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DIREITO ADMINISTRATIVO- REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO

PROFESSORA ME. CAROLINA CAMARGO


AULA -1

DIREITO ADMINISTRATIVO- REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO

Calendário acadêmico
Provas e Trabalhos
Unidades de Ensino 1: Unidades de Ensino 3:
Introdução ao Direito Administrativo Licitação e Contratos Administrativos

Unidades de Ensino 2: Unidades de Ensino 4:


Atos e Poderes Administrativos Bens Públicos e Serviços Públicos

1. Considerações sobre Normas Jurídicas, Regras e Princípios

A Constituição Federal é a lei suprema que rege a nossa sociedade, é um pacto


social para a organização de uma nação. É Lei fundamental e suprema, orientadora e
condicionante de uma ordem jurídica nacional fundada em valores que sustentam e
norteiam a sociedade.

Na CF/88, o Estado Brasileiro por meio da assembleia nacional constituinte


positivou no texto constitucional a vontade do povo, objetivou alcançar a satisfação de
todas as necessidades individuais e coletivas. Por este motivo e por seus regramentos
legais é conhecida como Constituição cidadã.

Portanto, nosso ordenamento jurídico é composto por uma variedade de normas


jurídicas dispostas no texto constitucional. Assim as normas jurídicas inferiores,
chamadas de normas fundadas, retiram seu fundamento de validade nas normas
jurídicas superiores ou normas fundantes.

Há um escalonamento das normas que compõe a ordem jurídica. A Constituição


está no vértice, sendo superior e estando no ponto de maior hierarquia, tendo em vista
ser fundamento de validade para todas as demais normas do sistema. As outras normas
seriam denominadas de infraconstitucionais. Vejamos:

(TOPO) Constituição, Emendas Constitucionais e Tratados Internacionais sobre Direitos Humanos


* aprovados pelo rito das Emendas Constitucionais

(SUPRALEGAL) Outros Tratados Internacionais sobre Direitos Humanos


*
(INFRACONSTITUCIONAIS) Leis Complementares, Ordinárias e Delegadas, Medidas Provisórias, Decretos
* Legislativos, Resoluções Legislativas, Tratados Internacionais em geral e Decretos Autônomos

Normas Infralegais
*

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Não existe hierarquia entre normas Constitucionais, independentemente do


seu conteúdo, todas as normas que foram inseridas no texto da Constituição possuem
o mesmo status hierárquico. Assim, não há que se falar em hierarquia entre normas
constitucionais originárias, ou até mesmo entre normas constitucionais originárias
versus as normas constitucionais derivadas.

As normas jurídicas podem ser de duas espécies:

Princípios Regras jurídicas


jurídicos
Os princípios possuem caráter mais As regras são comandos já determinados
abstrato, indicando as finalidades a que regulamentam situações, portanto
serem alcançadas. menos abstrato.
Não há hierarquia entre princípios. Quando em um fato nos deparamos com
Quando nos deparamos com a colisão a colisão entre regras, devemos adotar o
entre princípios, se sobrepõe a técnica critério que se adequa ao caso:
da ponderação de interesses. Assim, a a)Hierárquico, a regra superior prevalece
escolha na aplicação do princípio deve sobre a inferior, tornando-a inválida (lex
ser pautada pela situação fática e se superior derogat legi inferiori);
admite ao mesmo caso a aplicação de b)Cronológico, (NO TEMPO) a regra
mais de um princípio. posterior prevalece sobre a anterior,
tornando-a revogada (lex posterior
derogat legi priori),
c)Especificidade, a regra especial (que
trata específicamente sobre determinada
matéria) prevalece sobre a regra geral (lex
specialis derogat legi generali).
Não existem princípios absolutos, a A regra diferente dos princípios que são
sua não aplicabilidade a um abstratos e tem seu cumprimento
determinado caso não retira a sua graduado formam um juízo absolutamente
validade ou sua aplicabilidade, pois excludente.
são aplicados de acordo com o caso
fático.
Segundo atual entendimento a Possuem força coercitiva
doutrina reconhece que os princípios
jurídicos assim como as regras
também possuem força coercitiva. Por
isso há a vinculação de pessoas
físicas e jurídicas (públicas e
privadas), não se constituindo apenas
como apenas recomendações.

