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Aula – Deleuze e o pós-estruturalismo como filosofia da diferença

Prof. Maurício Mattos

Diferença e repetição – tese de Deleuze;

Movimento estruturalista – Maio de 68;

Explosão de autores estruturalistas na França dos anos 1980;

Transformar a estrutura em algo móvel – em contrapelo à representação;

Problema da representação: marca do dogmatismo; A representação promete a representação


de algo que já existe; Ir ao fato, à evidência (crença de que a evidência existe – no sentido de
dar uma representação fidedigna sobre o que aconteceu); Noção de referente na linguística;

Representação com discurso de poder; platonismo; maneira dominante de pensar as coisas;

Problema de pensar que existe algo antes da estrutura dado;

A voz da crítica seria apenas construir uma representação verdadeira; Desejo de fazer parte do
centro; pretensão de ser verdadeiro; reivindicar representação diante do poder que apagou; a
representação ganha um conteúdo político e exige da gente torcer ela;

O discurso do poder como a lógica do rebanho;

Necessidade de questionar: qual é o poder que oprime o objeto?

Deleuze quer retistuir a criatividade;

Visão transcendental;

Filosofia da imanência;

Para Deleuze, não saímos da linguagem; “Há estrutura onde há linguagem”;

A diferença está na leitura da estrutura na análise; Produção de contextos;

Não citar autores europeus – “não vou citar vocês porque já estão dentro de mim”;

Caracterização/descrição da estrutura: busca das condições formais;

Estrutura das relações prévias;

Diferença/desvio/subjetivação; linhas de fuga das estruturas;

Desconstrução dos pressupostos;

Com: A representação, em geral, segue na direção dos essencialismos;

Produzir outros valores; desterritorializar;

Espírito trágico;
Desvio como devir da subjetividade, invenção, criação;

Sujeito subalterno na relação com o devir, com a subjetividade, a invenção, a criação;

Forças de dissidência na própria estrutura do poder;

Aquilo que agrupo é a semiótica dominante; dispersão e agrupamento; forças produzem


formas;

O desvio é externo à estrutura;

Repetição e linhas de fuga;

Pode existir uma repetição da diferença;

Se a estrutura da representação vai para a repetição, a nova estrutura é a mesma; o


deslocamento que produz outra coisa;

Singularidade, problema, acontecimento (mudança de estrutura), objeto;

Semiótica da dispersão;

Aciona a psicanálise – na relação com o insconsciente (o abismo);

O sujeito como fundamento da verdade, consciência da ação; Sujeito esburacado;

Sujeito: desestabilizado pelas relações com lugares vazios/eventos;

Devir da subjetividade: compelido a seguir sua dispersão;

Pós-estruturalismo: pensamento sobre individuação/singularidades;

Individuações: diferentes modos pelos quais estruturas e “lugares vazios”


constituem/controlam o sujeito (impessoais);

O esquizo – segue a estruturação da própria dispersão; manter o projeto da linha de fuga;

As estruturas determinam;

O desejo de ser invisível, o amor pelo vazio;

Desviar é abrir é se inventar dizendo que é bom para você;

Perguntei como é possível pensar em partilhas a partir dos processos de individuação.


Maurício respondeu que isso pode ocorrer por meio de contratos temporários;

relação com partilhas;

Articulação de contratos temporários (comuns) e afetos como mapas de importância;

Pensar relações do devir com Bacurau;

/
Elementos correspondentes que ocupam a mesma posição na estrutura;

Pós-estruturalismo: emergência de relações contra um pano de fundo de outras relações;

Relações diferenciais: múltiplas séries de relações;

Imanência: determinação recíproca de relações;

Relações diferenciais: limites do conhecimento;

Privilégio: multiplicidade das relações estruturais entre os elementos;

Ponto de significância: determinação da estrutura nos pontos onde ela se agrupa;

Pontos de subjetivação: dispersão, mudam relações; - se localiza dentro do ponto de


significância;

Como começar a pensar da estrutura (virtualização) ao seu fora (atualização);

Exemplo: mulher que se torna polícia e reproduz práticas agressivas e machistas;

Começar a pensar a estrutura pelo fora dela;

Pensar o exterior do pensamento: transformações das estruturas;

Ex: a máquina de guerra que produz o Estado moderno; para entender o Estado moderno é
necessário olhar para a maquina de guerra;

“Não pode haver uma forma verdadeira do pensamento externo, pois não há um fundamento
sobre o qual ela pudesse se apoiar”;

A-fundamento – revelar o fundamento como uma estrutura precária; operando de dentro das
estruturas (conexões de relações recíprocas);

Não é possível separar signo e pensamento (prática criativa);

O signo é o fora do pensamento, limite da estrutura;

Limite: movimento das estruturas;

Filosofia: tornar algo diferente para nos permitir pensar com signos;

Objetivo: libertar o pensamento das inadequações das imagens restritivas;

Não estamos na semiótica significante;

Viveiros de Castro afirma que Lévi-Strauss é o pai do pós-estruturalismo – relação de


homenagem e crítica; As linhas de fuga – os pontos para entrar (em um filme, um texto);

O Platão e o Simulacro: ler o texto de Deleuze;

O simulacro e a teoria do eterno retorno


Retorno como repetição do mesmo: estrutural, esvaziamento subjetividade;

Retorno como repetição da diferença; variação numa série, subjetivação;

Teoria do signo: modelo (a coisa), cópia bem-fundada (uma foto, por exemplo – guarda uma
relação de semelhança), simulacro (uma cópia mal-fundada – a origem que não existe); O
trabalho começa a partir da representação;

A origem como ponto de proveniência estabilizado – em Foucault;

A linha de fuga como a incorporação do disparate;

“A linha de fuga é uma desterritorialização. Os franceses não sabem bem do que se trata.
Evidentemente, eles fogem como todo mundo, mas acham que fugir é sair do mundo, mística
ou arte, ou então que é algo covarde, porque se escapa aos compromissos e às
responsabilidades. Futir não é absolutamente renunciar às ações, nada mais ativo que uma
fuga. É o contrário do imaginário . E igualmente fazer fugir, não obrigatoriamente os outros,
mas fazer fugir algo, fazer fugir um sistema como se arrebenta um tubo... Fugir é traçar uma
linha, linhas, toda uma cartografia.”; Vocabulário de Gilles Deleuze;

Regimes de signos;

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