitura é a chave dessa conquista.

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O que é Compreensão e Interpretação de Texto? Exemplos e Diferença

Saber o que é compreensão e interpretação de texto é essencial para dominar essas


matérias e analisar adequadamente os conteúdos. Inclusive, essa habilidade está entre
as mais cobradas no Enem, em vestibulares e concursos públicos.

O que é compreensão de texto?

A compreensão faz uma análise objetiva do texto, buscando decodificá-lo e verificar o


que realmente está escrito, assimilando as principais palavras e ideias presentes no
conteúdo e coletando dados e informações concretas. De maneira geral, os enunciados
de questões que pedem a compreensão de um texto utilizam as seguintes expressões:

 O autor afirma que…

 O autor sugere…

 Segundo o texto…

 O autor/narrador do texto diz que…

 O texto informa que…

 No texto…

 De acordo com o autor…

 Na opinião do autor do texto…

 Tendo em vista o texto…

 O autor sugere ainda…

 De acordo com o texto…

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O que é interpretação de texto?

Já a interpretação de texto trata-se daquilo que podemos concluir sobre ele,


estabelecendo conexões entre o que está escrito e a realidade. Essas conclusões são
feitas analisando as ideias do autor, sendo que essa análise é subjetiva.

A interpretação de um texto requer:

 Existência de conhecimento prévio quanto ao assunto/conceito abordado no texto;

 Aquisição de conteúdos por parte do leitor que possibilitem uma interpretação


mais abrangente;

 Apreciação pessoal e crítica por parte do leitor já que, de alguma forma, a


interpretação sempre depende das considerações feitas por quem está lendo o texto.

De forma geral, os enunciados de questões que pedem a interpretação de um texto


utilizam as seguintes expressões:

 Conclui-se do texto que…

 O texto permite deduzir que…

 Diante do que foi exposto, podemos concluir…

 É possível subentender-se a partir do texto que…

 Qual a intenção do autor quando afirma que…

 O texto possibilita o entendimento de que…

 Infere-se do texto que…

 Com o apoio do texto, infere-se que…

 O texto encaminha o leitor para…

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Afinal, o que é compreensão e interpretação de texto?

Podemos dizer que a maior diferença entre compreensão e interpretação de texto é que
a compreensão está relacionada aos dados concretos e objetivos do texto, enquanto que
a interpretação se refere a uma análise mais subjetiva e com interferência dos
conhecimentos prévios do leitor sobre o conteúdo.

Essas dicas de o que é compreensão e interpretação de texto são essenciais, fazendo


com que durante as aulas e principalmente nos momentos de prova, você tenha maior
segurança e obtenha as melhores notas. Vejamos quais são essas dicas.

Ler todo o texto atentamente

O primeiro passo para compreender e interpretar bem um texto é fazer uma leitura
completa e sem pressa. Um dos maiores erros dos estudantes é ler o texto correndo na
hora de uma prova e fazer uma análise precipitada.

Reler o texto

Sim. Além de ler o texto todo com calma é necessário reler no mínimo uma vez, já que
durante essa segunda leitura você consegue analisar as ideias com maior clareza.

Sublinhar as ideias mais importantes

Essa é uma dica de ouro para diferenciar o que é compreensão e interpretação de texto.
Durante a releitura, aproveite para sublinhar as palavras e frases mais importantes. Para
fazer isso, tente pensar na regra do Instagram quanto ao uso das hashtags, ou seja,
focar realmente nas palavras e ideias centrais do conteúdo.

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Separar fatos de opiniões

Para diferenciar a compreensão de interpretação, tenha sempre isso em mente: a


compreensão está mais ligada a fatos, enquanto que a interpretação está associada a
uma opinião.

Tabela 01

Item Compreensão Interpretação

O que é Analisa estritamente o Aquilo que se conclui sobre o texto. É


que está escrito no texto, a maneira que o leitor interpreta o
Compreendendo, de conteúdo.
forma objetiva, as frases
e ideias presentes.

