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AGRIVET

AGRIVET COMERCIO VETERINARIO E AGRICULTURA EIRELI

ESTUDO DE VIABILIDADE ECONOMICO-FINANCEIRA


IMPLANTAÇÃO

Melhor do que ver o Brasil crescer, é crescer com ele!


ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO
2. A EMPRESA
3. O PROJETO
4. LEVANTAMENTO ADMINISTRATIVO E ORGANIZACIONAL
5. PLANO DE NEGÓCIOS SIMPLIFICADO
- RECEITAS, DESPESAS E CUSTOS, INVESTIMENTOS, PROJEÇÃO DE
FLUXO DE CAIXA, INDICADORES DE DESEMPENHO – LUCRATIVIDADE,
RENTABILIDADE, PONTO DE EQULÍBRIO E PRAZO DE RETORNO
6. DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS OPERACIONAIS

ANEXOS
1. DOCUMENTOS DA EMPRESA
2. CERTIDÕES
3. CROQUI DO TERRENO
4. PLANTA BAIXA DA CONSTRUÇÃO

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1. INTRODUÇÃO

O projeto apresentado tem por finalidade o estudo e análise da Viabilidade


Econômico-Financeira de implantação da sede própria da Indústria da empresa
AGRIVET, razão-social AGRIVET COMERCIO VETERINARIO E AGRICULTURA
EIRELI , instalada a vários anos no município de Burití de Goiás -GO.
Este estudo foi desenvolvido obedecendo ao objetivo primaz de um estudo de
viabilidade econômico-financeira para a implantação de todo e qualquer negócio.

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2. A EMPRESA

As atividades da empresa perfazem mais de uma década no segmento de


mercado. Hoje em nova constituição social, onde o proprietário e administrador é
Alvaro Guilherme Pereira , Medico Veterinário e altamente capacitado para a
responsabilidade técnica da Industria .A atividade é conhecida na economia como uma
empresa praticante de Truste, o que define-se por dominar toda cadeia de produção do
seu segmento.
Uma empresa com esta finalidade é muito bem vista no mercado globalizado,
por se tratar de Projeto com distribuição logística de mercado garantida.
As atividades compreendem o trabalho de fabricação de rações de forma geral,
para animais de médio e grande porte, como Bovinos,Eqüinos, Caprinos e Suínos.
A demanda por geração de emprego e renda tem sido muito grande na região,
principalmente após o fechamento da Leitbom/LBR, onde 10% da população ficou sem
trabalho. Hoje a região de Burití de Goiás, Sanclerlândia e Mossâmedes, tem se tornado
um pólo empregatício para aproximadamente 9 cidades, fazendo com que a Indústria
em questão se torne forte aliada na tarefa de absorver essa mão de obra ociosa.

2.1- Natureza/Descrição do empreendimento:


Individual x Limitada Sociedade Anônima

Razão Social: AGRIVET COMÉRCIO VETERINÁRIO E AGRICULTURA EIRELI


Nome Fantasia: AGRIVET
CGC: 26.910.562/0001-66

2.2.-Nome dos sócios e respectivas participações na empresa


Nome Participação
ALVARO GUILHERME PEREIRA 100%

2.3. Áreas de competência tecnológica (áreas de conhecimento técnico que são


dominadas)
Nome CNAE
Comércio Atacadista de mercadorias em geral, com 46.92-3-00
predominância de insumos agropecuários
(Implantação)
Fabricação de Alimentos para animais (Implantação) 10.66-0-00
Transporte rodoviário de cargas exceto produtos 4930-2/02
perigosos e mudanças, intermunicipal, interestadual e
internacional(Implantação e alteração de CNAE)

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2.4 – Missão e objetivos estratégicos:
Ser uma empresa com alto padrão de qualidade, onde os clientes têm como referencia um serviço
de qualidade realizado com eficiência rumo a excelência. Atender o mercado regional no que
tange a ser referência no mercado de nutrição animal.

2.5 – O MERCADO E O SEGMENTO DE RAÇÕES NO BRASIL

O setor agropecuário é fundamental para a economia, sendo desenvolvido em


todas as regiões do Brasil. Dentro deste setor, a alimentação é um aspecto essencial para
obtenção de máximo desempenho produtivo numa criação de animais, proporcionando
o crescimento e expansão das indústrias de alimentos para animais em todo o país
(PEREIRA, 2008).
A busca quantitativa por proteína animal é alta, tornando o desenvolvimento e
expansão do setor produtivo alimentício animal um fator básico de suprimento e
abastecimento diante as necessidades (SCOLARI, 2006).
A segurança alimentar dos produtos destinados à alimentação animal é um
desafio no campo produtivo se correlacionando com um mercado consumidor mais
exigente, em competência, competitividade e confiabilidade em seus produtos, obtendo
produtividade reduzindo desperdícios e retrabalhos ao longo do processo produtivo.
Em uma indústria de ração animal, a qualidade está relacionada tanto à
segurança do consumidor quanto ao valor nutricional. As Boas Práticas de Fabricação
(BPF) constituem-se num conjunto de normas empregadas em produtos, processos e
serviços, visando à melhoria e a certificação da particularidade do alimento produzido
(ANARUMA, 2009).
Desse modo, a utilização das BPF é exigida nos estabelecimentos que se
destinam à fabricação de ração animal, cabendo ao Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (MAPA) a regulação das operações, visando o fornecimento de
condições operacionais, higiênicas e ambientais básicasnecessárias para a produção de
alimentos seguros. Além disso, enfatiza regulamentações referentes à garantia de
conformidade e inocuidade dos produtos disponibilizados no mercado (BRASIL,
2007a).
A fábrica de ração animal tem como finalidade produzir alimentos destinados ao
consumo animal (CUSTÓDIO et al., 2005).

