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EQUIPE:
DISCIPLINA:
METODOLOGIA CIENTÍFICA
Rio Verde - GO
2021
Sumário
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 4
2. JUSTIFICATIVA .......................................................................................................................... 5
3. OBJETIVOS .................................................................................................................................. 6
3.1. OBJETIVOS ESPECIFICOS .................................................................................................. 6
4. HIPÓTESE .................................................................................................................................... 7
5. REVISÃO DE LITERATURA .................................................................................................... 7
6. METODOLOGIA ......................................................................................................................... 8
7. RESULTADOS ESPERADOS ..................................................................................................... 9
8. REFERÊNCIAS .......................................................................................................................... 10
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Resumo: Deve-se cobrir os espelhos durante as tempestades pelo fato de atraírem os raios?
Havia o costume, cultivado até os dias de hoje pelos descendentes de famílias italianas de que
ao menor sinal de tempestade cobriam-se os espelhos da casa com lençóis. Quando havia um
raio, eles viam o forte reflexo causado por ele nos espelhos e achavam que isso atraía os raios.
Havia também a crença quanto as grandes molduras metálicas – elas, sim, seriam um grande
atrativo para os raios. Essa crença é baseada em histórias antigas, que derivam do Brasil
Colonial, época na qual os espelhos eram sustentados por grandes estruturas metálicas dentro
das casas, e estas estruturas atraem raios. Devido à refletividade do espelho, dava-se a
impressão de que o raio havia sido atraído por ele, mas somente os metais (em geral,
pontiagudos), atraíam os raios para dentro das casas na época. Até hoje não foi demonstrada
nenhuma relação entre os espelhos e os raios.
1. INTRODUÇÃO
Durante várias pesquisas, pode-se encontrar a resposta para esta questão, mas pelo falo
de não ter nenhuma explicação concreta e científica, algumas pessoas ainda acreditam que de
fato os espelhos atraem raios em uma tempestade.
Isso implica não só na questão de ainda ser considerado uma crença popular, mas é
importante salientar e retirar os tabus encontrados devido os espelhos serem muito utilizados
na construção civil. Ainda se encontra medo por parte de algumas pessoas em relação a isso,
será que é perigoso utilizar espelhos grandes nos ambientes ao surgir tempestades? É o que
deve ser desmistificado a seguir.
De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), outra crença
difundida na Europa Medieval, era de que o badalar dos sinos das igrejas durante uma
tempestade afastaria os raios. Por conta disso, muitos campanários e tocadores de sinos foram
mortos, devido os sinos se localizarem a uma altura em que os raios fossem capazes de atingi-
los. Os sinos eram feitos de metal assim como as molduras de alguns espelhos da época.
A partir disso, vale perguntar-se: O que realmente atrai os raios? Os espelhos ou os
metais em sua composição?
Para esta análise, apresenta-se neste trabalho o processo de fabricação dos espelhos,
demonstrando a quantidade de cada elemento condutor que é feito na composição dos espelhos,
averiguando se é possível que os espelhos realmente atraiam os raios durante uma chuva ou
tempestade.
Devido não ter encontrado dados e testes que comprovem cientificamente este processo,
para demonstrar essa análise, utilizou-se dados sobre os raios e relâmpagos, sobre a definição
de espelhos descrita por Halliday e também através de análise dos elementos químicos na
composição dos espelhos.
2. JUSTIFICATIVA
O presente trabalho tem por motivação retirar o receio sobre a crença popular em que
espelhos atraem raios, estudos afirmam que não há fundação cientifica, trata-se de um mito
antigo.
Há muitos anos tratava-se de um mito em que se acreditava que devido ao raio ter uma
forte luz que se refletia no espelho, dando a ilusão que o raio vinha dele, de certa forma no
Brasil colonial eram usadas grandes estruturas metálicas nos espelhos, que favoreciam a
incidência de raios dentro de casa. Embora isso tenha colaborado para o mito se difundir, o
motivo real se tratava da estrutura metálica e não da superfície do espelho.
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À visto disso espera-se que seja retirada o receio diante um mito não verídico, trazendo
segurança na utilização de espelhos em detalhes e até mesmo em construções, pois escolhidos
adequadamente trazem muitas vantagens. Nos dias atuais os materiais utilizados nos espelhos
são de baixo risco para atração de raios, podendo-se dizer que os espelhos em si não têm
capacidade de atrair raios.
3. OBJETIVOS
No passado usava-se muitas estruturas metálicas como molduras para os espelhos e por
sua vez é possível analisar o uso do metal que é um bom condutor de energia, mas de fato o que
se torna um bom chamativo para a descarga elétrica de um raio são estruturas que estão em
maior altitude. De certa forma estruturas metálicas levam vantagens em cima das outras pelo
fato que a dissipação de energia é maior, o que reduz o impacto em termos de calor, reduzindo
a chance de que possa haver um incêndio.
