Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO............................................................................................... .....3
3.1 Planejamento.................................................................................................13
REFERÊNCIAS...............................................................................................................27
3
1. INTRODUÇÃO
2. MARKETING TURÍSTICO
4
Tendo sua origem nos Estados Unidos, o termo marketing aceita, seguidamente,
definições diferentes e habitualmente incompletas. No Brasil, tentou-se traduzir a
palavra como “mercadológica”. No entanto, esta definição ainda está incompleta, pois
não abrange todas as ações do marketing.
Lucena Filho (2007) afirma que o termo Marketing não tem, na língua
portuguesa, uma tradução com a abrangência e a amplitude de sentidos que ele possui
no original, já que as traduções mais conhecidas, comercialização e mercadologia,
estão em desuso por limitar a atividade às partes do seu processo de atuação.
Esse equívoco é também verificado no fato de muitos o confundirem com
propaganda e publicidade, outros dizem que ele tem mais relação com vendas e alguns
afirmam que é uma das áreas da administração.
Na realidade todos estão certos em parte, visto que o marketing tem relação
direta com esses elementos, mas ele é mais abrangente, englobando todos no seu
processo operacional e administrativo. E partindo desse pressuposto, o local no qual o
marketing se desenvolveu é relativo ao das civilizações industriais.
Durante esse período, correspondente ao da Revolução Industrial, as relações
comerciais se expandiram juntamente com a produção em larga escala, aumentando a
variedade de mercadorias que proporcionaram aos clientes a possibilidade de
escolherem entre um produto e outro. Esse período foi caracterizado por esse
desequilíbrio na capacidade de produção e consumo.
Conforme Cobra (1992, p. 38),
“[...] com o desequilíbrio de mercado, caracterizado pela diminuição na
capacidade de consumo e aumento na capacidade de produção, surge à
necessidade de criar ou estimular o mercado ou até mesmo abandoná-lo [...]”.
A preocupação com a colocação dos excedentes de produção decorrentes do
período industrial favoreceu e acelerou a busca e desenvolvimento da adoção dos
conceitos de marketing para identificar mercados e a forma de atingi-los.
Richers (apud KOTLER, 1999, p. 58) define marketing como
“[...] as atividades sistemáticas de uma organização humana voltada à busca e
realização de trocas para com o seu meio ambiente, visando benefícios
específicos [...]”.
5
Esta definição vem consistir na integração dos componentes que devem ser
trabalhados de forma coordenada e integrada, visando orientar os profissionais de
marketing na obtenção de suas metas, alavancando suas expectativas. No setor de
negócios turísticos esse componente, no caso os 4 P’, são representados por um bom
produto, o primeiro e mais importante passo para atender às expectativas dos
consumidores, sendo o produto apto para o consumo quando atende às necessidades
do público-alvo, principalmente em termos de qualidade das características que o
compõem atendendo aos gostos dos consumidores.
Que conforme Kotler (1999), a diferenciação do produto é fundamental para que
o público-alvo tenha preferência por ele ou até mesmo pague mais para tê-lo. Mas isto
não basta, é preciso ter pontos para levar esses serviços atraentes até o cliente.
Neste sentido, o ponto tem a função de tornar o produto acessível ao
consumidor, posicionando as mercadorias e serviços junto ao mercado-alvo; precisa
levar o produto certo ao lugar certo através dos canais de distribuição adequados, com
uma cobertura que não o deixe faltar em nenhum mercado importante, trabalhando bem
na distribuição por meio de lojas, agentes de viagem, Internet, representantes
autônomos e outras maneiras de levar o produto até ao consumidor ou usuário final.
O preço vem a ser outro fator chave de decisão de compra e para isso o
vendedor deve proporcionar descontos estimulantes à compra dos produtos ou serviços
ofertados, devendo ajustá-lo às condições de custo de fabricação e de mercado.
Por fim, a promoção de vendas consiste em divulgar e promover o serviço que se
quer vender, através de um composto de ferramentas de comunicação que tem a
função de fazer chegar às mensagens ao público-alvo. A promoção de vendas
compreende propaganda, promoção de vendas, relações públicas, forças de vendas e
marketing diretos, seja de um hotel, uma excursão, uma viagem de negócios ou mesmo
um evento.
Todas as ações de marketing voltadas para o turismo devem considerar,
principalmente, quatro características próprias das atividades turísticas. Vejamos, a
seguir, cada uma delas.
