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GESTÃO ADMINISTRATIVA

GOVERNANÇA CORPORATIVA

Planejar é parte das atividades exigidas de um líder.

Construção da Torre...

Lc 14.28-30 Porquanto, qual de vós, desejando construir uma torre, primeiro


não se assenta e calcula o custo do empreendimento, e avalia se tem os
recursos necessários para edificá-la? Para não acontecer que, havendo
providenciado os alicerces, mas não podendo concluir a obra, todas as
pessoas que a contemplarem inacabada zombem dele, proclamando: ‘Este
homem começou grande construção, mas não foi capaz de terminá-la!’

O que é a Governança Corporativa Eclesiástica?

O conceito se relaciona com o “sistema pelo qual as igrejas e demais


ramificações são dirigidas, monitoradas e incentivadas”.

Isso envolve o relacionamento entre os Pastores Presidentes, conselho de


administração, conselho eclesiástico, diretoria, órgãos de fiscalização e
controle e demais partes interessadas.

Basicamente, esse bom relacionamento e a sinergia de ideias entre os


envolvidos permite que todos estejam alinhados com as boas práticas da
Igreja. E assim, juntos, podem contribuir com o crescimento dela e com os seus
resultados.

Podemos entender ainda a governança corporativa como um conjunto de


práticas na igreja. Cujo objetivo está em elevar o nível de confiança interno e
externo sobre ela. Portanto, não se trata apenas de um relacionamento do
Pastor presidente com os pastores principais, mas de todas as pessoas
envolvidas no todo, inclusive funcionários, membros e não crentes.

Para que serve a Governança Corporativa Eclesiástica?

A governança corporativa ajuda uma igreja em muitos aspectos. Destaque para


transparência e a eficiência de uma gestão eclesiástica embasada nesse
método de governança. Fora isso, posso afirmar que as igrejas que aderem
nesse trabalho mais colaborativo são muito mais bem avaliada por sua
membresia.

Quem se beneficia da Governança Corporativa Corporativa?

Não pense que ela só se aplica à Campos grande nas grandes metrópoles.
Ela também pode ser muito bem utilizada em pequenos e médios campo, em
grandes e pequenas igrejas, inclusive em áreas pontuais da Igreja e em grupos
de lideranças.

Resumindo, a governança corporativa pode aparecer em qualquer ambiente


eclesiástico, independentemente do seu tamanho. Esse é o primeiro ponto.
O segundo é que ela está relacionada à eficiência da administração do Reino.
Dessa forma, diz respeito ao entendimento de todos os envolvidos com relação
aos processos e também às práticas de ações eficazes da igreja de Cristo na
terra.

Principais ferramentas de Governança Corporativa

Auditoria Interna

O ato de auditar os processos de uma igreja promove informações claras e


precisas para todos os envolvidos, dá mais segurança, transparência e
confiança aos membros e garante a transparência dos números para todos.

Documentação

Esse item se refere aos documentos necessários para a formalização de


qualquer processo importante para as boas práticas de uma igreja. Entre eles,
o estatuto, o contrato social, o regimento interno, o calendário anual de
reuniões, entre outros.

Essa documentação deve permanecer em um portal específico de governança


corporativa para que os gestores e os conselheiros tenham acesso, não
importa em qual local estiverem.

Como aplicar a Governança Corporativa na sua igreja?

Pode se adotar o modelo de governança corporativa na igreja, mas antes disso


é importante se atentar a alguns pontos. É interessante que não implante todas
as melhores práticas de uma só vez. A orientação é que primeiro crie a cultura
da governança corporativa. Em seguida, comece com os pontos que vão gerar
maior impacto. Aos poucos, implante as demais melhorias.
As dicas para a criação de cultura são:

1. Estipular uma hierarquia

Os envolvidos precisam ter a clareza de quem são os seus líderes diretos para
estabelecerem com eles uma parceria de demandas, rotinas e projetos. Com o
apoio do gestor, eles recebem as devidas orientações e sabem como priorizar
o que é mais importante.

Ainda com relação à hierarquia, é essencial que alguém (geralmente o Pastor


Presidente) tenha a palavra final em situações de impasse. Essa atribuição
também precisa ficar clara para todos.

