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Caxias
2022
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Caxias
2022
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................... 3
2 DESCRIÇÃO DO CASO.......................................................................................................5
2.1 Anamnese........................................................................................................................... 5
2.1.1 Identificação do paciente pediátrico.....................................................................................5
2.1.2 História da doença atual (HDA)..........................................................................................6
2.1.3 Exames solicitados............................................................................................................6
3 FARMACOLOGIA............................................................................................................... 7
4 DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM..............................................10
5 EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM.....................................................................................13
6 PLANO DE ALTA (PA)......................................................................................................15
7 DISCUSSÃO....................................................................................................................... 16
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................................17
REFERÊNCIAS.................................................................................................................... 18
APÊNDICE............................................................................................................................ 20
ANEXO................................................................................................................................. 21
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1 INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo relatar o caso clínico de uma paciente (gestante) com
o seu feto diagnosticado com Anencefalia a qual estava sob acompanhamento da equipe
multiprofissional da Maternidade Carmosina Coutinho (MCC) do município de Caxias - MA.
Oliveira (2018) expõe em seu estudo que a anencefalia é uma má-formação congênita
em decorrência de um defeito no fechamento do tubo neural. Impede que o feto tenha
atividade elétrica cerebral, por este não possuir os hemisférios cerebrais constituídos, em
parte, pela estrutura funcional mais importante: o córtex cerebral. Consequentemente, tem
apenas o resíduo do tronco cerebral, motivo pelo qual não mantém relação com o mundo
exterior e não conscientiza a dor.
Dito isto, a anencefalia não caracteriza somente casos de ausência total do encéfalo,
mas, sobretudo casos onde se observa graus variados de danos encefálicos. Ademais,
caracteriza-se ainda como uma anomalia irreversívelque inviabiliza, em 100% dos casos, a
vida extrauterina do indivíduo, sendo que pode ocorrer a morte fetalainda dentrodo
organismo materno Tratando-se de uma má-formação congênita ocorrida por volta do
vigésimo quarto dia após a concepção,decorrente de fatores genéticos e ambientais
(OLIVEIRA, 2018).
Em consonância ao exposto acima, Santos e colaboradores (2018) definem a
Anencefalia como um distúrbio de fechamento do tubo neural diagnosticável nas primeiras
semanas de gestação. Colocando-se em evidências que por diversas razões, o tubo neural do
feto não se fecha, deixando o cérebro exposto. O líquido amniótico gradativamente dissolve a
massa encefálica, impedindo o desenvolvimento dos hemisférios cerebrais.
Contudo, apesar da má-formação congênita, o neonato que nasce com anencefalia,
quando não for natimorto, pode apresentar o funcionamento normal do tronco cerebral, sendo
capaz de exercer atividades vitais involuntárias, como a manutenção dos batimentos cardíacos
e a respiração (LITWIN, 2021).
Entretanto, conforme expõe Litwin (2021) a única possibilidade a ser vislumbrada em
relação ao destino do neonato, infelizmente, é a morte, a qual poderá ocorrer em minutos,
horas ou, no máximo, alguns dias após o nascimento, o que confirma a impossibilidade do
desenvolvimento de uma vida extrauterina plena nessas situações.
Nessa perspectiva, caso ocorra o nascimento com vida, portanto, o recém- nascido
anencefálico, em decorrência da incompletude de sua formação cerebral, terá um estado de
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vida extremamente breve e vegetativo. Estado de vida este caracterizado na chamada morte
encefálica – consistente, onde há ausência das funções neurológicas, com total
irreversibilidade da atividade cerebral –, a qual autoriza a retirada de órgãos, tecidos e partes
do corpo humano destinado a transplante ou tratamento, o que está previsto na Lei n.º
9.434/97, em seu artigo 3º (LITWIN, 2021).
