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O que é a Filosofia?

INTRODUÇÃO

Este ensaio trata do conceito de filosofia. De maneira mais específica, o meu


objetivo geral consiste em demonstrar que a filosofia é atitude e saber.
Existe uma quantidade enorme de definições, nenhuma delas pode ser
considerada certa ou errada. Definir filosofia é uma tarefa subjetiva, pois cada
filósofo define filosofia de acordo com a sua própria conceção de filosofia.
É importante definir filosofia na medida em que difere das ciências especiais na
dimensão em que procura oferecer uma imagem do pensamento humano, ou
mesmo da realidade, até onde se admite que isso possa ser feito, como um
todo.
A minha tese é. A filosofia é atitude e saber.
Começo por argumentar em prol da minha tese. Irei concluir com um
argumento válido.

DESENVOLVIMENTO
Seguidamente apresento os meus argumentos.

A filosofia é uma espécie de ciência-mãe, na medida em que trata da relação


do Homem com o conhecimento, a linguagem e a existência, entre tantos
outros campos do conhecimento. Nasceu da vontade do homem entender
melhor a natureza, entender melhor o mundo e os seus problemas. Nasceu da
reflexão sobre a vida. Filosofia é pensamento, é intrigar-se, colocar-se no lugar
do outro, é querer saber, é ter curiosidade. Não é a verdade certa, mas sim a
busca dela. É cuidar da alma, é um meio de adquirir a felicidade. É uma
atividade que questiona o real.

A filosofia não se apresenta como um conjunto definitivo de doutrinas, ou de


pontos de vista, mas como algo que se vai elaborando e construindo. A filosofia
responde à necessidade de formarmos uma conceção única do mundo e da
vida.

Seguidamente apresento a filosofia como atitude, e foi essa atitude que lhe deu
o nome – uma inclinação natural do homem para o saber, um amor (philos) ao
saber (sophia).
Apresento num segundo momento que para os Gregos, que inventaram a
palavra, este saber para que espontaneamente tende o ser humano não é
nenhum saber particular, delimitado, nem uma curiosidade vaga e transitória,
mas o saber pelo saber, o saber nele mesmo, o saber que responde à pergunta
original por tudo quanto nos rodeia. E é própria do ser humano, e exclusiva,
esta capacidade de perguntar e se perguntar, de pesquisar e de buscar o saber;
é o amor que se empenha, que está atento, que se questiona e não se satisfaz.

No centro desse amor está, portanto, a pergunta, a interrogação, o porquê de


tudo. O porquê do nosso nascer e do nosso morrer, o porquê de existirem
coisas e não o nada, o porquê de serem assim e não de outra maneira, os
múltiplos porquês perante a variadíssima experiência do mundo, dos homens,
das coisas belas, de Deus, entre outros porquês.

CONCLUSÃO

A filosofia é atitude e saber. São estas as duas grandes linhas definidoras e


configuradoras deste peculiar modo de estar e de conhecer, que não é
característica de um grupo ou de uma elite a que chamamos filósofos, mas uma
necessidade estrutural de cada ser humano.

A filosofia é uma atitude perante a vida, ou seja, uma forma de estar. Envolve
uma atitude ativa em que cada um deve pensar pela própria cabeça,
questionando-se de forma exigente e crítica. Quando os filósofos tomam esta
atitude, as suas conclusões passam a constituir formas de configurar
experiência, ou seja, saberes. Todo o Homem é filósofo porque todo o Homem
possui a faculdade que lhe permite pensar. Se todo o Homem tem a
possibilidade de pensar, ao fazê-lo, está a tomar uma atitude ativa e
consequentemente e inconscientemente está a filosofar. Ainda que não saibam
definir.

Guilherme Caetano
10.º B

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