2. Fazer reuniões de acompanhamento

Todas as vezes em que a igreja tiver um novo projeto, é importante que se crie
o hábito de realizar reuniões semanais de acompanhamento, além de fazer o
registro desses encontros. As reuniões podem ser feitas entre pastores, entre
gestores e suas equipes e entre os membros do Conselho Administrativo e
eclesiástico. O importante é que elas aconteçam com uma periodicidade.

Também devem garantir o bom andamento dos processos, a definição das


estratégias de trabalho e os planos para o alcance dos indicadores e dos
resultados. Assim, é possível manter o controle de tudo o que está
acontecendo, além de estruturar o alcance das metas de qualquer trabalho.
Faça sempre o registro das reuniões em atas para que tenha todos os tópicos
abordados e as ações a serem realizadas por escrito.

3. Formar um Conselho Eclesiástico

Com um Conselho Eclesiástico, assim conseguirá promover trocas de


experiências e abrir oportunidades para sugestões com relação aos processos
e andamento da igreja.

O ideal é que o conselho seja formado por pastores ou líderes de diferentes


perfis, com grande experiência e que já passaram por situações similares ao
momento da que a igreja esteja enfrentando.

Nas reuniões, é importante que as dificuldades sejam expostas para que os


membros possam ajudar na tomada de decisão e em todos os tipos de
melhoria.

A periodicidade dos encontros deve ser definida pelo Código de Governança


da igreja.
Já os temas são sempre voltados ao aumento da eficiência da companhia e
como ela pode evoluir e inovar para que tenha ainda mais relevância no
mercado.

Por que deve implementar a Governança Corporativa?

São diversas as vantagens que o modelo de governança corporativa pode


oferecer. E elas estão sempre relacionadas com a melhoria dos processos,
com a credibilidade da igreja no campo e com o atingimento de metas e
objetivos.

1. Revelar as boas práticas

Quando uma igreja presta contas dos seus processos, recursos


financeiros e indicadores para pastores ou membros, ela mostra que
trabalha corretamente e que está preocupada com as boas práticas
de transparências e principalmente que não tem nada a esconder de
ninguém.

2. Ganhar credibilidade

A prática da governança corporativa leva transparência e clareza dos


processos da igreja para os pastores, membros, congregados,
sociedade em geral e governo.

3. Novo modelo de administrar

Além disso, a governança corporativa ajuda a igreja a acompanhar


mais de perto as tendências do novo modelo de administração e as
novidades que estão por vir quando comparada com outras que não
atuam com o método. Ela acaba tendo maior e melhor visibilidade no
lugar onde está porque, além da transparência, existe também
agilidade na tomada de decisão.

4. Captar recursos com mais facilidade

Isso aumenta a sua credibilidade, bem como as chances de entrada


de novos recursos financeiro. E isso proporciona chances maiores de
crescimento e de atingimento de metas e objetivos pré-estabelecidos.

5. Mostrar a preocupação com a sociedade


A igreja mostra, com a governança corporativa, que ela tem uma
preocupação com o contexto social como um todo e com os seus
impactos no mundo.

6. Evitar falhas

A governança corporativa promove uma melhoria de processos e de


rotinas. Isso evita a ocorrência de problemas e falhas, como os erros
estratégicos por parte da diretoria, principalmente em situações de
centralização da tomada de decisão, ou por questões ligadas a
conflitos de interesse e abuso de poder.

Governança Corporativa na Igreja

Governança Corporativa é um conceito relacionado à eficiência da


administração. Abrange o entendimento de todos os envolvidos com relação
aos trabalhos da companhia e às práticas de ações eficazes.

A governança corporativa também ajuda a equipe a saber o melhor caminho a


percorrer e a ter clareza com relação aos processos. Além de mantê-los ágeis
e eficientes. Mas antes de implantar esse método, é preciso engajar os
colaboradores com essa cultura.

Para isso, precisa estipular uma hierarquia de gestores e subordinados, realizar


reuniões de acompanhamento de projetos e formar um conselho eclesiástico
para trocas de experiências e sugestões de melhorias.

Se a sua igreja quer implantar a governança corporativa, saiba que ela terá
diversas vantagens.
Mas, o garantidor dos sistemas de GC em entidades cristãs não pode ser outro
que não o caráter de Cristo implantado nos encarregados. Esse caráter tem de
ser um "incentivo residente" nos diretores executivos, membros de conselho de
administração e de conselho fiscal.

