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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE CIENCIAS E TECNOLOGIA

LICENCIATURA EM ENSINO DE QUIMICA COM HABILITACOES


EM GESTAO DE LABORATORIO

4ºANO

3º Grupo

EMÍLIO GENTIL SEBASTIÃO

GABRIEL BONIFÁCIO VIAGEM

ROSARIA TIAGO MAGALHÃES

ZABETH PEDRO

PRODUÇÃO DE VIDRO

Quelimane

2023
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EMÍLIO GENTIL SEBASTIÃO

GABRIEL BONIFÁCIO VIAGEM

ROSARIA TIAGO MAGALHÃES

ZABETH PEDRO

PRODUÇÃO DE VIDRO

Trabalho de caracter avaliativo de Química


Técnica, a ser entregue no Departamento de
Ciências e Tecnologias orientado pelo docente
da cadeira de Química Técnica.

Dr. Almoço Sardinha

Quelimane

2023
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Índice
1

Introdução..................................................................................................................................4
1.1 Objectivos.............................................................................................................................4
1.1.1 Geral...................................................................................................................................4
1.1.2 Específicos.........................................................................................................................4
1.2 Metodologia..........................................................................................................................4
2.0 Produção de Vidro................................................................................................................5
2.1 Historial.................................................................................................................................5
2.2. Definição..............................................................................................................................6
2.3 Produção do Vidro................................................................................................................7
2.4 Classificação do Vidro........................................................................................................10
2.5 Aplicação............................................................................................................................13
3.0 Conclusão............................................................................................................................18
4 Referências Bibliográficas.....................................................................................................19
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1 Introdução

O presente trabalho de Química Técnica, está intitulado por produção de vidros. No


concernente da produção de vidros, os autores estarão em detalhe a debruçar-se relativamente
ao seu historial, sua definição, sua produção, sua classificação e a sua devida aplicação.
Entretanto, duma forma introdutória, a história da descoberta do vidro é bem antiga.
Os primeiros registros datam de 5000 a.C., quando mercadores fenícios descobriram
acidentalmente o novo material ao fazerem uma fogueira, sobre a qual apoiaram blocos de
nitrato de sódio-que serviam para segurar suas panelas. O fogo, aliado à areia e ao nitrato de
sódio, originou, pela primeira vez, acredita-se, o vidro.

1.1 Objectivos

1.1.1 Geral

 Conhecer os mecanismos e processo que são usados na produção de vidro.

1.1.2 Específicos

 Descrever o historial da descoberta do vidro propriamente dito⁏


 Definir o vidro;
 Explicar o processo de produção de vidros e suas reacções químicas;
 Mencionar os tipos de vidros;
 Caracterizar os tipos de vidros;
 Explicar a aplicação dos vidros.

1.2 Metodologia

A metodologia utilizada para realização deste actual trabalho atinente à Química


Técnica, foi através das fontes eletrónicas e físicas como: módulos e livros.
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2.0 Produção de Vidro

2.1 Historial

A história da descoberta do vidro é bem antiga. Os primeiros registros datam de 5000


a.C., quando mercadores fenícios descobriram acidentalmente o novo material ao fazerem
uma fogueira, sobre a qual apoiaram blocos de nitrato de sódio-que serviam para segurar suas
panelas. O fogo, aliado à areia e ao nitrato de sódio, originou, pela primeira vez, acredita-se, o
vidro.
Em 1.400 a.C., julga-se que os egípcios começaram a soprar o vidro, dedicando-se,
acima de tudo, à produção de pequenos objectos artísticos e decorativos, os quais, muitas
vezes, eram confundidos com pedras preciosas.
Posteriormente, 100 a.C., os romanos produziam vidro por técnicas de sopro em
moldes, para confeccionar suas "janelas". Em 300 d.C. o imperador Constantino passou a
cobrar taxas e impostos aos vidreiros, tamanha a difusão e importância e lucratividade do
produto.
Entre 500 e 600 d.C., um novo método possibilitou a execução do vidro plano, por
sopro de uma esfera e sua sucessiva ampliação por rotação em forno (até o século XIX, a
maior parte da produção do vidro foi feita por este sistema).
Por volta de 1.300, o vidro moldado à rolo foi introduzido em Veneza (técnica vinda
do Oriente, através das Cruzadas). Assim a ilha de Murano notabilizou-se e especializou-se na
produção artística do vidro, tendo aparecido nesta época o cristal.
Ainda nesta data, descobre-se um novo processo: por sopro de cilindros, que foi
revolucionária para a produção de vidros planos. Por acção simultânea de sopro e força
centrípeta, originária da movimentação do cano, obtinha-se um cilindro (50 cm de diâmetro
por até três metros de comprimento), que depois era colocado em um forno e deixado para
estender.
França e Inglaterra iniciam um processo que culminou no que é hoje a indústria
vidreira