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A crescente demanda por rações e suplementos para animais de produção,
trabalho e companhia tem estimulado a ampliação de fábricas de rações existentes, e
construção de novas fábricas em todo o país (MAPA, 2014).
Segundo PEREIRA (2002), uma fábrica de ração tem como função, a recepção e
estoque de matérias-primas; moagem; mistura de ingredientes da ração; embalagem;
armazenamento da ração e expedição, dispondo de certa quantidade de funcionários
para a realização da produção.
A alimentação animal é um segmento responsável por grandes investimentos e
faturamentos, consumindo aproximadamente, 65% da produção de milho e 45% da
oferta de farelo de soja da agroindústria do país, interagindo com o setor químico pelo
fornecimento de insumos como: vitaminas, aminoácidos e micro ingredientes ao setor
de alimentação animal (PORTO et al., 2013).
O Brasil destaca-se como terceiro maior fabricante de produtos para alimentação
animal do mundo, atrás dos Estados Unidos e China. Segundo o Sindicato Nacional da
Indústria de Alimentação Animal (SINDIRAÇÕES), após recuo de 3% em 2012, o setor
alimentício animal contabilizou uma estimativa deprodução de 63 milhões de toneladas
e faturamento de R$40 bilhões (SINDIRAÇÕES, 2013).
A produção de alimentos para animais em 2014 pode avançar para 67 milhões de
toneladas, impulsionada por previsões otimistas nas demandas de proteína animal em
todos os setores, podendo recuperar seu nível de produção alcançado no ano de 2011, o
qual apresentou queda devido à disparada dos preços do milho e farelo de soja, e
desacelerado ritmo exportador de carnes, retomando os investimentos na alimentação
dos animais (CEZIMBRA, 2014).
O ano de 2014 prevê a demanda de rações para a avicultura de corte embora
tenha recuado em 1,5% em 2013, consumindo 30,3 milhões de toneladas, estima-se
incremento de 3,4% totalizando em 31,3 milhões de toneladas para 2014. Já para aves
de postura obteve-se 5,5 milhões de toneladas em 2013, estimando crescimento de 4%
alcançando 5,7 milhões de toneladas. Rações para gado de corte houve um recuo de
1,9% alcançando 2,52 milhões em 2013, para 2014 a previsão é de um consumo de 2,59
milhões de toneladas, com crescimento de 3% no setor. O gado leiteiro consumiu 5
milhões de toneladas, avanço de 4,1% na demanda, em 2014 espera-se crescimento de
mais 3% chegando a 5,5 milhões de toneladas.
O setor de rações de suínos prevê estabilidade de 14,9 milhões de toneladas.
Considerando as rações para peixes e camarões, o crescimento foi de 14% atingindo 740

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mil toneladas, e tende a produzir cerca de 840 mil toneladas para o ano de 2014
(ALVES, 2014).

 Edificações e instalações de indústrias

Conforme BRASIL (2007b), os estabelecimentos devem estar situados em zonas


isentas de odores indesejáveis e contaminantes. Fora de áreas de riscos e inundações e
de outras atividades industriais que possam prejudicar a qualidade dos alimentos para
animais. As vias de trânsito interno devem ter superfície compactada e resistente, com
escoamento adequado, permitindo a limpeza e evitando a formação de poeira. Os
materiais usados na construção e na manutenção não devem apresentar risco ao produto
final. Os edifícios devem ser construídos permitindo o controle eficiente de pragas, de
contaminantes ambientais e de outros fatores que possam causar algum dano ao
produto.
As instalações e equipamentos devem ser projetados de maneira a possibilitar
fluxo unidirecional de operações para que as mesmas possam ser realizadas nas
condições higiênicas, desde a chegada das matérias-primas até a expedição do produto
final. A empresa deve predispor de espaço adequado para produção, armazenamento de
ingredientes, sacarias vazias e produtos acabados obedecendo ao fluxograma de forma
que possibilite a separação entre área de produção e área de armazenamento de produto
acabado e evitar as operações suscetíveis de causar contaminação cruzada
(CARVALHO, 2013).
As paredes e divisórias devem ser lisas. As janelas, portas e outras aberturas
devem evitar o acúmulo de sujeira e serem de fácil limpeza com proteção e boa
conservação. O local destinado para lixo e resíduos deve ser isolado da área de
produção, de fácil acesso, devidamente identificado, construído de modo a impedir o
ingresso de pragas e evitar a contaminação de matérias-primas e produtos acabados
(BRASIL, 2007b).

 Equipamentos e utensílios de indústrias

Todo equipamento e utensílio utilizado nos locais de processamento, que entre


em contato direto ou indireto com o alimento, devem ser confeccionados em material

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atóxico, para que não transmita odores e sabores, resistente à corrosão e capaz de
suportar repetidas operações de limpeza (RIBEIRO, 2009).
Os mesmos devem apresentar superfícies lisas, sem frestas e outras imperfeições
que possam servir de fonte de contaminação para os alimentos. O uso de madeira só
será permitido para paletes e estrados e esteja em bom estado de limpeza e de
conservação (BRASIL, 2007b).
Todos os equipamentos e utensílios devem ser projetados de modo que permita
fácil e completa limpeza, desinfecção e lubrificação, devendo ser mantidos em bom
estado de funcionamento e conservação (CARVALHO, 2013).

 Matérias-Primas

Segundo SINDIRAÇÕES (2008), matéria-prima é todo produto de origem


vegetal, animal ou mineral, em que em seu estado natural, fresco ou conservado,
incluindo os produtos derivados da sua formação industrial, com ou sem aditivos, se
destina à alimentação animal. De acordo com BRASIL (2007b) matéria-prima é toda
substância que, para ser utilizada como ingrediente, necessita ser submetida a
tratamento ou transformação de natureza física, química ou biológica.
As matérias-primas constituem o material básico para a elaboração dos
alimentos destinados à alimentação animal. A qualidade das matérias-primas se inicia
no momento da compra, pois é necessário adquirir produtos que irãopermitir a
elaboração de uma ração de alta qualidade. Antes de chegarem à fábrica, devem ser
inspecionadas passando pelo controle de qualidade, que determina se estão de acordo
com as exigências para entrar na composição dos produtos. Estas devem estar em
perfeito estado para consumo com coloração e odor adequado, ausente de resíduos,
parasitas, fungos (bolores), microrganismos e em processos de decomposição,
apresentando conformidade para a preparação sem riscos para a segurança alimentar
(PEREIRA, 2008).
A qualidade das matérias–primas é componente importante em todo o processo
produtivo, pois pode comprometer todo o balanceamento nutricional das dietas para
animais e seu respectivo desempenho zootécnico no campo (COUTO, 2012).
De acordo com CRUZ (2011), no processo de recebimento das matérias-primas
é necessário submetê-las a processo de verificação dos aspectos físicos (coloração, odor,
formato, uniformidade) e monitoramento laboratorial (umidade, proteína, macro e

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microelementos e outros) antes de adentrarem a linha de produção, observando a
conformidade física do ingrediente e obtendo sua composição química para
determinação das frações nutritivas do alimento.
Os conjuntos de atividades produtivas das indústrias transformam as matérias-
primas, que passam por todos os processos produtivos, transformando-os em produtos
finais. A qualidade das matérias-primas para a fabricação de rações é um dos itens mais
importantes a ser considerado, pois só se fabrica rações de boa qualidade com
ingredientes de boa qualidade. Portanto, a qualidade dos ingredientes é o primeiro item
para se atentar na produção de rações durante a fabricação (JUNQUEIRA & DUARTE,
2009).
O armazenamento e conservação das matérias-primas têm a função de proteger a
integridade e qualidade do ingrediente incluindo seu tempo de estoque, sendo
importante a utilização do método primeiro que entra é o primeiro que sai (PEPS). As
matérias-primas a granel devem estar protegidas de ataques de insetos, ácaros, roedores,
sendo observados os parâmetros de umidade e temperatura do ar e do ingrediente nos
silos, visto que possam alterar na qualidade dos mesmos, proporcionando perdas
quantitativas e/ ou qualitativas (ELIAS, 2003). As demais matérias-primas devem ser
armazenadas distantes das paredes, com, no mínimo, 45 cm de distância, permitindo a
limpeza, arejamento e espaços, inspeções e possíveis operações de controle de pragas
(SILVA & CORREIA, 2009).

