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Clero
Membros dos estamentos
dominantes, clérigos e nobres
eram grandes proprietários
de terras e estavam isentos
de muitos impostos. Os nobres
herdavam privilégios da família.
Nobreza
O pensamento iluminista
Reações à sociedade do
Antigo Regime
O liberalismo econômico
O despotismo esclarecido
HISTÓRIA TEMA 2
OS VALORES ILUMINISTAS
NO MUNDO CONTEMPORÂNEO
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OS VALORES
ILUMINISTAS NO MUNDO
CONTEMPORÂNEO
UNIDADE 1 O ANTIGO REGIME EM CRISE NA EUROPA
HISTÓRIA TEMA 2
OS VALORES ILUMINISTAS
NO MUNDO CONTEMPORÂNEO
HISTÓRIA TEMA 2
OS VALORES ILUMINISTAS
NO MUNDO CONTEMPORÂNEO
Críticas à razão
e ao progresso iluministas
Passaram a defender que a
história tem vários caminhos
e é marcada por mudanças e
continuidades, idas e vindas.
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AS REVOLUÇÕES
INGLESAS DO SÉCULO XVII
UNIDADE 1 O ANTIGO REGIME EM CRISE NA EUROPA
Principais
governantes da Controlou a disputa política
dinastia Tudor e religiosa entre católicos e
protestantes e tornou a Igreja
Anglicana uma igreja nacional.
Elizabeth I
(1533-1603)
Desenvolveu a indústria naval Com isso, grandes burgueses
e derrotou a Invencível Armada acumularam fortunas com a
espanhola em 1588, conquistando exploração comercial, a concessão
colônias na América e na África. de monopólios e a pirataria.
UNIDADE 1 O ANTIGO REGIME EM CRISE NA EUROPA
A dinastia Stuart
• Elizabeth I faleceu em 1603 sem deixar herdeiros, encerrando a dinastia Tudor.
• James I assumiu o trono e gerou diversas crises no reino com seu governo absolutista.
A Revolução Puritana
Ao lado do rei estava a alta
Ao assumir o poder, em Seu autoritarismo agravou nobreza, católica e anglicana.
1625, Carlos I reestabeleceu os conflitos entre a Coroa e Já os pequenos proprietários
a cobrança de impostos o Parlamento. Em 1642, o rei rurais, a gentry, a burguesia
navais e impôs as regras mandou invadir o Parlamento, mercantil e os donos de
da Igreja Anglicana aos provocando uma guerra civil manufaturas, em sua maioria
presbiterianos da Escócia. na Inglaterra. presbiterianos, estavam ao
lado do Parlamento.
Atos de Navegação
Inicialmente aclamado,
(1651)
Cromwell logo se tornou Após sete anos, o exército do
Cromwell instituiu que
um ditador e passou a Parlamento, comandado pelo
mercadorias negociadas com
receber críticas. Após sua puritano Oliver Cromwell,
a Inglaterra só poderiam
morte, em 1658, abriu-se o venceu Carlos I e inaugurou a
ser transportadas em navios
caminho para a restauração República Puritana.
nacionais ou dos países
monárquica.
produtores.
UNIDADE 1 O ANTIGO REGIME EM CRISE NA EUROPA
A Revolução Gloriosa
De modo geral, as
Revoluções Inglesas
resultaram de uma aliança
entre a burguesia,
a gentry e o Parlamento,
e criaram as condições para
o desenvolvimento acelerado
do capitalismo na Inglaterra.
UNIDADE 1 O ANTIGO REGIME EM CRISE NA EUROPA
HISTÓRIA TEMA 4
A INGLATERRA NA LIDERANÇA
DA ECONOMIA EUROPEIA
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A INGLATERRA
NA LIDERANÇA
DA ECONOMIA EUROPEIA
UNIDADE 1 O ANTIGO REGIME EM CRISE NA EUROPA
HISTÓRIA TEMA 4
A INGLATERRA NA LIDERANÇA
DA ECONOMIA EUROPEIA
O poderio da Inglaterra
Obtenção de
Enriquecimento da
matérias-primas e expansão
burguesia após a aprovação
do mercado consumidor
dos Atos de Navegação e da
a partir da conquista de
atuação inglesa no tráfico
possessões coloniais na
atlântico de escravos.
América e na África.
Conquista do comércio
mundial a partir do
Busca pelo lucro e pelo
desenvolvimento da indústria
desenvolvimento econômico
de algodão e do aumento
do país após a consolidação
da produção de alimentos,
do poder da burguesia na
possibilitados pela política
política.
de cercamentos e pelas
inovações agrícolas.
UNIDADE 1 O ANTIGO REGIME EM CRISE NA EUROPA
HISTÓRIA TEMA 4
A INGLATERRA NA LIDERANÇA
DA ECONOMIA EUROPEIA
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DO ARTESANATO À
MANUFATURA MODERNA
UNIDADE 2 A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL NA INGLATERRA
Mudanças no campo
Crescimento do As inovações agrícolas provocaram
Fatores que levaram a
comércio marítimo o aumento da produção de
Inglaterra a acumular
O fortalecimento da marinha alimentos, e a política de
capitais para investir na
mercante inglesa foi resultante da cercamentos aumentou a criação
industrialização
era Tudor e dos Atos de Navegação. de ovelhas e transformou muitos
camponeses em mão de obra fabril.
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A REVOLUÇÃO
INDUSTRIAL
UNIDADE 2 A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL NA INGLATERRA
A mecanização da produção
• Na segunda metade do século XVIII, com a Revolução Industrial, a manufatura começou a
ser substituída pela maquinofatura.
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OS TRABALHADORES NA
SOCIEDADE INDUSTRIAL
UNIDADE 2 A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL NA INGLATERRA
Os trabalhadores viviam em
Em geral, os operários trabalhavam casas alugadas, de propriedade
quinze horas por dia em troca de dos próprios empregadores. As
baixíssimos salários. A exploração moradias ficavam perto das fábricas
do trabalho rendia enormes lucros e abrigavam muitas pessoas, não
para os empresários. contavam com rede de esgoto e
tinham difícil acesso a fontes de água.
