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ATOrd xxxxxxx.201x.5.01.0xxx
I - DA TEMPESTIVIDADE
II - DO MÉRITO
A execução dos bens do devedor subsidiário não exige que sejam esgotados
todos os meios em face do devedor principal, ante os princípios da primazia do credor
e da efetividade, a execução se faz em benefício do credor, e não do devedor, e
objetiva realizar a sanção condenatória, do que resulta privilegiar o meio mais
eficaz em detrimento do de menor efetividade. Ademais, tal exegese se coaduna
com a inteligência do disposto no artigo 805 do CPC/2015.
Merece ser ressaltado que o bem indicado pela Embargante não encontra-
se livre e desembaraçado, posto que é objeto de penhora em diversas demandas
trabalhistas que, inclusive, tramitam junto a esta Especializada, não servindo à
finalidade que se busca.
Contudo, tais fatos não prosperam, tendo em vista que o valor exequendo
é incontroverso, sobretudo por não ter a Embargante impugnado especificamente o
valor homologado pelo MM. Juízo, mas tão somente litiga sobre a ordem de
pagadores.
O simples fato de direcionar a execução em face do devedor subsidiário
não invalida ou altera o valor liquidado e homologado pelo juízo, mas tão somente a
ordem de pagadores.
III - DA CONCLUSÃO
Nestes termos,
P. Deferimento.