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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS – UFAM


INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS – ICE
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA - DQ

ADEMIR VICTOR GOMES

FLÁVIA MEIRA

LUMARA FARIAS COLARES

VICTÓRIA MARIA RIBEIRO LIMA

RELATÓRIO 3 – PÊNDULO SIMPLES

MANAUS, AM

2019

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ADEMIR VICTOR GOMES

FLÁVIA MEIRA

LUMARA FARIAS COLARES

VICTÓRIA MARIA RIBEIRO LIMA

RELATÓRIO 3 – PÊNDULO SIMPLES

Relatório acadêmico apresentado à


Universidade Federal do Amazonas para
obtenção de nota parcial na disciplina de
Física Experimental ofertada no período
2019/1 do curso de Química (Licenciatura).

PROFESSOR Dr. MARCOS MARQUES DA SILVA PAULA

MANAUS, AM

2019

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Sumário

1. INTRODUÇÃO................................................................................................................... 4
3. MATERIAIS UTILIZADOS............................................................................................ 6
✓ 1 esfera D = 25,4 mm .......................................................................................................... 6
✓ Uma barreira de luz com cronômetro digital....................................................................... 6
✓ 1 haste quadrada de 1250mm .............................................................................................. 6
✓ Uma régua milimetrada de 1000mm com 2 cursores ......................................................... 6
✓ 1 haste redonda .................................................................................................................... 6
✓ 1 porta placa ........................................................................................................................ 6
✓ 1 fio de 1500mm.................................................................................................................. 6
✓ 1 transferidor ....................................................................................................................... 6
✓ 2 tripés ................................................................................................................................. 6
✓ 2 grampos duplos................................................................................................................. 6
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL .............................................................................. 6
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO ...................................................................................... 7
5.1 Experimento 01 .............................................................................................................. 7
5.2 Experimento 02 .............................................................................................................. 9
6. CONCLUSÃO................................................................................................................... 11
7. REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 12

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1. INTRODUÇÃO

Um pêndulo simples é formado por uma partícula que oscila suspensa por um fio de
massa desprezível. Para pequenos ângulos, a oscilação do pêndulo pode ser modelada por
um movimento harmônico simples cujo período é dado pela equação:

  

Equação 01: (Pêndulo simples)

Em que I é o momento de inércia da partícula em relação ao ponto de suspensão, m é a


massa da partícula e L é o comprimento do fio. Um pêndulo físico tem uma distribuição
de massa mais complicada. Para pequenos ângulos, a oscilação do pêndulo físico pode ser
modelada por um movimento harmônico simples cujo período é dado pela equação:

   Equação 02: (Pêndulo físico)


Em que I é o momento de inércia do pêndulo em relação ao ponto de suspensão, m é a


massa do pêndulo e h é a distância entre o ponto de suspensão e o centro de massa do
pêndulo. Um pêndulo simples é composto por uma partícula de massa m (chamada de
peso do pêndulo) suspensa por um fio inextensível (como exemplo um barbante), de
massa desprezível e comprimento L. O peso está livre para oscilar no plano do papel, para
a esquerda e para a direita de uma reta vertical que passa pelo ponto de suspensão do fio,
como é visto abaixo na figura 01. O Torque Restaurador as forças que agem sobre o peso
são a tração exercida pelo fio e a força gravitacional 
 , como mostra a figura 02 abaixo,

na qual o fio faz um ângulo θ com a vertical. Decompomos  , em uma componente

radial Fg cos θ e uma componente Fg sen θ que é tangente à trajetória do peso. A


componente tangencial produz um torque restaurador em relação ao ponto de suspensão
do pêndulo porque sempre age no sentido oposto ao do deslocamento do peso, tendendo a
levá-lo de volta ao ponto central. O ponto central (θ = 0) é chamado de posição de
equilíbrio porque o pêndulo ficaria parado nesse ponto se não estivesse oscilando.

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Figure 2 O torque restaurador

Figure 1 Formação de um pêndulo simples

Assim, quando o peso do pêndulo se move para a direita, como na figura 01, a aceleração
para a esquerda aumenta até o peso parar e começar a se mover para a esquerda. Quando o
peso está à esquerda da posição de equilíbrio, a aceleração para a direita tende a fazê-lo
voltar para a direita, e assim por diante, o que produz um Movimento Harmônico Simples
(MHS). Mais precisamente, o movimento de um pêndulo simples no qual o ângulo
máximo de deslocamento é pequeno pode ser aproximado por um MHS. Toda a massa de
um pêndulo simples está concentrada na massa m do peso do pêndulo, que está a uma
distância L do ponto de suspensão então temos a seguinte equação:

  

Equação 03: (Período de oscilação do pêndulo simples estudado como M HS)

Onde L, é em metros e o tamanho do fio é g que é expresso em m /s².

