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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

AUTORIDADES

Governador do Estado do Rio de Janeiro

Exmº Sr Wilson Witzel

Secretário de Estado de Polícia Militar

Exmº Sr Coronel PM Rogério Figueredo de Lacerda

Subsecretário de Estado de Polícia Militar

Ilmº Sr Coronel PM Márcio Pereira Basílio

Diretor-Geral de Ensino e Instrução

Ilmº Sr Coronel PM Rogério Quemento Lobasso

Comandante do CFAP 31 de Voluntários

Ilmº Sr Tenente-Coronel PM Marcelo Andre Teixeira da Silva

Comandante do Centro de Educação a Distância da Polícia Militar

Ilmº Sr Tenente-Coronel PM Alexandra Ferraz de Oliveira

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

APRESENTAÇÃO

Estamos vivendo a era da tecnologia, na qual a informação está cada dia


mais latente e veloz em nossa rotina diária. Este curso tem por objetivo , formar
e especializar os Cabos da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Para tal,
o Curso ocorrerá na modalidade semipresencial, pois as disciplinas ocorrerão na
modalidade EaD no ambiente virtual de aprendizagem, por intermédio da Escola
Virtual, no Centro de Educação a Distância Cel Carlos Magno Nazaré Cerqueira
(CEADPM) e as avaliações de forma presencial no Centro de Formação e
Aperfeiçoamento de Praças ( CFAP 31 Vol.).
É fundamental o seu empenho no curso, pois você terá na parte EaD
autonomia de estudos e de horários, mas também é necessário disciplina e
dedicação para o êxito dessa jornada, pois alcançar o sucesso depende do
esforço coletivo e também individual, objetivando que nossos policiais sejam
cada vez mais qualificados, bem treinados e especializados, para cumprirmos
nossa missão, buscando cada vez mais a excelência de nossas ações.
O bom treinamento envolve aspectos físicos e cognitivos, na era da
informação e da tecnologia, precisamos nos aprimorar cada vez mais a fim de
garantir uma tropa consciente, respeitosa, pautada em valores morais e
institucionais, garantindo assim o cumprimento de suas funções com dignidade
e excelência.
Esperamos que você aproveite ao máximo os conhecimentos adquiridos
através deste curso e busque uma reflexão acerca de suas funções perante a
sociedade e seus companheiros de profissão. Que seja um momento de
repensar as práticas e fortalecer seu vínculo profissional, ampliando cada vez
mais seus conhecimentos para lidar com as particularidades de ser um Policial
Militar no Estado do Rio de Janeiro.
Desejamos a todos bons estudos!

Rogério Quemento Lobasso – Coronel PM


Diretor-Geral de Ensino e Instrução

Marcelo André Teixeira da Silva – Ten Cel PM


Comandante do CFAP

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Desenvolvedores
Supervisão Geral EAD
CAP PM Ped Vania Pereira Matos da Silva

Equipe Técnica
SUBTEN PM Wilian Jardim de Souza
3º SGT PM Marco Antônio José Ribeiro Júnior
Conteudista
MAJ PM Márcio Mendes de Oliveira
Exercícios
CAP PM Ped. Patrícia Kalife
2º SGT PM Elaine Xavier de Oliveira Alves de Lima
CB PM Juliana Pereira de Carvalho

Revisor Ortográfico
CAP PM Ped. Patrícia Kalife
2º SGT PM Elaine Xavier de Oliveira Alves de Lima
CB PM Juliana Pereira de Carvalho
Diagramação
2º SGT PM Wallace Reis Fernandes
3º SGT PM Ronie Camargo dos Santos
CB PM Michele Pereira da Silva de Oliveira
CB PM Alecsara Tognoc da Costa Abreu
CB PM Thiago Silva Amaral
Diagramação Interativa
2º SGT PM Wallace Reis Fernandes
SD PM Leonardo da Silva Ramos
Design Instrucional
CAP PM Ped Vania Pereira Matos da Silva
CB PM Bruna Alessandra da silva Braz Marques
Vídeo e Animação
CB PM Joyce Gaspar de Almeida

Designer Gráfico
2º SGT PM Wallace Reis Fernandes
SD PM Leonardo da Silva Ramos
Suporte ao aluno
2º SGT PM Anderson Inacio de Oliveira

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ................................................................................... 6

ASPECTOS INICIAIS ........................................................................ 7

CONCEITOS E DEFINIÇÕES ............................................................ 10

SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO ................................................ 18

CATEGORIAS DA CNH..................................................................... 22

NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA .............................. 24

CONCLUSÃO PARTE I ..................................................................... 34

EXERCÍCIOS I ................................................................................ 35

PARTE II – ASPECTOS TÉCNICOS ................................................... 36

INTRODUÇÃO ................................................................................. 36

IDENTIFICAÇÃO VEICULAR ............................................................ 37

REGISTRO E LICENCIAMENTO DOS VEÍCULOS ............................... 47

MEDIDAS ADMINISTRATIVAS E PENALIDADES .............................. 50

INFRAÇÕES DE TRÂNSITO ............................................................. 53

VAMOS VER ALGUNS TÓPICOS CITADOS NO MANUAL .................... 68

CONCLUSÃO PARTE II .................................................................... 70

EXERCÍCIOS II............................................................................... 71

PARTE III – ASPECTOS OPERACIONAIS ......................................... 73

INTRODUÇÃO ................................................................................. 73

ACIDENTE DE TRÂNSITO (NI/PMERJ NÚMERO 17/84) .................. 74

LEIS 5.097/73 E 6.174/74............................................................. 78

CRIMES DE TRÂNSITO ................................................................... 79

CONCLUSÃO PARTE III .................................................................. 87

EXERCÍCIOS III ............................................................................. 88

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.. .................................................. 90

GABARITO ..................................................................................... 91

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INTRODUÇÃO

Esta disciplina, Legislação de Trânsito, visa conscientizar o


policial militar sobre a importância não só de conhecer, mas também
fazer cumprir a legislação de trânsito brasileira em vigor.
Para atingir este objetivo, os assuntos aqui tratados serão com
ênfase ao Código de Trânsito Brasileiro. Muita coisa nós já
conhecemos, pelo menos os que possuem carteira de habilitação, não
é? Entretanto, mais do que relembrar conceitos e tópicos essenciais da
lei, a disciplina tem como foco demonstrar e relembrar a importância
do conhecimento e aplicação da lei na função policial militar.
Vamos começar??

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ASPECTOS INICIAIS

VAMOS COMEÇAR NOSSA VIAGEM?

Aspectos históricos da Legislação

Um pouco de história!
Você sabia que o Brasil é signatário da Convenção
Sobre Transito Viário?

Sim, o Brasil é um dos países signatários da Convenção da


ONU, ocorrida em 1968, em Viena, na Áustria. Mas
qual a relação dessa Convenção com a nossa
disciplina de legislação de trânsito?
Ocorre que nessa Convenção, o Brasil também
assinou o chamado “Tratado sobre Trânsito
Viário”. Vejamos o que é e para que foi assinado esse
Tratado:

Celebrado em Viena, a 08 de Novembro de


1968, a Convenção sobre Trânsito Viário é
um acordo internacional criado entre os países
participantes da Convenção de Viena, a fim de
facilitar o trânsito viário internacional e
aumentar a segurança nas rodovias. Para isso,
esses países adotaram uma série de regras que
devem ser seguidas por todos os condutores de
veículos quando trafegarem em qualquer um
desses países. Tais regras são iguais em todos
os países e se referem, dentre outros tópicos,
à:

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 Definições do que é considerada legislação nacional, área urbana,


veículo, pista, bordo da pista, faixa de trânsito, interseção, dentre
outros itens relacionados ao trânsito.
 Algumas convenções relativas à exceção de obrigações em ambiente
internacional, permissão nacional e internacional para dirigir, dentre
outros quesitos.
 Obrigações a serem adotadas a fim de se proporcionar um trânsito
seguro em território internacional.
 Sinalização.
 Regras de trânsito internacionalizadas para prover um fluxo adequado
de veículos, independentemente de sua localização.