A formulação e o monitoramento da estratégia, o acompanhamento dos


indicadores da visão, o nível de exigência na prestação de contas são todos
atos que só serão realizados com a integridade que deles se exige se tiverem
sido presididos por um "caráter aprovado", conforme Romanos 5:3.

Um bom gestor é alguém que ganha a confiança dos liderados – Pv 28.12


“Quando os justos triunfam, há grande glória; quando os ímpios tomam o
poder, o povo corre em busca de um lugar para se esconder.”
SECRETARIA DE MEMBROS

Seva era secretário; Zadoque e Abiatar eram sacerdotes. 2 Samuel 20:25

Secretário da igreja

Muito do eficiente funcionamento da igreja depende do trabalho do secretário


da igreja. O Secretário da igreja tem um dos importantes cargos da igreja, de
cuja administração apropriada muito depende o eficiente funcionamento da
igreja.

Assim como todos os outros oficiais da igreja, o secretário é eleito pelo período
de um ou dois anos, segundo for determinado pela igreja local; mas, devido a
importantes funções especializadas de seu cargo, convém escolher alguém
que possa ser reeleito para repetidos períodos de serviço, a fim de que haja
continuidade no sistema de registros e envio de relatórios.

A grandeza desta atividade é sentida em todo o seu esplendor quando o


secretário, além de cuidar dos pertences da secretaria, é o maior responsável
pelo programa de conservação daquilo que é o mais precioso para a igreja -
seus membros, almas por quem Jesus derramou o Seu próprio sangue. Ao
secretário cabe conhecer a todos e dar o "grito de alerta" quando descobrir que
alguns deles não estão partilhando do convívio da Igreja.

Este departamento tem papel fundamental na condução das atividades da


Igreja Evangélica, é o Estatuto da Instituição que cria e determina as
responsabilidade e obrigações da Secretaria.

Podemos afirmar, sem medo de errar, que o crescimento ou a estagnação das


igrejas depende muito da habilidade e das atitudes de um bom Secretário, feliz
e vitorioso é o Pastor ou Dirigente de uma igreja que tem ao seu lado um
auxiliar que reúna as condições essenciais de um bom Secretário.

Hoje vivemos tempos modernos, a geração atual é diferente da geração


anterior, há tempos atrás ao precisarmos contatar determinado membro ou
liderança da igreja, o único caminho era o telefone fixo, caso se pudesse contar
com esse luxo, ou mandar recado, agora todos tem celular, smartphones ou
tablets, nem é preciso ligar, basta mandar uma mensagem ou deixar um
recado nas diversas redes sociais.
10 Qualificações para o secretário da Igreja:

1. Ter aptidão moral;


2. Ser organizado;
3. Ter boa redação e escrever com facilidade;
4. Boa Caligrafia;
5. Conhecer o trabalho da Secretaria da Igreja;
6. Deve ser zeloso no trato das coisas da Igreja;
7. Amor ao trabalho e à salvação de almas;
8. Espírito de equipe e unidade;
9. Respeito à obra de Deus, aos ministros, aos oficiais de igreja e a
todos os membros;
10. Estar antenado com a tecnologia, informática e os avanços da
comunicação;

Atribuições da Secretaria:

Os 4 pilares de uma boa secretaria de uma igreja.

1. Registrar
2. Informar
3. Administrar
4. Conservar

Em sentido geral, é o Estatuto da Igreja que define formalmente as atribuições


do Secretário, entretanto, segue abaixo genericamente as principais funções
que devem ser executadas no âmbito da Secretaria da Igreja:

1. Redigir e fazer o registro de todas as atas da igreja;


2. Cuidar da correspondência;
3. Zelar pelo registro da membresia, atualizar as fichas com batismos,
casamentos, inatividade e outras situações;
4. Preparar a agenda anual da igreja, boletins, informativos e
publicações;
5. Cuidar dos arquivos da igreja, fichas de membros, documentação
legal, cartas e correspondências em geral;
6. Emitir a credencial da membresia, caso a igreja faça uso;
7. Enviar cartas de aniversário para os membros da igreja;
8. Felicitar a igreja, seus departamentos e outras igrejas ou instituições
por festividades, eventos ou comemorações especiais;
9. Preparar as cartas de transferências e enviá-las a quem de direito;
10. Receber e acompanhar os novos convertidos, providenciando-lhes as
fichas de registro;
11. Fazer o devido registro e cuidar dos bens da igreja;
12. Preparar as rotinas para os batismos;
13. Emitir certificados de apresentação, casamento, batismos, etc.