Informação Todas as informações A informação está fora do texto (ou


estão presentes no texto. além do texto), mas possui forte
conexão com ele.

Análise Preza pela objetividade. Trabalha com a subjetividade.

Redação

A redação tem bastante peso nas provas que dão acesso à Universidade. Para escrever
uma boa redação, é fundamental ler e praticar.

Além disso, é importante estar atento ao planejamento, estrutura do texto, ao uso correto
da língua e às regras essenciais da coerência e da coesão.

As redações podem ser dissertativas, descritivas ou narrativas. Cada tipo de texto requer
um cuidado especial.

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Principais tipos de redação

Descrição

A descrição é um texto baseado na exposição/relato de objetos, pessoas, lugares,


acontecimentos. Por isso, a descrição está pautada na narração minuciosa na qual o
locutor oferece uma impressão sobre algo.

A descrição pode ser objetiva (descrição direta, simples, concreta) ou subjetiva (quando
há emoção presente).

Existem dois tipos de descrição: a denotativa e a conotativa. Vejamos as características


de cada uma:

Descrição denotativa: acontece quando a exposição da pessoa, objeto ou lugar é


realizada de maneira objetiva, direta, sem uso de metáforas ou de linguagem figurada.
As palavras surgem no seu sentido literal, do dicionário. Este tipo de descrição é comum
em textos científicos, em livros didáticos, nas bulas de remédio ou manuais de instrução.
É chamada também de objetiva.

Descrição conotativa: acontece quando as palavras são empregadas no seu sentido


simbólico, figurado. A pessoa, objeto ou lugar não é descrito de forma como é na
realidade, mas em uma pseudorrealidade. O uso da imaginação é evidenciado! É
conhecida também como subjetiva.

Contudo, há descrições que são denotativas e conotativas: basta o autor fazer referência
tanto aos aspectos físicos quanto aos psicológicos.

Lembre-se que, independente do tipo de descrição, quanto mais o leitor se sentir parte
do ambiente apresentado, mais qualificado seu texto descritivo é

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A descrição é uma tipologia textual usada para retratar personagens, espaços,
momentos, pensamentos etc. Em suma, tudo que é nomeado pode ser descrito. A classe
gramatical mais usada para essa função é o adjetivo. Não obstante, existem diversas
outras formas de produzir essa tipologia, assim como há vários tipos de descrição. Além
disso, os trechos descritivos são fundamentais em diversos gêneros textuais, tais como:
os contos, as crônicas, as notícias, entre outros. Por isso, é fundamental saber como
fazer uma boa descrição para compor bons textos.

Tipos

Descrever algo é uma das práticas discursivas mais importantes para a comunicação
humana. Isso pode ser visto, por exemplo, na necessidade de alguém determinar um
objeto do qual não se lembra o nome, como quando se diz

―pegue essa coisa vermelha que é usada para beber café e que está em cima da mesa,
em que a palavra xícara é substituída por sua descrição (que, no caso, também é
circunstancial) coisa vermelha […] em cima da mesa.

O ato de descrever é visto até quando se refere a conceitos abstratos, como o da


liberdade, tão bem definida por Cecília Meireles, na seguinte frase da obra Romanceiro
da Inconfidência: Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, não há
ninguém que explique e ninguém que não entenda.

Nota-se que, no trecho escrito pela poeta, o termo liberdade é relacionado ao trecho
descritivo uma palavra que o sonho humano alimenta, não há ninguém que explique e
ninguém que não entenda, por meio do verbo ser flexionado na 3ª pessoa do singular.

Para além de sua função ampla, podemos dividir as descrições em dois grupos:

Descrição física

Quando elementos do mundo real — externo ao sujeito, mas apreensível pelos seus
sentidos — são descritos, diz-se que há descrição física.

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Descrição psicológica

Opondo-se à descrição física, a psicológica volta-se para o interior das personagens,


seus pensamentos, sensações e sentimentos. Os traços psicológicos só podem ser
descritos por narradores em 1ª pessoa ou aqueles oniscientes, haja vista que é
necessário penetrar na mente do sujeito descrito para conhecer sua psiquê.