Todavia, o Tratado em questão só foi promulgado no país em


1981. Ficou curioso? Então acesse o link AQUI e observe o documento
na íntegra:
Apesar do Tratado sobre Trânsito Viário ter sido assinado no
final da década de 1960, somente em meados da década de 1990,
frente às pressões por um trânsito mais seguro e cidadão, que foi
elaborado o atual Código de Trânsito Brasileiro (CTB), Lei nº 9.503, de
1997, que entrou em vigor em 1998, baseado nas premissas desse
Tratado Internacional da ONU. Observe a lei na íntegra AQUI.

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

A reformulação de todas as normas relativas ao trânsito no


país se mostravam cada vez mais necessárias em face de
alguns fatores, tais como:

 A estabilização da economia com o Plano Real, possibilitando


a renovação e aumento da frota de veículos em todo o país;
 A abertura de comércio para a instalação de outras
montadoras estrangeiras no país;
 O crescimento de acidentes e vítimas de trânsito por conta de
falta de infraestrutura de trânsito e vias.

Em 29 de setembro de 1992, o Brasil já havia assinado


juntamente com os demais países componentes do MERCOSUL
(Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai) o RBUT –
Regulamentação Básica Unificada de Trânsito. Esta regulamentação
visava facilitar o trânsito e incrementar tanto o comércio quanto o
turismo entre os países membros. Tal regulamentação foi aprovada no
Congresso Nacional por decreto legislativo em 03 de
agosto de 1993. Se você quiser conhecer o decreto,
clique AQUI.

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CONCEITOS E DEFINIÇÕES

Você saberia definir trânsito? Vejamos os conceitos


que encontramos no Código de Trânsito Brasileiro
(CTB):
CTB art. 1º § 1º “Considera-se trânsito a
utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em
grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada,
estacionamento e operação de carga e descarga.”
CTB, anexo I: “movimentação e imobilização de veículos,
pessoas e animais nas vias terrestres”.
Conceito de vias: CTB, anexo I: “superfície por onde transitam
veículos, pessoas e animais, compreendendo a pista, a calçada, o
acostamento, ilha e canteiro central”.

E as vias terrestres? Já ouviu falar? Saberia definir?

Classificação das vias

Art. 2º São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as avenidas,


os logradouros, os caminhos, as passagens, as estradas e as
rodovias, que terão seu uso regulamentado pelo órgão ou entidade
com circunscrição sobre elas, de acordo com as peculiaridades locais
e as circunstâncias especiais.

Parágrafo único. Para os efeitos deste Código, são consideradas


vias terrestres as praias abertas à circulação pública e as vias
internas pertencentes aos condomínios constituídos por unidades
autônomas.

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

Art. 3º As disposições deste Código são aplicáveis a qualquer veículo,


bem como aos proprietários, condutores dos veículos nacionais ou
estrangeiros e às pessoas nele expressamente mencionadas.
Art. 4º Os conceitos e definições estabelecidos para os efeitos deste
Código são os constantes do Anexo I.
Podemos entender como via: superfície por onde transitam
veículos, pessoas e animais, compreendendo a pista, calçada,
acostamento, ilha e canteiro central. De acordo com a sua utilização,
as vias classificam-se em: vias urbanas e vias rurais.
As vias urbanas são as ruas, avenidas ou caminhos abertos à
circulação pública, situadas nas áreas urbanas, caracterizadas,
principalmente, por possuírem imóveis edificados, enquanto que as
vias rurais não possuem imóveis edificados. Vamos descrever
os demais tipos de vias:
Vias de trânsito rápido - estas vias
são caracterizadas por acessos especiais,
com trânsito livre, sem interseções em
nível, sem acessibilidade direta aos lotes
lindeiros e sem travessia de pedestres em
nível.

Lindeiro: Que faz referência a linda ou linde (limite), capaz de


lindar (demarcar); que demarca ou confina; limítrofe.
Sinônimos de Lindeiro: confinante, fronteiro, limítrofe.

Via Arterial – este tipo de via é caracterizado por interseções em


nível, geralmente controlada por semáforo, com acessibilidade direta
aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais, possibilitando o
trânsito entre as regiões da cidade.

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Via coletora: Via destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha


necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais,
possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade.

Via local: via caracterizada por interseções em nível não


semaforizadas, destinada apenas ao acesso local ou áreas restritas.

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Vias rurais: são as estradas e rodovias situadas fora das áreas


urbanas.

Você já passou por rodovias e estradas, seja de carro, ônibus ou outro


meio de transporte. Mas você sabe a diferença entre rodovias e
estradas?

RODOVIAS – é uma via rural pavimentada.


ESTRADAS – é uma via rural não-pavimentada.

A velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio


de sinalização, obedecidas suas características técnicas e as condições
de trânsito. Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade
máxima será de:
Nas vias urbanas:

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Nas rodovias de pista dupla:

 110 km/h (cento e dez quilômetros por hora) para automóveis,


camionetas e motocicletas
 90 km/h (noventa quilômetros por hora) para os demais veículos

Nas rodovias de pista simples:

 100 km/h (cento e dez quilômetros por hora) para automóveis,


camionetas e motocicletas
90 km/h (noventa quilômetros por hora) para os demais veículos
 Nas Estradas: 60 km/h

A velocidade mínima não poderá ser inferior à metade da


velocidade máxima estabelecida ato dos tipos de via, porém,
o condutor deverá observar constantemente as condições
físicas da via, do veículo, da carga, as condições
meteorológicas, a intensidade do trânsito, não obstruindo a
marcha normal dos demais veículos em circulação.

Sinais de trânsito – Art. 87 C. T. B.

Você saberia explicar o que são


sinais de trânsito? Quais lhe veem a
mente?

São sinais de trânsito todos os


elementos de sinalização viária:
placas, marcas viárias, equipamentos
de controle luminosos, dispositivos
auxiliares, apitos e gestos destinados exclusivamente a
ordenar ou dirigir o trânsito dos veículos e pedestres.

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

Vejamos o que diz o CTB:

Art. 87. Os sinais de trânsito classificam-se em:


I - verticais;
II - horizontais;
III - dispositivos de sinalização auxiliar;
IV - luminosos;
V - sonoros;
VI - Gestos do agente de trânsito e do condutor.

Vamos definir sinalização de trânsito?


É um conjunto de sinais de trânsito e
dispositivos de segurança, colocados na via
pública, com o objetivo de garantir sua
utilização adequada, possibilitando melhor
fluidez no trânsito e maior segurança dos
veículos e pedestres que nela circulam.

Art. 89. A sinalização terá a seguinte ordem de prevalência:


I - as ordens do agente de trânsito sobre as normas de circulação
e outros sinais;
II - as indicações do semáforo sobre os demais sinais;
III - as indicações dos sinais sobre as demais normas de
trânsito.

Art. 90. Não serão aplicadas as sanções previstas neste Código por
inobservância à sinalização quando for esta insuficiente ou incorreta.

Art. 195. Desobedecer às ordens emanadas da autoridade


competente de trânsito ou de seus agentes:
Infração – grave; Penalidade – multa

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Agente da Autoridade de Trânsito – Segundo o Manual de


Fiscalização
Ao agente da autoridade de
trânsito competente para lavrar o Auto
de Infração de Trânsito (AIT) poderá ser
servidor civil, estatutário ou celetista ou,
ainda, policial militar, desde que
designado pela autoridade de trânsito
com circunscrição sobre a via no âmbito
de sua competência.

Para que possa exercer suas atribuições como agente


da autoridade de trânsito, o servidor ou policial militar deverá
ser credenciado, estar devidamente uniformizado, conforme
padrão da instituição, e no regular exercício de suas funções.
O uso de veículo, na fiscalização de trânsito, deverá ser feito
com os mesmos caracterizados.

Você sabia que o agente de trânsito, ao presenciar o


cometimento da infração, lavrará o respectivo auto e aplicará as
medidas administrativas cabíveis, sendo vedada a lavratura do AIT por
solicitação de terceiros? A lavratura do AIT é um ato vinculado na forma
da Lei, não havendo discricionariedade com relação a sua lavratura,
conforme dispõe o artigo 280 do CTB.

O agente de trânsito deve priorizar suas


ações no sentido de coibir a prática das
infrações de trânsito, porém, uma vez
constatada a infração, só existe o dever legal
da autuação, devendo tratar a todos com
urbanidade e respeito, sem, contudo, omitir-se
das providências que a lei lhe determina.

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

Sinais sonoros

Você conhece os sinais sonoros de trânsito?


