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FÍSICA
Profa.Paloma Genú
Modificam o estado físico dos corpos
produzindo ofensa corporal, dano à saúde
ou morte.
◼ Temperatura
◼ Eletricidade
◼ Pressão Atmosférica
◼ Radiações
◼ Som
◼ Luz
Temperatura
◼ Calor
◼ Frio
◼ Oscilações de
Temperatura
CALOR
◼ Difuso
◼ Termonoses
◼ Direto
◼ Queimaduras
◼ Insolação (fonte
natural)
◼ Intermação (fonte
artificial)
Temperatura ambiente agressiva a partir de
30°C e umidade relativa de 60-70%
somada a ausência ou ventilação deficiente.
Vanrell, 2002
CALOR DIFUSO
Ação térmica
Mecanismo da
homeostase
Perda de água
Vasodilatação e eletrólitos
Sudorese
◼ Insolação:
◼ Calor ambiental e locais abertos geralmente;
◼ Sintomatologia:
◼ Aumento da temperatura corpórea
◼ Taquicardia
◼ Aumento da P.S. e diminuição da P.D.
◼ Congestão cutânea (hiperemia)
◼ Secura de pele e mucosas
◼ Distúrbios visuais e auditivos
◼ Vertigens
◼ Taquipnéia
◼ Convulsões
CALOR DIFUSO
◼ Características letais:
◼ Secreção espumosa e sanguinolenta das vias
respiratórias;
◼ Precocidade da rigidez cadavérica;
◼ Putrefação antecipada;
◼ Congestão e hemorragia de vísceras.
As queimaduras são classificadas de acordo com:
◼ O agente causal;
◼ A profundidade;
◼ A extensão (área corpórea
atingida).
De acordo com o agente causador:
◼ Classificação de Hoffman
◼ 1° grau- Epiderme- eritema
◼ 2° grau- Derme- Flictenas
◼ Epiderme + derme ;
◼ Eritema + flictena;
◼ Rompimento- desnudamento da
derme, de cor escura, ressecamento,
aparecimento da rede capilar,
apergaminhamento;
ODONTOLOGIA
LEGAL
No decorrer do sec.XX, a
identificação de corpos pelos arcos
dentários foi se tornando uma rotina
nos Institutos de Medicina Legal,
devido ao aumento dos acidentes
que mutilam e carbonizam.
Ferreira(1996)
A identificação do cadáver pelos
arcos dentários oferece grande
precisão; para isso é necessário que
os dados anotados pelo CD
descrevam com detalhes a real
situação da boca dos seus
pacientes.
IMPORTANTE
◼ O transporte do corpo e das partes dele em
sacos plásticos;
◼ Utilização de rótulos e etiquetas;
◼ Localização de fragmentos à volta do corpo;
◼ Trabalhos protéticos, ortodônticos;
◼ Exame no local para verificação de possíveis
danos.
Eckert (1981)
SIMULAÇÕES
1litro de gasolina em
um dos cabos do farol
de um carro: 822ºC no
interior. Purves (1975)
EFEITOS NO CORPO HUMANO
◼ Perda de consciência – 100º C;
◼ Colapso na circulação periférica – 200ºC;
Após temperatura de 680º:
◼ braços carbonizam após 10 min;
◼ pernas após 14 min;
◼ ossos da face e dos braços expostos, após 15 min;
◼ costelas e crânio após 20 min;
◼ tíbia (exposta) após 25 min;
◼ coxas e fêmur completamente carbonizados após 35 min.
Obs. Os dentes apresentam reação particular.
Tecidos duros
Depende :
◼ da temperatura (680ºC);
◼ do tempo;
◼ maneira como esse calor incide
Estruturas dentárias (sem tratamento):
7. Radiografia;
8. Coleta de amostra;
9. Identificação;
10. Identificação da causa mortis;
11. Reconstituição do acidente.
Sucesso = trabalho em equipe
De acordo com a extensão( área lesada):
◼ HIPOVOLÊMICO:
◼ Nas 1ªs 48 horas pela desidratação
◼ TOXÊMICO:
◼ Nas 1ªs 72 horas pelas toxinas dos tecidos
queimados
◼ SÉPTICO:
◼ Tecidos queimados como meio de cultura.