2. OBJETIVOS
• Obter a relação entre período de oscilação e amplitude, período de
oscilação e massa do pêndulo e entre o período e o comprimento do
pênd ulo.
• Verificar como angulações maiores que 10  podem interferir no
período de oscilações.
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3. MATERIAIS UTILIZADOS
✓ 1 esfera D = 25,4 mm
✓ Uma barreira de luz com cronômetro digital
✓ 1 haste quadrada de 1250mm
✓ Uma régua milimetrada de 1000mm com 2 cursores
✓ 1 haste redonda
✓ 1 porta placa
✓ 1 fio de 1500mm
✓ 1 transferidor
✓ 2 tripés
✓ 2 grampos duplos

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Primeiramente prendeu – se um corpo de prova na extremidade do fio de barbante de


comprimento L, demarcando – se o ponto de equilíbrio do pêndulo, com o sistema em
equilíbrio foi medido o comprimento L do barbante até a massa de corpo pendurado, de
valor 0,5m. Após obter o valor de um período de uma oscilação da esfera, repetiu-se o
mesmo procedimento nos comprimentos de 600mm, 700mm, 800mm e 900mm. Na
segunda parte do experimento utilizou-se a mesma montagem do experimento anterior
com comprimento fixo de 500mm, posicionou – se a uma distância o barbante que ficasse
ao ângulo de 10, após isso o corpo era solto e o cronômetro acionado medindo o tempo
gasto para 10 oscilações, repetiu – se o processo para os ângulos de 20°, 30°, 40° e 50°.
Todos os valores encontrados foram anotados e utilizados na análise dos
resultados.

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5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
5.1 Experimento 01
Na primeira parte do experimento obtivemos os seguintes resultados para
ângulo fixo de 30°:
Comprimento T1 T2 T3 Média
500 mm (50cm) 0,667 0,673 0,647 0,662
600 mm (60cm) 0,722 0,708 0,670 0,700
700 mm (70cm) 0,803 0,804 0,799 0,802
800 mm (80cm) 0,865 0,863 0,864 0,864
900 mm (90cm) 0,932 0,922 0,926 0,926

Comprimento (m) Tempo (s)


0,5 0,000662s
0,6 0,0007s
0,7 0,000802s
0,8 0,000864s
0,9 0,000926s
Tabela 1Tabela com dados convertidos para o sistema internacional (SI)

Com os resultados obtidos, montamos um gráfico, onde o comprimento está em


função do tempo.

Comprimento x Tempo
1
0.0001 0.001 0.01 0.1 1

y = 1.1144ln(x) + 8.6686
R² = 0.9826
0.1

De acordo com o gráfico é possível observar que a medida em que o


comprimento aumenta, o tempo diminui. Ou seja, comprimento e tempo são
inversamente proporcionais.

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Para calcular a gravidade utilizamos a seguinte equação 03:

  

Equação: (Período de oscilação do pêndulo simples estudado como M HS)

500 mm (0,5m)


     

600 mm (0,6m)


     

700 mm (0,7m)


     

800 mm (0,8m)


     

900 mm (0,9m)


     

Cálculo do erro relativo


    
 

500 mm
   
    
 
600 mm

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   


   

700 mm
   
     
 
800 mm
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     
 
900 mm
   
   


5.2 Experimento 02
Na segunda parte do experimento fixamos uma medida de 500 mm
(50cm) e alternamos em relação ao ângulo. Os resultados que obtivemos
foram:

Angulo T1 T2 T3 Média
10° 0,626 s 0,641 s 0,625 s 0,630 s
20° 0,642 s 0,642 s 0,640 s 0,641 s
30° 0,658 s 0,654 s 0,658 s 0,656 s
40° 0,688 s 0,685 s 0,674 s 0,682 s
50° 0,688 s 0,690 s 0,689 s 0,689 s
Tabela 2 Ângulo em relação ao tempo

 
 
 
Angulo Tempo

10°    0,00757 0,00063s


20°    0,03 0,000641s
30°  0,0625 0,000656s
40°   0,1034 0,000682s
50°    0,147 0,000689s
Tabela3 Valores de seno

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Em seguida foi construído dois gráficos em escala linear onde ambos


estão em função do tempo. No primeiro gráfico obtivemos uma curva
exponencial onde quanto maior o ângulo maior é o tempo.

Tempo x 𝐬𝐢𝐧 𝜶/𝟐


0.5
y = 4489.3x - 2.7089
0.4 R² = 0.9414
0.3
0.2
0.1
0
0.00062 0.00063 0.00064 0.00065 0.00066 0.00067 0.00068 0.00069 0.0007

Tabela 4 Curva exponencial

Tempo x 𝐬𝐢𝐧𝟐 𝜶/𝟐


0.2
y = 5.2691x + 0.0682
0.15 R² = 0.0639

0.1

0.05

0
0 0.001 0.002 0.003 0.004 0.005 0.006 0.007 0.008

Tabela 5 Ccurva exponencial

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