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28/09/2022 16:36 Atividade de Autoestudo: Revisão da tentativa

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Iniciado em quarta-feira, 28 set 2022, 17:26


Estado Finalizada
Concluída em quarta-feira, 28 set 2022, 17:34
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28/09/2022 16:36 Atividade de Autoestudo: Revisão da tentativa

Questão 1

Completo

Não avaliada

Leia o trecho a seguir:


“Não há responsabilidade, em qualquer modalidade, sem violação de dever jurídico preexistente, uma 
vez que responsabilidade pressupõe o descumprimento (a violação) de uma obrigação.”

(CAVALIERI FILHO, S. Programa de responsabilidade civil. 14. ed. São Paulo: Atlas/Grupo GEN, 2020.)

Considerando os temas abordados em aula e de acordo com o Código Civil, considere as seguintes
afirmações:

I. Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, pode repará-lo.
II. Tanto na responsabilidade extracontratual como na contratual há violação de um dever jurídico
não necessariamente preexistente.

III. São pressupostos da responsabilidade civil contratual a existência de um contrato válido, a


inexecução do contrato, dano e nexo causal.
Acerca das afirmações, assinale a alternativa correta:

a. Apenas III está correta.

b. Apenas I está correta.

c. Apenas II e III estão corretas.

d. Apenas I e III estão corretas.

e. Nenhuma está correta.

Resposta errada! A afirmativa I está errada, pois de acordo com o art. 927 do Código Civil, aquele que,
por ato ilícito (arts. 186 e 187) causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo; a afirmativa II está
errada pois tanto na responsabilidade extracontratual como na contratual há violação de um dever
jurídico preexistente. Conforme leciona o professor Sergio Cavalieri: “A distinção entre uma e outra
estará na sede desse dever. Haverá responsabilidade contratual quando o dever jurídico violado
(inadimplemento ou ilícito contratual) estiver previsto no contrato. A responsabilidade contratual não
está no contrato, como equivocadamente alguns a definem. O que está no contrato é o dever jurídico
preexistente, a obrigação originária voluntariamente assumida pelas partes contratantes. A
responsabilidade contratual surge quando uma delas (ou ambas) descumpre esse dever, gerando o
dever de indenizar.”
A resposta correta é:
Apenas III está correta.

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Questão 2

Completo

Não avaliada

Leia o trecho seguinte:



“Em sentido amplo, dano moral é violação de algum direito ou atributo da personalidade. Relembre-se,
como já assentado, que os direitos da personalidade constituem a essência do ser humano,
independentemente de raça, cor, fortuna, cultura, credo, sexo, idade, nacionalidade.”

(CAVALIERI FILHO, S. Programa de responsabilidade civil. 14. ed. São Paulo: Atlas/Grupo GEN, 2020.)
Considerando essas informações e o conteúdo abordado em aula, é correto afirmar que:

a. O dano estético não admite a cumulação com o dano moral.

b. Dano indireto é a lesão produzida imediatamente no bem jurídico.

c. A liberdade de expressão exonera o dever de indenizar.

d. Em que pese o dano moral tenha ligação com a ofensa à honra, a pessoa jurídica pode sofrer
abalo moral.

e. Ao dano moral coletivo aplica-se a responsabilidade subjetiva.

Resposta correta! Cavalieri (2020) afirma que a noção do dano moral, após a promulgação da
Constituição de 1988 (art. 5º, X) não se limita à dor, ao sofrimento, à tristeza ou ao vexame, portanto,
deve ser preservada a credibilidade e respeitabilidade também da pessoa jurídica.
A resposta correta é:
Em que pese o dano moral tenha ligação com a ofensa à honra, a pessoa jurídica pode sofrer abalo
moral.

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Questão 3

Completo

Não avaliada

Leia o trecho a seguir:



“Não haverá que se falar em inadimplemento se o descumprimento do contrato decorrer do caso
fortuito ou da força maior, consoante o art. 393 do Código Civil: ‘O devedor não responde pelos
prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente não se houver por eles
responsabilizado’.”