A vida dos
trabalhadores na
sociedade industrial
Cartismo
Entre 1838 e 1840, foram enviadas petições
ao Parlamento que reivindicavam direitos aos
trabalhadores. Elas receberam milhões de
assinaturas, mas foram reprovadas, gerando
manifestações.
UNIDADE 2 A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL NA INGLATERRA
HISTÓRIA TEMA 4
DESDOBRAMENTOS CULTURAIS, ECONÔMICOS
E AMBIENTAIS DA INDUSTRIALIZAÇÃO
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DESDOBRAMENTOS
CULTURAIS, ECONÔMICOS
E AMBIENTAIS DA
INDUSTRIALIZAÇÃO
UNIDADE 2 A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL NA INGLATERRA
HISTÓRIA TEMA 4
DESDOBRAMENTOS CULTURAIS, ECONÔMICOS
E AMBIENTAIS DA INDUSTRIALIZAÇÃO
Em 1829, os ingleses
Dificuldade de criaram a Scotland
Avanço da Surgimento do
controlar a multidão Yard para vigiar as
industrialização na fenômeno da
e crescimento da ruas de Londres e
Inglaterra multidão nas cidades.
criminalidade. atuar na solução de
roubos e assassinatos.
No fim do século
XVIII, Londres Máquinas e pessoas
ultrapassou 1 milhão produziam ruídos, e
de habitantes. o lixo se acumulava
nas ruas.
UNIDADE 2 A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL NA INGLATERRA
HISTÓRIA TEMA 4
DESDOBRAMENTOS CULTURAIS, ECONÔMICOS
E AMBIENTAIS DA INDUSTRIALIZAÇÃO
HISTÓRIA TEMA 4
DESDOBRAMENTOS CULTURAIS, ECONÔMICOS
E AMBIENTAIS DA INDUSTRIALIZAÇÃO
HISTÓRIA TEMA 4
DESDOBRAMENTOS CULTURAIS, ECONÔMICOS
E AMBIENTAIS DA INDUSTRIALIZAÇÃO
Aumento da produtividade
com a aplicação de
inovações tecnológicas na
indústria em novas áreas
como a agricultura, a
metalurgia e os transportes. Fortalecimento do
Ampliação da participação
liberalismo econômico
da Inglaterra no mercado
com a expansão da
mundial, impulsionada pelo
industrialização para outros
forte apoio do governo
países e a prosperidade
Impulsão da economia nacional.
inglesa.
com a expansão das
ferrovias, que abriram Abertura de mercados na
países ao mercado mundial África, na Ásia e nos novos
e integraram populações. países independentes
da América após pressão
diplomática inglesa.
A REVOLUÇÃO FRANCESA E SEUS IMPACTOS
UNIDADE 3
NA EUROPA E NA AMÉRICA
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A FRANÇA
DO ANTIGO REGIME
A REVOLUÇÃO FRANCESA E SEUS IMPACTOS
UNIDADE 3
NA EUROPA E NA AMÉRICA
Crise econômica
Nos séculos No século XVIII,
XVI e XVII, a safras agrícolas
França prosperou, ruins causaram a
enriquecendo alta geral dos preços,
a burguesia fome e queda na O rei Luís XVI
comercial arrecadação A implantação de
aumentou os
e financeira. de impostos. uma reforma fiscal
impostos, piorando
foi rejeitada pela
a vida dos setores
Assembleia dos
O auxílio na populares e
Notáveis e pelo
independência enfurecendo
Parlamento.
das treze colônias a burguesia.
inglesas gerou mais
Esses órgãos
despesas e as dívidas
eram controlados
minaram a força
pela nobreza e
da monarquia.
pelo clero, que
perderiam muitos
privilégios com
a reforma.
A REVOLUÇÃO FRANCESA E SEUS IMPACTOS
UNIDADE 3
NA EUROPA E NA AMÉRICA
HISTÓRIA TEMA 2
DEZ ANOS DE REVOLUÇÃO: DA QUEDA DA BASTILHA
AO 18 BRUMÁRIO
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HISTÓRIA TEMA 2
DEZ ANOS DE REVOLUÇÃO: DA QUEDA DA BASTILHA
AO 18 BRUMÁRIO
HISTÓRIA TEMA 2
DEZ ANOS DE REVOLUÇÃO: DA QUEDA DA BASTILHA
AO 18 BRUMÁRIO
A proclamação da República
HISTÓRIA TEMA 2
DEZ ANOS DE REVOLUÇÃO: DA QUEDA DA BASTILHA
AO 18 BRUMÁRIO
A radicalização da revolução
HISTÓRIA TEMA 2
DEZ ANOS DE REVOLUÇÃO: DA QUEDA DA BASTILHA
AO 18 BRUMÁRIO
A caminho do fim
Em 1795 foi eleito Revoltas de populares,
Em 1794, os girondinos
o Diretório, governo de antigos monarquistas
articularam um golpe para
formado por cinco e de jacobinos levaram
expulsar os jacobinos da
deputados. Uma nova os grandes burgueses a
Convenção, reassumindo
Constituição foi elaborada apoiar o golpe do general
o poder e encerrando a
restabelecendo o voto Napoleão Bonaparte,
participação popular na
censitário e consagrando a dando início ao Consulado
condução do Estado.
liberdade econômica. em 1799.
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A FRANÇA
TRANSFORMADA
PELA REVOLUÇÃO
A REVOLUÇÃO FRANCESA E SEUS IMPACTOS
UNIDADE 3
NA EUROPA E NA AMÉRICA
Transformações sociais
• Além de promover mudanças políticas e econômicas na França, a revolução contribuiu
para transformar os costumes locais.
A maior herança
Na Europa Ocidental de hoje, ciganos,
imigrantes do leste, africanos, árabes
e latinos enfrentam discriminação
e buscam igualdade jurídica, liberdade,
trabalho, alimentação e moradia dignas.