Pensando nos dois tipos de descrição recém-citados, veja, a seguir, a descrição da


personagem Professor, do romance Capitães de Areia:

João José era o único que lia correntemente entre eles e, no entanto, só esteve
na escola ano e meio. Mas o treino diário da leitura despertara completamente
sua imaginação e talvez fosse ele o único que tivesse uma certa consciência do
heroico das suas vidas. Aquele saber, aquela vocação para contar histórias,
fizera-o respeitado entre os Capitães Areia, se bem fosse franzino, magro e
triste, o cabelo moreno caindo sobre os olhos apertados de míope. Apelidaram-
no de Professor porque num livro furtado ele aprendera a fazer mágicas com
lenços níqueis e também porque, contando aquelas histórias que lia e muitas
que inventava, fazia a grande e misteriosa mágica de os transportar para
mundos diversos, fazia com que os olhos vivos dos Capitães da Areia brilhassem
como só brilham as estrelas da noite da Bahia. In: AMADO, J. Capitães da areia.

No trecho, elementos físicos e psicológicos são usados para descrever a personagem


João José. Fisicamente, ele era franzino, magro, com o cabelo moreno caindo sobre os
olhos apertados de míope. Psicologicamente, a personagem mostrava-se (entre outras
características) persistente e criativo o treino diário da leitura despertara completamente
sua imaginação e talvez fosse ele o único que tivesse uma certa consciência do heroico
das suas vidas.

Como fazer

A capacidade de produzir boas descrições envolve diversos fatores. Entre esses, há


alguns mais técnicos, como o domínio das estruturas gramaticais funcionais à
descrição (como os adjetivos ou as orações subordinadas adjetivas), ou ainda a
capacidade de ser criativo para perceber ângulos, perspectivas ou pontos de vista
inesperados.

Ainda, vale sempre lembrar que se é produtivo para compor descrições:

• Determinar o que será descrito;

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• Decidir se a composição descreverá aspectos físicos, psicológicos ou ambos;

• Escolher as palavras, expressões ou orações mais precisas para descrever o que


será caracterizado.

Exemplos

Leia, a seguir, alguns textos com descrições interessantes:

• Texto 01

O bicho

Vi ontem um bicho

Na imundície do pátio

Catando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa, Não examinava nem cheirava:

Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão, Não era um gato, Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.

In: BANDEIRA, M. Belo belo.

Nesse poema de Manuel Bandeira, um bicho é descrito como alguém que vivia na
imundície do pátio, catava comida entre os detritos, não examinava nem cheirava o que
encontrava no lixo, mas sim engolia com voracidade. Um bicho que não seria nem cão,
gato ou rato, porém, na verdade, um homem. Perceba que esses traços físicos e
psicológicos do homem que se assemelha tanto com um bicho podem ser interpretados
pelo leitor.

• Texto 02

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Estrela azul do céu

Aquela estrela azul do céu

Do céu do meu balão

De antigamente

Sumiu de repente

Da noite de São João

Azul do céu na noite só

Papel de seda faz

Balão era isso

Magia, feitiço

Milagre que não tem mais

Papel de seda azul e vermelho e amarelo

E verde a cintilar

Translúcido vitral

O balão se elevava, súbito pairava lá no ar

Ser sobrenatural

Aquela estrela azul do céu

O tempo carregou

O tempo não falha

O tempo atrapalha

O tempo não tem pudor

A fila anda, a vida vai

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Propondo a mutação

Então de repente

Ficou diferente

A noite de São João

GIL, G. Fé na festa.

Nessa composição de Gilberto Gil, percebemos que a função principal da canção é


descrever os balões que, na perspectiva do sujeito lírico, sumiram da noite de São João.
Retratado como estrela azul do céu, magia, feitiço, milagre que não tem mais ou ainda
translúcido vitral, o balão da festa junina rememorado pelo autor é descrito, portanto, em
seus aspectos físicos e psicológicos.