Destacando-se que torna-se, no mínimo, uma crueldade imaginar uma gestação
onde se espera não o momento do colo, da amamentação, da troca de fraldas e de
olhares e,sim,um contato mínimo com um ser que virá e partirá em tão pouco tempo, os
preparativos serão na verdade como os que são feitos para um funeral. Tal quadro
gera implicações psicológicas graves na gestante e em toda a família (NASCIMENTO, 2020).
Em virtude disso, Nascimento (2020) cita que considera-se ser um desrespeito ao
princípio da dignidade humana da gestante impor-lhe que leve a termo uma gestação
num momento em que lhe faltam as forças físicas e psicológicas diante do diagnóstico
de uma anomalia fetal incompatível com a vida extrauterina. Por outro lado, a autonomia
da mulher deve ser preservada, dando-lhe o direito de decidir se deseja ou não levar a
gravidez a termo, visto que o sofrimento e a dor não são sentidos da mesma forma por todas
as gestantes.
Para Nascimento (2020) a anencefalia pode ser detectada através de exames como a
ultrassonografia, a ressonância magnética e a ecografia, com margem de erro praticamente
nula, a partir do 3º mês de gestação, já que tais exames visualizam a caixa craniana do feto,
possibilitando o diagnóstico precisoda anomalia, mas não estabelece qualquer tipo de
cura ou prognóstico de sobrevida. Além disso, a permanência de um fetoanencefálico no
útero materno podeacarretar danos à saúde da mulher, risco à sua vida,devido a
possibilidade da ocorrência de toxemia gravídica.
Reiterando-se que não há tratamento, cura ou qualquer possibilidade de sobrevida de
um feto com anencefalia. Em mais da metade dos casos, os fetos não resistem à gestação, e os
poucos que alcançam o momento do parto sobrevivem minutos ou horas fora do útero
(LITWIN, 2021).
Nesse sentido, sabe-se que no caso específico da anencefalia, conforme exposto por
Fernandes e colaboradores (2020), a interrupção da gestação de fetos anencéfalos é autorizada
e praticada em quase metade dos países membros da ONU. Por conseguinte, seguindo os
preceitos éticos e legais, expõe-se que apesar do risco de complicações físicas e emocionais,
somente em abril de 2012 o Supremo Tribunal Federal decidiu pela descriminalização da
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2 DESCRIÇÃO DO CASO
2.1 Anamnese
Nome: M.V.S.S,
Sexo: Feminino,
Cor: Parda,
Idade: 21 anos,
Data de nascimento: 02/11/2000,
Naturalidade: Coelho Neto – MA,
Nacionalidade: Brasileira,
Endereço da residência: Rua Teotônio Vilela, S/Nº Bairro: Bela Vista,
Data da Ultima Mentsruação (DUM): 14/11/2021,
Data Provável do Parto (DPP): 21/08/2022,
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Paciente gestante M.V.S.S., com 21 semanas e 4 dias, sexo feminino, 21 anos, parda,
solteira, ensino médio completo, do lar, não possui renda própria, nega queixas clínicas no
momento, nega possuir vicios a alcóol, tabaco e drogas, nega alergia a medicamentos e
alimentos, informa que possui antecedentes familiares com história clinica de hipertensão e
nega possuir doença de cunho pessoal, nega ter sido submetida a procedimentos cirúrgicos,
informa ter realizado 4 consultas de pré-natal, natural de Coelho Neto-MA e convive com a
mãe.
Compareceu à Maternidade Carmosina Coutinho (MCC) acompanhada por sua mãe no
dia 12/04/2022 advinda da Unidade Básica de Saúde (UBS) do municipio de Coelho Neto –
MA, no momento admitida com história clínica de Anencefalia durante o transcorrer do
período gestacional e com parecer favorável para a indução do interrompimento gestacional,
de acordo como determina a resolução de nº 1989/2012 do Conselho Federal de Medicina, o
que a levou a procurar à Maternidade Carmosina Coutinho.