A revolução não criou a
luta por direitos, mas serviu Nos Estados Unidos e nos países da
de inspiração para futuros América Latina, afrodescendentes
movimentos sociais. Os ideais e indígenas reagem a séculos de
de liberdade, igualdade e dominação e marginalidade e levantam
fraternidade converteram-se em bandeiras semelhantes às de 1789.
princípios universais.
No mundo inteiro, mulheres,
homossexuais, crianças, adolescentes
e idosos enfrentam condições adversas,
reagem a privilégios de outros grupos
e buscam seu espaço e seus direitos.
A REVOLUÇÃO FRANCESA E SEUS IMPACTOS
UNIDADE 3
NA EUROPA E NA AMÉRICA
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A ERA NAPOLEÔNICA
E A INDEPENDÊNCIA
DO HAITI
A REVOLUÇÃO FRANCESA E SEUS IMPACTOS
UNIDADE 3
NA EUROPA E NA AMÉRICA
Desejo de estabilidade
• O governo de Napoleão foi iniciado pelo golpe de 18 de Brumário.
O Império Napoleônico
As conquistas napoleônicas
AS CONQUISTAS NAPOLEÔNICAS
Em 1791, a Assembleia
Os africanos escravizados Quando os jacobinos
Constituinte francesa
do norte da colônia aboliram a escravidão
aprovou a igualdade
iniciaram uma rebelião, nas colônias, o clima
de direitos para toda
destruindo plantações e revolucionário se
a população de São
engenhos e executando disseminou e a rebelião se
Domingos, mas manteve
proprietários brancos. espalhou por São Domingos.
a escravidão.
François-Dominique
A colônia de A resistência dos
Toussaint L’Ouverture
São Domingos foi escravos continuou sob a
assumiu a liderança das
proclamada independente liderança de Jean-Jacques
revoltas e morreu em 1803
e recebeu o nome de Haiti. Dessalines, e o exército
lutando contra a decisão de
Dessalines foi coroado francês foi expulso
Napoleão de restaurar
imperador em 1804. da região.
a escravidão.
A INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS
UNIDADE 4
E DAS COLÔNIAS ESPANHOLAS
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AS IDEIAS ILUMINISTAS
CRUZAM O ATLÂNTICO
A INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS
UNIDADE 4
E DAS COLÔNIAS ESPANHOLAS
Os quakers
Hostilizados na
Os quakers surgiram
Inglaterra por suas
no interior da Igreja A capital, Filadélfia,
ideias libertárias e por
Anglicana na metade do tornou-se um importante
seu ativismo social,
século XVII e tinham uma centro intelectual de
migraram para a América
noção radical de liberdade difusão das ideias liberais.
e fundaram a colônia da
e de igualdade.
Pensilvânia.
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AS TREZE COLÔNIAS
ROMPEM COM
A METRÓPOLE
UNIDADE 4 A INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS
E DAS COLÔNIAS ESPANHOLAS
o
Rio
NOVA
HES
• Colônias do sul: praticavam a economia de 40° N
C
A PA LA
plantation, ou seja, o cultivo em grandes
propriedades agrícolas, de produtos como
o tabaco e o algodão, com predomínio do trabalho OCEANO
sípi
ATLÂNTICO
de africanos escravizados.
Rio Missis
• As treze colônias tinham características em
comum: o predomínio do protestantismo, a ausência O
NO
N
NE
L
Colônias Colônias
(Nova Inglaterra) do centro do sul
exclusividade do comércio colonial com a metrópole,
Fonte: Atlas histórico escolar. 8. ed.
mas, na prática, não foram cumpridas. Rio de Janeiro: FAE, 1991. p. 54.
UNIDADE 4 A INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS
E DAS COLÔNIAS ESPANHOLAS
Os ingleses aumentaram
o controle comercial e os
impostos, buscando compensar
os prejuízos da guerra.
Guerra dos Sete Anos
(1756-1763)
A Coroa britânica passou Crescimento progressivo
Disputa entre ingleses
a manter um exército do sentimento de
e franceses por terras
permanente nas colônias, ao insatisfação dos colonos
indígenas importantes
custo de 400 mil libras por ano. em relação à metrópole.
para o comércio colonial
na América do Norte.
Os colonos foram proibidos de
avançar sobre os territórios
indígenas entre o Rio Mississipi
e a Cordilheira dos Apalaches.
UNIDADE 4 A INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS
E DAS COLÔNIAS ESPANHOLAS
A declaração de independência
Uma guerra contra os ingleses
se estendeu até 1783, quando
Líderes das colônias A influência iluminista
a Coroa britânica reconheceu a
reuniram-se no Primeiro e as medidas coercitivas
independência das treze colônias.
Congresso Continental da metrópole uniram
da Filadélfia (1774) e as principais lideranças
determinaram o boicote aos coloniais pela ruptura com
produtos ingleses. a Inglaterra. O Segundo Congresso Continental
da Filadélfia (1775) votou pela
separação e formou uma comissão
para redigir a Declaração de
Independência (1776).
Não havia consenso entre
as treze colônias sobre a
independência. Colonos do A realidade social do país
sul temiam que a separação contradizia o discurso em prol do
desencadeasse revoltas direito à vida, da liberdade e da
de escravos. igualdade, pois excluía escravos
e indígenas.
UNIDADE 4 A INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS
E DAS COLÔNIAS ESPANHOLAS
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AS INDEPENDÊNCIAS NA
AMÉRICA ESPANHOLA
UNIDADE 4 A INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS
E DAS COLÔNIAS ESPANHOLAS
Tempos de luta
002-m-AH8-U04-M18.pdf 1 10/10/18 4:38 PM
AS INDEPENDÊNCIAS NA AMÉRICA
ESPANHOLA (SÉCULO XIX)
Em 1808, Napoleão Para resistir aos
A insurreição no México
Os estadunidenses
permaneceram na ilha e inseriram
na Constituição cubana a Emenda
Platt, que lhes garantia o direito
de intervir no país e concedia
Em 1868, tropas coloniais uma área para a construção
Em 1898, os Estados
de Cuba iniciaram a guerra de uma base militar.