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ESTADO, GOVERNO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

A origem do Estado e sua organização nos leva primeiramente a refletir sobre o


homem no mundo, desde os primórdios a busca pela sobrevivência e perpetuação da
espécie condicionou o homem a viver em clãs, pois necessitava do auxílio de outras
pessoas para caçar, pescar, reproduzir, etc.

Da evolução da vida em comunidades e em razão do homem ser social é que


surgiu a necessidade de regulamentar este convívio. Primeiramente se buscava uma
organização da comunidade com a criação de normas que descrevessem condutas
entendidas como aceitas pelo povo. Com o passar dos tempos e em razão da imposição
de governantes sejam reis, imperadores ou outros, surgiu a necessidade de limitar o
poder do soberano contra atos bárbaros.

Diante desta realidade, o Direito passou a reconhecer a personalidade jurídica a


certos grupos de pessoas, permitindo que atuassem e respondessem em nome próprio
por seus atos, se distanciando dos indivíduos que participam da sociedade. Assim
surgiram as pessoas jurídicas que são entidades a quem a ordem jurídica (a sociedade)
confere personalidade jurídica, possibilitando-lhes a atuação como sujeitos de direitos
e obrigações.

As pessoas jurídicas podem ser classificadas como de direito privado ou de direito


público (interno ou externo) a depender da sua função e atuação. De acordo com o
Código Civil, no artigo 44, as pessoas jurídicas de direito privado são:

a) as associações;

b) as sociedades;

c) as fundações (privadas);

d) as organizações religiosas;

e) os partidos políticos; e

f) as empresas individuais de responsabilidade limitada – EIRELI.

Artigo 41, do Código Civil, as pessoas jurídicas de direito público interno são:

a) a União;

b) os Estados (federados);

c) o Distrito Federal;

d) os territórios;

e) os municípios;

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f) as autarquias (inclusive as associações públicas); e

g) as demais entidades de caráter público, criadas por lei (por exemplo, fundações
públicas de direito público).

Artigo 42, o Código Civil as pessoas jurídicas de direito público externo:

a) Estados estrangeiros;

b) todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público. Dentro
desse tema, torna-se imprescindível o entendimento do conceito de Estado.

Estado: Conceitos e Desdobramentos

O conceito de Estado se difere de acordo com o sentido:

SOCIOLÓGICO corporação territorial dotada de um poder de mando originário


(Jellinek).
POLÍTICO comunidade de homens, fixada sobre um território, que
impõem sua vontade de ação, de mando e de coerção
(Malberg)
CONSTITUCIONAL pessoa jurídica territorial soberana (Biscaretti di Ruffia).
CÓDIGO CIVIL pessoa jurídica de Direito Público Interno

O Estado é reconhecido como pessoa jurídica de direito público, possuindo


capacidade no direito interno e externo, necessitando ser constituído por três elementos
indissociáveis:

a) O povo é os indivíduos que ali habitam;

b) O território é a base física, geográfica;

c) O governo soberano é aquele que não se submete a nenhum outro governo,


que exerce o poder concedido pelo povo e possui a capacidade de autodeterminação e
auto-organização.

O Estado brasileiro, tem forma federativa, composta pela junção indissolúvel:

• União
• Estados -membros
• Municípios
• Distrito Federal

Não se pode esquecer que todos os entes/unidade federativa atuam dentro dos
limites de competência traçados atualmente na Constituição Federal/88.
Art. 1º da CRFB. A República Federativa do Brasil, formada pela união
indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-
se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: [...]

Art. 18 da CRFB. A organização político-administrativa da República


Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito

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Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta
Constituição.

Formas de Estado

A organização política do território de um Estado é que nos permite distinguir se


sua forma é um Estado unitário ou um Estado federado (complexo ou composto).

Estado unitário Existe apenas um único poder político central, acarretando na


centralização da política. Ex: Uruguai.
Estado federado Diferente do unitário, aqui ocorre a descentralização da política.
(complexo ou Assim, coexistindo diversos poderes políticos distintos. Ex: Brasil
composto) conforme previsto na Constituição Federal/88.

No Brasil a forma federativa(território nacional) é composta pela União, dos


Estados-membros, do Distrito Federal e dos Municípios, todas são pessoas
políticas e possuem personalidade jurídicas de direito público interno.