Da Idade Média em diante, a fabricação do vidro tem sido um assunto de peritos


guardados com ciúmes contra restrições familiares e espionagem industrial. A introdução de
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técnicas francesas na Inglaterra, nos séculos XVIII e XIX, por exemplo, foi feita somente com
grande dificuldade.

A introdução do vidro "crown" trefilado foi realizada por volta de 1680 por John
Bowles com suborno e roubo da França e a British Cast Plate Glass Company, estabelecida
em Ravenhead St. Helensm em 1773, perto das jazidas de areia de Cheshire, dependia da
habilidade importada da França. A primazia inicial da França foi exemplificada pela
Compagnie de St. Gobain, instalada há cerca de 300 anos, para envidraçar o Palácio de
Versalhes.
A associação de Robert Lucas Chance com Georges Bontemps da França era
necessária para que Bontemps persuadisse artesãos franceses relutantes a divulgar seu
conhecimento da fabricação com cilindro soprado em 1832. Sem esse conhecimento, o
contrato para o Palácio de Cristal e, talvez, mesmo a direcção da tecnologia podiam ter
seguido outros caminhos.
A concorrência para o desenho e construção do Palácio de Cristal em 1850 teve
Chance concorrendo com Paxton pelo uso da folha soprada; Horeau com um fornecedor
francês e James Hartley de Sunderland concorrendo com chapa moldada a um preço só
ligeiramente mais alto do que a folha de Chance. Apesar da dimensão do contrato
(aproximadamente 100.000 m2 de vidro), os concorrentes eram firmas pequenas e ofereciam
diferentes produtos.
A indústria de vidro, baseada na produção em massa e mercados nacionais e
internacionais, nasceu da Revolução Industrial, em particular na indústria automotiva do
século XX, e também da invenção de dois métodos chave de produção - o processo da folha
estirada e o de flutuação (float).

2.2. Definição

De acordo com N. GLINKA (1928, 190), o vidro é uma substancia inorgânica,


homogénea e amorfa, obtida através de resfriamento de uma massa em fusão. Suas principais
qualidades são a transparência e a dureza. O vidro tem incontáveis aplicações nas mais
variadas indústrias, dadas as suas características de inalterabilidade, dureza, resistência e
propriedades térmicas, ópticas e acústicas, tornando-se um dos poucos materiais ainda
insubstituível.
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As matérias-primas do vidro sempre foram as mesmas há milhares de anos. Somente a


tecnologia é que mudou, acelerando o processo e possibilitando maior diversidade para seu
uso.