Unidos entraram no
pela independência, mas
conflito a favor da
foram derrotadas. No fim do
independência cubana e
século XIX, a guerra ganhou
venceram os espanhóis. Como indenização, os espanhóis
novo fôlego.
cederam aos Estados Unidos
as Filipinas e o arquipélago
de Porto Rico, que foi colônia
estadunidense até 1952, quando
se tornou “Estado livre associado”.
UNIDADE 4 A INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS
E DAS COLÔNIAS ESPANHOLAS
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INDÍGENAS E AFRICANOS
NA AMÉRICA
INDEPENDENTE
UNIDADE 4 A INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS
E DAS COLÔNIAS ESPANHOLAS
O legado colonial
• A independência das colônias espanholas não significou maior liberdade nem
para as populações indígenas originárias nem para os africanos escravizados.
Resistência indígena
Indígenas denunciaram
Malones: ataques a cidades
fazendeiros, pressionaram
e fazendas por grandes
os Estados pela abolição dos
confederações de indígenas
tributos, recorreram aos
da Argentina e araucanos
tribunais por seus direitos
do Chile, governadas por
e promoveram revoltas Os indígenas tinham
caciques.
armadas. interesse em comercializar
o gado saqueado e defender
suas terras da expansão da
fronteira agrícola promovida
pelo Estado argentino.
A partir da década de 1870, Em 1836, cerca de 2 mil
as tropas federais fecharam índígenas guerreiros
o cerco aos nativos, que liderados pelo cacique José
passaram a sofrer ações María Railef atacaram as
violentas dos governos cidades de Buenos Aires,
republicanos. Córdoba e Santa Fé.
UNIDADE 4 A INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS
E DAS COLÔNIAS ESPANHOLAS
Campanhas do Deserto
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O BRASIL E A
CRISE DO ANTIGO
SISTEMA COLONIAL
UNIDADE 5 O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
Concorrência no comércio
internacional do açúcar e de
africanos escravizados
A administração pombalina
• A tarefa de superar a crise ficou a cargo do marquês de Pombal, que visava também
arrecadar recursos para reformar Lisboa, destruída após um terremoto em 1755.
Medida Finalidade
Criação das Casas de Inspeção do Tabaco Solucionar dificuldades na exportação desses
e do Açúcar (1751). produtos.
Criação da Companhia Geral do Grão-Pará e
Maranhão (1755) e da Companhia Geral de Reforçar o monopólio comercial português.
Pernambuco e Paraíba (1759).
Obrigatoriedade do uso da língua
Integrar os indígenas à sociedade colonial,
portuguesa; incentivo aos casamentos
consolidar o domínio das fronteiras e impulsionar
entre colonos e nativos (1755) e proibição da
o tráfico de africanos escravizados.
escravização indígena (1758).
Expulsão dos jesuítas de Portugal e de todos
Reforçar a centralização político-administrativa.
os seus domínios coloniais (1759).
Garantir a cobrança do quinto e combater a
Criação do Real Erário (1761).
sonegação e o contrabando na América portuguesa.
Transferência da sede do governo do Brasil Aproximar o centro político da colônia das áreas
de Salvador para o Rio de Janeiro (1763). mineradoras.
UNIDADE 5 O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
A Conjuração Mineira
A queda na produção
Em 1788, chegou à capitania
aurífera em Minas Gerais
o visconde de Barbacena,
levou à redução dos tributos
novo governador encarregado
recolhidos pela Coroa A maioria dos conjurados foi
de cumprir a lei que obrigava
e ao endividamento dos influenciada por pensadores
um pagamento anual
contratadores, responsáveis iluministas e pela independência
à Coroa (derrama).
pela cobrança. dos Estados Unidos. Entre eles
estava Joaquim José da Silva
Xavier, o Tiradentes.
Conjuração Mineira
Um dos contratadores delatou
(1789)
os companheiros pelo perdão Queriam o perdão das dívidas,
Membros da elite econômica
de suas dívidas, e todos a instalação de manufaturas,
e intelectual passaram a
foram presos. Como exemplo a liberação do Distrito
se reunir em Vila Rica para
à população, Tiradentes foi Diamantino, a fundação de uma
planejar um movimento
enforcado e esquartejado. universidade e a proclamação de
contra o domínio colonial.
uma república em Minas Gerais.
UNIDADE 5 O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
A Conjuração Baiana
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A VINDA DA FAMÍLIA
REAL PARA O BRASIL
UNIDADE 5 O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
Desacatar a ordem
de participar do A transferência da
Bloqueio Continental corte foi escoltada
aos ingleses resultaria A família real pela Inglaterra em D. João abriu os
na invasão de Portugal deixou Portugal, troca de vantagens portos brasileiros
por Napoleão. evitando um conflito comerciais. e assinou o Tratado
militar, garantindo
de Comércio e
sua segurança e
Navegação (1810)
Acatar o bloqueio impedindo a invasão Tropas francesas
com a Inglaterra.
e romper com a do Brasil. ocuparam Portugal,
Inglaterra significaria impedindo o comércio
expor as colônias entre metrópole Isso significou
portuguesas ao e colônia. privilegiar as
poderio naval inglês. exportações inglesas
e romper com o
exclusivo comercial
metropolitano.
UNIDADE 5 O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
Em terras brasileiras
Oficialização da nova
organização da monarquia
portuguesa para as demais
Após a derrota de Sem planos de retornar a nações europeias e fim da
Napoleão na Europa, o Portugal, D. João decidiu divisão metrópole-colônia.
Congresso de Viena (1814- elevar a colônia americana à
-1815) determinou que categoria de Reino Unido a
as monarquias destituídas Portugal e Algarves Reforço da importância
reassumissem o trono. em 1815. da América no conjunto
do Império Português e
atribuição de uma nova
Temia-se que o retorno dignidade política ao Brasil.
de D. João pudesse levar à
desintegração do império, à
fragmentação do território e
à substituição da monarquia
por repúblicas no Brasil.
