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Metodologia da

pesquisa
científica

Introdução

 Metodologia

A metodologia é a ciência
compreendida por meio da
sistematização dos processos a
serem desenvolvidos no decorrer
do estudo e/ou pesquisa
acadêmica para gerar
conhecimento. Deste modo, a
metodologia vai descrever quais
são os métodos e instrumentos
empregados para realização da
pesquisa científica. O importante
para metodologia é validar os
passos percorridos a fim de
alcançar objetivos apresentados
na pesquisa, mostrando o
raciocínio utilizado pelos
pesquisadores para interpelar o
objeto de estudo[1]
 Pesquisa científica

Pesquisa científica é o produto de


uma investigação detalhada e
meticulosa, que busca responder
o problema proposto,
alicerçando-se em mecanismos
científicos. Ou seja, a pesquisa
cientifica utiliza-se de uma
associação de métodos e
técnicas empregados pelos
pesquisadores para alcançar e
produzir novos conhecimentos ou
complementar conhecimentos já
existentes.[2]
Assim a pesquisa cientifica segue
todos os processos e normas
metodológicas para que a
investigação seja validada e
representativa. Desta maneira,
todas as etapas são organizadas
sequencialmente, como a escolha
do tema e do problema de
pesquisa, qual metodologia será
adotada, averiguação dos
resultados e a comunicação dos
resultados.[3]
 Metodologia da Pesquisa
Cientifica

A metodologia da pesquisa
cientifica é a ciência que busca
compreender qual a relação entre
objeto de pesquisa e o sujeito
(individuo), analisando e
entendendo os problemas
visualizados e quais suas
aplicações em meio às alterações
do ambiente. Através dos
métodos disponíveis a
estruturação e sistematização do
problema será iniciada,
esquematizando qual a melhor
maneira de investigar e obter os
melhores resultados[4]

Métodos Científicos
É um procedimento racional e
sistemático que permite ao
cientista encontrar fatos verídicos
de maneira verificável, segura e
econômica, através de uma
sequência de escolhas que agem
como ferramenta de auxílio na sua
tomada de decisão.[5]

A utilização desses métodos


diferencia o conhecimento
científico dos conhecimentos
populares, filosóficos e
religiosos.[5]

Tipos de métodos
científicos

Método Indutivo

O método indutivo surge a partir


de um processo cognitivo que
trata informações particulares
passíveis de comprovação como
algo verdadeiro.[5]
É um método pautado em
premissas que resultam em
conclusões com conteúdo mais
extenso. [5]

No pensamento indutivo o
resultado obtido a partir da
pesquisa não traz conclusões
totalmente verdadeiras,
divergente ao método dedutivo.[5]

Método Dedutivo

É a construção de teorias a partir


de certas premissas, geralmente
antecedentes a fatos particulares.
A veracidade das premissas
influenciam diretamente na
conclusão, ou seja, se todas
premissas são verdadeiras logo a
conclusão é verdade. Assim, já
nas premissas deve haver mesmo
que de maneira implícita
informações que serão obtidas
através da conclusão.[5]

Método Hipotético Dedutivo

Esse método conforme Karl


Raimund Popper consiste em três
etapas:[5]
1. Problema: é o
questionamento que irá
originar a investigação,
filtrando os dados
importantes a partir de
conjecturas.
2. Conjecturas: é a maneira de
solucionar o problema
levantado através de
suposições verificáveis.
3. Tentativa de Falseamento:
Consiste em tornar falso a
conjectura proposta como
solução, com a finalidade de
encontrar e excluir
erros. Assim, atestando ou
levantando outros
problemas para pesquisa.
Método Dialético

A dialética é norteada por 4


leis:[5]

Ação recíproca, mudança


dialética, passagem da
quantidade a qualidade e
interpenetração dos contrários.
No ponto de vista dialético o
mundo trata-se de um complexo
conjunto em desenvolvimento.
Isto posto, é fato que tudo vive de
maneira dependente, portanto
não se deve analisar um objeto
isoladamente.[5]

Hipótese
Consideramos a hipótese uma
exposição das relações entre
fatores, variáveis ou fenômenos,
dizemos que:[5]

Geralmente formulada como


solução temporária de um
problema específico. Apresenta
algumas previsões ou pode ser
explicativo.Concilia o
conhecimento científico
revelando solidez lógica.[5]

Conhecido como contrastação


empírica da hipótese, pode ser
levado a cabo através da
confirmação.[5]

Tema, Problema e Hipótese

Assim por se dizer elabora-se a


hipótese que será uma provável e
provisória resposta a um
problema, verificando através de
uma pesquisa a comprovação e
adequação deste problema. O
assunto desta pesquisa é
chamado de tema aquilo que se
deseja desenvolver ou provar.[5]

TEMA: Assunto, matéria;


dissertou sobre um tema difícil.[6]