2.3 Produção do Vidro

Segundo a UCM, os vidros são basicamente feitos por areia (SiO2 ), calcário (CaCO3),
barrilha (Na2CO3), alumina, corantes e descorantes. As matérias-primas que compõem o vidro
são os vitrificantes, fundentes e estabilizantes. Os fundentes possuem a finalidade de facilitar
a fusão da massa silícea, e são compostos de óxido de sódio e óxido de potássio. Os
estabilizantes têm a função de impedir que o vidro composto de silício e álcalis seja solúvel, e
são: óxido de cálcio, óxido de magnésio e óxido de zinco.
A principal matéria-prima do vidro é a sílica ou dióxido de silício (SiO2 ), que está
presente na areia, de pedra cinzenta; e encontra-se no leito dos rios e das pedreiras. Mas nas
fábricas costuma-se utilizar outra forma cristalina do dióxido de silício, que é o quartzo. Os
outros dois componentes que formam o vidro são a barrilha ou soda (carbonato de sódio
(Na2CO3) e o calcário (carbonato de cálcio CaCO3). Esses três materiais são triturados,
transformados em pó e, depois, misturados na proporção adequada, formando o que é
chamado de mistura vitrificável. A mistura vitrificável alcança o estado líquido a uma
temperatura de cerca de 1.300°C e, quando fundem as substâncias não solúveis surgem à tona
e são retiradas. Depois da afinação, a massa é deixada para o processo de repouso, de
assentamento, até baixar a 800°C, para ser talhada.
Barrilha + calcário + areia → vidro comum + gás carbônico
Na2CO3 + CaCO3 + SiO2 → silicatos de sódio e cálcio + gás carbônico
x Na2CO3 + y CaCO3 + z SiO2 → (Na2O)x . (CaCO)y . (SiO2)z + CO2
Com a fundição, forma-se uma espécie de massa pastosa com uma viscosidade próxima à do
mel, que é formada pelos silicatos de sódio e cálcio.
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Para a produção é impertinente que se siga alguns passos:

Estágio 1: Forno de Fusão


A mistura de areia com os demais componentes do vidro é dirigida até o forno de
fusão através de correias transportadoras. Com temperatura de até 1.600ºC, a composição é
fundida, afinada e condicionada termicamente, transformando-se numa massa pronta para ser
conformada numa folha contínua.
Barrilha + calcário + areia → vidro comum + gás carbônico
Na2CO3 + CaCO3 + SiO2 → silicatos de sódio e cálcio + gás carbônico
x Na2CO3 + y CaCO3 + z SiO2 → (Na2O)x . (CaCO)y . (SiO2)z + (x + y) CO2

Estágio 2: Banho Float

A massa é derramada em uma piscina de estanho líquido, em um processo contínuo


chamado "Float Bath" (Banho Float). Devido a diferenças de densidade entre os materiais, o
vidro flutua sobre o estanho, ocorrendo um paralelismo entre as duas superfícies. Essa é a
condição para que a qualidade óptica superior do vidro float seja atingida. A partir desse
ponto é determinada a espessura do vidro, através da acção do top roller e da velocidade da
linha. Quanto maior a velocidade da linha, menor a espessura resultante.

Estágio 3: Galeria de recozimento


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Em seguida, a folha de vidro entra na galeria de recozimento, onde será resfriada


controladamente até aproximadamente 120ºC e, então, preparada para o corte.

Estágio 4: Inspecção automática

Antes de ser recortada, a folha de vidro é inspeccionada por um equipamento chamado


"scanner", que utiliza um feixe de raio laser para identificar eventuais falhas no produto. Caso
haja algum defeito decorrente da produção do vidro, ele será automaticamente refugado e
posteriormente reciclado, como mostra a imagem absixo.
Figura: Processo de scanner de vidro a partir de laser

Fonte: UCM

Estágios 5, 6 e 7: Recorte, empilhamento e armazenagem

O recorte é realizado em processo automático e em dimensões pré-programadas. As


chapas de vidro são empilhadas automaticamente e pacotes prontos para serem expedidos e
armazenados.
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Figura: Resumo do esquema básico de fabricação do vidro

2.4 Classificação do Vidro

A composição dos vidros pode variar, mas em geral possuem 96 % de sílica, o restante
de componentes é adicionado para proporcionar propriedades específicas e individuais, como
por exemplo, resistência.
 Vidro boro-silicato: a junção da sílica ao elemento Boro torna o vidro termo
resistente, ou seja, resistente ao fogo. Aplicação: utensílio algumas vidrarias
laboratórios .

bequer
 Vidro sódio-cálcico: como o próprio nome já diz, são obtidos a partir da adição de
sódio e cálcio à sílica. Esses ingredientes proporcionam maior resistência ao material.
Aplicação: usados em embalagens (frascos, garrafas) e em vidros de carro.
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 Vidro do tipo cristal: é menos resistente, contém 24 a 32 % de óxido de chumbo.


