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Reflexão Filosófica
Unidade I:
0
Unidade: Introdução à Reflexão Filosófica
O que é Filosofia?
amizade filosofia
FILÓSOFOS.
1
A Filosofia é uma criação grega. Foram os gregos que, encantados com
o mundo que os cercava e insatisfeitos com as explicações de caráter
tradicional, procuraram entender os fenômenos com base na inteligência
humana. Em suma, eles perceberam que o mundo poderia ser conhecido pelo
homem e por isso, ensinado.
1
CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo, Atica, 2000, p.9.
2
O quê?
Significação de algo
Atitude
Filosófica
Como?
Estruturas e
relações que
constituem
Por que?
Origem ou causa
algodas coisas
Reflexão
Aos poucos, a Filosofia volta as suas questões
Filosófica = para o próprio pensamento, ou seja, o pensamento passa
pensar o
pensamento a interrogar a si mesmo e esse movimento é chamado de
REFLEXÃO. A reflexão filosófica é considerada radical,
pois coloca em discussão como é possível a existência
do próprio pensar e como isso realmente acontece. A reflexão filosófica
também procura observar as relações que estabelecemos com o mundo e
como essas se efetivam. Observe o Gráfico
Por que
Reflexão pensamos?
Motivos
Filosófica
O que
pensamos?
Conteúdo
Para que
pensamos?
Finalidade
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Essas questões, contudo, não podem ser respondidas ao acaso ou com
base em opiniões pessoais. A Filosofia é uma ciência que trabalha com
raciocínios lógicos e enunciados precisos. No campo da Filosofia, o processo
de pensar algo é acompanhado por um rigor sistemático que garante
organicidade, lógica e sentido a tudo que é postulado. As respostas obtidas a
essas questões, portanto, precisam formar um conjunto coerente, sistemático
de ideias que possa ser comprovado e demonstrado logicamente.
Filosofia: conhecimento
sistemático
prática que deseja a liberdade e a felicidade para todos, for útil; então,
podemos dizer que a Filosofia é o mais útil de todos os saberes de que os
seres humanos são capazes.”2
2
CHAUI, Marilena. Convite a Filosofia. São Paulo, Atica, 2000, p.17.
4
Filosofia Antiga – do século VI a.C ao século VI d.C
Período Helenístico ou greco- Séc III a.C – Séc IV d.C Ocupa-se de questões
romano sobre ética, do
conhecimento humano
e das relações
homem/natureza e
Unidade: Introdução à Reflexão Filosófica
natureza/Deus
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A Patrística terá como questão principal a conciliação entre a fé e razão
e seus autores vão introduzir no campo
do pensamento a noção de que Filosofia Patrística
algumas verdades foram reveladas por
conciliação entre a fé e a
Deus, trata-se dos dogmas. Com isso, razão.
surge uma distinção desconhecida aos
pensadores antigos, entre as verdades
reveladas por Deus (os dogmas) e as verdades da razão humana.
6
Filosofia da Renascença – Século XV ao Século XVI
Filosofia da Renascença
7
É um período marcado por três grandes mudanças de atitude intelectual.
Filosofia Moderna
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Filosofia Contemporânea – Século XIX até os nossos dias.
Filosofia Contemporânea
Razão – deve alertar para o perigo do pensamento instrumental. Trazer liberdade ao ser humano
Crítica às Utopias Revolucionárias – somos capazes de criar uma sociedade mais justa?
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Ontologia
Fundamento
últimos de todos
os seres
História da Lógica
Filosofia Estudo Formas e regras
dos períodos do pensamento
Filosóficos verdadeiro
Filosofia da
Linguagem Epistemologia
A linguagem
como Análise crítica
manifestação da das ciências.
humanidade
Filosofia
Estética Teoria do
Conhecimento
Estudo das Estudo das
formas da arte e modalidades de
do trabalho conhecimento
artístico humano
Filosofia da
História - Estudo Ética
da dimensão
temporal da Estudo dos
experiência valores morais
humana Filosofia Política
Estudo da
natureza do
poder
O conhecimento.
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Na primeira, o
Conhecimento =
relação conhecimento é a
objeto/observador relação estabelecida
pela consciência do
observador e o mundo
Ato de conhecer que o cerca e na
segunda possibilidade,
o conhecimento é o
conteúdo dessa
Conteúdo
produzido relação. Trata-se,
portanto, do saber
adquirido e transmitido.
O Senso Comum
O senso comum é uma forma de conhecimento espontâneo que resulta
das experiências cotidianas dos indivíduos para resolver problemas. Nesse
processo, ele troca informações com seus contemporâneos e recebe
informações de gerações anteriores. Trata-se de um conhecimento empírico e
fragmentário que não estabelece relações com outros fenômenos.
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Suas características centrais são:
Senso Comum
crítica sistemática.
3
ARANHA, Maria Lucia. Filosofando, Introdução à Filosofia. São Paulo, Moderna, 1993, p 37.
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A Ciência
Ao longo do tempo, podemos observar a existência de três formas de
conceber as ciências ou noções do que é cientificidade. A primeira, chamada
concepção racionalista, tem sua origem no pensamento dos gregos e pode ser
percebida até o final do século XVII. As características centrais dessa
abordagem são:
Conhecimento racional,
dedutivo e
demonstrativo –tido
como real
Ciência- unidade
sistemática de
postulados – natureza Objeto científico é
do objeto matemático = realidade
possui uma estrutura
natureza e as matemática
propriedades de seu
objeto,
Concepção
Racionalista
Ciência- unidade
As experiências
sistemática de
científicas = verificar e
postulados – relações
confirmar as
de causalidade sobre o
demonstrações teóricas
objeto
Objeto científico =
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representação
intelectual universal,
necessária, verdadeira
e real
verdadeira das coisas -
corresponde à própria
realidade
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criava suposições ao objeto e, depois de realizar um conjunto de experiências,
definia suas características e propriedades.
A ciência é uma
interpretação
dos fatos,
baseada em
observações
experimentos.
A ciência é uma
interpretação Métodos
dos fatos, A experimentais
baseada em concepção rigorosos
experimentos empirista
A experiência
tem a função de
produzir Unidade: Introdução à Reflexão Filosófica
conhecimento
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As características dessa concepção são:
o objeto uma
construção
lógico-
intelectual
modelos
coerência entre
Concepção explicativos
os princípios
construídos -
que orientam a Construtivista observação e
teoria
experimentação
Os resultados
obtidos possam
ser alterados e
alterem a
própria teoria
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um saber inferior. Ela estava ligada a práticas necessárias à vida e nada tinha
a oferecer à ciência nem a receber dela. Já a ciência moderna está
intimamente ligada à intervenção no mundo natural e, nesse sentido, a ciência
moderna não se separa da questão técnica, pois no mundo, o controle da
natureza é considerado fundamental para a ciência. Na verdade, a ciência
moderna coloca em evidência a questão da tecnologia que pode ser definida
como um saber teórico que pode ser aplicado praticamente.
4
CHAUI, Marilena. A Filosofia como vocação para a liberdade. Estudos Avançados 17 (49), São Paulo,
2003, p.11.
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Referências
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www.cruzeirodosul.edu.br
Campus Liberdade
01506-000
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