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O processo de execução de um contrato pode ser promovido pelo credor em face do devedor. No entanto,
existem hipósteses legais que permitem o exercício do direito de ação em face de outros personagens,
distintos do devedor originário. Tais hipóteses legais têm por objetivo não dificultar o acesso à justiça e busca
pela pretensão do credor em situações diferenciadas. A respeito de tais hipóteses legais, leia as asserções e,
em seguida, marque a opção que representa o acerto jurídico com relação ao tema da Legitmidade Passiva da
tutela de execução.
I - O credor pode promover a execução em face do devedor originário vivo, mas não em face de seu espólio e
sucessores.
III - O fiador do débito oriundo do título executivo extrajudicial pode ou não figurar no polo passivo de
execuções judiciais.
IV - O credor poder promover a execução em face do titular do bem vinculado por garantia real ao pagamento
do débito.
I , II e IV estão corretas.
Apenas II, III e IV estão corretas.
Apenas III e IV estão corretas.
Apenas I e II estão corretas.
I e III estão incorretas.
Uma das obrigações implícitas de quem exerce o direito de ação é a de apresentar com clareza o que se
postula, porque a exata compreensão do postulado irá influir decididamente na possibilidade de defesa,
dificultando o contraditório, e a ausência de clareza importa em retardamento da prestação jurisdicional,
maculando o princípio da duração razoável do processo. BRASIL, Tribunal Regional do Trabalho da 3.ª Região,
processo n.º 00634-2011-015-03-00-6 RO, DEJT de 25/06/2012. Considerando a necessidade de clareza da
postulação, conforme alude o texto acima, suponha que, em uma ação trabalhista, tenha sido impossível ao
juiz determinar exatamente a pretensão do autor. Nessa situação, infere-se que
A responsabilidade patrimonial pode afetar o sucesso material ou da tutela de execução. Quem, por exemplo,
contrata quem não tem solvência, poderá ter dificuldade em juízo para a expropriação patrimonial. Daí a
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O texto acima aponta uma realidade muito frequente em nosso contencioso cível, qual seja, a falta de bens
penhoráveis na fase de execução de títulos judiciais e processos autônomos de execução. Leia as asserções
abaixo e marque a opção correta.
Ao firmarem um contrato, constituindo obrigações recíprocas entre si, as partes já podem ser
compreendidas como credor e devedor, respectivamente, sendo perfeitamente posssível identificar,
naquele momento, a responsabilidade patrimonial de cada um.
Credor e devedor assim podem ser chamados apenas no momento em que incide a mora ou
inadimplemento, o que dificulta e muito, a correta identificação da responsabilidade patrimominal das
partes contratantes quando da assinatura de um contrato.
A existência ou não de bens presentes e futuros não impacta o contencioso cível, pois o que importa
mesmo é a existência de um título executivo judicial ou extrajudicial.
A celebração de contratos de garantia em nada altera a responsabilidade patrimonial, pois os bens
futuros de garantidores não responderm pelas dívidas dos afiançados, por exemplo, em data pretérita.
A resonsabilidade patrimonial é um dado subjetivo, pois não é possível identificar em um dado
momento, todo o patrimônio de um devedor, muito menos suas obrigações.
Assinale a alternativa correta quanto aos embargos de declaração, interpostos para impugnar sentença
proferida por magistrado lotado em JUIZADO ESPECIAL, após a vigência da Lei nº 13.105/15.
os embargos de declaração deverão ser apreciados pelo mesmo magistrado prolator da decisão
embargada, em obediência ao princípio da identidade física do juiz;
os embargos de declaração são incabíveis em sede de juizados especiais;
estes embargos possuem efeito suspensivo quanto ao prazo para a interposição de ulterior recurso
inominado;
estes embargos possuem efeito interruptivo quanto ao prazo para a interposição de ulterior recurso
inominado;
os embargos de declaração poderão ser empregados para a correção de erro material e nova valoração
sobre as provas produzidas.
Considerando o NCPC (Lei nº 13.105/15), assinale a alternativa correta quanto aos embargos de declaração,
interpostos por determinado Município, para impugnar sentença proferida por magistrado lotado em juizado
especial fazendário estadual.
e) os embargos de declaração são incabíveis em sede de juizados especiais fazendários estaduais, por
ausência de previsão legal.
c) estes embargos deverão ser interpostos no mesmo prazo da parte autora, pois não há prerrogativa
de prazo em dobro para a Fazenda Pública no sistema dos juizados especiais.
b) estes embargos deverão ser interpostos no prazo de dez dias, em razão de a Fazenda Pública ter a
prerrogativa de praticar atos com o prazo em dobro.
a) estes embargos possuem efeito suspensivo quanto ao prazo para a interposição de ulterior recurso
inominado.
d) os embargos de declaração são cabíveis da decisão interlocutória proferida no ato do recebimento
da decisão de recebimento da inicial.
Assinale a alternativa correta quanto aos embargos de declaração, interpostos por determinado Município,
para impugnar sentença proferida por magistrado lotado em juizado especial fazendário estadual.
os embargos de declaração são incabíveis em sede de juizados especiais fazendários estaduais, por
ausência de previsão legal;
estes embargos deverão ser interpostos no prazo de cinco dias, pois não há prerrogativa de prazo em
dobro para a Fazenda Pública no sistema dos juizados especiais.
os embargos de declaração deverão ser apreciados pelo mesmo magistrado prolator da decisão
embargada, em obediência ao princípio da identidade física do juiz;
estes embargos possuem efeito suspensivo quanto ao prazo para a interposição de ulterior recurso
inominado;
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aponta o valor correto da execução, evitando que se execute valor maior do executado.
aponta e exigibilidade material, após o termo do vencimento.
não deixa dúvida sobre a necesidade de liquidação de sentença.
demonstra de forma clara e objetiva se a obrigação é de pagar, fazer ou não fazer.
apresenta uma status de exigibilidade material do título executivo.
É possível ao exequente requerer ao juízo que proferiu a sentença condenatória a remessa dos autos para que
a fase executiva possa ser processada em outro foro e juízo. A respeito da afirmação acima, marque a opção
correta.
Não existe tal possibildiade, pois haveria violação do princípio da isonomia processual entre as partes,
também aplicável aos processos de execução.
Tal possibilidade depende da anuência prévia do juiz e validação posterior do executado, após intimado
para cumprimento da decisão.
Não exsite tal possibildade no CPC 2015, e muito menos existiu no CPC 1973, pois haveria ofensa
direta ao princípio constitucional do juiz natural.
Tal possibilidade tem como requisitos não cumulativos, a existência de bens ou mesmo atual domicílio
do executado em foro distinto do juízo que proferiu a sentença condenatória no cível.
Tal possibilidade estava presente no CPC 1973 mas não foi mantida no CPC 2015.
distintos entre si, pois além do critério das partes( exequente/executado), leva-se em consideração o
objeto, qual seja o pagamento não cumprido originalmente no prazo ( fazer ou não fazer, dar ou pagar
quantia certa).
distintos, considerando critérios legais civilistas( espécie de obrigação) e da pessoa jurídica de direito
privado e seu estado de solvência.
são definidos pelo juiz da causa, salvo quando estipulados pelas partes em contrato, hipótese em que
seguirá, obrigatoriamente, como execução de quantia certa contra devedor solvente.
idênticos aos ritos de execução de títulos executivos judiciais, inclusive quanto à Fazenda Pública.
apenas dois, que diferem entre si pela pessoa jurídica executada, se de direito privado ou público.
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