UNIDADE 5 O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
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A INDEPENDÊNCIA
DO BRASIL
UNIDADE 5 O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
Proclamação da independência
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O PRIMEIRO REINADO
UNIDADE 5 O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
Batalha do Jenipapo
Militares e altos funcionários Apesar da vitória das tropas
(1823)
portugueses do Pará, Maranhão, portuguesas no conflito, a
Piauienses, maranhenses
Piauí e Ceará, além de parte da invasão do acampamento militar
e cearenses favoráveis à
Bahia e da Província Cisplatina, por sertanejos e a deserção de
independência combateram as
não aceitaram a independência e soldados levaram à prisão do
tropas portuguesas em Campo
aliaram-se às Cortes de Lisboa. governador João Fidié.
Maior, no Piauí.
A Constituição de 1824
• A Constituição conciliava os interesses da elite com o autoritarismo do imperador.
O catolicismo foi adotado como Foi mantido o direito à Foi excluída a proposta de
religião oficial do império e propriedade de terras e de integrar os indígenas por meio
foram estabelecidos o princípio escravos. Ingênuos e libertos da educação, do trabalho,
da tolerância religiosa e a nascidos no Brasil eram cidadãos, dos casamentos mistos e do
educação primária gratuita. mas com direitos restritos. convívio social com os brancos.
UNIDADE 5 O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
Descontentamento com a
dissolução da Assembleia
Constituinte e com o caráter
No periódico Sentinela da centralizador da Constituição Confederação do Equador
Liberdade, Cipriano Barata de 1824. (1824)
defendia a liberdade de Proclamada por revoltosos,
imprensa e um governo liberal que propuseram uma
e federativo. Difusão de ideias liberais república independente.
na província de Pernambuco,
onde havia forte sentimento
antiportuguês e favorável Repressão violenta do
No jornal Tifis Pernambucano,
à república. governo, prisão dos principais
Frei Caneca denunciava o
autoritarismo do governo líderes e condenação à morte
imperial e conclamava o povo de nove deles, inclusive
à revolta. Frei Caneca.
UNIDADE 5 O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
Durante o governo de
O controle dessa região era
D. João VI, a Banda Oriental
motivo de conflitos entre
(atual Uruguai) foi incorporada
portugueses e espanhóis
ao Brasil com o nome de
desde o século XVIII.
Província Cisplatina.
A abdicação de D. Pedro I
D. Pedro I sofria intensa
pressão vinda de Lisboa,
pois liberais portugueses
O baixo preço dos produtos insistiam no retorno
agrícolas no mercado do imperador.
internacional e os elevados
gastos militares aumentaram Em abril de 1831, D. Pedro I
a dívida pública. Conflito entre o Poder abdicou do trono e partiu para
Legislativo e o imperador, a Europa, deixando a Coroa para
que convocou a Câmara dos seu filho, o brasileiro Pedro
O governo elevou os impostos e deputados apenas em 1826. de Alcântara.
a emissão de moedas, causando
o aumento do custo de vida e a
falência do Banco do Brasil A abdicação do imperador
em 1829. Associações oposicionistas significou a vitória das elites do
e membros do alto-comando Centro-Sul e a ruptura definitiva
do exército pediam a com Portugal.
derrubada do governo.
UNIDADE 6 O BRASIL DO SEGUNDO REINADO
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AS REGÊNCIAS E AS
REBELIÕES CONTRA
O PODER CENTRAL
UNIDADE 6 O BRASIL DO SEGUNDO REINADO
Comerciantes portugueses e
funcionários públicos que defendiam a
Restauradores
volta de D. Pedro e eram contrários a
reformas sociais e econômicas.
Representantes da aristocracia
Liberais rural, defendiam uma monarquia
moderados constitucional e dominaram a vida
política do período.
Eleição do padre
Adotou medidas decisivas “Experiência republicana”: o
progressista Diogo Antônio
na construção do Estado país passou a ser governado
Feijó em 1835, que propôs
nacional brasileiro, de por uma pessoa eleita pelo
a extinção das ordens
acordo com os interesses voto secreto e com mandato
religiosas e fez
das elites provinciais. de quatro anos.
inimigos políticos.
UNIDADE 6 O BRASIL DO SEGUNDO REINADO
As revoltas regenciais
• O período da regência de Feijó foi marcado por revoltas que ameaçaram
fracionar o Estado brasileiro em várias repúblicas independentes.
Belém
São Luís
GRÃO-PARÁ MARANHÃO RIO
Caxias CEARÁ GRANDE
DO NORTE
PARAÍBA
PIAUÍ
PERNAMBUCO
ALAGOAS
SERGIPE
MATO BAHIA
GROSSO Salvador
GOIÁS
N
Cachoeira
NO NE
Cuiabá
O L
SO SE MINAS
S GERAIS
310 km
ESPÍRITO
OCEANO SANTO
PACÍFICO RIO DE JANEIRO
SÃO PAULO TRÓPICO D
E CAPRIC
ÓRNIO
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D. PEDRO II NO
TRONO DO BRASIL
UNIDADE 6 O BRASIL DO SEGUNDO REINADO
O golpe da maioridade
Partido Conservador
Criado por regressistas
que defendiam o tráfico de
Com as revoltas escravos e a concentração de
regenciais, aumentou poder na capital. Renúncia de Feijó e
a preocupação das substituição por Araújo Lima
elites políticas com em 1838, que decretou a Lei
a estabilidade da de Interpretação do Ato
monarquia e com a Adicional (1840) para limitar
unidade territorial Partido Liberal a autonomia provincial.
do império. Criado por progressistas a
favor do fim do tráfico, da
imigração de europeus e da Apoio popular e aprovação
descentralização do poder. parlamentar da antecipação
da maioridade de Pedro de
Alcântara, que assumiu o
trono em 1841.
UNIDADE 6 O BRASIL DO SEGUNDO REINADO
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A EXPANSÃO
CAFEEIRA NO BRASIL
UNIDADE 6 O BRASIL DO SEGUNDO REINADO
O império do café
A expansão ocorreu devido
à abundância de terras, à
disponibilidade de mão de obra barata
e às condições climáticas favoráveis.