Imagine: O operador de trânsito deu um
silvo longo no apito!! E agora? O que
faço?????

SINAL DE SIGNIFICAÇÃO EMPREGO


APITO
Um silvo breve Siga Liberar o trânsito na
direção/sentido indicado pelo
agente
Dois silvos breves Pare! Indicar parada obrigatória
Um silvo longo Diminua a marcha Quando for necessário fazer
diminuir marcha dos veículos

Os sinais sonoros somente devem ser utilizados em conjunto com


os gestos dos agentes.

SONS POR APITO - sinais sonoros, emitidos exclusivamente pelos


agentes da autoridade de trânsito nas vias, para orientar ou indicar o
direito de passagem dos veículos ou pedestres, sobrepondo-se ou
completando sinalização existente no local ou norma estabelecida no CTB.

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SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO

ART. 5º O Sistema Nacional de Trânsito é o


conjunto de órgãos e entidades da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios que tem por finalidade o
exercício das atividades de planejamento,
administração, normatização, pesquisa,
registro e licenciamento de veículos,
Você sabia?
formação, habilitação e reciclagem de
condutores, educação, engenharia,
operação do sistema viário, policiamento, fiscalização,
julgamento de infrações e de recursos e aplicação de
penalidades.

Mas e agora? Você é capaz de citar ao menos três Órgãos componentes


desse grande sistema? Vamos discorrer brevemente sobre eles:

Órgãos Normativos, Consultivos e Coordenadores:

CONTRAN - Conselho Nacional de Trânsito: É o órgão máximo


normativo, consultivo e coordenador da política nacional de trânsito,
responsável pela regulamentação do Código de Trânsito Brasileiro e
pela atualização permanente das leis de trânsito, sua sede é em
Brasília (D.F.) e está diretamente subordinado ao Ministério das
Cidades.

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

CETRAN - Conselho Estadual de Trânsito: É o órgão máximo


normativo, consultivo e coordenador do Sistema Nacional de Trânsito
na área do respectivo estado. Cada estado da federação possui o seu
conselho, e a sede de cada conselho é na capital do respectivo estado.

CONTRANDIFE - Conselho de Trânsito do Distrito Federal: É órgão


normativo, consultivo e coordenador, com atuação apenas no Distrito
Federal. Tem as mesmas competências dos CETRANS, limitadas ao
Distrito Federal.

Órgãos Executivos de Trânsito:

DENATRAN - Departamento Nacional de Trânsito: É o órgão máximo


executivo do Sistema Nacional de Trânsito, tem autonomia
administrativa e técnica, e jurisdição sobre todo o território nacional;
sua sede é em Brasília (D.F) e está subordinado diretamente ao
Ministério das Cidades.

DETRAN - Departamento Estadual de Trânsito: É o órgão máximo


executivo dos estados e do Distrito Federal, que cumpre e faz cumprir
a Legislação de Trânsito nos limites de sua jurisdição.

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Órgãos

Executivos Rodoviários:

D.N.I.T: Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes:


Órgão executivo rodoviário da união, com jurisdição sobre as rodovias
e estradas federais. Substituiu o DNER (Departamento Nacional de
Estradas e Rodagem) e está subordinado ao Ministério dos
Transportes, assim como a ANTT (Agência Nacional de
Transportes Terrestres) e a ANTAQ (Agência Nacional de
Transportes Aquaviários) que também foram criadas com a extinção
do DNER.

D.E.R.: Departamento de Estradas e Rodagem: Órgão executivo


rodoviário do Estado e do Distrito Federal, com jurisdição sobre as
rodovias e estradas estaduais de sua sede.

JARIS: Juntas Administrativas de Recursos de Infrações: São órgãos


colegiados componentes do Sistema Nacional de Trânsito,
responsáveis pelo julgamento dos recursos
interpostos contra penalidades aplicadas
pelos órgãos e entidades executivas de
trânsito ou rodoviários.

P.R.F.: Polícia Rodoviária Federal: Tema


responsabilidade de fiscalizar o cumprimento

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

das normas de trânsito através do patrulhamento ostensivo nas


rodovias federais.

P.M.E.: Polícia Militar dos Estados e do


Distrito Federal: Tem a responsabilidade de
fiscalizar o trânsito, como agente do órgão ou
entidade executivo ou executivo rodoviário,
junto com os demais agentes credenciados.

CIRETRAN ou Circunscrição Regional de Trânsito são órgãos dos


DETRANs nos municípios do interior dos estados, tem a
responsabilidade de exigir e impor a obediência e o devido
cumprimento da legislação de trânsito no âmbito de sua jurisdição.

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

CATEGORIAS DA CNH

Carteira Nacional de Habilitação


(CNH) – Esse assunto é muito
importante para a atuação policial!
Veja abaixo os tipos de categorias de
uma CNH:

PESO BRUTO TOTAL -


peso máximo que o
veículo transmite ao
pavimento, constituído
da soma da tara mais a
lotação.

TARA - peso próprio do


veículo, acrescido dos
pesos da carroçaria e
equipamento, do
combustível, das
ferramentas e
acessórios, da roda
sobressalente, do
extintor de incêndio e
do fluido de
arrefecimento, expresso
em quilogramas.

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA

A imagem a seguir retrata, de forma sutil, uma situação muito


séria. Você sabia que existem diversas regras de circulação e conduta
para os diversos veículos nas vias públicas? Você conhece todas elas?
Sabia que todos os condutores devem saber e respeitá-las?

Regras de circulação de trânsito (do art. 29 ao 38 do CTB)

I - A circulação deve ser feita pelo lado direito da via, admitindo-se as


exceções sinalizadas;

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

II – Todo condutor deve manter distância lateral e frontal dos demais


veículos e da margem da pista.

Preferências

III - Quando veículos transitam por fluxos que se cruzem em local não
sinalizado, tem preferência de passagem:
 No caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que
estiver circulando por ela;
 No caso de rotatória, aquele que estiver circulando por ela;

 Nos demais casos, o que vier pela direita do condutor.

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

IV – Em uma pista com várias faixas no mesmo sentido, as da direita


são para os veículos mais lentos e de maior porte, quando não houver
faixa especial a eles destinada, e as da esquerda, para efetuar
ultrapassagem e para os veículos de maior velocidade.

V - O trânsito sobre calçadas e acostamentos só pode ocorrer para


entrar ou sair de imóveis ou estacionamentos.

VI - Os veículos precedidos de batedores terão prioridade de


passagem, respeitadas as demais normas de circulação.

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

VII - Veículos do Corpo de Bombeiros,


Polícia, ambulância, os de fiscalização e
operação de trânsito têm prioridade e gozam
de livre circulação, estacionamento e parada
quando em serviço de urgência e
devidamente identificados, observadas
as seguintes disposições:
 Quando a sirene estiver ligada, indicando a proximidade dos
veículos, todos os condutores devem deixar livre a passagem pela
esquerda, indo para a direita da via e parando, se necessário;

 Os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro, devem aguardar no passeio,


só atravessando a via quando o veículo já tiver passado;
 O uso de sirene e luz vermelha intermitente só pode ocorrer
quando em serviço de urgência;
 A prioridade de passagem na via e no cruzamento deve ser com
velocidade reduzida e com os devidos cuidados de segurança.

VIII - Os veículos prestadores de serviço de utilidade pública, quando


em atendimento na via, gozam de livre parada e estacionamento no

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

local da prestação de serviço, desde que devidamente sinalizados e


identificados.
IX - A ultrapassagem de outro veículo em movimento deve ser feita
pela esquerda, precedida por sinalização regulamentar. Será
permitida pela direita, quando o veículo que estiver à frente indicar que
vai entrar à esquerda.

X - Todo condutor deve, ANTES de efetuar uma ultrapassagem,


certificar-se de que:

 Nenhum condutor que venha atrás haja começado uma manobra


para ultrapassá-lo;

 Quem o precede na mesma faixa de trânsito não haja indicado o


propósito de ultrapassar um terceiro;

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

 A faixa de trânsito que vai tomar esteja livre numa extensão


suficiente para que sua manobra não ponha em perigo ou obstrua o
trânsito que venha em sentido contrário.