 Legislação Aplicada a Indústria de Rações

Com o intuito de garantir um sistema de comércio que assegurasse a segurança


alimentar, entrou em vigor no ano de 2006, a legislação alimentar, que tem como
princípios a adoção de regulamentos, normas e práticas para certificar a proteção do
consumidor (MARIANO & CARDO, 2007).
Com a finalidade de proteger a saúde dos consumidores e assegurar práticas no
comércio regional e internacional, foi criado o Codex Alimentarius, fórum internacional
de normatização do comércio de alimentos. Suas normas abrangem os principais
alimentos, sejam estes processados, semiprocessados ou crus, e seus critérios referem-se
aos aspectos de higiene e propriedades nutricionais dos alimentos, abrangendo código
de prática e normas de aditivos alimentares, pesticidas, resíduos de medicamentos

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veterinários, substâncias contaminantes, rotulagem, classificação, métodos de
amostragem e análise de riscos (MAPA, 2014).
O Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) é o órgão
responsável pela regulamentação e fiscalização do setor de produtos destinados à
alimentação animal, tendo como objetivo garantir adequadas condições higiênico-
sanitárias nos processos de fabricação, assim como a conformidade e inocuidade dos
produtos disponíveis no mercado. Portanto, os estabelecimentos que fabricam,
fracionam, importam, exportam e comercializam produtos para alimentação animal
devem ser registradas no MAPA e constatar a legislação vigente (MAPA, 2014).
Os registros de produtos e estabelecimentos são realizados conforme as normas
dispostas no decreto nº 6.296, de 11 de dezembro de 2007 que aprova o regulamento da
lei nº 6.198, de 26 de dezembro de 1974 que dispõe sobre a inspeção e a fiscalização
obrigatória dos produtos destinados à alimentaçãoanimal e outras providências. Os
estabelecimentos também devem cumprir o que determina a Instrução Normativa nº 4,
de 23 de fevereiro de 2007 a qual se refere às condições higiênico-sanitárias e boas
práticas de fabricação para estabelecimentos fabricantes de produtos destinados à
alimentação animal (BRASIL, 2007a).
A Instrução Normativa nº 17, de 07 de abril de 2008 proíbe em todo o território
nacional a fabricação, na mesma planta, de produtos destinados à alimentação de
ruminantes e de não ruminantes, exceto os estabelecimentos que atenderem aos
seguintes requisitos: possua linhas separadas para a produção de produtos para a
alimentação de ruminantes e não-ruminantes, desde a recepção dos ingredientes ou
matérias-primas até a entrada no misturador; esteja com as boas práticas de fabricação
(BPF) implementadas; possua e aplique procedimentos validados para o controle de
contaminação cruzada entre os produtos destinados à alimentação de ruminantes e os
produtos que contenham ingredientes de origem animal em sua formulação, desde o
recebimento até a sua expedição e transporte; ter programa de monitoramento por meio
de análise de laboratório e tenha medidas corretivas descritas no caso de ocorrência de
contaminação por ingrediente de origem animal (BRASIL, 2008).

Sobre as rações mais comuns e possivelmente produzidas na Rei do Campo Rações:

Peletizada- Garante um consumo uniforme dos nutrientes, evitando que os animais


façam a seleção dos alimentos e provoca menores perdas no manejo alimentar.

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O processo de produção consiste na moagem das matérias-primas, mistura do premix
com os demais ingredientes e passa pelo processo de peletização. A mistura passa por
um aumento de temperatura, próximo de 70°C e uma pressão que é exercida faz
com que o pelete seja formado nas peneiras de acordo com a granulometria desejada.

Extrusada - Extrusão é o procedimento que disponibiliza maiores concentrações


de energia e proteínas. Pois nesse processo ocorre a moagem, mistura das matérias-
primas mais o premix e então a cocção, isso permite aos animais um melhor
aproveitamento dos nutrientes, uma vez que ocorre a quebra dos nutrientes através da
cocção, deixando os alimentos mais digestíveis.
Somente após este procedimento o alimento é moldado e cortado por facas nas
espessuras necessárias.

Farelada- de rações fareladas facilita o consumo de algumas espécies em


determinados estágios de desenvolvimento. A granulometria é importante para o melhor
consumo e aproveitamento da ração por algumas espécies e estágios de
desenvolvimento, por isso em algumas rações os peletes podem ainda serem triturados.
Possibilitam a mistura do concentrado juntamente com outros ingredientes como farelo
de trigo, soja e milho. O processo de fabricação das rações fareladas consiste na
moagem das matérias-primas e adição do premix em suas devidas proporções.

O fornecimento de rações fareladas facilita o consumo de algumas espécies em


determinados estágios de desenvolvimento.

2.5.2. Análise SWOT

Oportunidades
Burití de Goiás é uma cidade Pólo, geograficamente bem localizada e promissora, maximizando
e potencializando o acesso ao serviço nas cidades circo-vizinhas. O acesso ao mercado é
formado por : Sanclerlândia, Burití de Goiás, Mossâmedes, Córrego do Ouro, Novo Brasil, Novo
Goiás, Itapirapuã, Campos das Perdizes, Aparecida de Fartura, Mirandópolis, Adelândia, São
Luis de Montes Belos e Firminópolis. Somando uma população de aproximadamente 80 mil
pessoas.

Pontos fortes:
Serviço de qualidade e pioneiro no estado. Geração de cerca de 4 empregos diretos(Imediatos) e
12 indiretos. Área em crescimento e potencializadora de empregos e ciência e Tecnologia para

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os próximos 20 anos. Facilidade de concorrência de editais de fomento devido à atividade ligada
à inovação e agricultura. Fornecedor em um raio de 1000km.

Pontos de melhoria:
Sede Própria para abrigar a expansão da fábrica de rações, gerando emprego, renda e
potencializando o parque tecnológico da cidade e da região. Concorrência pura e mista, hoje com
4 unidades produzindo na região.

2.6 - Produtos e serviços.

– Descrição do produto/serviço.
Indústria
Fabricação de rações para animais de médio e grande porte, onde a demanda já vem de um nível
estratégico e a segurança da venda dos produtos é de 100%. Se tratando da loja de fábrica do
mesmo proprietário que atua no segmento, e a loja já tem um nome e carteira de clientes há
vários anos no município, tendo desenvolvido um ótimo relacionamento com os produtores da
região.

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3. O PROJETO

3.1 - JUSTIFICATIVA

O projeto tem por justificativa a necessidade a expansão da sede própria no


município de Burití de Goiás -GO. A demanda por serviços na área é eminente e um
mercado em expansão, devido à necessidade de emprego e renda na qual se encontra a
população, onde, várias empresas já existentes na região não suportam a mão de obra
oferecida.
O ESTADO DE GOIÁS E BURITÍ DE GOIÁS COMO ESCOLHA
Goiás tem experimentado, nos últimos anos, elevado nível de desenvolvimento
econômico e social, tanto quantitativa quanto qualitativamente, consolidando o
crescimento dos vários setores produtivos e colocando-se em posição de destaque no
ranking dos Estados brasileiros.