Narração

A característica mais marcante da narração é que neste tipo de texto o locutor conta ou
narra um fato, uma história.

Por este motivo, os elementos básicos de uma narração são: enredo, tempo, espaço e
personagens.

Ela é feita por meio de um narrador, o qual pode ser narrador personagem (1ª pessoa),
narrador observador (3ª pessoa) ou narrador onisciente (1ª e 3ª pessoa).

Não obstante, o narrador personagem participa da história enquanto o narrador


observador não participa da história. Já o narrador onisciente conta a história em 3ª
pessoa e pode intervir na narrativa por meia da 1ª pessoa.

Coerência

A coerência é uma característica muito importante do texto e está intimamente


relacionada à significação do tecido textual.

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Por isso, devemos levar em consideração os três princípios básicos para que um texto
seja coerente:

• Princípio da Não Contradição (ideias que se contradizem);

• Princípio da Não Tautologia (repetição excessiva de palavras ou ideias);

• Princípio da Relevância (textos que não se relacionam).

É a relação lógica entre as ideias de um texto, fazendo com que umas complementem
as outras e não se contradigam. Com isso, forma um "todo" significativo, que é o texto.

Coesão

Do verbo coerir, ou seja, unir, ligar, a coesão do texto está pautada na utilização correta
dos conectivos.

Muito importante lembrar que um texto não é um emaranhado de frases e, por este
motivo, a coesão é uma característica fundamental para tornar o texto coesivo. Ela é a
conexão harmoniosa entre as partes do texto, do parágrafo e da frase.

São muitos os conectivos de um texto e sua utilização dependerá da ideia a ser


transmitida.

Há conectivos de prioridade, tempo, semelhança, condição, adição, dúvida, ênfase,


surpresa, esclarecimento, lugar, conclusão, finalidade, causa e consequência,
explicação, oposição ou ideias alternativas.

Estes elementos coesivos estabelecem a conexão entre os termos. São eles:

• as conjunções;

• as preposições;

• os advérbios;

• os pronomes.

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Texto Narrativo

Texto narrativo é um tipo de texto que esboça as ações


de personagens num determinado tempo e espaço.

Geralmente, ele é escrito em prosa e nele são narrados (contados) alguns fatos e
acontecimentos.

Alguns exemplos de textos narrativos são: romance, novela, conto, crônica e fábula.

Estrutura da Narrativa

• Apresentação: também chamada de introdução, nessa parte inicial o autor do


texto apresenta os personagens, o local e o tempo em que se desenvolverá a trama.

• Desenvolvimento: aqui grande parte da história é desenvolvida com foco nas


ações dos personagens.

• Clímax: parte do desenvolvimento da história, o clímax designa o momento mais


emocionante da narrativa.

• Desfecho: também chamada de conclusão, ele é determinado pela parte final da


narrativa, onde a partir dos acontecimentos, os conflitos vão sendo desenvolvidos.

Elementos da Narrativa

• Narrador - é aquele que narra a história. Dividem-se em: narrador observador,


narrador personagem e narrador onisciente.

• Enredo - trata-se da estrutura da narrativa, ou seja, a trama em que se


desenrolam as ações. São classificados em: enredo linear, enredo não linear, enredo
psicológico e enredo cronológico.

• Personagens - são aqueles que compõem a narrativa sendo classificados em:


personagens principais (protagonista e antagonista) e personagens secundários
(adjuvante ou coadjuvante).

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• Tempo - está relacionado com a marcação do tempo dentro da narrativa, por
exemplo, uma data ou um momento específico. O tempo pode ser cronológico ou
psicológico.

• Espaço - local (s) onde a narrativa se desenvolve. Podem ocorrer num ambiente
físico, ambiente psicológico ou ambiente social.

Tipos de Narrador

Os tipos de narrador, também chamado de foco narrativo, representam a "voz textual"


da narração, sendo classificados em:

• Narrador Personagem - a história é narrada em 1ª pessoa onde o narrador é um


personagem e participa das ações.