XI - Todo condutor AO EFETUAR a ultrapassagem deve:

 Indicar com antecedência a manobra pretendida,


acionando a luz indicadora de direção do veículo ou por meio de gesto
convencional de braço;

 Afastar-se do usuário ou usuários os quais ultrapassa, de


tal forma que deixe livre uma distância lateral de segurança;

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

XII - Os veículos que se deslocam sobre trilhos têm preferência de


passagem sobre os demais, respeitadas as normas de circulação.

Normas de conduta
Art. 29.....
§ 1º As normas de ultrapassagem previstas
nas alíneas a e b do inciso X e a e b do
inciso XI aplicam-se à transposição de
faixas, que pode ser realizada tanto pela
faixa da esquerda como pela da direita.
§ 2º Respeitadas as normas de circulação e
conduta estabelecidas neste artigo, em
ordem decrescente, os veículos de maior
porte serão sempre responsáveis pela
segurança dos menores, os motorizados
pelos não motorizados e, juntos, pela
incolumidade dos pedestres.

XIII - Todo condutor, ao perceber que outro tem o propósito de


ultrapassá-lo, deve:
 Se estiver circulando pela faixa da esquerda, deslocar-se para a faixa
da direita, sem acelerar a marcha;

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

 Se estiver circulando em outra faixa, manter-se nela, sem acelerar


a marcha.
 Os veículos mais lentos, quando em fila, devem manter distância
suficiente entre si para permitir que veículos que os ultrapassem
possam se intercalar na fila com segurança.

 O condutor que tenha o propósito de ultrapassar um veículo de


transporte coletivo que esteja parado, efetuando embarque ou
desembarque de passageiros, deve reduzir a velocidade, dirigindo
com atenção redobrada ou parar o veículo com vistas à segurança
dos pedestres.

XIV – O condutor não pode ultrapassar veículos em vias com duplo


sentido de direção e pista única nos trechos em curvas e em aclives
sem visibilidade suficiente, nas passagens de nível, nas pontes e
viadutos e nas travessias de pedestres, exceto quando houver
sinalização permitindo a ultrapassagem.

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

XV - Nas interseções e suas proximidades, o condutor não pode efetuar


ultrapassagem.

XVI – Todo condutor antes de efetuar um deslocamento lateral deve


indicar por sinal regulamentar sua intenção com antecedência.

XVII - O condutor que for entrar em uma via, vindo de lote que faz
limite com essa via, deve dar preferência aos veículos e pedestres que
estejam transitando.

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

XVIII – Para virar à esquerda ou retornar, o condutor deve fazê-lo nos


locais apropriados e, onde não existirem estes locais, o condutor deve
aguardar no acostamento, à direita, para cruzar a pista com segurança.

Art. 38 - Antes de entrar à direita ou à esquerda, em outra via ou em


lotes lindeiros que fazem limites com uma via, o condutor deve:

 Ao sair da via pelo lado direito,


aproximar-se o máximo possível do
bordo direito da pista e executar a
manobra no menor espaço
possível;

 Ao sair da via pelo lado esquerdo,


aproximar-se o máximo possível da
linha divisória da pista, quando a
pista for de duplo sentido de
circulação, ou do bordo esquerdo,
quando for uma pista de sentido
único;

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

CONCLUSÃO PARTE I:

Vamos relembrar um pouco sobre o que estudamos?

Primeiramente, no início abordamos sobre aspectos históricos


que culminaram com toda a legislação vigente. Em seguida, no tópico
2, relembramos alguns conceitos e definições importantes.
A seguir, no tópico 3, tratamos sobre o Sistema Nacional de
Trânsito e os órgãos que o compõem.
Tudo isso foi necessário para chegarmos com segurança no
tópico 4, onde analisamos as categorias da CNH e por findo, no quinto
e último tópico desta disciplina, falamos sobre as Normas gerais de
circulação e conduta no trânsito.

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

EXERCÍCIOS I

QUESTÃO 1 – Considera-se trânsito a utilização


das vias por pessoas, veículos e animais, isolados
ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de
circulação, parada, estacionamento e operação de
carga e descarga.

( ) Verdadeiro ( ) Falso

QUESTÃO 2 – O D.E.R.: Departamento de Estradas e Rodagem é o


Órgão executivo rodoviário da união, com jurisdição sobre as rodovias
e estradas federais. Substituiu o DNER (Departamento Nacional de
Estradas e Rodagem) e está subordinado ao Ministério dos
Transportes, assim como a ANTT (Agência Nacional de
Transportes Terrestres) e a ANTAQ (Agência Nacional de
Transportes Aquaviários) que também foram criadas com a extinção
do DNER.
( ) Verdadeiro ( ) Falso

QUESTÃO 3 – Todo condutor AO EFETUAR a ultrapassagem deve:

Indicar, sem qualquer necessidade de antecedência a manobra


pretendida, acionando a luz indicadora de direção do veículo ou por
meio de gesto convencional de braço.

( ) Verdadeiro ( ) Falso

QUESTÃO 4 - Polícia Rodoviária Federal: Tem a responsabilidade de


fiscalizar o cumprimento das normas de trânsito através do
patrulhamento ostensivo nas rodovias Federais.

( ) Verdadeiro ( ) Falso

QUESTÃO 5 - A circulação deve ser feita pelo lado direito da via,


admitindo-se as exceções sinalizadas.

( ) Verdadeiro ( ) Falso

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

PARTE II – ASPECTOS TÉCNICOS

INTRODUÇÃO

A partir de agora iremos entender sobre a identificação e


classificação dos Veículos, além do registro e licenciamento destes.
Teremos também a oportunidade de conhecer as medidas e
penalidades administrativas previstas em lei e as infrações de trânsito.
Veremos também o Manual de Fiscalização.
Vamos começar?

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

IDENTIFICAÇÃO VEICULAR

Todos os veículos automotores devem ser


identificados e, portanto, possuem detalhadas normas
técnicas para isso, inclusive normas internacionais.
Vamos destacar aqui as principais e mais importantes:

A identificação dos veículos automotores se dá através de:


 Gravação do número do chassi;
 Placa (dianteira e traseira);
 Gravação no vidro;
 Etiqueta auto destrutível;
 Gravação nos agregados;
 CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo.

Gravação do número do chassi:

Você sabia que os veículos possuem alguns sinais


identificadores que permitem registrar sua
existência e que são específicos e individuais, não se
repetindo em outro veículo. Um destes sinais é a
numeração que é gravada no chassi ou no monobloco
do veículo e reproduzida em diversas partes do
veículo, como nos vidros, por exemplo.

CÓDIGO VIN (Velhicle Indentification Number)

 A composição do código VIN segue os critérios estabelecidos na


norma ABNT 6066-80 que determina a gravação do chassi com
17 caracteres, sendo o 10º caractere identificador do ano de
fabricação do veículo.

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

 A partir de 01-01-1999, conforme Resolução CONTRAN 24/98, a


décima posição passou a informar o
ano modelo do veículo.

As normas para esta identificação estão


previstas na resolução nº 24 do CONTRAN.

Art. 114. O veículo será identificado obrigatoriamente por


caracteres gravados no chassi ou no monobloco, reproduzidos em
outras partes, conforme dispuser o CONTRAN.
§ 1º A gravação será realizada pelo fabricante ou montador, de modo a
identificar o veículo, seu fabricante e as suas características, além do
ano de fabricação, que não poderá ser alterado.
§ 2º As regravações, quando necessárias, dependerão de prévia
autorização da autoridade executiva de trânsito e somente serão
processadas por estabelecimento por ela credenciado, mediante a
comprovação de propriedade do veículo, mantida a mesma identificação
anterior, inclusive o ano de fabricação.
§ 3º Nenhum proprietário poderá, sem prévia permissão da autoridade
executiva de trânsito, fazer, ou ordenar que se faça, modificações da
identificação de seu veículo.