Todas estas tarefas são necessárias para o funcionamento da igreja, é muito


importante que o próprio secretário estabeleça uma rotina dentro do seu tempo
para realizá-las, igrejas maiores, se possível, devem ter funcionários
remunerados para auxiliar o Secretário na conclusão dos seus trabalhos,
principalmente as rotinas mais repetitivas.

Uma secretaria responsável precisa:

1. Manter sigilo dos dados, relatórios e atas.


2. Conhecer todos pelo nome, inclusive onde moram.
3. Recepcionar os membros para conhecê-los melhor.
4. Apresentar os membros novos aos oficiais, ajudar a se ambientarem
na Igreja.
5. Ser organizado: arquivo, pastas, dados completos.
6. Para cada coisa um lugar e cada coisa em seu lugar.
7. Ser pontual: comissões, casamentos, etc.
8. Não jogar nada da Secretaria fora: Atas, boletins, fichas. (verificar
com o pastor).

Lista dos membros sempre revisadas:

1. O secretário deve zelar para que os registros sejam precisos.


2. Corrigir nomes errados e incompletos.
3. Mulheres casadas, podem mudar o sobrenome.
4. Dados gerais da ficha.
5. Revisar semestralmente a lista de membros, comparando com a
realidade.
6. Pedir ajuda de irmãos que conheçam os membros.
7. Identificar aqueles que não frequentam e providenciar para que
sejam visitados.
8. Descobrir aqueles que mudaram de residência.
9. Comparar com cartões da Escola Dominical; os membros que estão
faltando podem estar esfriando na fé e precisam ser visitados com
urgência.

É muito trabalho não é mesmo?

É por isso que existem os sistemas de informática, e mais ainda os sistemas


voltados à gestão de igrejas.
Conclusão

Acredito que as informações aqui disponíveis poderão ajudar a todos os


secretários e até aqueles que já possuem experiência.

Tenho por certo que tudo isso poderá ajudar a fazer o melhor para nosso
Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus
Cristo. 58Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre
abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não
é vão. 1 Co 15:57-58.
RH NO AMBIENTE ECLESIÁSTICO

Eu o instruirei e o ensinarei no caminho que você deve seguir; eu o


aconselharei e cuidarei de você. Salmos 32.8

"Um homem sozinho tem possibilidade de fazer muitas coisas e atingir


muitos objetivos. Porém, quando associado a outro, essa possibilidade
se torna muito maior”. Chiavenato

Administração eclesiástica

Administrar é um processo que envolve planejamento, organização, direção e


controle, com a finalidade de promover o bom uso dos recursos. Administrar é
saber utilizar princípios, técnicas e ferramentas administrativas; saber decidir e
solucionar problemas, saber lidar com pessoas; comunicar eficientemente,
conduzir mudanças, obter cooperação e solucionar conflitos.

Ter uma visão sistêmica e global da estrutura da organização; ser proativo,


ousado e criativo; ser um bom líder; gerir com responsabilidade. Na busca por
uma administração dinâmica e diferenciada, alguns gestores buscam soluções
no mundo empresarial para aplicá-las na igreja, fazendo de forma simplória,
muitas vezes, uma comparação da igreja à de uma empresa.

Mas embora a igreja possua características de outras organizações, ela é uma


instituição diferenciada em sua essência, e alguns pontos precisam ser
considerados. – Planejamento e Gestão eclesiástica Eliel Gaby e Wagner Gaby

Entretanto ...

Uma organização, seja ela cristã ou não, é uma representação abstrata de um


conjunto de pessoas reunidas para atingir um objetivo que, sozinhas, não
conseguiriam. Não existem organizações sem pessoas. E elas são
denominadas sociais porque são entidades compostas por pessoas para atingir
objetivos comuns.