Esse nível de desenvolvimento precisa alcançar todas as regiões do Estado de


forma a promover igualdade de condições para competitividade produtiva, diminuindo
as diferenças entre elas.

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Goiás, um dos 26 estados brasileiros, está situado na região Centro-Oeste do País
ocupando uma área de 340.086 km². Sétimo estado em extensão territorial, Goiás tem
posição geográfica privilegiada. Limita-se ao norte com o Estado do Tocantins, ao sul
com Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, a leste com a Bahia e Minas Gerais e a oeste
com Mato Grosso. Goiás possui 246 municípios.

Goiânia, sua capital, é o núcleo polarizador da Região Metropolitana,


aglomerado de 20 municípios que abriga mais de 2 milhões de habitantes. Apesar de
sediar grandes indústrias, é o setor de serviços o pilar de sua economia. A capital é um
centro de excelência em medicina e vem consolidando sua vocação para o turismo de
negócios e eventos. Além de apresentar bons índices de qualidade de vida, acima da
média nacional, Goiânia ostenta o título de cidade com a área urbana mais verde do
País.

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Segundo seus aspectos físicos, possui 03 regiões hidrográficas (a Região
Hidrográfica Tocantins / Araguaia, Região Hidrográfica do São Francisco e a Região
Hidrográfica do Paraná). Seu solo é predominantemente do grupo Latossolo. Seu relevo
é de baixa declividade em sua maior parte, formado por terras planas (chapadões). O
clima do Estado possui duas estações bem definidas, um período chuvoso e outro com
baixos índices pluviométricos e sua vegetação predominante é o cerrado.

Quanto à demografia, a população de Goiás para o ano de 2008, segundo


estimativa do IBGE, é de 5.844.996 habitantes, sendo o estado mais populoso do
Centro- Oeste. Goiânia é o município com a maior população seguido de Aparecida de
Goiânia, Anápolis, Luziânia e Rio Verde. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra
de Domicílios (PNAD) de 2007 mostram que 89,52% residem na zona urbana e
10,48%, na zona rural. A população goiana é composta predominantemente por
mulheres, representando 50,31% da população, contra 49,69% da masculina.

O Estado apresentou taxa média geométrica de crescimento de 1,96% em 2008.


Maior, portanto, que a nacional (1,39%) e menor do que a da Região Centro-Oeste
(2,06%). A densidade demográfica do Estado é de 17,24 habitantes/km². A população
goiana é constituída, em grande parte, por jovens (entre 15 e 39 anos) representando
42,82% da população, significando uma expressiva População Economicamente Ativa
(PEA). Constata-se também que 9,15% da população são representados por pessoas de
60 anos ou mais.

A razão de dependência - peso da população em idade potencialmente inativa (0


a 14 anos e 65 anos ou mais) sobre a população potencialmente ativa (15 a 64 anos de
idade) - tem diminuído ao longo dos anos no Estado de Goiás, passando de 46,54% em
2006 para 45,44% em 2007. A relação idoso / criança por outro lado subiu de 22,27%
em 2006 para 23,74% em 2007, significando que existiam praticamente 24 idosos para
cada 100 crianças, índice que vem apresentando uma tendência ascendente.

O eleitorado goiano é representado por 3.882.071 cidadãos, segundo


informações de maio de 2009, sendo que as mulheres são em maior número, 51,30%,
tendência observada tanto em nível regional quanto nacional.

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Dados Gerais do Estado de Goiás
Área do Estado : (km2) 340.086,698
Densidade demográfica: (2009)(hab/km2) 17,43
Número de municípios 246
População de Goiás : 5.926.300
População do Brasil : 191.480.630
Participação na população do Estado/Brasil (%) 3,09
IDH (2000) 0,745
Fonte: IBGE, Atlas de Desenvolvimento Humano
Elaboração: SEPLAN-GO / SEPIN / Gerência de Estatística
Socioeconômica – 2010

Quanto aos aspectos econômicos, Goiás é a nona economia brasileira com um PIB de
R$ 65,2 bilhões (2007) que representa 2,45% do PIB nacional. Sua renda per capita
resultou em R$ 11.548,00. Estimativas para o ano de 2008 apontam para um montante
de R$ 70,8 bilhões. Nos últimos dez anos a economia goiana deu um salto de 46,21%,
superior, portanto à média brasileira, 32,36%. O expressivo resultado se deve à
evolução do agronegócio goiano como também do comércio.

Embora tenha participação inferior, o setor agropecuário é de grande


importância para a economia goiana, pois dele deriva a agroindústria, uma das
atividades mais pujantes do Estado, quer seja na produção de carnes, derivados de leite
e de soja, molhos de tomates e condimentos e outros itens da indústria alimentícia,
como também na produção sucroalcooleira.

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SETORES ECONÔMICOS
Agropecuária
Apesar da crescente industrialização, a agropecuária continua sendo o carro
chefe do desenvolvimento de Goiás. O Estado é o quarto produtor nacional de grãos.
Sua produção, em torno de 13,3 milhões de toneladas representa 9% da produção
nacional. A pauta agrícola, bastante diversificada, é composta por: soja, algodão, sorgo,
milho, canade- açúcar, feijão, tomate, entre outros produtos.

A pecuária goiana, altamente expressiva, posiciona o Estado entre os maiores


produtores do País. O rebanho bovino, o 4º no ranking brasileiro, é formado por 20,5
milhões de cabeças, com participação de 10,12% no efetivo nacional. A avicultura está
em franco desenvolvimento em Goiás, com a instalação de grandes aviários. O efetivo
avícola cresceu nos últimos 5 anos 32,87%, resultando em 47,7 milhões de cabeças,
correspondendo a 3,94% do rebanho nacional.

Indústria

Goiás está na vanguarda da indústria nacional de alimentos, mineração,


fármacos, fabricação de automóveis e álcool. É um dos estados líderes no ranking
nacional da produção de commodities minerais e agrícolas e de medicamentos
genéricos. Está também inserido na geografia da indústria automotiva mundial, com
duas montadoras de veículos e uma de máquinas agrícolas - a indústria automotiva
goiana já participa em 7% da indústria automotiva brasileira.

O Estado está a caminho de se tornar um dos líderes nacionais na produção de


etanol. Goiás deve fechar o ano de 2009 com produção de 2,68 bilhões de litros de
álcool. A produção de açúcar no Estado deverá alcançar 1,738 milhão de toneladas, em
2009. Atualmente são 36 usinas de álcool e açúcar em atividade e há pelo menos mais
13 usinas em processo de implantação em Goiás.

A indústria da mineração em Goiás é bastante diversificada, apresentando


segmentos modernos e gestão similar às das grandes corporações internacionais,
ajustando-se ao cenário da economia global. São sete polos distribuídos pelo Estado,

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com produção de cobre, ouro, cobalto, níquel, nióbio, fosfato e vermiculita que ocupam
posições importantes na cadeia produtiva nacional.