A gravação do chassi segue uma sequência lógica como podemos


constatar no esquema baixo:

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

POSIÇÕES:

1ª - Área Geográfica
2ª - País Ex: 9BW ZZZ30Z R T 245798
3ª - Fabricante/montadora
4ª a 9ª - A critério do fabricante/montadora
10ª - Ano de fabricação/modelo do veículo
11ª - Local de fabricação/montagem do veículo
12ª a 17ª - Número sequencial da produção – a critério do
fabricante/montadora
Se o agente comete o crime no exercício da função pública ou
em razão dela, a pena é aumentada de 1/3 (um terço). Incorre nas
mesmas penas o funcionário público que contribui para o licenciamento
ou registro do veículo remarcado ou adulterado, fornecendo
indevidamente material ou informação oficial.
Conduzir o veículo:
VI - Com qualquer uma das placas de identificação sem
condições de legibilidade e visibilidade:

Infração - gravíssima
Penalidade - multa e apreensão do veículo
Medida administrativa - remoção do veículo

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

RESOLUÇÃO Nº 24, DE 21 DE MAIO DE 1998


Estabelece o critério de identificação de veículos, a que se refere
o art. 114 do Código de Trânsito Brasileiro.

Art. 1º Os veículos produzidos ou importados a partir de 1º de janeiro


de 1999, para obterem registro e licenciamento, deverão estar
identificados na forma desta Resolução.

Parágrafo único. Excetuam-se do disposto neste artigo os tratores,


os veículos protótipos utilizados exclusivamente para competições
esportivas e as viaturas militares operacionais das Forças Armadas.

Art. 2º A gravação do número de identificação veicular (VIN) no chassi


ou monobloco, deverá ser feita, no mínimo, em um ponto de
localização, de acordo com as especificações vigentes e formatos
estabelecidos pela NBR 3 nº 6066 da Associação Brasileira de Normas
Técnicas - ABNT, em profundidade mínima de 0,2 mm.

§ 1º Além da gravação no chassi ou monobloco, os veículos serão


identificados, no mínimo, com os caracteres VIS (número sequencial
de produção) previsto na NBR 3 nº 6066, podendo ser, a critério do
fabricante, por gravação, na profundidade mínima de 0,2 mm, quando
em chapas ou plaqueta colada, soldada ou rebitada, destrutível quando
de sua remoção, ou ainda por etiqueta autocolante e também
destrutível no caso de tentativa de sua remoção, nos seguintes
compartimentos e componentes:
I - na coluna da porta dianteira lateral direita;
II - no compartimento do motor;
III - em um dos para-brisas e em um dos vidros traseiros,
quando existentes;
IV - em pelo menos dois vidros de cada lado do veículo, quando
existentes, excetuados os quebra-ventos.

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

Comentários:
 Essas gravações serão abreviadas contendo os oito dígitos finais
do chassi e portanto se iniciando no décimo caractere;
 As letras I, O e Q não são usadas justamente com o objetivo de
evitar adulterações.

A tabela mundial do ano de fabricação se aplica ao décimo item


da numeração do chassi de dezessete caracteres.

Tabela mundial do ano de fabricação


D = 1983 P = 1993 3 = 2003
E = 1984 R = 1994 4 = 2004
F = 1985 S = 1995 5 = 2005
G = 1986 T = 1996 6 = 2006
H = 1987 V = 1997 7 = 2007
J = 1988 W= 1998 8 = 2008
K = 1989 X = 1999 9 = 2009
L = 1990 Y = 2000 A = 2010
M = 1991 1 = 2001 B = 2011
N = 1992 2 = 2002 C = 2012

A Tabela de país de fabricação Aplica-se a segunda posição do item


da numeração do chassi.

Tabela de país de fabricação


1 = EUA J = Japão U = Uraguai
2 = Canadá K = Coréia do Sul V = França
3 = México S = Inglaterra Z = Itália
4 = Estados Unidos T = Rússia W = Alemanha
8 = Argentina
9 = Brasil

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

CRLV

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

Classificação dos Veículos

Você sabia que o CTB possui em seu Art. 96


a previsão da classificação de todos os veículos?
Eles podem ser classificados com base em várias
características.
Vamos ver?

Quanto à tração:
 Automotor;
 Elétrico;
 Propulsão humana;
 Tração animal;
 Reboque ou semirreboque.

Quanto à espécie:

I - de passageiros:
 Bicicleta;
 Ciclomotor;
 Motoneta;
 Motocicleta;
 Triciclo;
 Quadriciclo;
 Automóvel;
 Micro-ônibus;
 Ônibus;
 Bonde;
 Reboque ou
semirreboque;
 Charrete.

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

II - de carga:
 Motoneta;
 Motocicleta;
 Triciclo;
 Quadriciclo;
 Caminhonete;
 Caminhão;
 Reboque ou semirreboque;
 Carroça;
 Carro-de-mão.

III - misto:
 Camioneta;
 Utilitário;
 Outros.

IV - de competição

V - de tração:
 Caminhão-trator;
 Trator de rodas;
 Trator de esteiras;
 Trator misto.

VI – especial

VII - de coleção

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

Quanto à categoria:

(Expresso através das cores usadas nas placas de identificação


externa)

 Oficial;
 Representação diplomática, de repartições consulares de carreira
ou organismos internacionais acreditados junto ao Governo
brasileiro;
 Particular;
 Aluguel;
 Aprendizagem.

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

Resolução CONTRAN nº 510 de 2014 (novas placas para todo o MERCOSUL)

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

REGISTRO E LICENCIAMENTO DOS VEÍCULOS

ATENÇÃO: registro e licenciamento de


veículos são coisas distintas

 LICENCIAMENTO - procedimento anual, relativo a obrigações


do proprietário de veículo, comprovado por meio de documento
específico (Certificado de Licenciamento Anual).

 REGISTRO – todo veículo automotor deve ser registrado e


possuir um número de RENAVAM - Registro Nacional de Veículos
Automotores.

Registro

Art. 120. Todo veículo automotor, elétrico, articulado, reboque ou


semirreboque, deve ser registrado perante o órgão executivo de
trânsito do Estado ou do Distrito Federal, no Município de domicílio ou
residência de seu proprietário, na forma da lei.

§ 2º - O disposto neste artigo não se aplica ao veículo de uso


bélico.

Licenciamento

Art. 130. Todo veículo automotor, elétrico, articulado, reboque


ou semirreboque, para transitar na via, deverá ser licenciado
anualmente pelo órgão executivo de trânsito do Estado, ou do Distrito
Federal, onde estiver registrado o veículo.
§ 1º - O disposto neste artigo não se aplica ao veículo de uso bélico.

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

Art. 133. É obrigatório o porte do Certificado de Licenciamento Anual.


(Res 205)
OBS: De acordo com a Resolução do CONTRAN nº 61/1998, o CLA
(Certificado de Licenciamento Anual) é o Certificado de Registro e
Licenciamento de Veículo (CRLV).

Registro e licenciamento de outros veículos

O Código de Trânsito conferiu aos órgãos executivos de trânsito


dos municípios, competência para registrar e licenciar, na forma da
legislação municipal, alguns veículos:

Art. 24. Compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos


Municípios, no âmbito de sua circunscrição:

XVII – registrar e licenciar, na forma da legislação, veículos de tração


e propulsão humana e de tração animal, fiscalizando, autuando,
aplicando penalidades e arrecadando multas decorrentes de infrações;

Art. 129. O registro e o licenciamento dos veículos de propulsão


humana e dos veículos de tração animal obedecerão à regulamentação
estabelecida em legislação municipal do domicílio ou residência de seus
proprietários

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

Ao sancionar a lei 13.154/2015 no final de julho, a presidente


Dilma Rousseff pôs fim a uma discussão sobre ciclomotores que já
durava quase 20 anos.
A nova lei altera a anterior, de 1997, que transferia aos
municípios a função de regulamentar seu uso e os equiparava a
veículos de tração humana e animal, como bicicletas e carroças.
Desde o começo de agosto, cabe ao DETRAN de cada estado
providenciar registro e licenciamento desses veículos.
Os ciclomotores possuem motor de até 50cc e velocidade máxima
de 50km/h. Por omissão ou falta de condições, grande parte dos
municípios brasileiros não criavam leis para regulamentar seu uso.

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

MEDIDAS ADMINISTRATIVAS E PENALIDADES

Olá! Antes de tudo é importante


saber distinguir entre a autoridade de
Mais porque a trânsito e seus agentes, vejamos:

importância disso?  AGENTE DA AUTORIDADE DE


TRÂNSITO - pessoa, civil ou policial militar,
credenciada pela autoridade de trânsito
para o exercício das atividades de
fiscalização, operação, policiamento
ostensivo de trânsito ou patrulhamento.
 AUTORIDADE DE TRÂNSITO -
dirigente máximo de órgão ou entidade
executivo integrante do Sistema Nacional
de Trânsito ou pessoa por ele
expressamente credenciada.
Portanto as são Autoridades de trânsito
SOMENTE os dirigentes máximos dos
órgãos executivos do SNT, tais como os
presidentes do DETRAN-RJ, DER-RJ,
DENATRAN, etc.