O poder político no Brasil é dividido em poder central que compreende a União,


poderes regionais referente aos Estados-membros, os poderes locais que advém dos
municípios e por fim o poder que emana do Distrito Federal e que não se compara a
nenhum outro, por este motivo é considerado uma situação sui generis, que quer dizer
que não se confunde com município e tampouco Estado-membro, mesmo que seja
regido por lei orgânica (e governado por governador) e possua a competência
legislativas reservadas aos Estados e Municípios e seja vedada a sua divisão em
municípios.
Art. 32 da CF/88. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios,
reger-se-á por lei orgânica, [...]. § 1º Ao Distrito Federal são atribuídas
as competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios.

Frisa-se que entre os entes políticos que formam a federação existe uma relação
de coordenação e não de subordinação. Os entes possuem autonomia para editar suas
próprias leis e prover sua organização política, administrativa e financeira contudo a
limitação de cada ente é regida pela divisão de competências atribuída pela CF/88.

A título da repartição de competências legislativas, temos algumas matérias que


devem ser disciplinadas através de leis de caráter nacional, mediante processo
legislativo no Congresso Nacional e de observância obrigatória por todos os entes da
federação, a exemplo da Lei n. 8.666/1993, a qual estabelece normas gerais para
licitações e contratos da Administração Pública, editada em razão da competência
legislativa estabelecida no art. 22, inciso XXVII, da CRFB/1988.

Atenção: No Brasil, a forma federativa do Estado encontra-se expressamente


inserida entre as “cláusulas pétreas” (CRFB, art. 60, § 4º, I), não podendo ser abolida
por Emenda Constitucional.

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FORMAS DE GOVERNO
Regula a disputa pelo poder político e o seu respectivo exercício, inclusive o
relacionamento entre aqueles que o exercem (as autoridades) e os demais membros da
sociedade (os administrados/povo).

MONARQUIA a chefia do Estado é exercida por um monarca e a transmissão


do poder monárquico ocorre pela linha de sucessão ou seja,
hereditário e vitalício perdurando até que ocorra a abdicação, No
sistema da monarquia não há o dever de prestar contas
(irresponsabilidade do monarca frente as suas ações )
REPÚBLICA Na república o governante é escolhido mediante eleição. É o
povo que seleciona os seus representantes que irão ocupar o
cargo por prazo determinado e ainda deverá prestar contas ao
povo das suas ações.
O Brasil adota, atualmente, a república como forma de
governo.

SISTEMAS DE GOVERNO

É a forma como se relaciona o Poder Legislativo e o Poder Executivo no


desempenho das funções governamentais.

PRESIDENCIALISMOPoder Executivo é exercido pelo Presidente, (1 pessoa)


por meio de 2 funções:
1.Chefe de Estado
2.Chefe de Governo.
Características:
O mandato é fixo, e não depende da confiança do
parlamento para estabilidade do seu cargo.
Os membros do Poder Legislativo são eleitos para
mandatos fixos, e o órgão legislativo não está sujeito à
dissolução.
PARLAMENTARISMO Poder Executivo é exercido por duas pessoas distintas:
1. Chefia de Estado, exercida pelo Monarca ou Presidente;
2.Chefia de Governo, exercida Primeiro-Ministro ou
Presidente do Conselho de Ministros.
*A pessoa escolhida para ocupar o cargo de Primeiro-
Ministro é, de regra, indicado ou nomeada pelo Chefe de
Estado, entretanto sua investidura definitiva e a
permanência no cargo, depende do apoio e da confiança
advinda do Parlamento.
A estabilidade no cargo depende de confiança e não por
mandato determinado, por este motivo o parlamento (Órgão
Legislativo) poderá ser dissolvido quando o povo
demonstrar ao governo que não possui mais a confiança.

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PODERES DO ESTADO

Para que uma nação atenda ao interesse público está se utiliza de ferramentas de
organização. Estas ferramentas possibilitam que o Estado preste ações necessárias ao
bem da sociedade, sendo assim, o poder do Estado que é uno se manifesta por meio
de seus órgãos.

Na separação destes órgãos adota-se a tripartição dos poderes, teoria idealizada


por Montesquieu, em que cada Poder representa uma função estatal:

Poder Legislativo elaboração da lei (função normativa);


Poder Executivo é a conversão da lei em ato individual e concreto (função
administrativa) garante/executa aquilo que a lei descreve;
Poder Judiciário Quando há a quebra do pacto social e surgem os conflitos é o
judiciário que aplica a norma para reestabelece a ordem. (função
jurisdicional).