• Narrador Observador - narrado em 3ª pessoa, esse tipo de narrador conhece os


fatos porém, não participa da ação.

• Narrador Onisciente - esse narrador conhece todos os personagens e a trama.


Nesse caso, a história é narrada em 3ª pessoa. No entanto, quando apresenta fluxo de
pensamentos dos personagens, ela é narrada em 1ª pessoa.

Tipos de Discurso Narrativo

• Discurso Direto - no discurso direto, a própria personagem fala.

• Discurso Indireto - no discurso indireto o narrador interfere na fala da


personagem. Em outras palavras, é narrado em 3ª pessoa uma vez que não aparece a
fala da personagem.

• Discurso Indireto Livre - no discurso indireto livre há intervenções do narrador e


das falas dos personagens. Nesse caso, funde-se o discurso direto com o indireto.

Discurso Direto

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No discurso direto, o narrador dá uma pausa na sua narração e passa a citar fielmente
a fala do personagem.
O objetivo desse tipo de discurso é transmitir autenticidade e espontaneidade. Assim, o
narrador se distancia do discurso, não se responsabilizando pelo que é dito.
Pode ser também utilizado por questões de humildade - para não falar algo que foi dito
por um estudioso, por exemplo, como se fosse de sua própria autoria.

É aquele no qual reproduzimos fielmente nossas palavras e as do nosso interlocutor em


um diálogo. Durante a construção desse tipo de discursos, é comum o uso de verbos
declarativos, que podem ser: disse, respondeu, afirmou, ponderou, sugeriu, perguntou,
indagou, etc.

Características do Discurso Direto


 Utilização dos verbos que têm relação com o verbo "dizer". São chamados de "verbos
de elocução", a saber: falar, responder, perguntar, indagar, declarar, exclamar, dentre
outros.
 Utilização dos sinais de pontuação - travessão, exclamação, interrogação, dois pontos,
aspas.
 Inserção do discurso no meio do texto - não necessariamente numa linha isolada.

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Discurso Indireto

No discurso indireto, o narrador da história interfere na fala do personagem preferindo


suas palavras. Aqui não encontramos as próprias palavras da personagem.

É aquele no qual a fala do interlocutor é incorporada à fala do narrador. É também


comum o uso de verbos declarativos, que iniciam o discurso, e as falas, em geral,
aparecem como orações subordinadas substantivas.

Características do Discurso Indireto

 O discurso é narrado em terceira pessoa.

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 Algumas vezes são utilizados os verbos de elocução, por exemplo: falar, responder,
perguntar, indagar, declarar, exclamar. Contudo não há utilização do travessão, pois
geralmente as orações são subordinadas, ou seja, dependem de outras orações, o que
pode ser marcado através da conjunção “que” (verbo + que).

Discurso Indireto Livre

É a junção do discurso direto e do discurso indireto, ou seja, há uma proximidade entre


o narrador e o personagem sem que haja uma separação das falas de ambos. Assim,
há o emprego do discurso direto e discurso indireto no mesmo enunciado, conservando
as interrogações e exclamações da forma original.

No discurso indireto livre há uma fusão dos tipos de discurso (direto e indireto), ou seja,
há intervenções do narrador bem como da fala dos personagens.

Não existem marcas que mostrem a mudança do discurso. Por isso, as falas dos
personagens e do narrador - que sabe tudo o que se passa no pensamento dos
personagens - podem ser confundidas.

Características do Discurso Indireto Livre

 Liberdade sintática.
 Aderência do narrador ao personagem.

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Dissertação

A dissertação é um texto argumentativo em que o escritor disserta sobre determinado


assunto, porém sempre com um teor opinativo.

O texto dissertativo é pautado na exposição de ideias, argumentos e ponto de vista do


locutor. Apresenta uma estrutura básica dividida em três partes: introdução (tese),
desenvolvimento (antítese) e a conclusão (nova tese).