A Igreja não é diferente neste ponto

As igrejas são exemplo de organizações sociais, pois são compostas de


pessoas e como qualquer organização, a igreja precisa possuir determinados
recursos para poder funcionar e produzir resultados.
Toda instituição existe para produzir algo, seja produtos ou serviços. E os
Recursos são os meios ou ativos que as organizações dispõem para poder
produzir.

Sendo assim, quanto mais recursos as instituições tiverem ao seu alcance,


melhor o seu funcionamento e resultados. Quanto menos recursos, maiores as
dificuldades no alcance de objetivos.

Três recursos mais importantes da administração

1. Recursos materiais
2. Recursos financeiros
3. Recursos humanos

A administração procura a máxima rentabilidade de recursos necessários à


conclusão dos objetivos. Existe uma variedade de recursos empresariais, e
numa igreja não é diferente, porém os recursos mais importantes são os
seguintes:

1. Recursos materiais: recursos físicos, como máquinas, equipamentos,


ferramentas, instalações, prédios etc.
2. Recursos financeiros: recursos monetários, como capital, dinheiro em
caixa ou em bancos, entradas como dízimos e ofertas etc.
3. Recursos humanos: são as pessoas que trabalham em todos os níveis
da instituição, desde o presidente até o mais humilde operário, desde o
funcionário ao voluntário.

Recursos humanos:
Na verdade, as pessoas são os únicos recursos vivos e inteligentes de uma
igreja, capazes de lidar com todos os demais recursos existentes.

______________

' Recurso trata-se de algo físico, estático. É importante lembrar que pessoas
não são consideradas mais recursos empresariais. O nome Recursos
Humanos provém da Era Industrial, quando as empresas eram conceituadas
como conjunto integrado e coordenado de recursos no sentido de alcançar
objetivos institucionais. Hoje, as empresas passaram a ser conceituadas como
conjunto integrado e articulado de competências. Essas competências estão
nas pessoas, não nos recursos. Recursos são passivos, enquanto as
competências são ativas e inteligentes (CHIAVENATO, Idalberto. 2010). Sendo
assim, a denominação Recursos Humanos é utilizada por uma questão de
identidade, pois é com este nome que a área é popularmente conhecida em
todo o mundo dos negócios.
Todos os funcionários desejam as mesmas coisas quando vão trabalhar –
independentemente do cargo ou do lugar.

Eles querem saber o que é esperado deles, a eles precisam ser dadas as
ferramentas e recursos para realizar seu trabalho e eles querem ser
reconhecidos e recompensados por atender às expectativas e alcançar os
objetivos de negócios.

É por isso que é vantajoso para aqueles que administram funcionários da igreja
aprender sobre as melhores práticas utilizadas, por isso segue algumas
orientações práticas sobre recurso humanos.

Melhores práticas para o Recursos Humano de uma Igreja

Metas Definidas:

Funcionários gostam de ter uma descrição do trabalho que define exatamente


quais são suas responsabilidades e o que eles são esperados para fazer.
A descrição do trabalho também deve especificar objetivos de funcionários que
apoiam a estratégia da igreja.

Por exemplo, se uma igreja tem um objetivo de melhorar a experiência do


voluntário, o funcionário correspondente deve ter metas para apoiar esse
objetivo.

Esse objetivo do funcionário pode ser solicitar feedback de voluntários e


desenvolver um plano de melhoria – com base nesse feedback.

Definir expectativas:

Uma vez que os objetivos do empregado são estabelecidos deve haver uma
conversação com o empregado que articula a expectativa para a meta e que
esboça o processo passo a passo para terminar a meta.

Esta etapa permite uma conversa com o empregado sobre quaisquer barreiras
possíveis para completar a meta, comunicando o cronograma esperado para a
meta a ser cumprida, bem como quais serão as consequências se essa
expectativa não for cumprida.

Descrição detalhada do trabalho:

Uma descrição detalhada do trabalho ajuda os funcionários a saber quais são


suas responsabilidades, a quem eles reportam e quais são suas tarefas diárias
esperadas.
Este documento detalhado ajuda os funcionários a entender o escopo do
trabalho e como ele suporta outros aspectos do ministério.

