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O texto reflete sobre a influência cultural dos Estados Unidos no Brasil, comparando o feriado de 4

de julho nos EUA com o 7 de setembro no Brasil. Explora como o feriado americano é celebrado na
cultura pop, no esporte e entre celebridades, destacando sua variedade de significados, mas também
reconhece as questões históricas problemáticas nos EUA, como a exclusão de povos indígenas e
afro-americanos.
O texto descreve as origens das Treze Colônias inglesas que eventualmente se tornaram os Estados
Unidos. Ele divide as colônias em norte e sul, destacando as diferenças econômicas, políticas e
culturais entre as duas regiões. No norte, as colônias tinham uma economia diversificada, um clima
semelhante ao da Inglaterra e uma população escrava relativamente baixa. No sul, as colônias
dependiam da agricultura em larga escala, com ênfase no tabaco e, mais tarde, no algodão, e eram
dependentes de mão de obra escrava. As colônias do sul também tinham menos autonomia política
em relação à Inglaterra. Essas diferenças teriam um impacto significativo na história subsequente
dos Estados Unidos, incluindo a Guerra Civil.
O texto discute a Guerra dos Sete Anos (ou Guerra Franco-índia) e suas consequências para as
Treze Colônias que se tornaram os Estados Unidos. Durante a guerra, houve atritos entre os colonos
e os britânicos, devido à presença militar, custos e aumento dos impostos. Após a guerra, as relações
pioraram devido a uma série de leis tributárias injustas, incluindo a Lei do Selo, que levou a
protestos e boicotes. O texto menciona o Massacre de Boston e a Lei do Chá, que desencadeou a
"Festa do Chá de Boston". As tensões crescentes eventualmente levaram à Declaração de
Independência dos Estados Unidos.
Em 1774, doze das 13 colônias enviaram representantes para o Congresso Continental da Filadélfia,
com exceção da Geórgia, que se manteve leal à Inglaterra. O objetivo da reunião era discutir a
opressão britânica e enviar uma posição coletiva ao Parlamento. O documento resultante, embora
moderado, mostrou a influência das ideias de John Locke. A Inglaterra respondeu com o aumento
da presença militar nas colônias, levando a mais tensões. Nesse contexto, o panfleto "Senso
Comum" de Thomas Paine circulou, defendendo a separação. O Segundo Congresso Continental
consolidou a ideia de independência, e em 4 de julho de 1776, a Declaração de Independência dos
Estados Unidos foi escrita por Thomas Jefferson. A Inglaterra não aceitou a declaração, resultando
em uma guerra que terminou em 1783, quando a Inglaterra reconheceu a independência dos Estados
Unidos.
Após a independência dos Estados Unidos, o maior desafio foi organizar o novo país de forma
unificada, apesar das diferenças entre os antigos Estados coloniais. Alguns líderes da independência
rejeitavam um poder centralizado devido à opressão britânica. Isso levou a um debate entre
federalistas, que apoiavam uma Constituição Federal e uma República unificada, e anti-federalistas,
que preferiam manter a autonomia dos Estados. Os federalistas prevaleceram, resultando na
Constituição Federal de 1787, que estabeleceu um governo federal com poderes limitados e a
eleição do presidente pelo povo. Os Estados Unidos iniciais consistiam principalmente nas 13
Colônias mais terras a oeste até o Rio Mississipi. O "mito da excepcionalidade" surgiu, alegando
que os EUA eram um símbolo da liberdade e democracia. No entanto, a escravidão persistiu, sendo
finalmente abolida em 1865 pela 13ª emenda à Constituição. A história dos EUA é complexa, mas
sua influência é evidente em debates políticos no Brasil e em outros lugares.

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