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Qual o prazo para reagir a uma avaliação indireta fundada em prejuízos fiscais
não justificados?
3. Indique os casos em que a quantificação da matéria tributável pode ser feita com
base no art. 90.º.
Resposta: 87.º, n.º 1, al. a) + b) + f). Em todos os casos de avaliação indireta, com exceção
do regime simplificado (que não é um verdadeiro caso de avaliação indireta, em que a
matéria tributável é apurada com base em coeficiente), podem ser mobilizados os critérios
do art. 90.º. Em todos os casos com exceção do regime simplificado.
Resposta: Falso. Não é condição necessária nem suficiente. Podemos ter uma avaliação
indireta, mesmo a do art. 88.º, sem que existam formalmente irregularidades
contabilísticas.
Resposta: Apuramento de prejuízos fiscais na avaliação (não vai haver liquidação – art.
86.º, nº 3). + manifestações de fortuna + acréscimos patrimoniais não justificados (art.
89.º-A, n.º 7).
Resposta: Falso. A ideia é que a estrutura da comissão seja dotada até de alguma
imparcialidade, como se demonstra pela intervenção do perito independente, e que haja
no fundo uma revisão técnica daquilo que foi processado anteriormente.
Resposta: Verdadeiro. Efetivamente, nos termos do art. 91.º, n.º 8, se a reclamação for
manifestamente improcedente, pode haver um agravamento que pode ir até 5% do valor
reclamado, cajo obviamente depois a impugnação seja julgada imprudente. Acaba por ter
a natureza de custas. A ideia não é punir a pessoa por utilizar o meio, é no fundo, nos
casos em que não exista manifestamente fundamento para tal, fazer incidir uma taxa sobre
a mobilização deste pedido. E isto não será inconstitucional. É um poder discricionário,
não é obrigatório que assim seja. Este poder discricionário deve ser fundamentado. Esse
agravamento estará dependente da própria improcedência da impugnação. A
administração não tem lançado mão deste agravamento.
12. O responsável subsidiário só pode impugnar uma avaliação indireta após requerer
a sua revisão.
Resposta: Verdadeiro.
Resposta: Verdadeiro. O responsável subsidiário tem direito a audição, mesmo que haja
uma presunção legal de culpa, nos termos do art. 23.º, n.º 4. Ele tem esse direito de
audição, pelo que poderá nesse momento, confrontado com os argumentos da
administração, procurar demonstrar que não se verificam os pressupostos para a reversão.
Há sempre direito de audição antes da decisão de reversão.
Resposta: Falso. Ele tem os mesmos direitos do devedor principal. E não se verifica neste
caso uma exceção de caso julgado. Os sujeitos são diferentes. O pedido será o mesmo –
anulação da dívida. A causa de pedir também pode divergir, consoante os fundamentos
que sejam invocados.
16. As informações vinculativas só podem ser revogadas quatro anos após a sua
emissão.
Resposta: Falso.
Resposta: Falso. Não podemos impugnar uma avaliação indireta se tiver havido acordo
quanto à matéria tributável. Art. 86.º, n.º 4 da LGT.
19. Regra geral, todos os atos preparatórios do ato tributário podem ser impugnados
diretamente.
Resposta: Falso. Princípio da impugnação unitária. Por via de regra, os atos preparatórios
não são diretamente impugnáveis, exceto quando forem imediatamente lesivos dos
direitos e interesses legalmente protegidos do contribuinte ou também quando a lei assim
o dispuser.
20. A impugnação de uma liquidação fundada em métodos indiretos pode ter efeito
suspensivo sem prestação de garantia.
Resposta: Falso.
Resposta: Falso. Nos termos do art. 9.º, n.º 3, o facto de haver um regime mais favorável
de pagamento de impostos, como é aquele que decorre do art. 22.º, n.º 5, não implica uma
renúncia aos meios de reação. Para além disso, aquela dívida tributária está a ser exigida
ao responsável pela primeira vez, portanto não faria sentido que o mesmo, ao pagar
voluntariamente, fosse suportar os juros e os encargos que se referem à falta de pagamento
do devedor principal. Por este duplo motivo, o responsável pode pagar, mas pode também,
não obstante ter pago, discutir a legitimidade da reversão.
Resposta: Falso. Quando o fundamento for falta de audição prévia, a impugnação não
depende da prévia reclamação. A impugnação judicial da liquidação depende de prévia
reclamação quando o fundamento for erro nos pressupostos ou excesso de quantificação.
Art. 86.º, n.º 5 da LGT.
Resposta: Verdadeiro. É possível que haja efetivamente um acordo parcial, por exemplo,
relativamente a um período de tributação e não relativamente a outro ou relativamente a
um imposto e não relativamente a outro imposto.