As descrições de cargos são documentos em evolução e devem ser revisadas


e atualizadas uma vez por ano para refletir a mudança de metas e objetivos.

Ferramentas para executar tarefas de trabalho

Se o funcionário limpa os banheiros, responde ao telefone ou supervisiona o


ministério da música, todos os funcionários precisam de ferramentas para
realizar seu trabalho.

É difícil executar o trabalho com equipamentos inadequados, desatualizados ou


quebrados.

Se a pessoa de custódia está tentando limpar com um aspirador de pó


quebrado, causa frustração indevida e retarda o processo de limpeza.

A atualização de ferramentas e equipamentos, que ajudam o funcionário a


fazer seu trabalho, deve ser planejada e incorporada ao processo orçamentário
anual.

Remover barreiras para executar o trabalho

É uma realidade infeliz, mas é muitas vezes aqueles que gerenciam as


pessoas que retardam o processo de trabalho, colocando barreiras
desnecessárias na forma de funcionários realizar tarefas de trabalho.

Aprender a delegar e capacitar os funcionários para tomar decisões sobre


como seu trabalho é realizado pode ajudar a eliminar obstáculos no processo.

Por exemplo, o supervisor de manutenção deve ter poderes para tomar


decisões de compra sobre suprimentos e equipamentos necessários – até um
determinado valor.

Isso permite que o departamento responda rapidamente às mudanças nas


necessidades e solucione os problemas à medida que surgem.

Mentoria e Coaching

Os empregados devem ter a vantagem da orientação e do coaching em curso.


Este processo de feedback um-em-um ajuda a equipe a desenvolver
profissionalmente, crescer em seus empregos, desenvolvendo suas próprias
habilidades de liderança.
Compensação Justa

As pessoas que trabalham para igrejas merecem ser pagas justamente. E


enquanto os funcionários da igreja não trabalham para uma igreja esperando
fazer um monte de dinheiro, eles devem ser compensados de forma justa.
Isso implica criar uma estratégia de remuneração e referência nos salários da
igreja para garantir que há salário comparável para responsabilidades de
trabalho comparáveis.

Questões trabalhistas

É essencial que haja um controle para gerir os direitos dos trabalhadores sejam
devidamente cumpridos. Deve-se ficar atento no que diz respeito às anotações
nas carteiras de trabalho (CTPS), os respectivos salários e jornadas de
trabalho, bem como demais proteções trabalhistas (descanso semanal, horas
extras, férias remuneradas, 13° salário e vale-transporte, por exemplo). Analise
os valores médios salarias na sua região para cada função.

Boa Comunicação

Os funcionários são o motor da igreja e bons processos de comunicação


podem ajudar a mantê-los engajados. O processo de comunicação é
importante porque define as expectativas de como a informação é
compartilhada.

Esse processo deve ser estruturado o suficiente para que aqueles que
recebem a comunicação possam prever de forma razoável como e quando a
informação é recebida.

Por exemplo, se o conselho da igreja está planejando uma campanha de


capital para um projeto de expansão, os funcionários devem ter uma boa
compreensão do plano para que eles possam ajudar a responder às perguntas
dos membros da igreja. O processo de comunicação não é tão importante
quanto sua consistência.

O segredo para uma comunicação eficaz é responder às perguntas antes que


elas sejam pensadas. Isso elimina a confusão e inquéritos desnecessários.

Recompensa e Reconhecimento

Os funcionários da igreja trabalham duro e devem ser recompensados e


reconhecidos por seus esforços. Criar um programa de recompensa e
reconhecimento pode ser uma ótima maneira de ajudar o pessoal a se sentir
valorizado e apreciado.
Este tipo de reconhecimento deve ser parte do processo de aumento de mérito
anual, bem como outros fóruns para reconhecer um trabalho bem feito!

Os funcionários vêm trabalhar e querem fazer um bom trabalho. No entanto,


eles estão muitas vezes à mercê daqueles que os administram. A liderança da
Igreja é responsável pela criação de ambientes de trabalho que capacitam e
apoiam a produtividade dos funcionários.

Isso significa fornecer uma boa comunicação, removendo barreiras para fazer o
trabalho feito e reforçando tudo com recompensas e reconhecimento. Esses
pequenos esforços podem ajudar os funcionários a permanecerem
comprometidos enquanto executam em níveis mais altos e obtêm melhores
resultados.

