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Introdução
Sonda é definida como um tubo plástico ou de borracha flexível, podendo ser curto
ou longo para inserção pela boca, nariz, canal uretral ou canal retal com
determinada finalidade. A sonda é um instrumento para ser introduzido em um canal
ou uma cavidade para fins propedêuticos (determinar a presença de estenose, corpo
estranho ou uma outra situação mórbida). Pode ser fina e flexível para explorar ou
dilatar um canal natural ou rígida, geralmente com uma extremidade pontiaguda,
para separar tecidos de dissecação (BRUNNER & SUDDARTH,1999).
A seguir, iremos falar sobre as principais sondas, a importância de cada uma delas e
a responsabilidade da enfermagem diante dessa prática tão comum.
O mesmo pode ser observado no processo entre a indicação e o uso da SNE, que
parece ser pouco priorizado frente às múltiplas demandas simultâneas.
Pouco se conhece sobre como se dá todo o processo entre a indicação e o uso das
SNEs, sobre possíveis atrasos e seus determinantes, bem como sobre quebras de
procedimentos de segurança.
Sendo assim, iremos falar sobre os métodos e técnicas utilizadas na inserção das
sondas mas é importante levar em conta as normas e a rotina que cada instituição
adota nos protocolos dessas sondas mas que todos devem ser atender às
necessidades de qualidade e segurança na assistência aos pacientes.
Fio guia
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
PROCEDIMENTO
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Sonda nasogástrica
Seringa de 20 ml
Pacote de gaze
Estetoscópio
Tesoura.
Benzina
Xylocaína gel
Biombo s/n
Luvas de procedimento
PROCEDIMENTO
Higienizar as mãos.
Preparar material e ambiente.
Paramentar-se adequadamente.
Explicar ao paciente/família os benefícios e objetivos do procedimento.
Posicionar o paciente em fowler (45º) sem travesseiro.
Medir a sonda da ponta do nariz ao lóbulo da orelha até o apêndice
xifóide e daí mais 30 a 40 cm marcando com esparadrapo
Limpar o nariz e a testa com gaze e benzina para retirar a oleosidade
da pele.
Lubrificar a ponta da sonda, utilizado Xylocaína gel ou mergulhar a
ponta da sonda em copo com água
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Riscos:
Obstrução da sonda
Remoção acidental da sonda
Úlceração nasal Prevenção de agravo: Seguir procedimento técnico
Fixar a sonda adequadamente Inspecionar narinas para avaliar a
necessidade de aliviar pressões da sonda
Tratar agitação psicomotora Tratamento da não conformidade:
Comunicar as intercorrências ao enfermeiro e médico e realizar os
registros necessários
Em caso de remoção acidental repassar a sonda caso necessário
Lavar a sonda com 20 mL de água filtrada em caso de obstrução
Assegurar tratamento dos agravos e atenção à família
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Observações/Recomendações complementares
Posição Gástrica
A sonda fica no estômago
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Botton
Sonda de Moss
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NÃO deixe a pinça fechada se o tubo não estiver em uso, pois isto pode
estragar o material; a pinça deve ser utilizada apenas enquanto o orifício
externo do cateter está aberto, entre uma infusão e outra
A maior parte dos medicamentos orais líquidos pode ser administrado pelo
CG, mas devem ser diluídos em um volume igual de água, após autorização
pelo médico assistente. Comprimidos devem ser macerados individualmente,
em água filtrada ou mineral e administrados e NUNCA devem ser
administrados com a dieta. O CG deve ser lavado com 30mL após a
administração dos medicamentos, a fim de evitar resíduos.
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Gastrostomia e Jejunostomia
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Materiais necessários
Frasco coletor;
Seringa de 20 mL e 60 mL;
Pacote de gaze;
Lubrificante;
Estetoscópio;
Manômetro;
Torneirinha 3 vias;
SF0,9%500 mL e cadarço;
Pinça kocher;
Esparadrapo.
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Procedimento
Higienizar as mãos.
Preparar material e ambiente.
Explicar ao paciente/família os benefícios e objetivos do procedimento
Paramentar-se adequadamente;
Posicionar o paciente em fowler (45º) sem travesseiro.
Medir a sonda da ponta do nariz ao lóbulo da orelha até o apêndice
xifóide e daí mais 10 cm marcando com esparadrapo.
Lubrificar a sonda em toda a sua extensão proximal.
