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METAMORFOSE AMBULANTE

metamorfose: "(...) Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante A subjetividade


Alteração rápida e intensa no
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo Sartre, em "O Existencialismo é um
aspecto, estrutura ou forma de vida Eu quero dizer agora o oposto do que eu disse antes humanismo", defende que a
de algo ou alguém; Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante realidade baseia-se, de maneira
Transformação; transmutação; Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo significativa, em uma visão subjetiva
modificação. Sobre o que é o amor de mundo, onde a essência de si e
Sobre que eu nem sei quem sou das coisas se dão a partir da
Se hoje eu sou estrela amanhã já se apagou experiência, e não acredita em uma
existência definida "a priori". Na
Com base na fenomenologia e em sua Se hoje eu te odeio amanhã lhe tenho amor
máxima da intencionalidade da música de Raul Seixas, o trecho "Eu
Lhe tenho amor prefiro ser essa metamorfose
consciência, Sartre discute que as reações
emocionais, como a raiva, o ódio,o amor, a Lhe tenho horror ambulante / Do que ter aquela velha
alegria, o medo, entre outros, são modos Lhe faço amor opinião formada sobre tudo", esse
de relacionar-se com os outros e com o Eu sou um ator pensamento é evidenciado.
mundo, estabelecidos por uma relação
É chato chegar a um objetivo num instante
dialética entre as condições materiais, a
Referência Bibliográfica: Sartre, J. P. (2010). O existencialismo é um
sociais e as subjetivas.” Desse modo, Eu quero viver nessa metamorfose ambulante humanismo (J. B. Kreuch, Trad.). Coleção Textos Filosóficos. Editora Abril.

relação em que o SER-PARA-SI estabelece Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo (...)"
com o SER-EM-SI, retratada por Raul Compositor - cantor: Raul Seixas
Seixas: Álbum: Krig-ha, Bandolo! - 1973

“Sobre o que é o amor / Sobre que eu nem


sei quem sou / Se hoje eu sou estrela
amanhã já se apagou / Se hoje eu te odeio
"A existência precede a essência"
amanhã lhe tenho amor / Lhe tenho amor Jean Paul Sartre
/ Lhe tenho horror / Lhe faço amor / Eu
sou um ator.”
Acadêmicos(as):
Referência Bibliográfica: Schneider, D. R. (2022). A psicologia existencialista
Daniella de Oliveira Andrade; Dhiulyane Vitória Campos D. de Siqueira; Layanne Cordeiro de Jesus;
com base em Jean-Paul Sartre. Em F. F. S. de Melo & G. A. O. Santos (Orgs.),
Maria Eduarda de Siqueira Ferraes; Yasmin Gabrielle Ton Berghauser
Psicologia - 2° período, manhã Capa do álbum ""Krig-ha, Bandolo!", Raul Seixas (1973)

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