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24/10/2022 15:49 Atividade de Autoestudo: Revisão da tentativa

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Iniciado em segunda-feira, 24 out 2022, 16:40


Estado Finalizada
Concluída em segunda-feira, 24 out 2022, 16:46
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24/10/2022 15:49 Atividade de Autoestudo: Revisão da tentativa

Questão 1

Completo

Não avaliada

O inventário é um procedimento que tem como finalidade a partilha e a adjudicação dos bens. No
inventário, é feita uma descrição dos bens a fim de partilhá-los. Ele pode ser feito por via judicial ou 
extrajudicial. 

Sobre esse tema, pode-se afirmar, segundo o Código Civil de 2002, que:

a. A herança responde pelo pagamento das dívidas de seu autor antes de realizada a partilha.

b. O inventariante é o administrador provisório, presta compromisso e representa ativa e


passivamente o acervo de bens.

c. O espólio tem personalidade jurídica; em razão disso, pode representar ativa e passivamente o
espólio em juízo.

d. A administração da herança será feita primeiro por pessoa de confiança do juiz e por ele
nomeada, a qual exercerá essa função desde a assinatura do compromisso até a homologação
da partilha.

e. Para que o inventário extrajudicial seja realizado, os herdeiros devem ser capazes, e isso é
feito por escritura pública, sem que haja a necessidade de estarem assistidos por advogado.

Sua resposta está incorreta.

A alternativa B está incorreta: o administrador provisório não se confunde com o inventariante. O


espólio continua na posse do administrador provisório até que o inventariante preste compromisso
(artigo 1797, CC/2002; art. 613, 614 do CPC/2015).

“Art. 1.797. Até o compromisso do inventariante, a administração da herança caberá, sucessivamente:


I - ao cônjuge ou companheiro, se com o outro convivia ao tempo da abertura da sucessão;
II - ao herdeiro que estiver na posse e administração dos bens, e, se houver mais de um nessas
condições, ao mais velho;
III - ao testamenteiro;
IV - a pessoa de confiança do juiz, na falta ou escusa das indicadas nos incisos antecedentes, ou
quando tiverem de ser afastadas por motivo grave levado ao conhecimento do juiz.”
A alternativa C está incorreta. O inventariante atua em processos em nome do espólio. Pode ser autor
e réu em ações, mesmo não tendo personalidade jurídica (GAGLIANO, P. S.; FILHO, R. P. Manual de
direito civil. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2022, E-book, p. 3488).
A alternativa D está incorreta. A redação está incorreta, pois o artigo 1991 do CC/2002 estabelece que
“Desde a assinatura do compromisso até a homologação da partilha, a administração da herança será
exercida pelo inventariante.” A pessoa de confiança nomeada pelo juiz será nas situações de
administração provisória e na seguinte ordem: “Art. 1.797. Até o compromisso do inventariante, a
administração da herança caberá, sucessivamente: I - ao cônjuge ou companheiro, se com o outro
convivia ao tempo da abertura da sucessão; II - ao herdeiro que estiver na posse e administração dos
bens, e, se houver mais de um nessas condições, ao mais velho; III - ao testamenteiro; IV - a pessoa de
confiança do juiz, na falta ou escusa das indicadas nos incisos antecedentes, ou quando tiverem de ser
afastadas por motivo grave levado ao conhecimento do juiz.”
A alternativa E está incorreta. O inventário extrajudicial pode ser realizado por escritura pública se os
herdeiros forem capazes, não tiverem divergência quanto à partilha de bens e forem assistidos por
advogados.

A resposta correta é:
A herança responde pelo pagamento das dívidas de seu autor antes de realizada a partilha.

