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EXPERIMENTO
EXPERIMENTAÇÃO
Prof.º Me. Manolo Kottwitz
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Reivindicamos, na experiência, uma linguagem
sem função explicativa, mas só brincativa.
- Manoel de Barros
- Jorge Bondía
O encontro com a alteridade possibilita a
obragem de novos mundos mas, “não
qualquer mundo, não qualquer obra”
(ROLNIK, 2003, p. 01)
{...} Aisthesis
Estética nos remete, antes de uma filosofia da arte ou a um
estudo da percepção, a dimensão dos encontros e, portanto, da
alteridade e sobre como o mundo se configura a partir dessa
perspectiva. Tal relação nos lança no campo do político, na
medida em que solicita aos sujeitos a sua capacidade de
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EXPERIMENTAÇÃO EXPERIÊNCIA
● É invariavelmente individual.
EXPERIMENTAÇÃO X INTERPRETAÇÃO
● Acessa o plano de forças ativas ● Informação;
a partir de movimentos ● Re-cognição;
assignificantes; ● Arqueologia moral;
● Permite livre fluxo do desejo; ● Processos extensivos;
● Processos intensivos; ● Protocolar, matematizado;
● Devir; ● Narrativas concêntricas.
● Relação íntima com o
acontecimento.
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Experiência como práxis política - Produção de realidade - Emancipação das formas de vida
Ex-posto ao risco
Implica um estrangeirismo, uma pirataria, uma capacidade de afetar e ser afetado no contexto
daquilo que acontece: estar à altura do acontecimento e aberto às forças do fora.
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“Nunca se passaram tantas coisas,
mas a experiência é cada vez mais
rara.”
(BONDÍA, 2002, p.21)
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O Plano da Experiência
O mundo se organiza para que a experiência não aconteça. Muita coisa se passa, mas quase nada
nos acontece, porque “não deixarão você experimentar em seu canto” (DELEUZE; GUATTARI, 2012, p.
12)
Na lógica neoliberal dos modos de vida capitalísticos, a experiência se torna um valor de troca
contabilizado associado ao tempo (experiência de trabalho, currículo acadêmico, etc).
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{...} Uma apologia à inutilidade!
N TO É RARO?
● POR Q UE O PENSAME
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{...} Uma questão de velocidades.
“Requer um gesto de interrupção, um gesto que é quase impossível nos tempos que correm: requer
parar para pensar, parar para olhar, parar para escutar, pensar mais devagar, olhar mais devagar, e
escutar mais devagar; parar para sentir, sentir mais devagar, demorar-se nos detalhes, suspender a
opinião, suspender o juízo, suspender a vontade, suspender o automatismo da ação, cultivar a
atenção e a delicadeza, abrir os olhos e os ouvidos, falar sobre o que nos acontece, aprender a
lentidão, escutar aos outros, cultivar a arte do encontro, calar muito, ter paciência e dar-se tempo e
espaço.” (BONDÍA, 2002, p.24)
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{...} O sujeito da experiência.
Corpo, superfície de inscrição dos acontecimentos.
- Foucault
DA
alguém vai respondendo ao que vai
relativo, contingente, pessoal. Se a
lhe acontecendo ao longo da vida e
experiência não é o que acontece,
no modo como vamos dando sentido
EX
mas o que nos acontece, duas
ao acontecer do que nos acontece.
pessoas, ainda que enfrentem o
No saber da experiência não se trata
mesmo acontecimento, não fazem a
PE
da verdade do que são as coisas,
mesma experiência. O acontecimento
mas do sentido ou do sem-sentido do
é comum, mas a experiência é para
que nos acontece. E esse saber da
cada qual sua, singular e de alguma
RI
experiência tem algumas
maneira impossível de ser repetida. O
características essenciais que o opõe,
saber da experiência é um saber que
ponto por ponto, ao que entendemos
ÊN
não pode separar-se do indivíduo
como conhecimento.”
concreto em quem encarna.”
CIA
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● O experimento é previsível, a
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