Texto Dissertativo

O Texto Dissertativo é um tipo de texto argumentativo e opinativo, uma vez que


expõe a opinião sobre determinado assunto ou tema, por meio de uma argumentação
lógica, coerente e coesa.

Estrutura do Texto Dissertativo

A estrutura de um texto dissertativo está baseada em três momentos:

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1. Introdução: Também chamada de "Tese", nesse momento, o mais importante é
expor a ideia central sobre o tema de maneira clara. Importante lembrar que a Introdução
é a parte mais importante do texto e por isso deve conter a informações que logo serão
desenvolvidas.

2. Desenvolvimento: Também chamada de "Anti-Tese" ou "Antítese", nessa


parte do texto é que se desenvolve a argumentação por meio de opiniões, dados,
levantamentos, estatísticas, fatos e exemplos sobre o tema, a fim de que sua tese (ideia
central) seja defendida com propriedade.

3. Conclusão: O próprio nome já supõe que é necessário concluir o texto. Em outras


palavras, não deixamos um texto sem concluí-lo e, por isso, esse momento é chamado
de "Nova Tese" por ser um momento de fechamento das ideias, e principalmente da
inserção de uma nova ideia, ou seja, uma "nova tese".

Tipos de Dissertação

Existem dois tipos de dissertação: a Dissertação Argumentativa e a Dissertação


Expositiva.

Texto Dissertativo-Argumentativo

Nessa modalidade, a intenção é persuadir o leitor, convencê-lo de sua tese (ideia central)
a partir de coerente argumentação, exemplos, fatos.

Texto Dissertativo Expositivo

É a exposição de ideias, teorias, conceitos sem necessariamente tentar convencer o


leitor.

Texto dissertativo argumentativo

Em pleno século XXI é salutar refletir sobre a importância de preservação do meio


ambiente bem como atuar em prol de uma sociedade mais consciente e limpa.

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Já ficou mais que claro que a maioria dos problemas os quais enfrentamos atualmente
nas grandes cidades, foram gerados pela ação humana.

De tal modo, podemos pensar nas grandes construções, alicerçadas na urbanização


desenfreada, ou no simples ato de jogar lixo nas ruas.

A poluição gerada e impregnada nas grandes cidades foi em grande parte fruto da
urbanização desenfreada ou da atuação de indústrias; porém, deveres não cumpridos
pelos homens também proporcionaram toda essa "sujidade". Nesse sentido, vale
lembrar que pequenos atos podem produzir grandes mudanças se realizados por todos
os cidadãos.

Portanto, um conselho deveras importante: ao invés de jogar o lixo (seja um papelzinho


de bala, ou uma anotação de um telefone) nas ruas, guarde-o no bolso e atire somente
quando encontrar uma lixeira. Seja um cidadão consciente! Não Jogue lixo nas ruas!

Esse texto tem a função de persuadir o leitor, convencendo-o de aceitar uma ideia
imposta pelo texto. É o tipo textual mais presente em manifestos e cartas abertas, e
quando também mostra fatos para embasar (justificar) a argumentação, se torna um
texto dissertativo-argumentativo.

Esta tipologia apresenta:

1. Uma Introdução (tese);

2. Argumentos (desenvolvimento);

3. Conclusão (o que dá a prova os argumentos).

Texto dissertativo expositivo

Os Relatórios das Organizações das Nações Unidas (ONU) sobre a gestão e


desenvolvimento dos recursos hídricos alertam para a preservação e proteção dos
recursos naturais do planeta, sobretudo da água.

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Sendo assim, as estatísticas apontam para uma enorme crise mundial da falta de água
a partir de 2025, de forma que atingirá cerca de 3 bilhões de pessoas, e que pode
provocar diversos problemas sociais e de saúde pública.

Um dos maiores problemas apresentados pela ONU é a escassez de água que já atinge
cerca de 20 países no mundo, ou seja, 40% da população do planeta.