Porque APENAS AS AUTORIDADES DE TRÂNSITO aplicam as


penalidades de trânsito? Vamos entender?

De acordo como o CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO:

Art. 256. A autoridade de trânsito, na


Assim fica bem claro que as
esfera das competências estabelecidas medidas administrativas
previstas no código de trânsito
neste Código e dentro de sua circunscrição, devem ser aplicadas tanto pela
deverá aplicar, às infrações nele previstas, autoridade de trânsito quanto
pelos seus agentes
as seguintes penalidades: credenciados, pois tratam-se,
via de regra, de ações que
visam sanar o problema no
Art. 269. A autoridade de trânsito ou momento da abordagem, no
“calor do acontecimento”,
seus agentes, na esfera das competências
perceba ao verificar o rol de
estabelecidas neste Código e dentro de sua medidas administrativas
previstas no art. 269 do CTB:
circunscrição, deverá adotar as seguintes
medidas administrativas:

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

I - Retenção do veículo;
II - remoção do veículo;
III - recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação;
IV - recolhimento da Permissão para Dirigir;
V - recolhimento do Certificado de Registro;
VI - recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual;
VII - (VETADO)
VIII - transbordo do excesso de carga;
IX - realização de teste de dosagem de alcoolemia ou perícia de
substância entorpecente ou que determine dependência física ou
psíquica;
X - recolhimento de animais que se encontrem soltos nas vias e
na faixa de domínio das vias de circulação, restituindo-os aos
seus proprietários, após o pagamento de multas e encargos
devidos.
XI - realização de exames de aptidão física, mental, de
legislação, de prática de primeiros socorros e de direção veicular.
(Incluído pela Lei nº 9.602, de 1998).

Enquanto que as penalidades previstas são, via de regra, ações a


serem desencadeadas posteriormente pela autoridade de trânsito ao
tomar conhecimento da infração de trânsito, observemos o rol previsto
do CTB, no art. 256:

I - Advertência por escrito;


II - Multa;
III - suspensão do direito de dirigir;
IV - (Revogado pela Lei nº 13.281, de 2016)
V - Cassação da Carteira Nacional de Habilitação;
VI - Cassação da permissão para dirigir;
VII - frequência obrigatória em curso de reciclagem.

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

§ 1º A aplicação das penalidades previstas neste Código não


elide as punições originárias de ilícitos penais decorrentes de crimes de
trânsito, conforme disposições de lei.

FIQUE ESPERTO! Muitos ainda confundem


remoção, retenção e apreensão...
Vamos entender o que é cada uma dessas ações?

Remoção é uma medida administrativa que requer que o veículo


seja rebocado até um depósito público.

Retenção é quando o veículo permanece retido no local por


tempo determinado até o saneamento da irregularidade, e caso isso
não ocorra em tempo hábil, a retenção pode se transformar em
remoção.

Apreensão é uma penalidade administrativa, mas que foi revogada


pela Lei nº 13.281, de 2016, portanto trata-se de dispositivo que não
existe mais na legislação vigente de trânsito.

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

INFRAÇÕES DE TRÂNSITO

Mais o que são infrações de trânsito?

Art. 161. Constitui infração de trânsito a inobservância de qualquer


preceito deste Código, da legislação complementar ou das resoluções
do CONTRAN, sendo o infrator sujeito às penalidades e medidas
administrativas indicadas em cada artigo, além das punições previstas
no Capítulo XIX (do CTB).
Parágrafo único. As infrações cometidas em relação às
resoluções do CONTRAN terão suas penalidades e medidas
administrativas definidas nas próprias resoluções.

Estamos falando de direito administrativo de


trânsito, portanto, esfera autônoma e que não se pode
confundir com as esferas civil e criminal, por exemplo.
Assim sendo não confunda infração de trânsito com
crime. No capítulo XV, do CTB, são tratadas as infrações
de trânsito (do art. 161 ao art. 255). Nesse sentido, aqui
iremos discorrer sobre as principais infrações no âmbito da
competência estadual, no que se refere à fiscalização, ou
seja, aquelas mais corriqueiras e que competem ao Estado
fiscalizar.

Art. 162. Dirigir veículo:


I - Sem possuir Carteira Nacional de Habilitação, Permissão para
Dirigir ou Autorização para Conduzir Ciclomotor:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa (três vezes);
Medida administrativa - retenção do veículo até a
apresentação de condutor habilitado;
II - Com Carteira Nacional de Habilitação, Permissão para Dirigir
ou Autorização para Conduzir Ciclomotor cassada ou com
suspensão do direito de dirigir:

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

Infração - gravíssima;
Penalidade - multa (três vezes);
Medida administrativa - recolhimento do documento de
habilitação e retenção do veículo até a apresentação de condutor
habilitado;
III - com Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para
Dirigir de categoria diferente da do veículo que esteja
conduzindo:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa (duas vezes);
Medida administrativa - retenção do veículo até a
apresentação de condutor habilitado;

IV - (VETADO)

V - Com validade da Carteira Nacional de Habilitação vencida há


mais de trinta dias:
Infração - gravíssima
Penalidade – multa
Medida administrativa - recolhimento da Carteira Nacional de
Habilitação e retenção do veículo até a apresentação de condutor
habilitado.
VI - Sem usar lentes corretoras de visão, aparelho auxiliar de
audição, de prótese física ou as adaptações do veículo impostas
por ocasião da concessão ou da renovação da licença para
conduzir:
Infração – gravíssima
Penalidade - multa
Medida administrativa -
retenção do veículo até o
saneamento da irregularidade
ou apresentação de condutor
habilitado.

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

A relação de adaptações elas deverão ser lançadas


no campo de observação da CNH do condutor
seguindo a codificação prevista no anexo XV da
Resolução nº 267/08 do CONTRAN.

Art. 163. Entregar a direção do veículo a pessoa nas condições


previstas no artigo anterior:
Infração - as mesmas previstas no artigo anterior;
Penalidade - as mesmas previstas no artigo anterior;
Medida administrativa - a mesma prevista no inciso III do
artigo anterior.

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

Entregar significa passar às mãos ou à posse de alguém, a


direção do veículo automotor. Quando o proprietário,
devidamente habilitado e estando presente, passar às mãos de
alguém que não esteja em condições plenas de conduzir veículo
automotor, conforme tratam os incisos do art. 162, comete a
infração do art. 163.

Art. 164 - Permitir que pessoa nas condições referidas nos incisos do
Art. 162 tome posse do veículo automotor e passe a conduzi-lo na via:
Infração - as mesmas previstas nos incisos do art. 162;
Penalidade - as mesmas previstas no art. 162;
Medida administrativa - a mesma prevista no inciso III do
art. 162.

Permitir é dar licença, autorizar, consentir, tolerar. Estes


verbos dizem respeito a quando o condutor foi permitido
tomar a direção do veículo automotor e conduzi-lo em uma
das situações do art 162, comete a infração do art. 163. Em
tal situação o proprietário não estará no interior do veículo
no momento da abordagem e esse consentimento não
necessita ser expresso.

Art. 165. Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra


substância psicoativa que determine dependência:
Infração - gravíssima;
Parágrafo único - Aplica-se em dobro a multa prevista
no caput em caso de reincidência no período de até 12 (doze)
meses.
Art. 165-A. Recusar-se a ser submetido a teste, exame clínico, perícia
ou outro procedimento que permita certificar influência de álcool ou
outra substância psicoativa, na forma estabelecida pelo art.
277:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir
por 12 (doze) meses;

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

Medida administrativa - recolhimento do documento de


habilitação e retenção do veículo, observado o disposto no §
4º do art. 270.
Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista
no caput em caso de reincidência no período de até 12 (doze)
meses.