* Importante: a separação dos poderes, é resguardada pela nossa constituição


no artigo art. 60, § 4º, III da CFRB. Estes poderes possuem uma relevância tão grande
para o nosso ordenamento jurídico que nossos legisladores a incluíram no rol das
cláusulas pétreas, ou seja, tudo aquilo que pertence a este rol não pode ser alterada ou
excluída do texto constitucional, para que ocorra uma modificação deste status somente
com a instalação de uma nova ordem constitucional (fazer outra constituição).

GOVERNO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

FUNÇÃO POLÍTICA E FUNÇÃO ADMINISTRATIVA

Conceito de Administração: Administrar condiciona a existência de uma


relação de subordinação e hierarquia prestando ou executando um serviço, dirigindo,
governando, exercendo a vontade dos administrados para alcançar o resultado
esperado pela sociedade. Na Administração Pública, as ações que devem ser
realizadas para alcançar o interesse público dependem do que está prescrito na lei.

Função Administrativa:

A função administrativa não se confunde com função legislativa e nem a


judiciária é, portanto, a gestão dos objetivos coletivos.

Assim no exercício da função administrativa o Estado deve praticar todos atos


e atividades para alcançar as metas traçadas no plano de governo.

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DISTINÇÕES ENTRE GOVERNO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

- é exercido pelos poderes Legislativo e Executivo, que criam as políticas


públicas e diretrizes que irão sustentar a atuação da Administração Pública.
Por outro lado, o Poder Judiciário apesar de não exercer a função de
governo, ele é responsável por controlar/fiscalizar e se necessário intervir
Governo

nos casos em que forem constatadas violações ao que determina a


Constituição da Rep.

-o Governo possui função política e é conduzido por agentes (pessoas


investidas nos cargos) que tomam decisões políticas.
As decisões são subordinadas aos limites da constituição.

O GOVERNO elabora as políticas públicas e a ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


Administração

é quem executa (é o instrumento).


Pública

A Administração Pública age de maneira técnica, neutra, normalmente


vinculada à lei ou à norma técnica.

A Administração Pública executa as suas ações de forma hierarquizada.

FUNÇÃO ADMINISTRATIVA X FUNÇÃO POLÍTICA ou de GOVERNO

há aplicação concreta da lei


ADMINISTRATIVA

A função administrativa do Estado, segundo Mauro Sérgio dos Santos, é "a


atividade desempenhada preponderantemente pelos órgãos e entidades da
Administração Pública, ou ainda por entidades privadas que lhes façam as
vezes, normalmente de natureza concreta, exercida a título individual ou geral,
FUNÇÃO

submetida ao regime de direito público e estranha às funções legislativa e


judiciária".1

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SANTOS, Mauro Sérgio dos (2016). CURSO DE DIREITO ADMINISTRATIVO. Salvador: JusPodivm. p. 39

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Há aplicação concreta da lei

São atos decisórios que implicam a fixação de metas, de diretrizes ou


de planos governamentais emanados pelo Governo na função política.
Não cabe apreciação do poder judiciário destes atos apenas caso viole
a direitos individuais ou coletivos que poderão ser atacados por ação popular
e ação civil pública.
E estes atos após a sua definição serão executados pela
Administração Pública (em sentido estrito), no exercício da função
administrativa propriamente dita.

Exemplos de atos políticos:


nomeação de Comissões Parlamentares de Inquérito
declaração de guerra e de paz
permissão para que forças estrangeiras transitem pelo território do
FUNÇÃO POLÍTICA

Estado
declaração de estado de sítio e de emergência
intervenção federal nos Estados
nomeações de Ministros de Estado
relações com Estados estrangeiros
convocação extraordinária do Congresso Nacional

Regime Jurídico Administrativo

Regime jurídico ✓ abrange os regimes jurídicos a que se submete o Poder


da Administração Público, o de direito privado e o de direito público.
✓ estabelece prerrogativas e restrições que inserem a
Administração Pública em posição “de prestígio” nas suas
relações com os particulares.
Regime jurídico ✓ refere-se às características que individualizam a atuação da
Administrativo administração pública quando confrontada com a exercício dos
particulares em geral.
✓ tem alcance restrito, servindo para designar o conjunto de
normas de direito público que especificam o Direito
Administrativo.

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