Os estudos completam que a água doce do planeta está em risco visto as mudanças
climáticas registradas nas últimas décadas.

A dissertação é um texto que analisa, interpreta, explica e avalia dados da realidade.


Esse tipo textual requer um pouco de reflexão, pois as opiniões sobre os fatos e a postura
crítica em relação ao que se discute têm grande importância.

O texto dissertativo é temático, pois trata de análises e interpretações; o tempo explorado


é o presente no seu valor atemporal; é constituído por uma introdução onde o assunto a
ser discutido é apresentado, seguido por uma argumentação que caracteriza o ponto de
vista do autor sobre o assunto em evidência e, por último, sua conclusão.

Nesse tipo de texto a expressão das ideias, valores, crenças são claras, evidentes, pois
é um tipo de texto que propõe a reflexão, o debate de ideias. A linguagem explorada é a
denotativa, embora o uso da conotação possa marcar um estilo pessoal.

A objetividade é um fator importante, pois dá ao texto um valor universal, por isso


geralmente o enunciador não aparece porque o mais importante é o assunto em questão
e não quem fala dele. A ausência do emissor é importante para que a ideia defendida
torne algo partilhado entre muitas pessoas, sendo admitido o emprego da primeira
pessoa do plural, pois esse não descaracteriza o discurso dissertativo. A dissertação, o
artigo, o editorial, o ensaio e a carta do leitor são exemplos de textos dissertativos.

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Texto injuntivo/instrucional

O texto injuntivo ou instrucional está pautado na explicação e no método para a


concretização de uma ação.

Ele indica o procedimento para realizar algo, por exemplo, uma receita de bolo, bula de
remédio, manual de instruções, editais e propagandas.

Com isso, sua função é transmitir para o leitor mais do que simples informações, visa
sobretudo, instruir, explicar, todavia, sem a finalidade de convencê-lo por meio de
argumentos.

São textos o quais incitam a ação dos destinatários, controlando, assim, seu
comportamento, ao fornecer instruções e indicações para a realização de um trabalho
ou a utilização correta de instrumentos e/ou ferramentas.

Indica como realizar uma ação. Também é utilizado para predizer acontecimentos e
comportamentos. Utiliza-se uma linguagem objetiva e simples. Os verbos são na sua
maioria, empregados no modo imperativo, porém nota-se também o uso do infinitivo e o
uso do futuro do presente do modo indicativo. Exemplo: Previsões do tempo, receitas
culinárias, manuais de instruções, leis, bula de remédio, convenções, regras, eventos,
editais e propagandas.

Texto Injuntivo e Prescritivo

Há quem estabeleça uma relação entre os textos injuntivos e prescritivos e, por outro
lado, há os que defendem que são textos sinônimos e pertencem à mesma categoria,
compartilhando funções e finalidades.

No entanto, os linguistas que preferem dividi-los em dois tipos de textos informam que o
texto injuntivo, instrui sem uma atitude coercitiva, recurso marcante nos textos ditos
prescritivos.

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Para esse grupo de estudiosos, um texto injuntivo pode ser um manual de instruções ou
uma receita, enquanto os textos prescritivos asseguram um tipo de atitude coercitiva, por
exemplo, os editais dos concursos, contratos e leis.

Recursos Linguísticos

A linguagem dos textos injuntivos é simples e objetiva. Um dos recursos linguísticos


marcantes e recorrentes desse tipo de texto é a utilização dos verbos no imperativo, os
quais indicam uma "ordem", por exemplo:

• na receita de bolo: ―misture todos os ingredientes;

• na bula de remédio: ―tome duas cápsulas por dia;

• no manual de instruções: ―aperte a tecla amarela;

• nas propagandas: ―vista essa camisa.

Exemplos

Segue alguns exemplos de textos injuntivos:

Manual de Instruções

Instalação: Prefira sempre os serviços da Rede de Assistência Técnica Brastemp para


realizar desde a instalação até a manutenção de seus produtos com tranquilidade e
segurança.