O valor da transformação industrial de Goiás resultou em R$ 11,3 bilhões em


2007. Na estrutura industrial do Estado predominam os segmentos de alimentos e
bebidas, beneficiamento de minérios e montagem de veículos e máquinas agrícolas,
responsáveis por 73% da indústria de transformação goiana.

COMÉRCIO EXTERIOR

Goiás tem apresentado nos últimos anos boa performance exportadora. O


volume de negócios chegou a US$ 3,6 bilhões em 2009. Há cinco anos era de US$ 1,1
bilhão. As importações apresentaram também grande salto no mesmo período,
resultando em US$ 2,8 bilhões. A pauta exportadora reflete as vantagens competitivas
de Goiás em recursos naturais, estando concentrada em produtos básicos, sobretudo
commodities agrícolas e minerais: complexos soja e carne, milho, cobre e ferroligas
entre outros. China, Países Baixos e Rússia são os principais mercados dos produtos
goianos.

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Os produtos importados vêm principalmente da Coréia do Sul, Estados Unidos e
Japão, pois grande parte das compras é composta de itens para as montadoras de
veículos emáquinas agrícolas e insumos para as indústrias farmacêuticas e de
fertilizantes instaladas no Estado. Em 2009, Goiás comercializou com 151 países.

INFRAESTRUTURA
Rodovias

A malha rodoviária goiana é composta de 24,8 mil km de rodovias dos quais,


51% são pavimentados. As principais rodovias federais do Estado são a BR-153 que
atravessa toda extensão do Estado e liga o norte ao sul do País, a BR-060, que liga
Goiânia a Brasília e ao sudoeste goiano e a BR-050, que liga o Distrito Federal ao sul
do Brasil. Das 246 sedes municipais existentes em Goiás somente 6 não estão ainda
ligadas por rodovia asfaltada.

Ferrovias

Goiás dispõe de 685 km da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) que atende a região


do sudeste do Estado e o Distrito Federal. A Ferrovia Norte-Sul, em construção, já tem
280 km de trecho goiano efetivamente em obras. O término de trecho da divisa do
Tocantins com a cidade de Anápolis está previsto para este ano de 2010. Com o papel
fundamental de mudar o perfil econômico do Brasil Central, a Norte-Sul terá em
território goiano 991 km, atravessará as regiões norte e central e o pujante sudoeste do
Estado de Goiás.

19
Porto de São Simão

A Hidrovia Paranaíba-Tietê-Paraná inicia-se no Porto de São Simão favorecendo


de forma econômica e segura o escoamento de parte da produção goiana de grãos. O
Complexo Portuário de São Simão, localizado à margem direita do rio Paranaíba no sul
de Goiás, é composto por quatro empresas que transportam soja, farelo de soja e milho.

Portanto, por este porto passa boa parte dos produtos que predominam na pauta
goiana
de exportação. As mercadorias saem de São Simão, chegam a Perdeneiras ou Anhembi-
SP. Das barcas, os grãos são transferidos para vagões que seguem para o Porto de
Santos. O complexo possui capacidade de armazenagem total, somando todos os
terminais, de 89.000 t e capacidade operacional total de 2.100 t/hora.

Estação Aduaneira Interior – Porto Seco de Anápolis

O Porto Seco Centro Oeste S/A é um terminal alfandegado de uso público


destinado à armazenagem e à movimentação de mercadorias importadas ou destinadas à
exportação, sendo utilizado como facilitador das operações de comércio exterior.
Atende aos setores de agricultura, siderurgia, construção e farmoquímicos; produtos
florestais e minerais; bens de consumo (alimentos, bebidas e têxtil) e bens duráveis
(automobilístico e eletroeletrônico), entre outros. Pelo porto Seco passam cerca de
22.000 toneladas de carga/mês.

A localização do Porto Seco é a melhor de todo o interior brasileiro, em se


tratando de logística. Ele está situado na cidade de Anápolis-GO, considerada o "Trevo
do Brasil" pela facilidade natural de integração aos demais centros consumidores do
País. Distante 55 km de Goiânia e 154 km de Brasília, além do fácil acesso rodoviário o
Porto Seco Centro-Oeste dispõe de ramal ferroviário (Ferrovia Centro-Atlântica-FCA).

20
Por associar os modais rodoviário e ferroviário, pelo Porto Seco de Anápolis
podem ser transportados os mais diversos tipos de cargas, interligando todo o mercado
do Centro-Oeste a outros pontos do País.

Plataforma Logística Multimodal de Goiás

A Plataforma Logística Multimodal de Goiás, em fase de implantação em


Anápolis, irá consolidar a cidade em um dos principais centros distribuidores do País.
Orçada em R$ 250 milhões e contando com a participação da iniciativa privada, a
implantação do projeto será realizada em quatro etapas abrangendo uma área de 618
hectares. O projeto global prevê terminais de frete aéreo, aeroporto internacional de
cargas, polo de serviços e administração, centro de carga rodoviária e terminal de carga
ferroviária. A área da primeira etapa do projeto já foi dotada de infraestrutura
(pavimentação, drenagem, instalação de serviços de água, energia elétrica e telefonia)
para começar a receber as empresas de logística e distribuição.

A Plataforma está localizada em entroncamento rodoviário, em área contígua ao


Distrito Agroindustrial de Anápolis-DAIA, o maior do Estado, e ao Porto Seco Centro-
Oeste. O empreendimento terá ligações com duas ferrovias, a Centro-Atlântica e o
quilômetro zero da Ferrovia Norte-Sul.

Quando em funcionamento, a Plataforma Logística combinará multimodalidade,


telemática e otimização de fretes, promovendo assim o conceito de central de
inteligência logística.

Energia

O Estado de Goiás possui atualmente 59 empreendimentos geradores de energia


elétrica, que, somados geram 8.659 MW de potência. Desse total, 95% são gerados por
usinas hidrelétricas, 4% por usina termelétrica e 1% pelas PCHs. Estão em construção
outros 41 novos empreendimentos de geração de energia com potência total de
2.925MW. As condições topo-hidrológicas do Estado de Goiás são extremamente 15
favoráveis à implantação de usinas hidrelétricas. O potencial hidrelétrico a explorar no
Estado é superior a 4.500 MW.