(CAVALIERI FILHO, S. Programa de responsabilidade civil. 14. ed. São Paulo: Atlas/Grupo GEN, 2020.)
Considerando essas informações e o conteúdo abordado em aula, é correto afirmar que:

a. Somente a responsabilidade extracontratual pode ser eximida de qualquer obrigação, as


demais modalidades não.

b. O fato do príncipe ocorre quando a conduta é incentivada pelo Estado, portanto,


descaracterizando o ato ilícito.

c. Tanto na responsabilidade contratual como extracontratual, o caso fortuito e a força maior


excluem o nexo causal, isentando o devedor da responsabilidade pelo não cumprimento da
obrigação.

d. Tendo em vista decorrer de contrato válido, a responsabilidade contratual não é abarcada pela
excludente de responsabilidade em caso fortuito ou de força maior.

e. Na responsabilidade contratual o caso fortuito e a força devem ser comprovados pelo credor.

Resposta errada. Com base no Programa de Responsabilidade Civil do professor Cavalieri, podemos


constatar que o contrato válido é pressuposto da responsabilidade contratual, mas isso não retira a
possibilidade de ser caracterizada a excludente. 

Não só na responsabilidade contratual, mas em qualquer modalidade de responsabilidade, a prova do


caso fortuito ou força maior cabe ao devedor, ele deve justificar seu inadimplemento ou ilícito. 

A excludente de responsabilidade pode ser aplicada a outras modalidades, não só a extracontratual.


O fato do príncipe é modalidade de força maior, decorre de imposição estatal – não de incentivo! –
positiva ou negativa, imprevista e irresistível, que onera substancialmente o funcionamento de um
empreendimento ou a execução de um contrato.

A resposta correta é:
Tanto na responsabilidade contratual como extracontratual, o caso fortuito e a força maior excluem o
nexo causal, isentando o devedor da responsabilidade pelo não cumprimento da obrigação.

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Questão 4

Completo

Não avaliada

De acordo com o art. 186 do Código Civil, aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 

Considerando o conceito de ato ilícito, podemos dizer que são pressupostos da responsabilidade
subjetiva:

a. Conduta danosa e nexo causal.

b. Conduta culposa do agente, nexo causal e dano.

c. Dolo eventual e nexo causal.

d. Apenas é necessário comprovar a conduta culposa do agente e o dano.

e. Não há pressupostos para a caracterização, uma vez que basta a vítima comprovar o dano
sofrido.

Sua resposta está incorreta.

A resposta correta é:
Conduta culposa do agente, nexo causal e dano.

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28/09/2022 16:36 Atividade de Autoestudo: Revisão da tentativa

Questão 5

Completo

Não avaliada

Leia o trecho a seguir:



“Praticado o ato ilícito, em qualquer de suas modalidades, segue-se como consequência o dever de
reparar o dano dele decorrente. A pessoa chamada a fazer essa reparação, todavia, pode,
eventualmente, eximir-se do efetivo ressarcimento invocando a cláusula de não indenizar.”

(CAVALIERI FILHO, S. Programa de responsabilidade civil. 14. ed. São Paulo: Atlas/Grupo GEN, 2020.)
Considerando essas informações e o conteúdo abordado em aula, é correto afirmar que:

a. A cláusula de não indenizar é o ajuste que decorre da vontade das partes e visa afastar a
indenização diante da inexecução de uma obrigação.

b. A cláusula de não indenizar tem sido admitida em alguns casos, com base no princípio da
razoabilidade.

c. A cláusula de não indenizar é inadmissível na responsabilidade contratual.

d. A cláusula de não indenizar é absoluta.

e. A única forma de invalidar a cláusula de não indenizar é comprovar o dolo.

Resposta errada. 
A cláusula de não indenizar tem sido admitida, porém, com base no princípio da autonomia da
vontade e na liberdade de contratar, não no princípio da razoabilidade.
A cláusula é inadmissível na responsabilidade extracontratual, pois como decorre de vontade das
partes, pressupõe-se a responsabilidade contratual.

A cláusula de não indenizar não é absoluta, ela sofre limitações, posto que a liberdade de contratar
também não é absoluta, ambas se sujeitam às restrições impostas pela ordem pública.
Dentre algumas formas de invalidar a cláusula, podemos citar a culpa grave e o dolo. Cavalieri (2020)
afirma que “tolerar a culpa grave, ou o dolo, é assegurar a impunidade às ações danosas de maior
gravidade”, cabendo estabelecer a distinção entre a culpa grave e o dolo.

A resposta correta é:
A cláusula de não indenizar é o ajuste que decorre da vontade das partes e visa afastar a indenização
diante da inexecução de uma obrigação.

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