1° passo: Veja se a tomada onde o produto será instalado tem o novo padrão plugue,
segundo o INMETRO.

2° passo: Verifique se a tensão da rede elétrica no local de instalação é a mesma


indicada na etiqueta do plugue da sua lavadora.

3° passo: Nunca altere ou use o cabo de força de maneira diferente da recomendada.


Se o cabo de força estiver danificado, chame a Rede de Serviços Brastemp para
substituí-lo.

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4° passo: Verifique se o local de instalação possui as condições adequadas indicadas
no Manual do Consumidor:-A pressão da água para abastecimento deve corresponder
a um nível de 2 a 80 m acima do nível da torneira;

- Recomenda-se que haja uma torneira exclusiva para a correta instalação da


mangueira de entrada;

- É obrigatória a utilização de uma torneira com rosca ¾ de polegada para a


instalação da mangueira de entrada de água, a não utilização dela pode gerar
vazamentos.

- A mangueira de saída deve ser instalada no tanque (utilizando a curva plástica)


ou em um cano exclusivo para o escoamento, com diâmetro mínimo de 5 cm. O final da
mangueira deve estar a uma altura de 0,85 a 1,20 m para o correto funcionamento da
Lavadora.

Caso o local de instalação não tenha as condições adequadas, providencie as


modificações, consultando um profissional de sua confiança.

(Manual de Instruções da Lavadora Brastemp Ative Automática 9 kg)

Bula de Remédio

Apresentação de Norfloxacino (Laboratório: Medley, Referência: Floxacin)

Comprimidos revestidos de 400 mg. Embalagens com 6 e 14 comprimidos revestidos.


USO ADULTO - USO ORAL

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido revestido contém:

Norfloxacino ................................................................................ 400 mg excipientes


q.s.p. ................................................................. 1 comprimido

(celulose microcristalina, croscarmelose sódica, dióxido de silício, estearilfumarato de


sódio, lactose monoidratada, laurilsulfato de sódio, talco, álcool polivinílico, dióxido de
titânio, macrogol, corante laca amarelo crepúsculo).

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Norfloxacino - Indicações

O Norfloxacino é indicado para tratamento das seguintes infecções:

- infecções do trato urinário;

- inflamação do estômago e intestino (gastrenterite) causada por alguns tipos de


bactérias;

- gonorreia;

- febre tifoide;

O Norfloxacino pode também ser usado para a prevenção das infecções nos seguintes
casos:

- contagem baixa de leucócitos: nestes casos, seu corpo fica mais sensível a
infecções causadas por bactérias que fazem parte da flora intestinal;

- quando você visitar locais em que possa ficar exposto a bactérias que possam
causar inflamação do estômago e intestinos (gastrenterite).

Contra-indicações de Norfloxacino

Você não deve tomar Norfloxacino se: apresentar hipersensibilidade a qualquer


componente do produto ou a antibióticos quinolônicos.

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Referências

Belarmino, Ana Paula (1 de maio de 2013). «A Conclusão na Dissertação». Como


fazer a conclusão de uma redação? Acrobata das Letras. Consultado em 17 de
outubro de 2016.

Belarmino, Ana Paula (24 de setembro de 2016). «As principais qualidades de uma
boa redação». As 4 principais qualidades de uma boa redação. Acrobata das Letras.
Consultado em 17 de outubro de 2016.

Belarmino, Ana Paula (26 de abril de 2013). «A Introdução na Dissertação». A


introdução: qual a melhor forma de começar uma redação?. Acrobata das Letras.
Consultado em 16 de outubro de 2016.

Belarmino, Ana Paula (28 de abril de 2013). «O Desenvolvimento e a Argumentação


na Dissertação». O desenvolvimento de uma redação. Acrobata das Letras.
Consultado em 17 de outubro de 2016.

RIGONATTO, Mariana. "O que é discurso direto, indireto e indireto livre?"; Brasil
Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/portugues/o-que-e-
discurso-direto-indireto-indireto-livre.htm. Acesso em 09 de março de 2022.

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