Equilíbrio ...

A Igreja, neste tempo, deve buscar o equilíbrio dessas ações, tendo em vista
que durante todo o percurso histórico, foram as pessoas engajadas moveram
ao crescimento.

Hoje, através do quadro de funcionários, estagiários e voluntários é que uma


instituição caminha, e que as instituições se desenvolvem à medida que as
pessoas que nela estão são desenvolvidas.

Conclusão

"E Jesus lhes disse: Vinde após mim, e eu farei que sejais pescadores de
homens" (Marcos 1 :17).

"E tu dentre todo o povo procura homens capazes, tementes a Deus, homens
de verdade, que odeiem a avareza; e põe-nos sobre eles por maiorais de mil,
maiorais de cem, maiorais de cinquenta, e maiorais de dez; Para que julguem
este povo em todo o tempo; e seja que todo o negócio grave tragam a ti, mas
todo o negócio pequeno eles o julguem; assim a ti mesmo te aliviarás da carga,
e eles a levarão contigo". Êxodo 18. 21-22
DESENVOLVIMENTO DE TALENTOS

“Porquanto se achou neste Daniel um espírito excelente, e conhecimento, e


entendimento, interpretando sonhos e explicando enigmas, e resolvendo
dúvidas ...” Daniel 5:12

Ora, Daniel se destacou tanto entre os supervisores e os sátrapas por suas


grandes qualidades, que o rei planejava colocá-lo à frente do governo de todo o
império. Daniel 6:3

Trazendo um pouco do seu contexto histórico, O livro de Daniel começa no ano


de 605 a.C. quando a Babilônia conquistou Jerusalém e levou para o exílio
Daniel, seus três amigos e outras pessoas. O livro cobre os 70 anos do
cativeiro babilônico.

Os judeus estavam há tanto tempo persistindo no pecado sem que houvesse


arrependimento nacional que, finalmente, Deus pesou a sua mão sobre eles. E
não foi por falta de aviso, Jeremias, Habacuque e Sofonias fizeram várias
advertências ao povo clamando por arrependimento. Antes disso Isaías e
outros profetas já haviam anunciado esse perigo. Esse é o pano de fundo onde
a história de Daniel aconteceu, em um cativeiro, permitido pela soberania do
nosso Deus…

Foi neste contexto que o controle soberano de Deus e o seu propósito, seu
plano perfeito aconteceram.

Daniel um espírito excelente

A história de Daniel é fantástica! Ele foi escolhido junto com seus amigos para
ocuparem cargos reais; Foi usado por Deus na interpretação de sonhos; Foi
escolhido pelo rei como governante, supervisor sobre uma grande região de
cidades, sendo ele o que mais se destacava entre os outros governantes; Seus
amigos foram livrados de uma fornalha de fogo; Ele mesmo escapou ileso de
uma cova de leões.

“espírito excelente”...

Havia nele o que a Bíblia fala de um “espírito excelente”, neste contexto me


permita usar a palavra “talento” que o diferenciava dos demais. Todos nós
temos habitando em nós o mesmo Espírito que habitava em Daniel (.. Em
quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o
evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com
o Espírito Santo da promessa; O qual é o penhor da nossa herança, para
redenção da possessão adquirida, para louvor da sua glória. Efésios 1:13-14).
Daniel era um homem de Espírito excelente porque ele dava espaço ao
Espírito em sua vida, e isso está à disposição de TODOS.

Apesar de Daniel ser um homem comum como eu e você, vamos tomar a sua
vida como exemplo e buscar algumas de suas características e qualidades e
ajudar a desenvolver outros “talentos” que temos a nossa volta.

Um grande desafio

A gestão de talentos é um dos grandes desafios na atualidade das igrejas e


das áreas de gestão das nossas igrejas pelo Brasil e mundo. Isso dá-se pela
grande concorrência que o mundo oferece para nossas grandes “joias”, os
nossos jovens.

Vamos orar que Deus levante mais líderes que tenham esta preocupação bem
clara, voltada para nossas potências dentro do nosso rol eclesiástico.