◼ Homicídio
◼ Suicídio
◼ Dissimulação de crimes (Strassmann afirma que
um corpo é reduzido a cinzas quando exposto a
uma temperatura de 1000ºC por duashoras)
◼ Sevícias
PERÍCIA
◼ Procura de queimaduras;
◼ Se morreu do incêndio ( pesquisa de óxido de carbono no
sangue e presença de fuligem nas vias respiratórias- Sinal
de Montalti);
◼ Flictenas- conteúdo;
◼ Queimaduras por líquido ou gases superaquecidos não são
tão profundas e os cabelos não chamuscam ou carbonizam;
◼ Queimaduras por calor irradiante e por líquidos e gases
respeitam as vestes
◼ As por chamas geralmente são de baixo pra cima e as de
líquido, de cima para baixo (contorno geográfico)
Temperatura
◼ Frio
◼ Ação Local
◼ Ação Geral
FRIO
◼ Ação Local:
◼ Geladuras semelhantes as queimaduras
◼ Primeiro grau- palidez ou rubefação
FRANÇA
FRIO
VANRELL
FRIO
Resfriamento do corpo
◼ Necrópsia
◼ Acrocianose;
◼ Edema no pescoço, orelhas, face e
membros sup. e inferiores;
◼ Hipóstases vermelho-claras;
◼ Sangue de tonalidade menos escura;
◼ Isquemia cerebral;
◼ Congestão polivisceral;
◼ Disjunção de suturas cranianas (as vezes);
◼ Sangue de pouca coagulabilidade.
Oscilações de temperatura
◼ Acidentes de trabalho;
◼ Debilitação das
defesas orgânicas;
◼ Exacerbação de
virulência.
Eletricidade
◼ Fonte produtoras
◼ Atmosférica ou naturais ( corrente
contínua)
◼ Biológicas (corrente contínua)
◼ Industrial ( corrente alternada ou
continua)
Eletricidade
◼ Intensidade- ampére
◼ Força impulsora de uma corrente elétrica ( tensão
elétrica)-Volt
◼ Tensão das correntes:
◼ Baixa:<120V
◼ Mediana: 120-1200V
◼ Alta >1200V
❑ Lesões externas
Sinal de Lichtenberg (aspecto arboriforme)
Queimaduras
❑ Hemorragias musculares
❑ Roturas de vasos de grosso calibre e até do coração
❑ Fraturas
❑ Hemorragia do globo ocular
❑ Sempre há sinais de asfixia (edema pulmonar, enfisema
subpleural, congestão polivisceral, secreção espumosa e
sanguinolenta, congestão de traquéia e bronquios.
Eletricidade Natural
Fulminação
Fulminação
Eletricidade Natural
◼ Eletroplessão
◼ Síndrome
◼ Eletroplessão
◼ Marca de Jellinek (a seguir)
◼ Fraturas ósseas;
◼ Transtornos cardiológicos
◼ Eletrocussão
◼ Ação letal
◼ Fibrilação ventricular
◼ Tetanização muscular do
diafragma
◼ Inibição dos centros bulbares
(Sinal de Piacentino-petéquias na
região bulbar; também na região
lateral do pescoço e tórax)
E
Eletricidade Industrial
T
I
O
L
O ◼ Morte pulmonar: devidos aos achados de asfixias-
G tetanização dos músculos respiratórios. 1200 a
I 120 volts;
A ◼ Morte cardíaca: Efeito da corrente sobre o coração
provocando contração fibrilar do ventrículo-
D <120v;
A
◼ Morte Cerebral: Hemorragia das meninges,
M hiperemia dos centros nervosos, hemorragia do
O bulbo , dos cornos anteriores da medula espinhal,
R edema das substâncias branca e cinzenta- >1200v
T
E
Eletricidade Industrial
◼ Necrópsia
◼ Procura de marcas elétricas, alterações
respiratórias, cardíacas e encefálicas;
◼ Ausência de outros tipos de lesões;
◼ Acidentes de trabalho
◼ Homicídio
◼ Suicídio ( excepcionalmente)
◼ Execução judiciária ( Ex: EUA)
Pressão Atmosférica
◼ A pressão atmosférica é o peso do ar
◼ É a pressão exercida pelo ar atmosférico sobre
qualquer corpo nele mergulhado;
◼ É medida por barômetros de mercúrio.