Aplicação: usado para fabricar taças, copos e peças artesanais.

 Vidro float

É um vidro plano transparente, incolor com espessura uniforme e massa homogénea. É


o vidro ideal para aplicações que exijam perfeita visibilidade, pois não apresenta distorção
óptica, e possui alta transmissão da luz.
Constitui de matéria-prima para processamento de todos os demais vidros planos,
sendo aplicado em diferentes segmentos e pode ser: laminado, temperado, curvo, serigrafado
e usado em duplo envidraçamento. Utilizado na indústria automobilística, electrodomésticos,
construção civil, móveis e decoração.
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 Vidro impresso

É um vidro plano translúcido, que recebe a impressão de um padrão (desenho) quando


está saindo do forno. É usado na construção civil, electrodomésticos e utensílios domésticos.

 Vidraça vulgar: é um tipo de vidro, o qual uma parte maior fabrica-se louça de vidro
(garrafas, copos, etc.), é composta principalmente, por silicatos de sódio e cálcio
ligados com o dióxido de silício. E a sua composição é: Na 2 . CaO . 6 SiO 2.
 Vidro laminado- é composto por duas ou mais placas de vidro, que são unidas por
uma ou mais camadas intermediárias de polivinil butiral (PVB) ou etileno vinil acetato
(EVA).Quando quebrado, os estilhaços ficam presos nessa camada intermediaria.
 Vidro temperado- composto de areia, sódio, calcário, alumina, magnésio e potássio,
esse material serve de base para criação de diversos tipos de vidro. Ele passa por um
processo termoquímico, chamado de têmpera, no qual é aquecido em altíssima
temperatura com média de 600º e imediatamente resfriado.
 Vidro antifogo-são vidros laminados compostos por varias laminas intercaladas com
material químico transparente como o gel intumescente, que se funde dilata, o gel
perde água e se expande em caso de incêndio.
 Vidro blindado- é fabricado por meio de um processo de calor e pressão, que utiliza
intercaladamente duas ou mais lâminas de vidro, polivinil butiral (PVB) ou resina,
poliuretano e lâminas de policarbonato.
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 Vidro Termocromico- é feito com uma ou mais chapas de vidro recebe uma pelicula
de PVB com tecnologia especial termocrômica que altera a sua cor de acordo com a
mudança de temperatura.
 Vidro Vitrocerâmico- são uma classe de matérias obtidos a partir da cristalização do
vidro. Nesse processo o vidro e aquecido e ganha fracções maiores ou menores de
fases cristalinas, ou seja cristais nos quais os átomos estão organizados espacialmente
em padrões que se repetem ao longo do material.
 Vidro Autolimpante- o vidro plano recebe uma camada de partículas de dióxido de
titânio (TiO2), que quebra as moléculas orgânicas e elimina a poeira inorgânica. Os
raios UV reagem com a camada do vidro autolimpante e desintegram as moléculas,
eliminando a poeira orgânica.
 Vidro Fotovoltaico-composto por lâminas de células solares semitransparentes, o
vidro fotovoltaico e uma tecnologia que se assemelha a um vidro comum, porem e
capaz de gerar energia eléctrica a partir da luz solar por meio do efeito fotovoltaico, da
mesma forma como acontece em painéis solares tradicionais.

2.5 Aplicação

A tecnologia possibilitou que o vidro fosse utilizado de maneiras inimagináveis.


Atualmente o vidro é um material único, resistente e versátil, indicado para actividades
diversas.

 Portas e janelas (esquadrias de vidro)

As portas e janelas (ou esquadria de vidro) são as aplicações de vidro mais comuns.
Nessas estruturas o vidro exerce um papel essencial, tendo em vista que protege o ambiente
das intempéries e de intrusos ao mesmo tempo em que permite a entrada de luz natural nas
edificações. Vale frisar a possibilidade de utilizar vidros de controlo solar, vidros acústicos,
blindados, persiana entre vidros, dentre outros.
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 Guarda copo de vidro

O guarda corpo de vidro protege as pessoas enquanto embeleza o ambiente. O


mercado arquitectónico oferece diversos modelos de guarda corpo para ambientes residenciais
e corporativos. Vale lembrar que o vidro harmoniza com facilidade com outros materiais –
como madeira, alumínio ou concreto – tornando o guarda corpo com vidro uma óptima
alternativa arquitectónica.