Calçar luvas de procedimento, óculos, máscara e avental para proteção
profissional.
Passar a sonda através de uma das narinas solicitar ao paciente que
auxilie (quando possível) deglutindo a sonda quando passar pela
faringe. Pode haver náuseas e vômitos, portanto deixe-o repousar
alguns minutos.
Introduzir a sonda até a porção marcada com o esparadrapo
Verificar se a sonda está bem posicionada no estômago: aspirando o
conteúdo gástrico (geralmente sanguinolento) e injetando 20 ml de ar
através da sonda e com o estetoscópio sobre o epigástrio, auscultar a
presença de som estridente
Adaptar a sonda (via de drenagem) no frasco coletor.
Aplicar um volume de 200 a 300 mL na via gástrica (manter o balão
gástrico insuflado).
Ajustar a sonda na posição correta e mantê-la tracionada com o
SF0,9% 500 mL e cadarço apoiado na peseira da cama, formando um
pêndulo. Evitar fixação na narina tipo “rosca”, pois causa ulceração
facilmente
Na via esofágica aplicar e manter uma pressão de 30 a 40 mmHg.
Identificar a data da sondagem com um pequeno pedaço de
esparadrapo.
Recolher o material.
Higienizar as mãos.
Anotar o procedimento realizado registrando intercorrências. 2 de 3 4.
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CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
Riscos:
Obstrução da sonda
Úlceração nasal
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Material Necessário
Como Realizar
Identificar-se;
Checar o nome e o leito do cliente;
Orientar o cliente e/ou acompanhante quanto ao procedimento;
Dispor o material próximo ao cliente
Promover privacidade;
Colocar o cliente em posição de SIMS (decúbito lateral esquerdo, com
MIE extendido e MID fletido);
Abrir os materiais sobre o campo;
Calçar as luvas;
Lubrificar a sonda com Xilocaína geléia;
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Lavagem Intestinal
Material
Como Realizar
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Art. 2° O inteiro teor da presente Norma Técnica estará disponível ao acesso público
nos portais da internet dos Conselhos Regionais de Enfermagem e do Conselho
Federal de Enfermagem (www.portalcofen.gov. br).
Art. 3º Cabe aos Conselhos Regionais adotar as medidas necessárias para fazer
cumprir esta Norma, visando à segurança do paciente e dos profissionais envolvidos
nos procedimentos de Enfermagem em Terapia Nutricional.
Norma Técnica
OBJETIVO
DEFINIÇÕES
Para efeito desta Norma Técnica são adotadas as seguintes definições:
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Nutrição Enteral (NE) – alimento para fins especiais, com ingestão controlada de
nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada,
especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou via oral,
industrializado ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou
complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas
necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando
à síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas.
Por ser considerada uma terapia de alta complexidade, é vedada aos Auxiliares de
Enfermagem a execução de ações relacionadas à TN podendo, no entanto, executar
cuidados de higiene e conforto ao paciente em TN.
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A Terapia de Nutrição Parenteral (TNP) pode ser administrada por via periférica ou
central conforme a osmolaridade da solução.
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Central: É indicada para soluções que tem osmolaridade maior que 700 mOsm/L.
Utiliza-se veia central de grosso calibre e alto fluxo sanguíneo, tais como: veias
subclávias e jugulares. Está contraindicada a femoral pelo risco de infecção.
Compete ao Enfermeiro:
g) Assegurar que qualquer outra droga, solução ou nutrientes prescritos, não sejam
infundidos na mesma via de administração da solução parenteral, sem a autorização
formal da equipe Multiprofissional de Nutrição Parenteral.
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Compete ao Enfermeiro:
g) Garantir que a troca da NE, sondas e equipo seja realizada em consonância com
o pré-estabelecido pela EMTN, em conjunto com a CCIH;
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A Via oral é o método mais natural e desejável, deve ser de eleição em pacientes
dotados de bom nível de consciência e que tenham algum grau de permeabilidade
do tubo digestivo. A escolha para a ingesta de alimentos que servem para
complementar a alimentação do paciente ou quando a dieta requer
complementação, é destinada a prevenir ou corrigir deficiências nutricionais.