Ao realizar a avaliação inicial com os profissionais de enfermagem na sala de
classificação de risco, constatou-se os seguintes sinais vitais (SSVV): PA – 95x60 mmHG;
FC – 80 BPM; TAX – 36,5ºC; SatO²- 96%. Testes rápidos não reagentes. RT-PCR para
COVID-19 não reagente.
Encaminhada às 23h00 min, no dia 12/04/2022, para o setor de pré-parto (PP), leito 4,
para a realização da avaliação obstétrica e subsequentemente dar-se inicio aos procedimentos
clinicos de indução de interrompimento de gestação e seguir no leito sob avaliação direta da
equipe multidisciplinar.
cardíacos rítmicos e presentes com BCF em 129 bpm. Movimentos corpóreos ativos.
Ausência de imagem da calota craniana e parênquima encefálico.
Biometria Fetal:
Circunferência Abdominal (CA) – 155 mm; Comprimento do Fêmur (CF) – 37 mm; Peso
Fetal Provável – 282 gramas; Estatura Fetal – 23,1 cm.
Placenta com inserção corporal anterior compatível com grau I de Grannum. Volume de
liquido amniótico normal.
Conclusão:
- Gestação única, no curso, de 21 semanas e 03 dias.
- Anencefalia.
3 FARMACOLOGIA
apagamento e maturação do
colo uterino, favorecendo a sua
dilatação, além de promover e
estimular a contração
miometrial (ANVISA, 2020).
POSOLOGIA:
- Administrar introduzindo 02
cp no saco do fundo
gestacional, VV, 3/3h.
EFEITOS ADVERSOS:
- Dor abdominal discreta na
maioria dos pacientes, diarreia
(dose-dependente), flatulência,
náuseas, vômitos, fadiga,
cefaleia, febre, calafrios,
sangramento prolongado e
abundante que depende da
idade gestacional, sendo mais
frequente na apresentação de
200mcg. Estes efeitos tendem
a diminuir nas primeiras horas
após a eliminação do feto,
podendo se prolongar por 24 a
48 horas (ANVISA, 2020).
PRINCIPIO ATIVO:
- Dipirona Sódica (ANVISA,
2021).
INDICAÇÕES:
- Dor crônica; crise de cefaleia;
cefaleia na infância; lombalgia;
febre recorrente (ANVISA,
2021).
PROPRIEDADE
FARMACOLÓGICA:
- É um derivado pirazolônico
não narcótico com efeitos
analgésico, antipirético e
espasmolítico. Os efeitos
03 analgésico e antipirético
DIPIRONA 1G/2ML
podem ser esperados em 30 a
60 min., após a administração
e geralmente duram cerca de 4
h (ANVISA, 2021).
- Contudo, após administração
oral, a dipirona é
completamente hidrolisada em
sua porção ativa. Por
conseguinte, após
administração intravenosa, a
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meia-vida plasmática é de
aproximadamente 14 minutos
para a dipirona (ANVISA,
2021).
- Tanto o fármaco matriz
quanto seus metabólitos ligam-
se fracamente às proteínas
plasmáticas e difundem-se
rápida e uniformemente nos
tecidos. Metaboliza nos
sistemas gastrointestinal e
hepático. Excreta no sistema
renal (ANVISA, 2021).
POSOLOGIA:
- Administrar 0,1 ML + 5 ML
AD, EV, 6/6H (SE FEBRE >
37,8 ºC OU REFERIR DOR).
EFEITOS ADVERSOS:
- Prurido; ardor; rubor;
urticária; inchaço; dispneia;
náuseas e vômitos (ANVISA,
2021).
Fonte: prontuário médico.
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DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
1- Risco de infecção devido as defesas primárias inadequadas e evidenciado por
procedimento invasivo (pele rompida e internação hospitalar).