Também é possível avaliar o uso de espelhos/vidros na construção que gera um certo
desconforto por falta de compreensão do público, muita das vezes os espelhos/vidros tem
vantagens muito superiores que outros materiais, mas pelo desconforto em saber se pode ou
não confiar no material gera um medo. Tem-se a intenção de avaliar uma forma segura para
que a utilização de vidros nos dias atuais traga segurança, funcionalidade e estética em apenas
um material.
Entretanto é plausível em que ambos os casos o uso de espelhos em si só possa não ser
o chamativo para um raio.
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4. HIPÓTESE
Espelhos não atraem raios pois as armações nem a composição dos espelhos em si são
suficientes para que ocorra tal fenômeno.
5. REVISÃO DE LITERATURA
A utilização de espelhos se inicia a 600 a.C., mas apenas a partir do século XIX após o
desenvolvimento dos espelhos, iniciando sua produção em prata, foi quando começou a ter-se
mais conhecimento sobre sua utilidade e também a se propagar entre as pessoas da época. Com
o aparecimento das fortes chuvas, dos raios, começou a crença de que os espelhos atraíam os
raios. Essa crença se popularizou e até os dias atuais ainda há pessoas que acreditam nisso.
No Brasil Colonial eram utilizadas grandes molduras metálicas nos espelhos, entretanto
isso realmente fazia com que os raios fossem atraídos. Mas e os espelhos em si realmente atraem
raios?
De acordo com o Manual de Proteção de Cercas e Currais Contra Raios, a descarga
atmosférica, popularmente conhecida como raio, é um fenômeno natural que ocorre juntamente
com as chuvas. Os raios são um tipo de eletricidade natural e ocorrem porque as nuvens se
carregam eletricamente. Os raios caem nos pontos mais altos por ser o menor caminho entre a
terra e a nuvem, e, portanto, tal fato é de grande relevância para este estudo.
Além destes fatos, o autor do manual citado anteriormente afirma que os espelhos não
atraem raios pois até hoje não foi demonstrado essa relação.
Essa “ilusão” de que os espelhos atraem raios pode ser explicada também devido aos
relâmpagos se refletirem nos espelhos da época, e, portanto, dar essa impressão. Já que os
relâmpagos são uma corrente elétrica muito intensa, gerando uma forte iluminação
ocorrida devido a movimentação de seus elétrons (BRASIL. Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais).
Segundo Pucci da Conceição, Nocentini André, Salomão de Azevedo (2014), o estudo
climático no Brasil começou somente a partir de 1990, devido a este fato, existir esta crença
sobre a atração de raios pelos espelhos até os dias atuais pode ter sido pela falta de confirmação
científica.
Halliday (2009) descreve o conceito de espelhos como sendo uma superfície que reflete
um raio luminoso em uma direção definida. Os espelhos são feitos a partir de vários processos
feitos em fábrica, onde são aplicadas camadas de materiais como o estanho, prata, cloreto de
paládio e também uma camada de tinta (THENÓRIO, Iberê. 2020).
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6. METODOLOGIA
1º Fase
Primeiro foi verificada a armação dos espelhos, que na sua maioria são feitas de:
• Madeira, plástico ou de metal.
2º Fase
Em segundo lugar foi analisado os materiais que constituem o espelho:
• Vidro: é um isolante
• Prata: é um condutor
• Cobre: é um condutor
• Tinta: é um isolante.
Atrás da camada de metal vem uma camada que, podemos chamar de “base”. Isso
porque ela impede que a luz absorvida dissipe pelo metal. É uma camada escura, geralmente
pintada de tinta preta.
3º Fase
Analisando as armações dos espelhos:
• Madeira: é um material isolante
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Aqui já podemos descartar as armações feitas de madeira e plástico, que não vão
contribuir para a atração de raios. Já a armação de metal, apesar de ser um bom condutor de
eletricidade, também pode ser descartada visto que a quantidade do respectivo metal presente é
muito pequena, irrelevante para atrair um raio.
7. RESULTADOS ESPERADOS
8. REFERÊNCIAS
THENÓRIO, Iberê. Como são fabricados os espelhos. YouTube, 14 jan. 2020. Disponível em
< https://www.youtube.com/watch?v=FBGDuYQccRY>. Acesso em: 08 de Maio de 2021.
SARTORI, Juliana. As Práticas Sociais de Idosos Sobre os Raios: O Caso de São Caetano
do Sul/Sp. 21 Páginas. Bacharel em Ciências Sociais pela UFSCar (2010).
BARBOSA, Lorena. Mitos e verdades sobre descargas elétricas. Eletrojr, Engenharia elétrica
– UFBA, 2020. Disponível em: < https://www.eletrojr.com.br/2020/07/17/mitos-e-verdades-
sobre-descargas-eletricas/>. Acesso em: 14, maio de 2021.
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