A EXPANSÃO DA CAFEICULTURA NO
CENTRO-SUL DO BRASIL (SÉCULOS XIX-XX)
Nanuque
Governador
Valadares São Mateus
MG
ES
MS São José
Colatina 1ª fase – Vale do Paraíba
Jales
do Rio Preto fluminense e paulista
Ribeirão Preto Vitória N
Muriaé NO NE
(primeira metade do século XIX)
6 Araçatuba Cachoeiro de O L
Nova Adamantina 4 Juiz de Fora Itapemirim
São João da SO SE 2ª fase – Centro-norte de
Andradina São Carlos
Araraquara Boa Vista S
Marília Bauru Pouso Alegre São Paulo – Velho Oeste
Presidente 3 Resende Valença RJ 100 km
Paulista – e Zona da Mata
Prudente Limeira 2
Assis
Paranavaí Ourinhos Campinas
1 Vassouras mineira
Avaré Taubaté (da segunda metade do
Londrina Bragança
Jundiaí Rio de Janeiro
5 Maringá Sorocaba Paulista TRÓPICO DE C século XIX a 1930)
São Paulo São Sebastião APRICÓRNIO
Umuarama
Campo SP Santos
Mourão São Vicente 3ª fase – Novo Oeste Paulista
OCEANO
(século XX)
PR ATLÂNTICO
Limites atuais dos estados
Expansão do café
50° O
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INDÍGENAS,
ESCRAVIZADOS
E IMIGRANTES
UNIDADE 6 O BRASIL DO SEGUNDO REINADO
Políticos e intelectuais do
Em 1845, D. Pedro II instituiu
século XIX consideravam
o Programa de Catequese e Embora diversos aldeamentos
indígenas inferiores aos
Civilização dos Índios, que tenham sido criados ao longo
brancos e defendiam que
estabelecia o aldeamento do século XIX, a política de
fossem submetidos à tutela
das populações indígenas em assimilação indígena fracassou.
do Estado para o
colônias rurais.
desenvolvimento do país.
A persistência da escravidão
• A maior entrada de africanos escravizados ocorreu
Os imigrantes no Brasil
Lei de Terras Sistema de parceria: o colono
(1850) devia ao proprietário metade
Determinou que a compra da produção mais 6% de juros
seria o único meio de sobre as dívidas contraídas
aquisição das terras públicas. desde a viagem.
Em busca de emprego,
Previu o incentivo e a de terras e de um Colonato: por meio de um
cobertura dos gastos da futuro para os filhos, acordo, os imigrantes passavam
chegada de imigrantes quase 4 milhões a receber um salário fixo,
europeus para trabalhar nas de imigrantes vieram podiam cultivar seus alimentos
lavouras do Brasil. para o Brasil entre e vender o excedente.
1850 e 1920.
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AGITAÇÕES POLÍTICAS
E SOCIAIS NA EUROPA
DO SÉCULO XIX
REVOLUÇÕES, NACIONALISMO E TEORIAS
UNIDADE 7
NA EUROPA DO SÉCULO XIX
Ordenações de Julho
Revoluções de
O movimento atingiu (1830)
1830 e 1848
outras regiões e levou à Acabaram com a liberdade
Onda de revoltas iniciada após
independência da Bélgica e a de imprensa, dissolveram
a instituição das medidas do
reformas que organizaram o a Câmara dos Deputados
rei Carlos X, que abdicou
operariado na Inglaterra. e reduziram o número de
do trono francês.
eleitores na França.
REVOLUÇÕES, NACIONALISMO E TEORIAS
UNIDADE 7
NA EUROPA DO SÉCULO XIX
• A combinação de ideias liberais com o nacionalismo e as questões sociais foi uma inovação
contra a política conservadora e absolutista da Restauração. As elites, contudo, reagiram
com violência, tentando impedir que mudanças profundas ocorressem.
• Na França, onde a onda revolucionária teve início, a Segunda República foi proclamada,
pondo fim à monarquia; a burguesia, contudo, manteve-se no poder político.
• Nas regiões que formariam a Itália e a Alemanha, tentou-se reunir unidades políticas
dispersas (monarquias ou repúblicas) em um Estado nacional unificado.
AS REVOLUÇÕES DE 1848
IMPÉRIO
Paris Munique AUSTRÍACO
fevereiro março-abril
Viena Budapeste
março março
REINO DA Milão Veneza
FRANÇA março março Zagreb
Turim abril
março
Módena
março
N
ESTADOS NO NE
Florença
fevereiro-março DA IGREJA O L
SO SE
S
Roma
março 150 km
REINO DAS
H
SARDENHA
IC
EENW
DUAS SICÍLIAS
MAR
DE GR
MEDITERRÂNEO
IANO
Jornadas
Fonte: DUBY, Georges. Atlas
MERID
revolucionárias
de 1848 histórico mundial. Barcelona:
0º Larousse, 2010. p. 231.
REVOLUÇÕES, NACIONALISMO E TEORIAS
UNIDADE 7
NA EUROPA DO SÉCULO XIX
O surgimento do nacionalismo
• O maior legado da era napoleônica pode ter sido a difusão da ideia de “nação”,
que surgiu no século XVIII e se fortaleceu ao longo do XIX.
O movimento nacionalista,
Criaram-se “heróis nacionais” e,
No século XX, o ideal nacionalista que antes defendia a
nas escolas, os alunos passaram
intolerante levou a guerras entre autodeterminação dos povos,
a aprender sobre seu passado
países, a perseguições e a uma tornou-se cada vez mais
histórico para adquirir um
série de violências contra excludente ao longo do século
sentimento de pertencimento
o diferente. XIX, pregando a superioridade
à comunidade.
de uma nação sobre outras.