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
Monitoramento de SSVV de 6/6H;
Instruir ao acompanhante que realize a higienização corporal do paciente
sempre antes e após qualquer procedimento que o mesmo seja submetido;
Utilizar sempre equipamentos de proteção individual (EPI) ao iniciar qualquer
procedimento;
Realização do procedimento conforme técnica asséptica;
Instruir ao acompanhante sobre os cuidados necessários com a ferida, sendo ela
operatória ou infectada;
Estabelecer rotina de troca de curativos de 12/12h no pós-operatório ou em
ferida contaminada caso as mesmas drenem bastante secreção;
Estabelecer troca de AVP após 96h;
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DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
2- Integridade da pele prejudicada relacionada a fatores externos tais como
hipertermia medicamentos, secreções tendo como condição associada agente
farmacêutico e a fatores internos tais como o estado metabólico prejudicado e
mudanças no estado hídrico devido ao rompimento da superfície (lesão) da pele e
invasão de estruturas do corpo (infecção).
Fonte: NANDA (2018 - 2020).
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
Monitoramento de SSVV de 6/6H;
Banho morno;
Comprometer-se no cuidar terapêutico;
Manter higiene corporal;
Manter pele limpa e hidratada com solução umectante;
Realizar supervisões diárias;
Administrar medicamentos conforme prescrição médica.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
3- Termorregulação ineficaz relacionada devido ao aumento de temperatura corporal
acima dos parâmetros normais.
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
Fonte: NANDA (2018 - 2020).
Monitoramento de SSVV de 6/6H;
Banho morno;
Ingestão de bastante líquido ou leite materno;
Comprometer-se no cuidar terapêutico;
Administração de fármacos antitérmicos.
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INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
Monitoramento de SSVV de 6/6H;
Orientar repouso no leito;
Orientar ao acompanhante que a auxilie na deambulação quando necessário;
Manter higiene corporal;
Administrar de fármacos conforme orientação médica.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
4- Conforto prejudicado devido à falta de controle da situação aos sintomas
relativos durante a indução.
Fonte: NANDA (2018 - 2020).
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
5- Dor aguda evidenciada pela presença de agente biológico lesivo.
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
Fonte:Monitoramento
NANDA (2018de- 2020).
SSVV de 6/6H;
Administrar medicamentos analgésicos conforme prescrição médica;
Supervisionar o controle do ambiente e o conforto da puérpera durante o pós-
parto;
Fornecer subsidios de suporte de apoio emocional a puérpera;
Proporcionar segurança e conforto à puérpera que minimizem o desconforto
gerado pela ansiedade;
Oferecer técnicas terapêuticas utilizando massagens para alivio significstivo
da dor.
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DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
6- Ansiedade relacionada a mudança importante.
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
Fornecer informações em relação ao tratamento do pós-parto para a puérpera;
Estabelecer vínculo e confiabilidade;
Monitorar o estado emocional da puérpera;
Proporcionar acolhimento e bem-estar.
5 EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM
Em: 12/04/2022, às 23h00min, paciente segue no leito acompanhada por sua mãe, no
1°DIH com diagnóstico médico de Anencefalia na gestação. Avaliada por meio dos impressos
da SAE. Sem queixas no momento da avaliação.
7 DISCUSSÃO
Defini-se por ser uma das malformações mais comuns e mais severas do sistema
nervoso central, sendo caracterizada por possibilitar uma ausência congênita da maior parte de
cérebro, crânio e couro cabeludo devido a uma falha no fechamento do tubo neural cefálico.
Essa falha ocorre por volta da quarta semana de gestação (ALTMAYER et al., 2019).
Em consonância ao citado acima pode-se afirmar que correlaciona diretamente com as
menções dos autores no decorrer deste estudo de caso clinico, colocando-se em evidência a
definição especifica que caracteriza a presente patologia descrita.
Para Altmayer e colaboradores (2019) a etiologia que decorre sobre as causas da
anencefalia estão associadas a fatores genéticos ou ambientais, de modo isolado ou interativo.