O princípio

Existe um conjunto de processos integrados possibilita o desenvolvimento das


potencialidades das pessoas, contribuindo com a atração e retenção de bons
talentos. Isso o torna fator essencial para o sucesso da nossa igreja.

Na ótica da administração não é de hoje que o RH assumiu uma posição


estratégica dentro das igrejas, pois elas dependem das pessoas para atingir os
seus objetivos e cumprir suas missões. Sob outra ótica, os envolvidos
enxergam as igrejas como meio para alcançar os seus propósitos pessoais e
chamado de vida.

A Gestão administrativa surge como a ponte necessária entre esses dois


extremos e, por meio da gestão de talentos, pode desenvolver um trabalho
ímpar.

O papel do Gestão Estratégico

Para que essa relação traga bons resultados, as estratégias organizacionais


devem ser transparentes, diretas e fáceis de compreender. Desse modo, elas
fazem sentido para as pessoas. Contudo, essas estratégias não são suficientes
para garantir o comprometimento e o desenvolvimento dos profissionais.
O desafio da retenção

Não é fácil somar competências, formações e habilidades para montar uma


boa equipe, principalmente se por trás dessas ações inexiste um planejamento.
Atrair e reter bons talentos é um desafio que precisa ser vencido diariamente,
afinal, os esforços devem ser feitos tanto para a criação quanto para a
manutenção das pessoas.

Muitas igrejas conseguem montar as equipes dos sonhos, alcançam resultados


expressivos e, de repente, observam as pessoas saindo um a um de seu rol de
membros. Mas por que isso acontece? Falta aí uma atuação mais estratégica
das cabeças pensantes, promovendo a retenção desses talentos.

Criar uma equipe tão produtiva ou mais que a anterior tem um custo alto para a
liderança, portanto, a retenção de talentos precisa ser observada com atenção
por todos os gestores. Sendo assim, deve-se promover, entre as diversas
diretorias da igreja, a cultura de que as pessoas são o ativo central, afinal, sem
elas nada acontece.

Em contrapartida, como ponte entre as duas esferas (igreja e pessoas), a


liderança deve colocar em prática a gestão de talentos.

Algumas ferramentas práticas para Gestão de talentos

Ofereça um plano de “carreira”

Como seres humanos, buscamos evoluir constantemente. Para atrair e reter


um bom profissional, a sua empresa deve oferecer meios para que ele invista
no próprio desenvolvimento e, de preferência, dentro dela.

Estimule a autonomia entre os envolvidos

A cultura organizacional precisa ser revista e oferecer mais autonomia para que
os envolvidos desenvolvam os próprios projetos e possam apresentá-los para
os seus respectivos gestores. A comunicação horizontal, nesse sentido, é
muito eficaz.

Envolva as pessoas nos processos de decisão

Da mesma maneira que os gestores devem ser orientados para fornecer


feedbacks constantemente, eles precisam ficar atentos ao que as pessoas têm
a dizer. Escute suas sugestões e críticas com atenção.
Reconheça os verdadeiros talentos

O colaborador que dá o seu melhor não está simplesmente fazendo uma


obrigação. Trata-se de um esforço que precisa ser reconhecido, seja por um e-
mail de agradecimento ou o reconhecimento público, diante dos colegas.

Melhore o clima organizacional

Invista na melhoria constante do clima organizacional. Estimule a prática de


atividades em conjunto, promova a troca de conhecimentos e disponibilize
áreas de lazer. As pessoas devem sentir orgulho e prazer em trabalhar na sua
organização.

Diferencie-se por meio dos benefícios

Para os funcionários especificamente, faça um levantamento dos principais


benefícios oferecidos no mercado de trabalho e observe o posicionamento da
sua igreja em relação a isso. Diferencie-se por meio deles, oferecendo aqueles
que são desejados pelos funcionários (plano de saúde, odontológico, livrarias,
etc).

O papel de todos neste processo

Todas as ações envolvidas na gestão de talentos devem ser estudadas,


planejadas e acompanhadas de modo preciso. Nem sempre gestores principais
tem tempo ou recursos para desenvolver esse trabalho, o que pode levar à
frustração de todos. Por isso, um RH com experiência nesse processo pode
ajudar muito sua igreja.

Conclusão

E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos
homens, sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a
Cristo, o Senhor, servis. Colossenses 3:23-24.

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