21
INCENTIVOS FISCAIS E FINANCEIROS

22
O Programa de Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (Produzir) foi
criado para contribuir com a expansão, modernização e diversificação do setor industrial
de Goiás, estimulando a realização de investimentos, a renovação tecnológica e o
aumento da competitividade estadual. Propicia a redução do custo de produção da
empresa, através do financiamento de até 73% do ICMS devido pelo período de até 15
anos. O Produzir conta com as seguintes versões:

· Microproduzir (incentivo às microempresas),


· Teleproduzir (incentivo à implantação de call-centers),
· Centroproduzir (incentivo à instalação de centrais únicas de distribuição),
· Logproduzir (incentivo às empresas operadoras de logística) e
· Comexproduzir (Incentivo às operações de comércio exterior)

Além desses programas de incentivo, Goiás conta ainda com recursos do Fundo
Constitucional do Centro Oeste (FCO). O FCO foi criado em 1988 com o objetivo de
contribuir para o desenvolvimento econômico e social do Centro-Oeste brasileiro. O
aporte permanente dos recursos do Fundo, pela União, (29% para Goiás, 29% para
Mato Grosso, 23% para Mato Grosso do Sul e 19% para o Distrito Federal) possibilita
financiamentos de longo prazo para os setores econômicos, gerando novas perspectivas
de investimentos para o empresariado comprometido com a dinamização da economia
regional.

MEIO AMBIENTE

O território goiano é coberto predominantemente pelo tipo de vegetação escassa


do cerrado, com árvores e arbustos de galhos tortuosos, cascas grossas, folhas cobertas
por pêlos e raízes muito profundas. O Cerrado cobria em torno de 70% do território
goiano. Segundo maior bioma brasileiro e da América do Sul, depois da Amazônia, o
cerrado concentra 1/3 da biodiversidade nacional e 5% da flora e da fauna mundiais. A
flora do cerrado é considerada a mais rica savana do mundo e estima-se que entre 4.000
a 7.000 espécies habitam esta região. O bioma foi classificado como uma das 25 áreas
prioritárias mundiais para conservação da biodiversidade Goiás possui características
peculiares em relação à sua hidrografia. Seus rios

23
alimentam três importantes Regiões Hidrográficas do País (Araguaia/ Tocantins, São
Francisco e Paraná). A rede de drenagens é densa e constituída de rios de médio e
grande porte, contudo a navegabilidade é, em parte, prejudicada pelo grande número de
cachoeiras e corredeiras. Os lagos artificiais representam 1,6% do território goiano e são
em número de oito sendo que o Lago de Serra da Mesa, formado pelo represamento do
Rio Tocantins, é o quinto maior lago do Brasil em área alagada, 1.758 Km², e o
primeiro em volume d’água, 54 bilhões de m³.

Em torno de 5% do território goiano estão demarcados com unidades de


conservação ambiental: Dois parques nacionais: das Emas e Chapada dos Veadeiros;
Cinco áreas definidas como parques estaduais, onde se destacam o Parque da Serra de
Caldas Novas e o Parque de Terra Ronca, além de inúmeras outras unidades de proteção
ambiental.

EDUCAÇÃO SUPERIOR

A rede atual de instituições públicas e privadas de ensino existente no Estado de


Goiás oferece condições adequadas para a qualificação de mão de obra técnica, tanto de
nível médio, como de nível superior, destacando-se: a Universidade Federal de Goiás
(UFG), Universidade Estadual de Goiás (UEG), Instituto Federal de Educação, Ciência
e Tecnologia de Goiás (IFG) com 8 campi, 6 instituições municipais, distribuídos em
várias regiões do Estado, além das instituições privadas de ensino superior com 70
estabelecimentos.

TURISMO

O turismo em Goiás está ancorado em suas belezas naturais proporcionadas pela


fauna e flora exuberantes do cerrado, belas cachoeiras, serras, rios e chapadas, como
também no reconhecido patrimônio histórico, com tradições culturais altamente
representativas e culinária rica e saborosa. São nove as regiões que dividem Goiás numa
verdadeira rota de descobrimentos, aventuras, descanso e muita diversão, dentre as
quais se destacam:

24
Região Agro-ecológica - compreende o Parque Nacional das Emas - Sítio Natural do
Patrimônio Mundial e Reserva da Biosfera do Pantanal, reconhecidos pela UNESCO.
Região Vale do Araguaia - este rio vem se tornando um dos melhores polos de
ecoturismo, lazer, pesca esportiva e camping do País. Os portões de entrada para o rio
são as cidades de Aragarças, Aruanã e as vilas de Bandeirantes e Luís Alves.
Região do Ouro - compreendendo as cidades de Pirenópolis (Patrimônio Histórico
Nacional), Corumbá de Goiás (Sítio Histórico Estadual), Cidade de Goiás (Sítio
Histórico do Patrimônio Mundial) e o Parque Estadual da Serra dos Pirineus.
Região das Águas - “A maior fonte de águas termais do mundo”, com temperaturas que
variam de 30º a 57ºC e comprovada capacidade terapêutica, está localizada em Caldas
Novas e Rio Quente, municípios que abrigam o maior complexo hoteleiro de Goiás.

Região Oeste Goiano


A Região Oeste Goiano foi definida tendo como critério o eixo da GO-060.
Compreende 43 municípios que ocupam 52.682,234 km², correspondendo a 15,49% do
território

25
goiano.

O Oeste Goiano está entre as regiões mais pobres do Estado. Apresenta uma
indústria incipiente e sua economia está baseada na agropecuária e no setor de serviços.
Com forte vocação relativa à gado de corte e leiteiro, é a primeira do Estado em
produção de bovinos e de leite e a segunda na produção de suínos.

26
As riquezas do Oeste Goiano estão principalmente na agropecuária e na
mineração. É uma das regiões do Estado mais rica em recursos minerais, principalmente
em granito no entanto ainda tem poucas indústrias. O Oeste Goiano é rico também de
atrativos turísticos, dispondo de cachoeiras em Caiapônia e Piranhas; do Morro do
Macaco em Iporá; de formações rochosas esculpidas pela natureza em Paraúna; e do
Rio Araguaia. No entanto, estas potencialidades econômicas ainda não são devidamente
aproveitadas e por isso a vocação econômica do turismo ainda não é uma realidade.

INFRAESTRUTURA

A Região Oeste Goiano é recortada pela rodovia GO-060 que liga Goiânia ao
Estado do Mato Grosso. A região conta com 42 aeródromos. O Oeste Goiano possui 02
usinas Termelétricas de Energia em operação e 03 Hidrelétricas totalizando 68 MW de
potência.

ASPECTOS DEMOGRÁFICOS

A densidade populacional na Região Oeste Goiano é de 6,59 habitantes por


quilômetro quadrado, sendo a estadual 17,42. O município com a maior taxa geométrica
de crescimento da população, entre 2000 e 2008 é Baliza, com 5,75% e o município
com a menor taxa é Itapirapuã com taxa negativa de -3,62%.O município mais populoso

27
da região é Iporá que possui 32.002 habitantes. O segundo município é São Luiz dos
Montes Belos com mais de 30 mil habitantes e o com menor número de é Cachoeira de
Goiás com 1.441 habitantes.

ASPECTOS ECONÔMICOS

O Produto Interno Bruto – PIB da Região Oeste Goiano, entre o período de 1999
a 2006, cresceu 162,74 % enquanto o PIB Estadual cresceu 218,59% em valores
nominais.