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Questão 2

Completo

Não avaliada

Sobre os bens do espólio incide o ITCMD – imposto de transmissão causa mortis e doação, por isso, é
calculado o valor efetivo dos bens que compõem o acervo hereditário. Diante disso, no que diz 
respeito ao cálculo do ITCMD, imposto de transmissão causa mortis, e o previsto no Código Civil de
2002, além do entendimento Sumulado do Supremo Tribunal Federal, qual é a alternativa correta?

a. Em caso de morte presumida, não incide imposto de transmissão causa mortis (ITCMD).

b. Sobre os honorários do advogado que atua no processo de inventário contratado pelo


inventariante também incidirá o imposto de transmissão causa mortis.

c. Na morte natural e na morte presumida incide imposto de transmissão causa mortis (ITCMD).

d. O imposto de transmissão causa mortis é devido pela alíquota vigente no tempo da partilha
dos bens.

e. O imposto sobre transmissão dos bens imóveis é devido pela alíquota vigente no tempo da
abertura da sucessão.

Sua resposta está incorreta.

A alternativa D está incorreta. A súmula n. 112 do Supremo Tribunal Federal determina que “o imposto
de transmissão causa mortis é devido pela alíquota vigente ao tempo da abertura da sucessão”.

A alternativa E está incorreta. O imposto devido é o ITCMD, imposto de transmissão causa mortis e
Doação, de competência estadual. 

A alternativa A está incorreta, tendo em vista a Súmula n. 331 do Supremo Tribunal Federal, a qual tem
entendimento de que “é legítima a incidência do imposto de transmissão causa mortis no inventário
por morte presumida”.
A alternativa B está incorreta. A súmula 115 do Supremo Tribunal Federal tem o entendimento
consolidado de que “sobre os honorários do advogado contratado pelo inventariante, com a
homologação do juiz, não incide o imposto de transmissão causa mortis”.

A resposta correta é:
Na morte natural e na morte presumida incide imposto de transmissão causa mortis (ITCMD).

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Questão 3

Completo

Não avaliada

A divisão dos bens do autor da herança decorre da partilha, e cada um dos herdeiros recebe a sua
quota de direito. A sobrepartilha, por sua vez, é uma nova partilha dos bens que não foram divididos 
entre os herdeiros, a qual ocorre após o encerramento do inventário. 

Pode-se afirmar, sobre esse tema, que:


a. A partilha em que há acordo entre os herdeiros tem natureza jurídica de um contrato, aplicam-
se a ela as regras sobre os vícios e defeitos que invalidam os negócios jurídicos.

b. O prazo para anular a partilha é de dois anos, contados da data da sua realização.

c. O herdeiro que oculta bens do inventário e não os restitui não perde a quota desses bens que
tem de direito.

d. A pena aplicada àquele que oculta bens que deveriam ser entregues ao inventariante
independe de requerimento dos demais herdeiros.

e. A sonegação dos bens é a ocultação deles, por desconhecimento ou por dolo dos herdeiros
que deveriam ter entregado os bens ao inventariante.

Sua resposta está incorreta.

A alternativa B está incorreta. Segundo o Art. 2.027: “A partilha é anulável pelos vícios e defeitos que
invalidam, em geral, os negócios jurídicos. (Redação dada pela Lei nº 13.105, de 2015) (Vigência)
Parágrafo único. Extingue-se em um ano o direito de anular a partilha”.

A alternativa C está incorreta. A herança sonegada pelo herdeiro, que esteja em seu poder ou que ele
saiba onde se encontra, deve ser restituída, senão o herdeiro perde o direito que lhe cabe (art. 1992).
A alternativa D está incorreta. O artigo 1994 do Código Civil de 2002 determina que “a pena de
sonegados só se pode requerer e impor em ação movida pelos herdeiros ou pelos credores da
herança”.
A alternativa E está incorreta.  A sonegação de bens pode ser arguida depois de encerrada a descrição
dos bens (art. 621 do CPC/2015). O herdeiro que dolosamente sonega os bens, ou seja, não os
descreve no inventário, perde o direito sobre eles (art. 1992, CPC/2015). O herdeiro que sonega os
bens perde o direito sobre os bens que lhe cabia. Esta é a pena que lhe é aplicada. Além disso, se
aquele que sonegou for o próprio inventariante, ele será removido, vejamos: “Art. 1993. Além da pena
cominada no artigo antecedente, se o sonegador for o próprio inventariante, remover-se-á, em se
provando a sonegação, ou negando ele a existência dos bens, quando indicados. Trata-se, portanto, de
uma conduta dolosa”. Nesse sentido, CC/2002, “Art.1992. O herdeiro que sonegar bens da herança,
não os descrevendo no inventário quando estejam em seu poder, ou, com o seu conhecimento, no de
outrem, ou que os omitir na colação, a que os deva levar, ou que deixar de restituí-los, perderá o
direito que sobre eles lhe cabia”.