 Fachadas de vidro

A fachada de vidro é tendência arquitectónica e uma das principais aplicações de vidro


atualmente, pois conseguem externar a personalidade dos usuários e trazer imponência às
edificações. Reforçamos que o vidro pode receber beneficiamentos e tecnologias diversas que
interagem, por exemplo, com o calor que entrará nos ambientes, conforto acústico,
privacidade, dentre outros.
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 Pisos

Os pisos de vidro causam curiosidade e valorizam qualquer espaço (esteticamente e


financeiramente); e por esse motivo entrou em nossa lista sobre quais são as aplicações de
vidro. É importante destacar que atualmente o vidro é considerado um material muito
resistente, sendo alternativa, inclusive, para ser utilizado em elementos estruturais na
arquitectura. Comumente, os vidros para pisos são multilaminados composto com películas
estruturais.

 Escadas

Se fabricadas com insumos correctos, a escada de vidro é totalmente segura e capaz de


agradar até o mais exigente dos usuários. Isso acontece porque é possível utilizar diversos
modelos de vidro em sua configuração, possibilitando, inclusive, que a estrutura mergulhe e
‘suma’ na decoração existente ou exerça papel de destaque decorativo.
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 Divisórias de ambientes

As divisórias de vidro são indicadas para ambientes residenciais e empresariais. No


âmbito corporativo a divisória de vidro limita os ambientes enquanto promove a interacção de
pessoal e facilita a fiscalização do trabalho. Em casa a estrutura pode compor lavanderias e
cozinhas – pois além de facilitar a limpeza, não tem problemas de danificar com umidade

 Piscinas de vidros

As piscinas de vidro garantem o charme para qualquer local. O vidro pode ser
utilizado nas paredes (visor de piscina) ou no piso da piscina, oferecendo uma experiência
singular de relaxamento e lazer.
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 Coberturas

Cobertura de vidro, tecto envidraçado ou telhado de vidro; seja qual for a


denominação, essa é uma das aplicações de vidro capazes de transformar por completo um
determinado ambiente. A estrutura pode ser instalada em áreas internas e externas e pode ser
retráctil, ampliando as vantagens do tecto de vidro.

 Espelhos

O espelho não poderia ficar de fora da nossa lista sobre quais são as aplicações de
vidro, pois na arquitectura é um material ‘coringa’, utilizado pelos profissionais para
proporcionar versatilidade às aplicações. Com o espelho é possível, por exemplo, fornecer
amplitude visual aos locais ou direccionar os focos de luz para ambientes onde a
iluminação não chega.
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Para suprir toda essa demanda gerada pelas principais aplicações de vidro, a indústria
oferece um amplo leque de tipos de vidros, com características físicas, estéticas e funcionais
distintas. Destacamos aqui os vidros de segurança (vidro laminado, temperado e aramado),
frequentemente citados na NBR 7199 e outras directrizes da ABNT; entretanto, é possível
realizar combinações das características de vidro para suprir uma determinada demanda.

3.0 Conclusão

Chegado ao culminante deste presente trabalho, os autores concluem efectivamente


dizendo que, para que haja a produção de vidros, é necessário que se tenha a matéria-prima
(dióxido de silício, (SiO2), carbonato de sódio (Na2CO3) e carbonato de cálcio (CaCO3) ),
onde por sua vez, entra nos processos de preparação especificamente a lavagem e a trituração
e posteriormente é levado ao reactor, isto é, um forno ou ainda um local favorável para a
ocorrência das reacções químicas para a sua devida produção, com uma temperatura de
1600ºC.
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4 Referências Bibliográficas

GLINKA, N. Química geral, volume 2, 1928

MORAIS, A. Carlos, Manual de Química Técnica, UCM

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