A Região ocupa o primeiro lugar na produção de Bovinos com rebanho de


4.364.330 cabeças, representando 21,32% do total do Estado e primeiro na produção de
leite com 481.189 litros, o que representa 16,74% da produção estadual.

É também segundo produtor de suínos com rebanho de 211.550 cabeças e quinto


produtor de grãos com 940.897 toneladas obtidas em 2008, além de sétimo produtor
avícola, com plantel de 1.510.250 aves.

28
Em 2008, a região Oeste Goiano participava nos efetivos do Estado nas
seguintes proporções: 13,28% do rebanho suíno e 3,16 % do rebanho avícola.

A produção de grãos correspondeu em 2008 a 7,08% da produção total do


Estado.
No período de 2004 a 2008 houve um crescimento na produção agrícola de 16,91 %.
O ICMS arrecadado na Região Oeste Goiano correspondeu em 2008 a 1,27% do
total arrecadado no Estado de Goiás. O crescimento nominal do ICMS de 2006 para
2008 foi de 96,5% contra 37,24% do crescimento do Estado.

Palmeiras é o município que mais arrecada ICMS na região. A região Oeste


possui 599 estabelecimentos industriais e 3.659 estabelecimentos do comércio varejista.
Destaca-se na região o município de Palmeiras de Goiás que graças à fertilidade
das terras e sua topografia plana, permite a mecanização agrícola para produção em
grande escala de produtos como soja e algodão, além de outras culturas e o
desenvolvimento da pecuária de corte e de leite.

Nos últimos anos o município viu sua economia diversificar, entrando na era da
agroindustrialização, passando a agregar valor aos produtos e ampliando a oferta de
empregos. A diversificação produtiva e os investimentos recebidos fizeram com que o
município tivesse a melhor performance entre os municípios mais competitivos de
Goiás, Está implantado no município o Frigorífico Minerva, um dos líderes no Brasil na
produção e comercialização de carne in natura, industrializados e subprodutos de
origem bovina.

Polos de Economia da Região Oeste Goiano


Polo de Desenvolvimento Pecuário - Caiapônia
Polo Agroindustrial - Palmeiras e São Luiz dos Montes Belos

ASPECTOS SÓCIOCULTURAIS

O IDHM (2000) da Região Oeste Goiano é 0,735 e está no 5º lugar do ranking


do Estado. Três municípios figuram entre os 50 maiores IDHM de Goiás.

29
BURITÍ DE GOIÁS - GO

BURITÍ DE GOIÁS - GO

Buriti de Goiás é um município brasileiro no interior do estado de Goiás, região


Centro-Oeste do país. Pertence à Mesorregião do Centro Goiano e à Microrregião de
Anicuns e localiza-se a oeste da capital do estado, distando desta cerca de 151 km.
Ocupa uma área de aproximadamente 200 km², sendo que 0,736 km² estão em
perímetro urbano, e sua população foi estimada em 2019 em 2 488 habitantes, sendo
então o 220º mais populoso do estado.

Atualmente, Buriti de Goiás dá seus primeiros passos em busca do desenvolvimento


sociocultural e econômico, buscando através do esforço e dedicação para encontrar e
deixar registrado na história a marca do seu progresso. Consta no núcleo populacional

30
do município de Buriti de Goiás o distrito de Campo das Perdizes. O município tem
área Plana e clima tropical ameno, que favorece a agricultura no desenvolvimento do
plantio de milho, arroz, feijão, amendoim e diversas outras espécies de gêneros
alimentícios. Sua economia tem como base a agricultura e a agropecuária, com a criação
de gado para cria, recria e engorda e também a criação de equinos, caprinos, suínos e
outros. O município também possuem cerca de 16 confecções sendo cada um delas
gerando de 20 a 30 empregos diretos.

História

A distribuição de terras de Joaquim Costa e Ramilo Ramos Bueno a famílias que


queriam se instalar na região é o ponto de partida para a fundação de Buriti de Goiás.
Em 31 de agosto de 1949, parte da propriedade dos fazendeiros é transferida para o
comerciante José Onofre Ferreira, um dos membros de uma pequena comunidade que se
transferiu para o território. A colocação de um cruzeiro em louvor à Nossa Senhora
Aparecida marca o início desse novo povoado. O nome pelo qual ficou conhecido —
Buriti ou Buritizinho — advém da presença de inúmeros buritis entre a estrada que
ligava Sanclerlândia a Córrego do Ouro.

Em 2 de dezembro de 1962, sob a designação de Buriti, a região tornou-se distrito


de Mossâmedes . Pela lei municipal n.º 173, de 11 de fevereiro de 1966, o então distrito
passou a ser denominado Campo das Perdizes. Em 29 de abril de 1992, por fim, a lei
estadual n.º 11 702 eleva-o à categoria de município com a denominação de Buriti de
Goiás.

Demografia

Crescimento populacional

Censo Pop. %±

2000 2 659 —

31
2010 2 560 −3,7%

Est. 2019 2 488 −2,8%

Fonte: Instituto Brasileiro de


Geografia e Estatística (IBGE)

Em 2010, a população do município foi contada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e


Estatística (IBGE) em 2 560 habitantes, sendo que 1 321 habitantes eram do sexo
masculino, correspondendo a 51,6%, enquanto 1 239 habitantes eram do sexo feminino,
totalizando a 48,4% da população. Ainda segundo o censo brasileiro daquele ano, 1 735
pessoas viviam na zona urbana (67,8%), e 825 em zona rural (32,2%). De acordo com a
estimativa para o ano de 2019, a população reduziu-se a 2 488 habitantes, sendo o 220º
mais populoso de Goiás. Apresenta, consoante essa estimativa, uma densidade
populacional de 12,85 habitantes por km².

Da população total em 2010, 512 habitantes (20%) tinham menos de 15 anos de idade,
1 799 habitantes (70,3%) tinham de 15 a 64 anos e 249 pessoas (9,7%) possuíam mais
de 65 anos, sendo que a esperança de vida ao nascer era de 73,3 anos e a taxa de
fecundidade total por mulher era de 2,1. O Índice de Desenvolvimento
Humano Municipal (IDH-M) de Buriti de Goiás é considerado médio, segundo
o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no ano de 2010. Seu
valor era de 0,687, sendo então o 157º maior de todo o estado de Goiás. O coeficiente
de Gini, que mede a desigualdade social, era de 0,49, sendo que 1,00 é o pior número e
0,00 é o melhor.

Em 2010, segundo dados do censo do IBGE daquele ano com a autodeclaração de cada
buritiense, a população era composta por 1 032 brancos (40,3%), 1 383 pardos (54%),
78 negros (3%), 65 amarelos (2,5%) e dois indígenas (0,08%). De acordo com dados do
censo de 2010, a população municipal está composta por católicos (48,8% do
total), evangélicos (39,2%), pessoas sem religião (11,3%) e espíritas (0,7%).

