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PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

Vencendo preconceitos racistas e xenófobos

Educação Física é uma área do conhecimento humano ligada às práticas corporais


historicamente produzidas pela humanidade. A Educação Física é o processo
pedagógico que visa à formação do homem capaz de conduzir-se plenamente em
suas atividades. "O racismo constitui um aspecto depreciativo da sociedade
brasileira [...]. Amparado em preconceitos e estereótipos de natureza biológica e
cultural, aparece, em muitos casos, de maneira disfarçada, negando oportunidades
de trabalho e estudo, de convivência social e de melhoria da qualidade de vida ou
até mesmo de forma explícita, como acontece nas redes sociais, em que as
pessoas têm a coragem e o desplante de falar francamente de suas ideias e
preconceitos, ainda que a injúria racial seja crime no País."(O RACISMO NAS
REDES SOCIAIS: O PRECONCEITO REAL ASSUMIDO NA VIDA VIRTUAL,
MICHELE, 2017). Isso se mostra também na Ed. Física com muitos alunos que
trazem seus preconceitos para dentro das aulas menosprezando seus colegas de
cor de pele diferentes. "Em termos gerais, a xenofobia pode ser entendida como o
comportamento de aversão ao estrangeiro que comine na negativa ou restrição
irrazoável do exercício de direitos humanos (e fundamentais), reconhecidos pelo
ordenamento jurídico pátrio aos estrangeiros, por receio ou medo de "nocividades”
decorrentes do impacto cultural, econômico, social, religioso, que pode ocorrer com
a chegada do migrante alienígena." (XENOFOBIA: POLÍTICA DE EXCLUSÃO E DE
DISCRIMINAÇÕES, CLEIDE, 2018). Isso se mostra nas aulas quando os alunos
associam indígenas com pessoas preguiçosas que dormem em redes feitas de
folhas, comem frutas e ficam fazendo nada ou rodando ao redor de uma fogueira,
essas pessoas acabam deixando de lado seus colegas de pele e etnia diferentes
por causa desses preconceitos, e acabam por perpetuar em aula seus preconceitos
racistas, e xenófobos, o que precisa ser combatido pelos professores e diretores
das escolas para criar um ambiente saudável com mútuo respeito das diferenças
entre os alunos. E de acordo com as leis 10.639/03 e 11.645/08, respectivamente,
que dizem: “Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio,
oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura
Afro-Brasileira. Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino
médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura
afro-brasileira e indígena.” Como tais temas devem ser abordados na Ed. A física
não é diferente e esses assuntos que devem ser abordados podem ser usados
como forma de combater os preconceitos e de formar alunos que respeitem as
diferenças tanto nas aulas de Ed. Física, quanto em outras áreas de ensino escolar.
O presente projeto de intervenção pedagógica foi pensado na escola de espaço
urbano onde há maior número de alunos e onde os preconceitos são mais
facilmente espalhados. O público alvo são alunos da rede básica de educação,
crianças e jovens.

O objetivo esperado é mostrar as crianças a importancia dos indigenas e dos negros


na formação da sociedade brasileira, retirar estereótipos perpetuados no meio
escolar, diminuir e acabar com o racismo e a xenofobia nas escolas e conscientizar
sobre o respeito das diferenças etnico-racial.

Conteúdos da intervenção pedagógica: Importância dos indígenas na formação da


sociedade brasileira e no Brasil. Cultura indigena. Importância dos negros no brasil
e na formação da sociedade brasileira e no Brasil atual. Cultura afro-brasileira.

As ações para esse projeto seriam formuladas em primeiro momento em


minidocumentarios que seriam formulados pela turma sobre a importancia dos
negros e indiginas na formação da sociedade brsileira e atualmente, entre as
produções e pesquisas para a formulação dos minidocumentarios haveria um
plantão de dúvidas, que é um espaço dedicado para atendimento individual, os
estudantes podem tirar dúvidas com professores ou tutores sobre uma matéria ou
exercícios específicos. O plantão ajuda no desenvolvimento de uma rotina de
estudo dos estudantes. Isso seria feito para aqueles alunos que tivessem dúvidas
sobre a formulação dos minidocumentários e caso surgisse alguma dúvida sobre
assuntos que abordam os povos indigenas e negros tornando assim o trabalho
muito mais prático e onde varias duvidas seriam sanadas, e até preconceitos
identificados e combatidos. O projeto teria como produto final um minidocumentário
sobre os assuntos manifestados acima e que seriam compartilhados em um “Dia de
cinema cultural” que teria a participação de toda a escola. A avaliação dos alunos
seria feita em uma redação e um trabalho escrito do grupo do minidocumentário
onde o aluno descreveria seu aprendizado no caminho para a formulação do
minidocumentário e o quanto ele retirou de si os preconceitos que tinha, e onde
estaria de forma escrita todo o trabalho de fundamentação do minidocumentário.

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