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1° Trabalho
Índice
1.0. Introdução...................................................................................................................3
6.0. Equidade.....................................................................................................................9
6.1. As razões apontadas pelas utentes para considerarem que a sua privacidade não
foram respeitadas...............................................................................................................9
7.0. Conclusão.................................................................................................................10
8.0. Bibliografia...............................................................................................................11
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1.0. Introdução
A saúde é um bem essencial para todos os indivíduos; é um valor reconhecido
universalmente, transversal a todas as sociedades. De acordo com a Organização
Mundial de Saúde (OMS) (1996), a saúde consiste num estado de completo bem-estar
físico, psicológico, mental, emocional, moral e social e não só a ausência de doença ou
enfermidade. De facto, as pessoas, mesmo quando estão com saúde, continuam a
demonstrar interesse e vontade de participar como indivíduos nas estruturas de
prestação de cuidados de saúde porque se revêm sempre potenciais consumidoras dos
mesmos e como cidadãos porque têm interesse em manter ou melhorar o bom
desempenho das instituições.
Esta escala, como já se referiu, é de grande importância para a literatura actual, mas
também apresenta alguns aspectos negativos, pois trata-se de um instrumento concebido
para sores específicos da indústria de serviços e portanto não para o sector da saúde:
este sector é mais envolvente e o relacionamento entre o prestador de cuidados de saúde
e o utilizador é mais envolvente e dura mais tempo.
A satisfação dos/as utentes é um dos critérios usados para avaliar, monitorar e melhorar
a qualidade dos serviços prestados nas unidades sanitárias (US). Ela pode ser medida
tomando em consideração várias dimensões como:
Com vista a avaliar a percepção das utentes sobre a qualidade dos serviços de
planeamento familiar (PF) prestados nas US do Serviço Nacional de Saúde (SNS) em
Moçambique, o MISAU em colaboração com o Fundo das Nações Unidas para a
População (UNFPA) realizou no último trimestre de 2011 um estudo a nível nacional
baseado em entrevistas com as utentes destes serviços aquando da sua saída da US. A
análise dos dados também contou com o apoio do Centro Internacional de Saúde
Reprodutiva (ICRH Moçambique).
As mulheres com emprego formal são as utentes menos satisfeitas com a qualidade de
serviços de Planeamento Familiar. As razões desta insatisfação podem ser o tempo de
espera, a falta de métodos de Planeamento Familiar preferidos e o número baixo de
cartazes de pílulas recebidos durante as consultas.
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Por isso, tal como refere Fortuna et al., (2001), “um dos mitos que envolvem a
satisfação dos utentes é o facto de se tratar de uma noção pouco palpável e que não pode
ser medida”. No entanto, devido ao crescente interesse e exigência nesta área, a
avaliação da satisfação do utente está a tornar-se rapidamente uma ciência.
Por todas estas razões é preciso ouvir as pessoas. Saber o que sentem, o que pensam e
porquê, aquilo que preferem e por que razão. É, no entanto, igualmente importante,
fazer bom uso daquilo que se vai aprendendo com os pontos de vista, as perceções e as
escolhas do cidadão (Sakellarides, 2003).
Em relação à avaliação da qualidade nos serviços de saúde, segundo Choi et al., (2004),
os resultados parecem relativamente concreto, embora algumas dúvidas têm sido
levantadas, nomeadamente, um atraso significativo entre a oferta dos cuidados médicos
e o reconhecimento do resultado. Ainda em relação aos cuidados médicos, a maioria dos
pacientes não possuem habilitações suficientes para avaliar se o serviço médico foi feito
correctamente e se foi mesmo necessário todos os meios e recursos utilizados.
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6.0. Equidade
Oliver e Swan (1989) sustentavam que a equidade era um dos constructos cognitivos
determinantes da satisfação e esta relacionada positivamente com o desempenho. Esta
mesma sustentação baseava-se na suposição de que consumidores satisfeitos percebiam
melhor o tratamento equitativo ou “justo” ou ainda que tal percepção era resultante dos
resultados serem favoráveis para os consumidores.
De um modo geral o conceito de equidade foi operacionalizado por vários autores, onde
Oliver e Swan (1989), relata o sucesso na explicação de respostas individuais em que o
indivíduo percebia que não existe equidade, quer ao nível do seu rácio esforço/resultado
quer ao nível do mesmo rácio mas relativo ao outro indivíduo. Esta evidência deverá
por si só transmitir insatisfação. Contudo, não deixaremos de inferir que todo o processo
refere-se apenas à justiça distributiva, já que o consumidor deverá sentir-se insatisfeito
se a experiência se revelam negativas, traduzindo desvantagem para si próprio, ou
satisfeito se houver iniquidade positiva e desvantagem para o outro individuo,
traduzindo deste modo injustiça vantajosa (Vinagre e Neves 2008).
6.1. As razões apontadas pelas utentes para considerarem que a sua privacidade
não foram respeitadas
Ter estado na mesma sala com mais uma utente;
Ter a porta do Consultório aberta durante a consulta;
O profissional de saúde ter deixado a utente descoberta durante o exame físico;
Qualquer pessoa podia vê-la no local onde o profissional estava a examiná-la.
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7.0. Conclusão
No presente trabalho da cadeira de Psicologia organizacional conclui que as
dificuldades inerentes à sustentabilidade económica dos serviços de saúde atuais são do
conhecimento geral. Os gestores dos serviços de saúde têm pela frente grandes desafios
no que diz respeito: à qualidade, ao controlo dos custos e à rentabilidade.
Nomeadamente no sector público, as despesas têm tido um crescimento bastante
significativo, entre outras, devido ao desenvolvimento de novas tecnologias e ao
envelhecimento da população. Os utentes têm expectativas de que os profissionais de
saúde assumam um papel central nos seus cuidados de saúde. Estas expectativas estão
relacionadas, não apenas com os conhecimentos e competências dos profissionais de
saúde, mas também com os cuidados individualizados.
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8.0. Bibliografia
Bettencourt, L. e Brown, S. (1997). Contact Employees: Relationships Among
Workplace Fairness, Job Satisfaction and Prosocial Service Behaviors.
Johansson, P., Oléni, M. e Fridlung, B. (2002). Patient satisfaction with nursing in the
context health care: a literature study.
McIntyre, T., Pereira, M., Silva, N., Fernandes, S., Correia, M. e McIntyre, S. (2002).
OMS (1996). Le gens et leur santé: quell qualité de vie?. Forum Mondial de la Santé.
17. Parasuraman, A. e Grewal, D. (2000).
Vinagre, M. e Neves, J. (2008). The influence of service quality and patients’ emotions
on satisfaction.