É importante estabelecer a correlação entre os art. 165 e 277 do


CTB, para que você policial militar possa atuar corretamente em
uma ocorrência envolvendo condutores com suspeita de estarem
sob influência de álcool ou de qualquer outra substância
psicoativa, vejamos o que diz o legislador no art. 277:

Art. 277. O condutor de veículo automotor envolvido em acidente de


trânsito ou que for alvo de fiscalização de trânsito poderá ser
submetido a teste, exame clínico, perícia ou outro procedimento
que, por meios técnicos ou científicos, na forma disciplinada pelo
CONTRAN, permita certificar influência de álcool ou outra
substância psicoativa que determine dependência.
§ 1o (Revogado).
§ 2o A infração prevista no art. 165 também poderá ser caracterizada
mediante imagem, vídeo, constatação de sinais que indiquem,
na forma disciplinada pelo CONTRAN, alteração da capacidade
psicomotora ou produção de quaisquer outras provas em direito
admitidas.
§ 3º Serão aplicadas as penalidades e medidas administrativas
estabelecidas no art. 165-A deste Código ao condutor que se
recusar a se submeter a qualquer dos procedimentos previstos
no caput deste artigo.

O dispositivo presente no § 2º do art. 277 autoriza que seja dada voz


de prisão em flagrante aos condutores flagrados visivelmente alterados,
sem a necessidade de exame, bastando apenas que haja testemunhas,
fotos ou filmagens do estado do condutor no momento da abordagem,
para melhor disciplinar a atuação o CONTRAN editou a Res. nº 432/13 a
respeito, confira AQUI

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

Art. 166. Confiar ou entregar a direção de veículo a pessoa que,


mesmo habilitada, por seu estado físico ou psíquico, não estiver em
condições de dirigi-lo com segurança:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa.
Art. 167. Deixar o condutor ou passageiro de usar o cinto de
segurança, conforme previsto no art. 65:
Infração - grave;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - retenção do veículo até colocação do
cinto pelo infrator.
Art. 168. Transportar crianças em veículo automotor sem observância
das normas de segurança especiais estabelecidas neste Código:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - retenção do veículo até que a
irregularidade seja sanada.

A Res. nº 277/08 do CONTRAN disciplina o uso de cadeirinhas para


as crianças nos veículos, veja a imagem a seguir:

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

Art. 169. Dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispensáveis à


segurança:
Infração - leve;
Penalidade - multa.
Art. 173. Disputar corrida:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa (dez vezes), suspensão do direito de dirigir
e apreensão do veículo;
Medida administrativa - recolhimento do documento de
habilitação e remoção do veículo.
Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista
no caput em caso de reincidência no período de 12 (doze) meses
da infração anterior.
Art. 174. Promover, na via, competição, eventos organizados,
exibição e demonstração de perícia em manobra de veículo, ou deles
participar, como condutor, sem permissão da autoridade de trânsito
com circunscrição sobre a via:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa (dez vezes), suspensão do direito de dirigir
e apreensão do veículo
Medida administrativa - recolhimento do documento de
habilitação e remoção do veículo.
§ 1o As penalidades são aplicáveis aos promotores e aos
condutores participantes.
§ 2o Aplica-se em dobro a multa prevista no caput em caso de
reincidência no período de 12 (doze) meses da infração anterior.
Art. 175. Utilizar-se de veículo para
demonstrar ou exibir manobra perigosa,
mediante arrancada brusca, derrapagem ou
frenagem com deslizamento ou
arrastamento de pneus
Infração - gravíssima;

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

Penalidade - multa (dez vezes), suspensão do direito de dirigir


e apreensão do veículo
Medida administrativa - recolhimento do documento de
habilitação e remoção do veículo.
Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista no caput em
caso de reincidência no período de 12 (doze) meses da infração
anterior.
Art. 176. Deixar o condutor envolvido em acidente com vítima:
I - de prestar ou providenciar socorro à vítima, podendo fazê-lo;
II - de adotar providências, podendo fazê-lo, no sentido de evitar
perigo para o trânsito no local;
III - de preservar o local, de forma a facilitar os trabalhos da
polícia e da perícia;
IV - de adotar providências para remover o veículo do local,
quando determinadas por policial ou agente da autoridade de trânsito;
V - de identificar-se ao policial e de lhe prestar informações
necessárias à confecção do boletim de ocorrência:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa (cinco vezes) e suspensão do direito de
dirigir;
Medida administrativa - recolhimento do documento de
habilitação.
Art. 177. Deixar o condutor de prestar socorro à vítima de acidente
de trânsito quando solicitado pela autoridade e seus agentes:
Infração - grave;
Penalidade - multa.
Art. 178. Deixar o condutor, envolvido em acidente sem vítima, de
adotar providências para remover o veículo
do local, quando necessária tal medida para
assegurar a segurança e a fluidez do trânsito:
Infração - média;
Penalidade - multa.

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

Principalmente no caso das infrações previstas


nos art. 162 até o art. 178, existe ainda a
possibilidade de apuração no aspecto criminal,
muitas dessas infrações também caracterizam
crimes segundo o CTB e demais legislações
conforme veremos nas próximas aulas. Nestes
casos o policial deve dotar as medidas
administrativas previstas e encaminhar a
ocorrência para que a autoridade policial tome
conhecimento e atue no aspecto criminal.

Art. 230. Conduzir o veículo:


I - Com o lacre, a inscrição do chassi, o selo, a placa ou qualquer
outro elemento de identificação do veículo violado ou falsificado;
II - Transportando passageiros em compartimento de carga,
salvo por motivo de força maior, com permissão da autoridade
competente e na forma estabelecida pelo CONTRAN;
III - com dispositivo antirradar

NÃO CONFUNDIR este dispositivo ANTIRRADAR com


os aparelhos GPS amplamente usados nos dias de hoje,
o dispositivo proibido pelo CTB trata-se de um
equipamento que corta ou embaralha o sinal dos radares
não permitindo que o veículo seja flagrado pelos radares.
Este equipamento é proibido em nosso país.

IV - Sem qualquer uma das placas de identificação;


V - Que não esteja registrado e devidamente licenciado;
VI - Com qualquer uma das placas de identificação sem
condições de legibilidade e visibilidade:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa e apreensão do veículo;
Medida administrativa - remoção do veículo;

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

VII - com a cor ou característica alterada;


VIII - sem ter sido submetido à inspeção de segurança veicular,
quando obrigatória;

NÃO confundir essa inspeção com o licenciamento,


nesse caso o inciso VIII refere-se à inspeções de
segurança como a inspeção de cilindros de GNV, por
exemplo. Já o inciso V trata do licenciamento anual
veicular.

X - Sem equipamento obrigatório ou estando este ineficiente ou


inoperante;
X - Com equipamento obrigatório em desacordo com o
estabelecido pelo CONTRAN;
XI - com descarga livre ou silenciador de motor de explosão
defeituoso, deficiente ou inoperante;
XII - com equipamento ou acessório proibido;
XIII - com o equipamento do sistema de iluminação e de
sinalização alterados;
XIV - com registrador instantâneo inalterável de velocidade e
tempo viciado ou defeituoso, quando houver exigência desse aparelho;
XV - com inscrições, adesivos, legendas e símbolos de caráter
publicitário afixados ou pintados no para-brisa e em toda a extensão
da parte traseira do veículo, excetuadas as hipóteses previstas neste
Código;
XVI - com vidros total ou parcialmente cobertos por películas
refletivas ou não, painéis decorativos ou pinturas;
XVII - com cortinas ou persianas
fechadas, não autorizadas pela legislação;
XVIII - em mau estado de
conservação, comprometendo a segurança,

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

ou reprovado na avaliação de inspeção de segurança e de emissão de


poluentes e ruído, prevista no art. 104;
XIX - sem acionar o limpador de para-brisa sob chuva:
Infração - grave;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - retenção do veículo para
regularização.
XX - Sem portar a autorização para condução de escolares, na
forma estabelecida no art. 136:
Infração - grave;
Penalidade - multa e apreensão do veículo;
XXI - de carga, com falta de inscrição da tara e demais inscrições
previstas neste Código;
XXII - com defeito no sistema de
iluminação, de sinalização ou com
lâmpadas queimadas:
Infração - média;
Penalidade - multa.

XXIII - em desacordo com as condições estabelecidas no art.