A resposta correta é:
A partilha em que há acordo entre os herdeiros tem natureza jurídica de um contrato, aplicam-se a ela
as regras sobre os vícios e defeitos que invalidam os negócios jurídicos.

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Questão 4

Completo

Não avaliada

Na sucessão de ascendentes e descendentes, aplica-se o princípio da proximidade entre eles. O filho


adotivo recebe em igualdade dos filhos biológicos. 

Segundo o Código Civil de 2002, a respeito da sucessão entre ascendentes e descendentes, analise as
afirmativas a seguir.
I – Se os pais da pessoa que falecer também estiverem mortos e esta não tiver filhos, os seus avós
paternos e maternos receberão cada um a metade da herança, conjuntamente.

II – Os descendentes que estejam na mesma classe têm os mesmos direitos à sucessão que os seus
ascendentes.

III – Os descendentes de primeiro grau afastam os de segundo grau, portanto, na linha reta, não existe
o direito de representação do descendente.
Quanto ao tema da celebração do casamento, quais afirmativas estão corretas?

a. I, II e III.

b. I e II.

c. I e III.

d. III.

e. II.

Sua resposta está incorreta.

A afirmativa III está errada. Os descendentes de primeiro grau afastam os de segundo grau, e assim
sucessivamente. Contudo, pode haver direito de representação, ou seja, os filhos representam os pais
e recebem os bens deixados pelo avô, por exemplo. “Art. 1833. Entre os descendentes, os em grau
mais próximo excluem os mais remotos, salvo o direito de representação”.

A resposta correta é:
I e II.

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Questão 5

Completo

Não avaliada

O Supremo Tribunal Federal equiparou os cônjuges e os companheiros para fins de sucessão, inclusive
em uniões homoafetivas. Aplicam-se as regras para a sucessão legítimas. 

Sobre o tema da sucessão, pode-se afirmar que:


a. O cônjuge ou companheiro concorre com os colaterais se não existir ascendentes.

b. O cônjuge que esteja separado a menos de três anos tem direito à meação, em virtude do
regime da comunhão parcial de bens.

c. O cônjuge sobrevivente tem direito à legítima em igualdade de condições com os


descendentes, no regime da separação obrigatória.

d. Em regra, o cônjuge não concorre com os ascendentes do seu cônjuge que faleceu.

e. Os colaterais receberão a herança se não houver descendentes nem ascendentes, cônjuge,


companheiro ou companheira.

Sua resposta está incorreta.

A alternativa A está incorreta. O cônjuge ou companheiro recebe com exclusividade os bens, se não
existir ascendentes ou descendentes (GARCIA JUNIOR, Vanderlei. Direito Civil. 1 ed. São Paulo: Rideel,
2021, p. 227).

A alternativa B está incorreta. Terá o cônjuge ou companheiro o direito à herança se não estiverem
separados, de fato, há mais de dois anos.
A alternativa C está incorreta. Em regra, o cônjuge tem direito à divisão da legítima, em igualdade com
os ascendentes ou descendentes do autor da herança, exceto no regime da separação obrigatória
(GARCIA JUNIOR, Vanderlei. Direito Civil. 1 ed. São Paulo: Rideel, 2021, p. 225).
A alternativa D está incorreta. Em regra, o cônjuge sobrevivente concorre com os ascendentes e
descendentes do autor da herança, em igualdade (GARCIA JUNIOR, Vanderlei. Direito Civil. 1 ed. São
Paulo: Rideel, 2021, p. 225).

A resposta correta é:
Os colaterais receberão a herança se não houver descendentes nem ascendentes, cônjuge,
companheiro ou companheira.

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