Compete ao Enfermeiro:
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Sistema Urinário
Os rins
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Ureteres
Ductos ou Bacinetes
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Bexiga
Uretra
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Pós operatório
Clientes graves
Clientes sedados
Grandes lesões
Retenção urinária tratamento
Complicações
Infecção do trato urinário
Lesão uretral e bexiga
Obstrução do cateter
Infecção periurinária localizada (fístula uretral, abscesso escrotal,IRA
cálculo renal)
Carcinoma epidermóide
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Luva estéril,
sonda vesical de sonda vesical de demora (SVD),
tudo de Xylocaína geléia estéril (uso único),
02 seringas de 20 ml,
01 agulha (40X12),
bandeja para cateterismo,
campo esterilizado,
02 ampolas de água destilada,
01 coletor de urina sistema fechado (se SVD),
03 pacotes de gaze, material para higiene íntima,
micropore,
toalha,
solução de antissepsia padronizada no hospital ,
saco de lixo,
carrinho de curativo (se necessário).
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Técnica
Identificar-se;
- Checar o nome e o leito do cliente;
- Orientar o cliente e/ou acompanhante quanto ao procedimento;
- Colocar a bandeja sobre superfície plana;
- Promover privacidade;
- Colocar o cliente em decúbito dorsal horizontal;
- Realizar a higiene íntima com água e sabão;
- Abrir os materiais sobre o campo esterilizado, utilizando técnica asséptica;
- Colocar a solução antisséptica na cúpula
- Calçar luvas estéreis;
- Conectar sistema fechado e aspirar da ampola a água destilada utilizando a
seringa, testar o balonete, respeitando o volume indicado na sonda;
- Colocar Xylocaína geléia estéril na seringa de 20 ml , com auxílio do colega
de trabalho e depositá-la no campo;
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-Separar, com uma das mãos, os pequenos lábios de modo que o meato
uretral seja visualizado; mantendo-os afastados, até que o cateterismo
termine. Atentar para o ponto que a mão que toca a genitália não tocará na
sonda.
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- Lavar as mãos.
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Material
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Como realizar
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APÓS EXECUÇÃO
- Manter coletor abaixo do nível da bexiga;
- Desprezar o material utilizado no expurgo;
- Lavar as mãos;
- Realizar as anotações necessárias.
Avaliação:
- Sangramento;
- Retorno de urina;
- Obstrução da sonda;
- Fixação correta;
- Certifique-se do clamp da extensão aberto;
- Certificar se o clamp do coletor está fechado;
- Tração da sonda.
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Por este trocárter é inserido uma sonda para dentro da bexiga e o balão
existente na extremidade da sonda que fica dentro da bexiga é insuflado
evitando que a sonda saia.
Indicações
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Pós uretroplastia;
Drenagem de infecções vesicais graves;
Impossibilidade de sondagem ou cateterismo;
Pós cistoplastias;
Traumatismos vesicais ou uretrais, com ruptura do trato urinário.
Contra indicações:
Cuidados de enfermagem:
Para Cistostomia trocar a gaze que protege a pele ao redor orifício (orifício é
onde o dispositivo entra na pele);
Não utilizar óleos ao redor do orifício, pois pode facilitar a saída do dispositivo;
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Não possui quatro orifícios laterais porque já que a sucção é realizada por
aparelho mecânico geralmente (aspirador cirúrgico) o excesso de sucção
devido ao número excessivo de orifícios pode vir a colapsar a traquéia
causando lesão aos tecidos no local.
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mais prático, fácil de ser realizado por uma pessoa e diminui a exposição do
profissional a contaminação.
Indicações
Procedimento:
Ligar o aspirador
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Indicação
Finalidade
Material
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Técnica
Realizar higienização das mãos com água e sabão conforme o POP CCIH
Nº01;
Preparar o material;
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Não exceder cada período de aspiração por mais de 15 segundos, para não
provocar hipóxia;
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Realizar higienização das mãos com água e sabão conforme o POP da CCIH
No 01;
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enfermagem. Rev Eletr Enferm [online]. 2007 [acesso 2008 Jul 02]; 9(3). Disponível
em: http://www.fen.ufg.br/revista/v9/n3/v9n3a12htm
15. Guerrero GP, Beccaria LM, Trevizan MA. Procedimento operacional padrão:
utilização na assistência de enfermagem em serviços hospitalares. Rev Latino-am
Enfermagem [online]. 2008 [acesso 2009 Jul 13]; 16(33). Disponível em: http://www.
scielo.br/pdf/rlae/v16n6/pt_05.pdfb
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