Depressão na

adolescência
Prevalência EUA
Sintomas prevalentes
na adolescência

• Irritabilidade
• Tédio
• Incapacidade de
experimentar prazer
• Depressão pura é
rara; comorbidade
ansiedade (Wainer, 2011)
 Vulnerabilidades

Meninas
Ansiedade Fobia social
púberes

Doenças Conflito Abuso ou

crônicas pais-filhos negligência

Uso álcool Atividade

Genética
e/ou drogas sexual
 Prognósticos

• 20% que tiveram surtos de

depressão infância e
adolescência: bipolaridade
vida adulta
• Sintomas não graves para
diagnóstico: risco elevado
para depressão e
comportamento suicida
aos 25 anos

Humor é uma emoção mais cristalizada

Tratamentos

• Depende FIP
• Psicoterapia +
psicofármaco
Comportamentos
Autolesivos
Internações e depressão
(Schneider & Ramires, 2007)

Mudanças: problemas emocionais

(Wagner, Falcke, Silveira, & Mosmann, 2002; Raupp, Marin, &
Monsmann, 2018)

Início Comportamentos Autolesivos (CA)

(Somer, Bildik, Kabukcu-Basay, Güngör, & Farmer, 2015)
 Self-
Non suicidal mutilative
self-injurious behavior

Deliberate Self-
self-harm mutilation

Self-injurious
behaviors

Conceito: comportamentos deliberados de autoagressão através

do uso de objetos ou substâncias sem resultado fatal (Madge et. al,
2008)
Diagnóstico Diferencial

(APA, 2014)
 • Cortar
Técnicas mais • Queimar
utilizadas • Fincar
• Esfregar
(APA, 2014)
(Nock, Joiner, Gordon, Lloyd-Richardson, & Prinstein, 2006)
 Depressão

CA TDAH
6-14 anos

TDO

(Simioni et al.,2018)
 Prevalência Brasil

• CA atual: 0,8%
• CA ao longo da vida: 1,6%

(Simioni et al., 2018)

 Ambiental

Antissuicídio
Anti-
dissociativo

Psicanalítico

Interpessoal

Regulação
Emocional

(Suyemoto, 1998)
 Amizade
73% com 57%
pessoas
mulheres que se
homens
cortam

(Hargus, Hawton, & Rodham, 2009)

Tecnologias e CA
(Reino Unido)

• Universidade de Cardiff,
Reino Unido: mídias sociais
para compartilhar imagens
das lesões e como parte do
“ritual”
• Universidade de Oxford:
aumento de risco para
suicídio e autolesão entre
jovens que passam mais
horas conectados. Uso de
métodos mais violentos
Sistema hipotálamo-hipófise-adrenal hiperativado(cortisol)
(Richardson e Zaleski, 1986)
(Kamphuis, Ruyling, & Reijntjes, 2007)
 Resultados

Sentimentos

“eu dispenso todas

minhas raivas, tudo,
Raiva tudo nos cortes”
(Alana)

“choro de tristeza, de
Tristeza angústia […] aí eu
procuro me cortar”
(Amanda)
 • “Troquei o soco na parede por se
cortar.” Amanda
Impulsividade
• “Eu pegava umas bonecas e
arrancava a cabeça.” Paula

• “comecei a ficar viciada e agora

mesmo quando eu não tô triste,
Dependência me corto.” Évelin
• “Parece que eu preciso daquilo
para me aliviar a dor.” Alana
 Percepções das Funções
• Alívio de sentimentos negativos
“Um alívio, porque pode ficar doendo
mais do que tu tá sentindo” (Paula)
• Antidissociativa:
Évelin e o outro mundo
• Dificuldade em administrar a
emoções
“Parece que eu preciso daquilo para
me aliviar a dor” (Alana)
 Dependência,
redução medo
CA em da morte (FIP)
diferentes
lugares e
Autolesões métodos
superficiais

(Wilkinson et al., 2011)

 Comportamentos
Autolesivos e Famílias
 Conflito
Conjuga- familiar
lidade

Ambiente
invalidante

Psicopatologias
(Linehan, 2010, Nielsen, Sayal, & Townsend, 2017, Terres-Trindade & Mosmann, 2015)
 Pobre funcionamento familiar
Somado a autolesão antes do tratamento, aumentou 10x o risco tentativas de suicídio
(Wilkinson et al., 2011)

Dificuldades de regulação emocional e

falta de apoio dos pais
Fatores de risco para as filhas. Personalidade e autocrítica como moderadores
(Gromatsky et al., 2017)

Terapia familiar mais efetiva para suicidas

e depressivos
Efetividade se manteve na avaliação e no seguimento, após dois anos
(Diamond et al., 2010)
Características da
família

Resposta dos
familiares aos CA
Características Familiares
Respostas da família aos CA
“Meu pai acha uma besteira […] minha mãe também […]
eu tô sozinha, não tenho ajuda de ninguém”.

Meu pai fala que é uma bobagem […] minha mãe não fala
nada mais […] agora a minha família parece está mais
desligada destas coisas, parece que não dão importância”.
“Falou (mãe) pra psicóloga e pro psiquiatra pra dar mais
remédio pra mim […] não sei o que ela sente realmente
[…] as pessoas estão pouco se importando”.

“Eu acho pra mim que a minha mãe já sabia […] só que
ela olhava direto pro meu braço, pra minha perna […] só
que ela nunca falou nada […] Eles não ligam muito”.
 Discussão
• Walsh, 2012; • Cruz, Narciso
Wilkinson, Pereira, &
2011 Sampaio,
2014;
Rejeição • Crowel et al.,
Baixa 2008
qualidade Pouca
relações coesão

Perdas e Conflito
autolesões Familiar

• Rice e Tan,
2017;
• Simpson, • Crowell et al.,
1980 2008
 Baixa Reduzida Negligên- Risco
Conflitos expressão
coesão cia CA
de afeto
Pedra de gelo Borboleta Quando eu tinha…

Escrever, desenhar Caminhar sobre Morder gengibre ou

ou pintar cascalho substância picante

Cartão de
Chupar limão CVV - 188
enfrentamento
• ...“depois que eu conversei com a professora,
que ela veio falar comigo e me pediu”. Amanda,
14 anos