REVOLUÇÕES, NACIONALISMO E TEORIAS
UNIDADE 7
NA EUROPA DO SÉCULO XIX
O Romantismo e a revolução
• O Romantismo foi um movimento sociocultural
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AS UNIFICAÇÕES DA
ITÁLIA E DA ALEMANHA
UNIDADE 7 REVOLUÇÕES, NACIONALISMO E TEORIAS
NA EUROPA DO SÉCULO XIX
A UNIFICAÇÃO ITALIANA
Nápoles
N
MAR TIRRENO
NO NE Cagliari
O L
SO SE Palermo Messina
S
Régio
120 km
Marsala
12º30’
A formação da Alemanha
• Os alemães estavam espalhados e misturados a outros povos em toda a Europa Central.
A UNIFICAÇÃO ALEMÃ
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A EXPANSÃO INDUSTRIAL
NA EUROPA E AS NOVAS
TEORIAS CIENTÍFICAS
UNIDADE 7 REVOLUÇÕES, NACIONALISMO E TEORIAS
NA EUROPA DO SÉCULO XIX
O desenvolvimento
técnico-científico e a
produção maciça de bens
Como as grandes Mesmo beneficiando
de consumo contribuíram
fábricas geravam menos apenas uma pequena
para melhorar e facilitar
postos de trabalho, a parcela da população,
os afazeres do dia a dia.
produção artesanal as conquistas geraram
continuou absorvendo a uma visão positiva das
maior parte da mão de elites sobre a ciência e
obra urbana. a tecnologia.
UNIDADE 7 REVOLUÇÕES, NACIONALISMO E TEORIAS
NA EUROPA DO SÉCULO XIX
A razão versus a fé
• Com o desenvolvimento da mentalidade científica, procurou-se explicar os fenômenos
da natureza e a origem da vida sem precisar dos textos bíblicos.
• A partir do século XIX, houve uma progressiva secularização da sociedade, com menor
influência política das igrejas e a separação entre Igreja e Estado em muitos países.
Principais teorias
sobre a origem da vida
AB HISTORIC/ALAMY/FOTOARENA
humanos são naturalmente desiguais e competem entre si para
sobreviver. Segundo essa ideia, os mais fortes progridem na
vida, e os mais fracos explicam a pobreza.
• As ideias pseudocientíficas promoveram a divisão racial dos
povos entre superiores (arianos europeus) e inferiores (judeus,
negros, indígenas americanos, entre outras).
• Eugenia (1883): criada por Francis Galton, a teoria buscava
justificar um racismo “científico” e criar uma raça humana
superior. Ao longo do século XX, ela levou a programas de
Mães seguram seus bebês,
esterilização no Estados Unidos e ao extermínio de milhões de que venceram o concurso
pessoas na Alemanha nazista (1933-1945). de cunho eugenista “Bebê
• No Brasil do império e do início da república, intelectuais Perfeito”, em Nova York
(EUA), 1914.
defenderam a miscigenação de índios e negros com europeus
brancos para solucionar problemas socioeconômicos.
• Na atualidade, apesar de pesquisas comprovarem a existência de apenas
uma “raça” humana, o racismo ainda é uma realidade concreta.
UNIDADE 7 REVOLUÇÕES, NACIONALISMO E TEORIAS
NA EUROPA DO SÉCULO XIX
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O SOCIALISMO, O
ANARQUISMO E A
COMUNA DE PARIS
UNIDADE 7 REVOLUÇÕES, NACIONALISMO E TEORIAS
NA EUROPA DO SÉCULO XIX
A necessidade de mudanças
Saint-Simon
(1760-1825)
Os produtores (industriais, operários, artistas,
intelectuais e banqueiros) deveriam exercer o
poder no lugar dos ociosos (nobres e clérigos).
Pensadores
A expansão do passaram a elaborar
Robert Owen
capitalismo industrial propostas de uma
(1771-1859)
e do liberalismo na nova organização
Defendia cooperativas de produtores e consumidores
Europa não promoveu social. Alguns deles
e a educação. Adotou medidas que melhoraram as
igualdade social e ficaram conhecidos
condições de trabalho em sua fábrica.
econômica. como socialistas
utópicos.
Charles Fourier
(1772-1837)
Propôs a criação dos falanstérios, comunidades
autônomas e autossuficientes onde as pessoas
viveriam de forma cooperativa.
UNIDADE 7 REVOLUÇÕES, NACIONALISMO E TEORIAS
NA EUROPA DO SÉCULO XIX
O pensamento anarquista
A Comuna de Paris
O povo, disposto a resistir, Em 1871, o governo
Em 1870, tropas da Prússia
formou o Comitê da Guarda republicano de Adolphe Thiers
cercaram Paris durante a
Nacional, apesar da escassez rendeu-se às tropas prussianas
Guerra Franco-Prussiana,
de alimentos, epidemias e e entregou as armas aos
agravando uma crise na cidade.
revoltas populares. inimigos.
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A SEGUNDA REVOLUÇÃO
INDUSTRIAL
UNIDADE 8 O IMPERIALISMO NO SÉCULO XIX
A industrialização japonesa
• Países asiáticos como o Japão também experimentaram uma revolução nos transportes
e na indústria no final do século XIX.
Revolução Meiji
Antes de 1860, o Japão vivia (Década de 1860) O país passou por uma
uma situação semelhante à • C entralização do poder na modernização econômica e
da Europa medieval. Havia um figura do imperador. política, deu uma arrancada
imperador, mas o poder era • R eformas na educação. industrial com incentivo
exercido por grandes senhores •Q ualificação da mão de obra. estatal e se tornou uma
de terra (daimios). • T ratados comerciais com grande potência.
o Ocidente.
O acelerado processo de
urbanização levou ao surgimento
das primeiras metrópoles e ao
deslocamento dos mais pobres
para a periferia.
UNIDADE 8 O IMPERIALISMO NO SÉCULO XIX
As migrações ultramarinas
A EMIGRAÇÃO EUROPEIA -
1800-1930 (EM MILHÕES)
30
25
20
15
10
0
Estados Argentina Brasil Austrália
Unidos Fonte: VIDAL-NAQUET, Pierre;
Países de destino BERTIN, Jacques. Atlas histórico:
da Pré-história aos nossos dias.
Lisboa: Círculo de Leitores, 1990.