PROBLEMA: Questão ou
circunstância cuja resolução é
muito difícil de se realizar;
situação muito complicada de se
resolver; o que não se consegue
lidar nem tratar: problemas
ambientais; problemas
psicológicos. [Figurado] Tudo
aquilo cuja resolução é difícil ou
complicada.Tema que está repleto
de controvérsia, sendo por isso
estudado de modo científico ou
acadêmico: o problema das
grandes navegações.Indagação
de teor social que requer um
esforço excessivo para ser
solucionada: o problema da
violência em São Paulo. Aquilo
que impede ou dificulta: os
clientes escreveram os problemas
da loja. Circunstância árdua;
confusão emocional: o professor
está com muitos problemas.[6]
 Variáveis
Variáveis podem ser
consideradas como classificação
ou medida, ou seja, algo que varia.
Variável é um conceito
operacional que apresenta
diversas características, bem
como valores, aspecto,
propriedade ou fator. Estas
características, portanto,
precisam ter a disponibilidade de
serem aplicadas em objetos de
estudos e devem ainda ser
suscetíveis à mensuração. [5]
No que tange as variáveis, é
correto afirmar que há quatro
tipos: independentes,
dependente, intervenientes e
antecedentes.[5]

Variável independente

Esta variável é representada por


“X”, trata-se daquela que
influencia ou afeta outra variável
de alguma forma. Em outras
palavras, é o fator dominante que
vai determinar o efeito ou
resultado de alguma causa. [3]
Variável dependente

Já as variáveis dependentes,
representadas por “Y” dizem
respeito àqueles fatores que
devem ser explicados, que são
afetados diretamente pela
variável independente. De outro
modo, conforme a maneira que
“X” é modificado, há uma variação
em “Y”, pois ele depende dos
fatores que a variável
independente envolve.[5]

A variável independente (X) é a


variável que já é conhecida, já a
dependente (Y) é a variável que
deve ser descoberta. [5]

Variável Interveniente

A variável que se coloca entre a


variável independente e
dependente é denominada
interveniente, representada por
“W”. O que espera-se dessa
variável é anular, aumentar ou
reduzir o impacto que a variável
“X” exerce sobre a “Y”.[5]
Variável antecedente

Por último, a variável antecedente


(Z) é um fator-prova assim como
a variável “W”, porém, para tanto, é
mais utilizada. Caso a relação
entre X e Y seja explicada, em
termos, por uma terceira variável
que ocorreu antes mesmo da
variável independente (X), esta
terceira denomina-se variável
prova ou antecedente (Z)[5]

Propriedades
relacionais das variáveis
Toda variável, de alguma forma,
está ligada a uma outra variável, e
isso é para que exista uma
realidade existencial. As variáveis
se relacionam entre si de diversas
formas: relação de causa-efeito,
relação produtor-produto e
correlação das variáveis e
multivariações.[5]

Relação causa e efeito

As propriedades relacionais de
causa e efeito, na pesquisa
cientifica, apresentam uma
função logica, fundamentada, ou
seja, detém de uma propriedade
que pode se converter em
decorrência da existência de
outra. [5]

Relação produtor-produto
(causal-determinista)

Nesta relação, Y ocorre em


decorrência de X ou Y ocorre
sempre que ocorrer X, ou seja,
uma causa pode ter efeitos
múltiplos. Dificilmente uma causa
gera apenas um efeito, como é o
caso da causalidade única. [5]

Correlação das variáveis

A partir dos valores que as


variáveis oferecem é possível
correlacionar ambas e quando é o
caso de apenas duas variáveis se
correlacionarem, denomina-se
correlação linear simples. Quando
envolve correlacionar mais de
duas variáveis, o problema a ser
enfrentado refere-se à
multivariação. [5]
Coeficientes de correlação

O coeficiente de correlação de
ordem de Spearman é empregado
par estabelecer validade de
correlação entre variáveis. É
representado pela seguinte forma:
[5]

p = 1 – 6 . Ʃd² ÷ N (N²-1)

Onde:

Ʃd² = somatório dos desvios


quadrados

N = número de categorias
Um outro coeficiente que também
valida a correlação é o de
Pearson, encontrado a partir da
fórmula: [5]

rxy =       Ʃ X.Y  ÷ N . σx . σy

Onde: X = desvio dos valores de x


a partir da média de x.

Y = desvio dos valores de y a


partir da média de y.

N = número de casos.

σx = desvio padrão de X
σy = coeficiente de correlação de
Pearson.

Ver também
Tese
Pseudociência
Método científico

Referências
1. GERHARDT, Tatiana;
SILVEIRA, Denise (2009).
Métodos de Pesquisa. Porto
Alegre: UFRGS
2. KOCHE, José (1997).
Fundamentos de
Metodologia Científica. Rio
de Janeiro: Vozes
3. SILVA, Edna; MENEZES,
Estera (2001). Metodologia
da Pesquisa e Elaboração
de Dissertação.
Florianópolis: UFSC
4. FERRARI, Alfoso (1982).
Metodologia da Pesquisa
Científica. São Paulo:
Mcgraw-hill
5. MARCONI, Marina;
LAKATOS, Eva (2003).
Fundamentos de
Metodologia Científica. São
Paulo: Atlas
6. «Dicionário Português -
Dicionário do Aurélio
Online» (https://dicionariod
oaurelio.com/) .
dicionariodoaurelio.com.
Consultado em 3 de
novembro de 2016

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