Política e administração

A administração municipal se dá pelos Poderes Executivo e Legislativo. O Executivo é


exercido pelo prefeito, auxiliado pelo seu gabinete de secretários. O poder executivo do
município de Buriti de Goiás é representado pelo prefeito, consoante determinação

32
da Constituição Brasileira de 1988. A atual é Átila Rúbia de Deus,
do Democratas (DEM), eleita em 2020 com 1 460 votos (49,49% dos votos válidos), ao
lado de João Pinto (DEM) como vice-prefeito. O Poder Legislativo, por sua vez é
constituído pela câmara municipal, composta por nove vereadores eleitos para mandatos
de quatro anos. Cabe à casa elaborar e votar leis fundamentais à administração e ao
Executivo, especialmente o orçamento participativo, conhecido como Lei de Diretrizes
Orçamentárias.

O município de Buriti de Goiás é regido por sua lei orgânica, promulgada em 15 de


novembro de 1993. A cidade pertence à 34ª zona eleitoral do estado de Goiás e possuía,
em abril de 2020, 3 266 eleitores, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o
que representa 0,071% do eleitorado goiano.

Infraestrutura

A infraestrutura do Município possui os poderes executivos e legislativos em pleno


funcionamento, e juridicamente pertence a comarca de Mossâmedes, outros serviços
como Hospital Municipal – SAMU, transporte de estudantes, são feitos pelo Executivo
e segurança Pública pelo Estado, o comércio satisfaz de certa forma as necessidades
básicas dos visitantes como Posto de atendimento do Banco Bradesco, drogarias, bares,
lanchonetes, supermercados, pousada, posto de combustível, além de Serviço técnico na
área da Agropecuária.

Educação

Na área da educação, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) obtido


por alunos do 5º ano das escolas públicas de Buriti de Goiás foi de 6,7 em 2017,
enquanto que do 9º ano foi de 6,1 (numa escala de avaliação que vai de nota 1 a 10). Em
2010, 99,4% das crianças entre sete e quatorze anos estavam matriculadas em
instituições de ensino. O valor do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da
educação era de 0,570 no ano de 2010.

Comunicações

O código de área (DDD) do município é 064 e o Código de Endereçamento


Postal (CEP) da cidade vai de 76152-000 a 76154-999. O serviço postal é atendido por
uma agência da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, localizada no Setor
Central. A cidade também é amplamente coberta pelo serviço de telefonia móvel 4G.

33
Cultura

Existem no município algumas festas populares tais como a de comemoração a


emancipação política de Buriti de Goiás no mês de abril, festa da padroeira da cidade
Nossa senhora Aparecida, festa da igreja Evangélica Assembléia de Deus, festa junina,
festa ao divino espírito santo, folia de Santos Reis, encontro de motoqueiros e festa de
Peão.

34
3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO

Demonstrar a Viabilidade Econômico-Financeira da implantação da empresa


através de recursos próprios ou pleiteados por linhas de crédito como FCO ou Proger.

3.3 – Investimentos iniciais


Descrição Valor
1. Estudo de mercado 1.850,00
2. Tarifas sobre a doação do terreno – ITCD 2% 100,00
3. Escritura do Terreno ( Escritura, taxa judiciária, Fundesp) 516,30
4. Registro da Escritura ( Registro, Tx Judiciária, Protocolo e certidão) 309,13
5. Diversas taxas 150,00
6. Construção da Indústria 320.000,00
7. Alvarás e Taxas 513,81
8. Móveis e Utensílios 80.000,00
9. Total 403.439,24

3.4 – Origem dos recursos (investimentos iniciais)


Recursos próprios
Valor Total Recursos de terceiros (%) Reinvesti mento (%)
(%)
R$ 403.439,24 100 0 20

35
4 e 5 – LEVANTAMENTO ADMINISTRATIVO E ORGANIZACIONAL E
PLANO DE NEGÓCIOS SIMPLIFICADO

Receita e custos

5.1 – Receitas operacionais


Ano 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre Total
1º Ano 152.000,00 152.000,00 152.000,00 152.000,00 R$ 608.000,00
2º Ano R$620.000,00 R$ 620.000,00
3º Ano R$ 651.000,00 R$ 651.000,00
2024 Receita esperada R$ 608.000,00

5.2 – Custo fixo (1º ano)


Descrição Valor Anual
1. Salários e encargos 13.560,00
2. Pró-labore 24.000,00
3. Taxa de Licenças (sanitárias ,funcionamento e encargos) 1.820,00
4. Taxas Diversas (Telefone, compra de testes, etc.) 3.000,00
5. Materiais Diversos 500,00
6. Manutenção e Conservação 2.000,00
7. Seguros 2.000,00
8. Depreciação 2.200,00
9. Outros --------------
10. Total R$ 51.080,00

5.3 – Custo variável (1º ano)


Descrição Valor Anual
1. Água, Luz 14.000,00
2. Outros ( comissões, impostos, etc) 500,00
6. Total R$ 14.500,00

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6. - Demonstrativos simplificados de resultados (1º ano)

Item Descrição Valores


1 Receita bruta (Quadro 5.1) R$ 608.000,00
2 (-) Custos Fixos ( Quadro 5.2) R$ 51,080,00
3 (-) Custos variáveis (Quadro 5.3) R$ 14.500,00
4 Resultado Operacional (1 – 2 – 3) R$ 542.420,00
5 (+) Receitas não operacional R$ 2.000,00
6 (-) Despesas não operacionais R$ 18.000,00
7 Lucro líquido (4 + 5 – 6) R$ 526.420,00

37
6.1 – Indicadores Econômico-Financeiros

LUCRATIVIDADE (LUCRO LÍQUIDO/ RECEITA BRUTA*100) – 86.58%

RENTABILIDADE (LUCRO LÍQUIDO/INVESTIMENTO INICIAL*100) –


130,48%

TEMPO DE RETORNO DO INVESTIMENTO (CAPITAL INICIAL/LL) – 0,7


MESES

PONTO DE EQUILÍBRIO (CF+LD/MC) - R$ 145.942,85

38
CONCLUSÃO

Em conformidade com os dados apresentados e analisados do Projeto em


questão, fica evidenciado a Viabilidade Econômico-financeira do projeto proposto. O
orçamento do projeto é de R$ 403.439,24, investidos no terreno doado, sendo 100%
subsidiado com recursos próprios ou FCO.
Todos os dados utilizados neste estudo foram fornecidos pela empresa
proponente, assim como as projeções de faturamento e despesas para os anos de 2024,
2025 e 2026.

Os valores demonstrados tiveram como parâmetro a oportunidade de negócio


considerando aqui: Taxa de Retorno sobre o capital próprio; Taxa de Retorno sobre o
investimento total; Período de recuperação do Capital Próprio segundo Fluxo de caixa
analisado e Ponto de Equilíbrio do negócio.

Os índices de rentabilidade demonstrados aprovam a viabilidade técnica do


projeto. Sendo este o parecer técnico desta instituição.

Goiânia , 25 de Agosto de 2023.

Dra. Leidilaine Rocha da Silva


Desenvolvimento Econômico e Negócios
CRA 15.846

39
ANEXOS

40
41
42

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