UNIDADE 8 O IMPERIALISMO NO SÉCULO XIX
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A EXPANSÃO
IMPERIALISTA NA ÁFRICA
UNIDADE 8 O IMPERIALISMO NO SÉCULO XIX
Os europeus na África
• Império britânico: comprou a parte egípcia do Canal de Suez (1875)
para navegar até a África e a Ásia; estabeleceu um protetorado no Egito;
conquistou o que seria o Sudão egípcio, a Rodésia, a Nigéria e a África
Oriental Britânica e anexou a África do Sul após guerrear contra os bôeres
(descendentes de holandeses que haviam colonizado a região).
• França: possuía parte do Canal de Suez e, partindo de suas antigas
feitorias, formou a África Ocidental Francesa e dominou a África Equatorial
e o norte do continente.
• Bélgica: converteu grande parte da Bacia do Rio Congo numa espécie de
propriedade particular do rei Leopoldo II.
• Portugal: conquistou a Guiné Portuguesa a partir de suas antigas colônias
de Angola e Moçambique.
• Alemanha: conquistou tardiamente territórios que deram origem ao Togo,
Camarões, África Oriental Alemã e ao Sudoeste Africano.
UNIDADE 8 O IMPERIALISMO NO SÉCULO XIX
A ÁFRICA EM 1914
ICH
ESPANHOL Túnis
R EENW
MADEIRA (P) TUNÍSIA
MARROCOS MAR MEDITERRÂNEO
ILHAS CANÁRIAS (E) Trípoli
NO DE G
ARGÉLIA LÍBIA
RIO DE ORO EGITO
M
MERIDIA
CE R
AR
TR ÓPICO DE CÂN
VE
RM
EL
ÁFRICA OCIDENTAL FRANCESA
HO
Rio S
r
lo
íg e ERITREIA
en
Rio Ni
oN SOMÁLIA
Ri
GUINÉ FRANCESA
mb
l
SUDÃO
PORTUGUESA
ia
ANGLO-EGÍPCIO SOMÁLIA
TOGO
SERRA LEOA COSTA NIGÉRIA ÁFRICA BRITÂNICA
DO EQUATORIAL ETIÓPIA
LIBÉRIA OURO FRANCESA
CAMARÕES
FERNANDO PÓ (E) SOMÁLIA
Congo UGANDA
0º
SÃO TOMÉ (P) Rio ÁFRICA EQUADOR
ORIENTAL
OCEANO BRITÂNICA OCEANO
GUINÉ CONGO
ATLÂNTICO 0º
ESPANHOLA ÍNDICO
BELGA ÁFRICA PEMBA
Territórios portugueses (P) CABINDA (P) ORIENTAL ZANZIBAR (GB)
ALEMÃ
Territórios britânicos (GB) ILHAS
COMORES (F)
Territórios belgas (B) ANGOLA RODÉSIA NIASSALÂNDIA
Territórios franceses (F) DO NORTE
Zamb
Rio ez
DARFUR (estado independente e
ainda não integrado ao RODÉSIA MADAGASCAR
SUDOESTE
Sudão Anglo-Egípcio) AFRICANO DO SUL MOÇAMBIQUE
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A EXPANSÃO
IMPERIALISTA NA ÁSIA
UNIDADE 8 O IMPERIALISMO NO SÉCULO XIX
O imperialismo na China
Guerra do Ópio Alguns portos chineses foram
Na China, a Companhia
(1839-1842) abertos ao comércio com a
das Índias Orientais
O governo chinês tentou proibir o Grã-Bretanha, e Hong Kong
comercializava o ópio, que
comércio de ópio. Em resposta, os transformou-se em domínio
causava vício na população, a
ingleses bombardearam cidades britânico. A partir de 1879,
troca do cultivo de alimentos
e destruíram navios, obtendo a outros estrangeiros também
pelo de papoula e a saída de
rendição dos chineses no Tratado se instalaram na China e
moedas de prata do país.
de Nanquim (1842). fizeram comércio no país.
Em 1901, os boxers
foram derrotados e várias Para defender seus interesses
Em 1900, membros dessa
autoridades chinesas foram e expulsar os estrangeiros,
sociedade (boxers) ocuparam
fuziladas. Após assinarem os chineses organizaram
parte de Pequim. A imperatriz
um acordo de paz, as nações sociedades secretas como
Cixi apoiou a revolta e declarou
imperialistas cobraram a Sociedade dos Punhos
guerra às potências estrangeiras.
da China uma indenização Harmoniosos e Justiceiros.
milionária pela guerra.
UNIDADE 8 O IMPERIALISMO NO SÉCULO XIX
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OS ESTADOS UNIDOS
NO SÉCULO XIX
UNIDADE 8 O IMPERIALISMO NO SÉCULO XIX
A segregação racial
• A abolição da escravidão e a vitória da União não garantiram
Lago
Superior
Lago Huron
OCEANO
PACÍFICO ÓREGON Lago
Ontário
40° N
Lago
Michigan Lago
Eriê
1 Fase OCEANO
Treze colônias (1775) LOUISIANA ATLÂNTICO
Cedido pela Grã-Bretanha (1783)
AS
2 Fase
I
Porto Rico
LÔN
Comprado da França (1803)
Comprado da Espanha (1812-19)
CO
Cedido pela Grã-Bretanha (1818)
E
EZ
3 Fase
TR
Anexado do México (1845) Havaí
Acordo com a Grã-Bretanha (1845)
Anexado do México (1848)
TEXAS
Comprado do México (1853)
4 Fase FLÓRIDA
Comprado da Rússia (1867) Alasca
N
Anexação (1889) NO NE
Cessão de Porto Rico pela O L Golfo do México
Espanha (1898) SO SE MÉXICO
S
Reservas indígenas em 1875
260 km
100º O
Fronteiras atuais
Fonte: National Atlas of the United States. Disponível em
<http://mod.lk/y5opv>. Acesso em 17 jul. 2018.
UNIDADE 8 O IMPERIALISMO NO SÉCULO XIX
Doutrina Monroe