Sendo os fatores genéticos predisponentes a metabolização do ácido fólico e os fatores
ambientais envolvidos incluem diabetes pré-gestacional, deficiência de ácido fólico e
exposição gestacional a drogas anticonvulsivantes (particularmente valproato de sódio e
carbamazepina).
Em paralelo a esta menção acima, pode-se citar a conexão entre a deficiência de
suplementação essencial para a manutenção e maturação do feto com a falta de informação
adquirida pela paciente em questão descrita no presente estudo de caso clinico, para que
obtivesse e assim comparecesse as consultas completas de pré-natal durante o período
gravídico. Nota-se então mediante a exposição destas menções que faz-se essencial o
comparecimento, a busca ativa e o acompanhamento nos serviços de saúde de referência para
a gestante.
Dessa forma, cabe ressaltar que os defeitos apresentados no feto anencefálico consiste
em os ossos da face e da base do crânio são quase normais na forma, mas os ossos frontais,
parietais e occipitais estão presentes apenas como fragmentos rudimentares. Geralmente o
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defeito é simétrico, com protrusão dos olhos, conferindo ao feto uma aparência de rã. O
cérebro é visto como massas desorganizadas de tecido hemorrágico e fluido cerebrospinal
com cavidades chamada área cerebrovasculosa, uma massa vascular de tecido neuroglial
desorganizado. O tronco cerebral e o cerebelo podem estar levemente afetados ou não
afetados nesta condição (ALTMAYER, 2019).
Dito isto, expõem-se que as menções citadas pelos autores acima correlaciona-se
diretamente com os sinais apresentados tanto pela gestante quanto pelo feto expulso durante a
indução de interrupção de gestação.
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em virtude dos fatos mencionados, a partir da elaboração deste estudo de caso clinico
é possível perceber o quanto os profissionais de saúde, em especial os enfermeiros, são
responsáveis por práticas de assistência à saúde e o quanto seu papel é importante para que
possa exercer, com qualidade e eficiência, a efetivação da prestação do cuidado nos serviços
de saúde em relação as diversas patologias comumentes apresentadas no dia a dia e
possibilitando auxiliar positivamente para melhoria na qualidade de vida, tendo em vista que
proporciona viabilizar o aumento do vínculo entre o profissional e a paciente.
Tornando-se evidente pois, de todas as práticas realizadas pela enfermagem, destacam-
se a puericultura e a educação em saúde, nas quais as informações deverão ser transmitidas de
forma clara, objetiva e concisa a fim de poder favorecer o diagnóstico, tratamento, prevenção
e controle de patologias. Concomitantemente à realização das práticas terapêuticas, a
comunidade também exerce função primordial tanto no diagnóstico quanto no tratamento e
prevenção dos agravos.
Portanto, diante do exposto, destaca-se que a cliente acompnhada durante o transcorrer
do presente estudo de caso, se encontra com a indução a interrupção da gestação efetivada. O
feto foi expulso e apresentou pós periodo expulsivo, movimentos corporeos, ausência da
calota craniana e parênquima cefálico. Durante o período de indução recebeu uma assistência
hospitalar adequada aos riscos e aos efeitos adversos que a medicação ofertava.
Nesse sentido, reitera-se que a realização deste estudo de caso clinico tornou-se
essencial para a transição acadêmico-profissional, uma vez que possibilita aprofundar e
aprender sobre os aspectos que caracterizam uma gestação de rico habitual e alto risco.
Todavia, colher as informações e avaliar o estado de saúde do paciente por meio de
19
REFERÊNCIAS
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_ENFERMAGEM20190531-91973-gwd429-libre.pdf?1559327596=&response-content-
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&Key-Pair-Id=APKAJLOHF5GGSLRBV4ZA. Acesso em: 20 abr. 2022.
21
APÊNDICE
22
ANEXO