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PROPOSTA DE REDAÇÃO

Seu texto versará sobre o tema: Influência dos pais na escolha profissional dos filhos.

TEXTOS MOTIVADORES

O que você vai ser quando crescer? Todo mundo um dia já ouviu ou ainda vai ouvir essa
pergunta. Encontrar a resposta correta, e da maneira correta, é fundamental para o sucesso
profissional. Uma pesquisa do Serviço de Orientação Profissional da Universidade de São Paulo apurou
o que leva estudantes a abandonar um curso superior. Quarenta e quatro por cento desistiram porque
escolheram ao acaso, influenciados pelos pais e amigos ou porque era fácil de entrar; 31% por falta de
conhecimento do curso e 13%, por insatisfação com o mercado de trabalho na área. É claro que a
participação da família nesse processo é importante, mas sem obrigar ninguém a nada. “Não adianta
forçar porque o insucesso de alguma coisa que é forçada, e que aquela pessoa que está iniciando não
tem aquele dom natural, aquela facilidade, com certeza, não vai ter sucesso. É um esforço dos pais de
forma até negativa”, Mônica Zamijovsky, consultora de Recursos Humanos.
No início da adolescência, quando se começa a pensar mais a sério em que profissão seguir, é
nessa hora que a influência dos pais cresce bastante. Uma carreira bem-sucedida pode ser uma
inspiração muito forte, mas também leva a uma responsabilidade maior. “Se ele tem o dom, tem
facilidades, tem essa paixão, às vezes é mais fácil porque ele começa de um ponto de partida na frente
dos outros. Em compensação, ele tem que mostrar muito mais rapidamente um valor e uma capacidade
acima da média do que as outras pessoas”, explica Mônica. É o que espera um casal de Cuiabá: dos
quatro filhos dos médicos, Arlan e Maria de Fátima, dois já estão na faculdade. Mesmo sem a
interferência dos pais, a escolha foi uma só.
“O fato de eles serem médicos me fez a princípio optar por não fazer medicina. Então, optei por
fazer arquitetura”, conta Paula Ferreira, 25 anos. “E após muito relutar, muito refletir, pensei: - Tudo
bem! Eu gosto de medicina mesmo", confessa Paula. "Terminei o Ensino Médio, aí eu fiquei uns dois
anos pensando bem e, de repente, eu fui lá e vi que, realmente era a medicina mesmo que me atraia",
admite Pedro Ferreira, 23 anos. Ao contrário da autonomia que dão para os filhos, seu Arlan e dona
Maria viveram uma situação bem diferente quando tiveram que escolher a própria profissão, há 30
anos.
Fonte: http://g1.globo.com

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