◼ Varia conforme a temperatura e a altitude;
◼ Normal: 1 atm = 760 mmHg
◼ Ao subir- diminui
◼ Diminuição:
◼ Mal das montanhas poliglobulia das alturas
◼ Aumento:
◼ Mal dos caixões
Pressão Atmosférica
◼ Diminuição:
◼ Cai a concentração dos gases dissolvidos no
sangue;
◼ Mal das montanhas poliglobulia das
alturas;
◼ Diminui a pressão parcial de O2 nos
alvéolos- o coração passa a trabalhar mais;
◼ Dispnéia, náuseas, taquicardia e perda da
cosciência, epistaxe, otorragia (soroche
andino).
◼ Pode haver morte por hemorragia cerebral
◼ Natureza jurídica: Frequentemente acidental
Pressão Atmosférica
◼ Aumento:
◼ Mal dos caixões (embaixo dágua ou nos
subterrâneos);
◼ Produz a patologia da compressão ( intoxicação
por O2, CO2 e N2) e patologia da descompressão
(embolia pela maior concentração de gases
dissolvidos no sangue, ruptura timpânica,
vertigens, otorragia, epistaxe, dispnéia,
perturbações passageiras na visão, hemorragia
interna, edema pulmonar, parestesias).
◼ Natureza jurídica: acidental ( mergulhadores que
trabalham em poços de petróleo, em construção
de túneis e galerias subterrâneas, submetidos
muitas vezes à pressões acima de 5 atm)
Radiações
◼ Raios X
◼ Radio
◼ Bombas de cobalto
◼ Reatores nucleares
Radiações
◼ Mecanismo de Ação
◼ Ionização dos tecidos orgânicos,
provocando mudanças histoquímicas
imediatas e tendo repercussão tardia,
segundo a quantidade de radiação
absorvida e o tempo de exposição.
◼ Atua diretamente por ionização no DNA
nuclear, facilitando ruptura de moléculas
evidenciadas como fragmentações
cromossômicas.
Radiações
◼ Doses pequenas:
◼ Lesoes restritas a eritemas fugazes nos
primeiros dias;
◼ Doses maiores:
◼ Eritema persistente e após duas
semanas pode aparecer flictenas e
descamação seca e acentuada que
geralmente regridem em 30 dias;
◼ Doses ainda maiores:
◼ Ulcerações de bordas endurecidas, com
áreas teciduais profundas , necrosadas
podendo atingir o osso
Radiações
◼ Raios X:
◼ Radiodermites:
◼ Agudas: 1º mancha escura; 2º ulceração
dolorosa; 3º necrose de aspecto grosseiro e
grave.
◼ Crônicas: lesões úlcero-atróficas também
conhecidas como câncer cutâneo dos
radiologistas.
◼ LUZ
◼ Incidência de feixes luminosos de alta
intensidade sobre os olhos provocam defeitos
de refração (inacomodação) e perda irreparável
da visão
◼ SOM
◼ A sensibilidade do ouvido humano varia com a
idade
◼ Acima de 85 decibéis
◼ Ruídos intensos de 160dB (explosões) podem
romper o tímpano)
◼ 140 dB- sensação de vibração intracraniana,
perda do equilíbrio, vômitos, etc.
◼ >175 dB provocam ruptura do tímpano,
convulsões , podendo levar à morte.
Intervalo!