9
2.1 Intangibilidade
2.2 Perecibilidade
2.3 Inseparabilidade
2.4 Variabilidade
1
0
3.1 Planejamento
Fronteiras difusas;
Impactos indiretos e induzidos do turismo;
Influência de sistemas externos;
Efeitos e relações imprevisíveis; e
Necessidade de uma abordagem holística.
Por outro lado, a tentativa de delimitar o âmbito e o alcance da literatura
acadêmica sobre o planejamento do turismo, no entanto, é uma tarefa difícil,
especialmente quando se busca olhar além dos aspectos técnicos do gerenciamento
(por exemplo, as ferramentas e instrumentos de gestão de visitantes). No entanto, o
que ganha destaque na revisão da literatura sobre o planejamento do turismo nas
últimas décadas é um debate constante sobre o alcance, a extensão e a
responsabilidade pelo planejamento e gestão desse setor.
São questões que, apesar de discutidas há certo tempo, ainda impõem desafios
a pesquisadores e planejadores (Page, 2005). Não há dúvida de que estabelecer
política e ações de planejamento é fundamental para garantir que o setor do turismo se
desenvolva em bases sustentáveis (Edgell et al., 2008) e os governos têm um papel
fundamental, pois possuem poder para controlar e gerir o crescimento e
desenvolvimento desse setor, bem como seus benefícios e impactos diretos e indiretos
(Mowforth e Munt, 2003).
O papel do setor público na gestão e na regulação do setor do turismo, no
entanto, não parece ser um consenso e é uma antiga questão controversa (Mill e
Morrison, 1985). O Conselho Nacional de Turismo (CNT) tem como principal atribuição:
Assessorar o ministro de Estado do Turismo na formulação e na aplicação da
Política Nacional de Turismo e dos planos, programas, projetos e atividades derivadas.
Considerando e as políticas públicas de turismo, onde o Conselho Nacional de
Turismo (CNT) e o Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo
(FORNATUR) participam do processo de gestão descentralizada do turismo nacional.
Temos:
A governança do turismo manifesta-se na política nacional pela ênfase na
iniciativa local, na cooperação regional e no processo decisório no âmbito de colegiados
ou conselhos.
1
9
sentido de garantir padrões de qualidade e segurança etc. Essas são funções legítimas
dos governos e muitas terão um impacto significativo na qualidade e na atratividade
final do produto consumido por turistas (Elliot, 1997).
Vale destacar também a existência de um número significativo de organizações
que fazem parte da comunidade do turismo, mas não de uma maneira empresarial ou
lucrativa.
Essas organizações normalmente incluem grupos de pressão e organizações
não governamentais, internacionais, nacionais ou locais, que têm interesse na ampla
gama de questões e problemas sociais, econômicos, ambientais e morais que
envolvem o desenvolvimento do turismo. Por ser uma atividade baseada em pessoas, o
turismo afeta não só turistas e empresários, mas todos aqueles que vivem em destinos
turísticos e que são afetados por essa atividade de alguma forma ou de outra (Elliot,
1997).
Em uma nação democrática acredita-se que há um papel válido a ser
desempenhado no planejamento do turismo, tanto pelo setor público quanto pelo
privado (Mill e Morrison, 1985) e pela própria sociedade, na forma de organizações e
grupos de interesse, cada vez mais comuns e relevantes nesse cenário.
Muitos outros tipos de situações intermediárias são possíveis e, apesar das
tendências na diminuição da intervenção pública na gestão do turismo, mais
recentemente têm havido apelos significativos para a redefinição de papéis públicos e
privados no desenvolvimento do turismo e planejamento. Nesse contexto, as ações de
gestão compartilhada e descentralizada são constantemente vistas como um requisito
para o alcance de ações compromissadas com a sustentabilidade, a qualidade e a
eficácia do planejamento do turismo (Fayos-Solá, 1996; Weaver, 2008).
Assim, acredita-se que governos, setor privado e organizações da sociedade
devem trabalhar de forma coesa e integrada, atuando como líderes na criação,
regulação e operacionalização das políticas de turismo, pensando além dos benefícios
econômicos e abrangendo os interesses ambientais, sociais e culturais (Edgell et al.,
2008).
Governos, iniciativa privada e sociedade, portanto, nem sempre desempenham,
dentro do sistema do turismo, papéis claramente demarcados. Todos compartilham
2
1
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS