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MATERIAL DO CURSO
Introdução ao Neuromarketing

APOSTILA 04
Neuromarketing e o Conteúdo Persuasivo

O cérebro reptiliano é extremamente egoísta e só se preocupa em atender suas

próprias necessidades.

Por isso que se você produz conteúdos falando só sobre você ou sobre sua empresa

você não consegue conquistar a atenção das pessoas.

No entanto, quando você começa a mostrar o que seus consumidores tem a

ganhar com a solução que você está vendendo, você acaba por inverter o jogo e

usa com inteligência o seu poder de persuasão.

Muitas das técnicas de persuasão que conhecemos hoje são baseadas nos estudos

do professor de psicologia, Robert Cialdini que dedicou mais de 30 anos de sua vida

para estudar o poder da persuasão.

Um texto persuasivo conduz o leitor por uma jornada rumo à aceitação ou

compreensão das ideias que estão sendo apresentadas ao longo da narrativa.

E para fazer isso de um jeito que seu leitor seja influenciado, porém sem usar a

manipulação, podemos usar algumas técnicas que funcionam muito bem para textos:

 Use a emoção para alcançar seu público: as emoções que mais exercem influência

na persuasão são admiração, ansiedade, felicidade, medo e raiva.

 Não escreva só sobre você: como já vimos, ninguém se interessa em que só fala

sobre si mesmo, portanto você precisa criar conexão com quem está consumindo seu

conteúdo e para isso o uso da palavra “VOCÊ” é muito eficaz.


 Crie listas: para conteúdos em texto não se tornarem monótonos, use listas para que

o leitor encontre facilmente a informação desejada. Guias passo a passo também são

ótimas referências de conteúdo persuasivo apoiado no neuromarketing.

 Aposte no Storytelling: não existe jeito melhor de passar informação, entreter e

conectar do que contando histórias, simplesmente porque todos nós somos

influenciados por elas.

 Conheça o poder das palavras persuasivas: o uso de palavras poderosas no seu

texto chamará a atenção do leitor e o incentivará a tomar alguma ação, mesmo que

seja continuar lendo o seu texto. Algumas delas são “Porque”, “Grátis”, “Novo”, “Agora”

e “Aqui”.

 Soundbites: são mensagens curtas, de no máximo 10 palavras mas que possuem o

mágico efeito de inspirar e serem lembradas, como repetições, rimas, contrastes e

frases reflexivas.

 Call to action: todo e qualquer conteúdo que você produz, independente de ser

gratuito ou não, deve conduzir o leitor para alguma ação específica, como deixar um

comentário, compartilhar nas redes sociais, se cadastrar na lista de emails e clicar em

algum link.

 Repetição: Você quer chamar a atenção? Estabeleça padrões. E use repetições de

palavras, ou de frases, funciona muito bem para esse propósito.

Conteúdos persuasivos, produtos personalizados e marcas de forte personalidade são

sempre construídos com base no estudo do mercado consumidor e seu

comportamento.

Uma boa maneira de entender o comportamento do consumidor é através de

conhecimentos da psicologia e dos arquétipos.

Os 12 Arquétipos de Carl Jung e a construção de uma marca de sucesso


Como estamos falando de neuromarketing e comportamento do consumidor, faz muito

sentido citar o estudo do grande psicólogo Carl Jung e a definição dos seus

12 arquétipos mais comuns.

Arquétipo é uma representação, um modelo ideal de alguma coisa, e Jung

acreditava que essas representações estavam presentes no inconsciente de todas as

pessoas, influenciando emoções, comportamentos e tomadas de decisão.

Ele definiu 12 arquétipos com suas motivações, conjunto de valores e características e

apesar de cada pessoa possuir vários desses arquétipos sempre haverá um

dominante.

As grandes marcas como Nike, Coca-Cola e a L´Oreal perceberam a importância

desses modelos para a construção do seu branding e de uma personalidade de marca

identificada com o público que deseja atingir.

Os 12 arquétipos mais comuns são:

1. O Inocente: deseja ser feliz acima de tudo e acredita em um mundo melhor onde

todos podem ser quem desejam.

2. O Cara Comum: possui o desejo de pertencer ao grupo, sendo igual aos demais e por

isso não expõem aquilo que realmente pensam e sentem.

3. O Herói: acredita que com vontade, dedicação e coragem é possível conquistar

qualquer coisa e, portanto, não mede esforços para isso.

4. O Cuidador: tem o grande desejo de ajudar outras pessoas como faria consigo

mesmo e teme por momentos difíceis não por si mas pelos outros.

5. O Explorador: liberdade é o valor mais importante para esse arquétipo que procura

fugir do tédio e sempre experimentar algo novo.


6. O Rebelde: gosta de quebrar regras, chamar atenção para si e é fiel a seus próprios

valores e não aqueles considerados certos pelos outros.

7. O Amante: seu foco está em relacionar-se com outras pessoas e teme ficar sozinho,

valorizando assim a beleza e o romance.

8. O Criador: possui o dom da criatividade e precisa expressá-lo através de ações

significativas.

9. O Tolo: aposta no humor e na ideia de viver o momento, aproveitar ao máximo sem se

importar com o que as outras pessoas vão pensar.

10. O Sábio: deseja entender o mundo através do estudo e da auto reflexão, é metódico e

detalhista e acredita que a verdade é libertadora.

11. O Mágico: busca a visão das leis fundamentais do universo misturando

conhecimentos ocultos, religião, ciência e tecnologia para fazer acontecer.

12. O Governante: seu maior desejo é exercer o poder, não importa a esfera de atuação,

é responsável e gosta de ter o controle.

O conhecimento sobre os arquétipos irá ajudar você a entender melhor o seu público e

saber como se comunicar com ele da maneira mais adequada.

Ainda assim, há quem acredite que entender a psicologia humana e o funcionamento

do cérebro para alavancar vendas, que é a promessa do neuromarketing, é algo que

beira a manipulação.
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