67-C, relativamente ao tempo de permanência do condutor ao volante
e aos intervalos para descanso, quando se tratar de veículo de
transporte de carga ou coletivo de passageiros:
Infração - média;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - retenção do veículo para cumprimento
do tempo de descanso aplicável.
XXIV- (VETADO).
§ 1o Se o condutor cometeu infração igual nos últimos 12
(doze) meses, será convertida, automaticamente, a penalidade
disposta no inciso XXIII em infração grave.

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

§ 2o Em se tratando
de condutor estrangeiro, a
liberação do veículo fica
condicionada ao pagamento
ou ao depósito judicial ou
administrativo, da multa.

Art. 232. Conduzir veículo sem os Esse artigo, como exemplo,


aplica-se a condutores
documentos de porte obrigatório
habilitados que estejam
referidos neste Código: dirigindo sem esta portando
sua CNH ou o CRLV, pois são
Infração - leve; documentos de porte
obrigatório conforme
Penalidade - multa; previsto na Res. CONTRAN nº
205/06. No caso de
Medida administrativa - condutores que não possuam
a CNH (inabilitados) deve-se
retenção do veículo até a apresentação
aplicar o art. 162, inciso I.
do documento.
Art. 233. Deixar de efetuar o registro de veículo no prazo de
trinta dias, junto ao órgão executivo de trânsito, ocorridas as hipóteses
previstas no art. 123:
Infração - grave;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - retenção do veículo para
regularização.

Art. 235. Conduzir pessoas, animais ou carga nas partes externas do


veículo, salvo nos casos devidamente autorizados:
Infração - grave;
Penalidade - multa;
Medida administrativa -
retenção do veículo para transbordo.

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

Art. 236. Rebocar outro veículo com cabo flexível ou corda, salvo em
casos de emergência:
Infração – média
Penalidade - multa.

Art. 238. Recusar-se a entregar à autoridade de trânsito ou a seus


agentes, mediante recibo, os documentos de habilitação, de registro,
de licenciamento de veículo e outros exigidos por lei, para averiguação
de sua autenticidade:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa e apreensão do veículo;
Medida administrativa - remoção do veículo.

Art. 239. Retirar do local veículo legalmente retido para regularização,


sem permissão da autoridade competente ou de seus agentes:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa e apreensão do veículo;
Medida administrativa - remoção do veículo.

Art. 244. Conduzir motocicleta,


motoneta e ciclomotor:
I - Sem usar capacete de
segurança com viseira ou óculos de
proteção e vestuário de acordo com as
normas e especificações aprovadas
pelo CONTRAN;

II - Transportando passageiro sem o capacete de segurança, na


forma estabelecida no inciso anterior, ou fora do assento suplementar
colocado atrás do condutor ou em carro lateral;

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

III - fazendo malabarismo ou equilibrando-se apenas em uma


roda;
IV - Com os faróis apagados;

V - Transportando criança menor de sete anos ou que não tenha,


nas circunstâncias, condições de cuidar de sua própria segurança:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa e suspensão do direito de dirigir
Medida administrativa - Recolhimento do documento de
habilitação;
VI - Rebocando outro veículo;

VII - sem segurar o guidom com ambas as mãos, salvo


eventualmente para indicação de manobras;

VIII – transportando carga incompatível com suas


especificações ou em desacordo com o previsto no § 2 o do art. 139-A
desta Lei;

IX – Efetuando transporte remunerado de mercadorias em


desacordo com o previsto no art. 139-A desta Lei ou com as normas
que regem a atividade profissional dos moto taxistas;
Infração – grave;
Penalidade – multa;
Medida administrativa –Retenção para Regularização.

Para melhor compreensão é importante verificar a


veja o link a seguir Res. 453/13 do CONTRAN,

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

Art. 252. Dirigir o veículo:

I - Com o braço do lado de fora;

II-Transportando pessoas, animais ou volume à sua esquerda ou


entre os braços e pernas;

III - Com incapacidade física ou mental temporária que


comprometa a segurança do trânsito;
IV - Usando calçado que não se firme nos pés ou que
comprometa a utilização dos pedais;

V - Com apenas uma das mãos, exceto quando deva fazer sinais
regulamentares de braço, mudar a marcha do veículo, ou acionar
equipamentos e acessórios do veículo;

VI - Utilizando-se de fones nos


ouvidos conectados a aparelhagem
sonora ou de telefone celular;
Infração - média;
Penalidade - multa.

VII - realizando a cobrança de tarifa com o veículo em


movimento:
Infração - média;
Penalidade - multa.
Parágrafo único. A hipótese prevista no inciso V caracterizar-
se-á como infração gravíssima no caso de o condutor estar segurando
ou manuseando telefone celular Aula V – Manual de Fiscalização de
trânsito.

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

VAMOS VER ALGUNS TÓPICOS CITADOS NO MANUAL

Em dezembro de 2011 entrou em vigor o


MANUAL DE FISCALIZAÇÃO, é um
documento que norteia a ação de fiscalização
exercida pelos agentes da autoridade de
trânsito, embora ainda pouco conhecido trata-
se de um documento importante, pois elenca de
forma exaustiva as ações a serem
desencadeadas a partir de cada infração, vamos
ver um pouco sobre ele?

Agente da autoridade de trânsito

O agente da autoridade de trânsito competente para lavrar o auto


de infração de trânsito (AIT) poderá ser servidor civil, estatutário ou
celetista ou, ainda, policial militar designado pela autoridade de
trânsito com circunscrição sobre a via no âmbito de sua competência.
Para que possa exercer suas atribuições como agente da
autoridade de trânsito, o servidor ou policial militar deverá ser
credenciado, estar devidamente uniformizado, conforme padrão da
instituição, e no regular exercício de suas funções.
O uso de veículo, na fiscalização de trânsito, deverá ser feito com
os mesmos caracterizados.
O agente de trânsito, ao presenciar o cometimento da infração,
lavrará o respectivo auto e aplicará as medidas administrativas
cabíveis, sendo vedada a lavratura do AIT por solicitação de terceiros.
A lavratura do AIT é um ato vinculado na forma da Lei, não
havendo discricionariedade com relação
a sua lavratura, conforme dispõe o artigo
280 do CTB.
O agente de trânsito deve priorizar
suas ações no sentido de coibir a prática
das infrações de trânsito, porém, uma

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

vez constatada a infração, só existe o dever legal da autuação, devendo


tratar a todos com urbanidade e respeito, sem, contudo, omitir-se das
providências que a lei lhe determina.

Habilitação

Para a condução de veículos automotores é obrigatório o porte


do documento de habilitação, apresentado no original e dentro da data
de validade. O documento de habilitação não pode estar plastificado
para que sua autenticidade possa ser verificada.

São documentos de habilitação:


 Autorização para Conduzir Ciclomotores (ACC) - habilita o
condutor somente para conduzir ciclomotores e cicloelétricos
 Permissão Para Dirigir (PPD) - categorias A e B
 Carteira Nacional de Habilitação (CNH) – cat. A, B, C, D e E.

Condutor oriundo de país estrangeiro

O condutor de veículo automotor, oriundo


de país estrangeiro e nele habilitado, poderá dirigir
com os seguintes documentos:

 Permissão Internacional para Dirigir (PID) ou Documento de


habilitação estrangeira, quando o país de origem do condutor for signatário
de Acordos ou Convenções Internacionais, ratificados pelo Brasil,
respeitada a validade da habilitação de origem e o prazo máximo de 180 dias
da sua estada regular no Brasil.
 Documento de identificação.

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

CONCLUSÃO PARTE II

Chegamos ao término de mais uma parte desta disciplina. Nela


focamos na identificação e classificação dos veículos. Além disso,
estudamos sobre o registro e licenciamento destes.

Também abordamos as Medidas e Penalidades Administrativas,


as Infrações de trânsito, e finalmente, o manual de fiscalização. Muita
informação, concorda? Então vamos exercitar um pouco!

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

EXERCÍCIOS II

QUESTÃO 1 – Encontrar veículos circulando com o


Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo com o
ano de exercício em atraso constitui uma das infrações mais
recorrentes atualmente, assinale a ÚNICA alternativa que
apresenta o enquadramento e os procedimentos corretos
nesses casos:

A. ( ) Art. 230, VIII: “Conduzir veículo”...“sem ter sido submetido à inspeção


de segurança veicular, [...].” Devendo o agente remover o veículo ao depósito.
B. ( ) Art. 230, VIII: “Conduzir veículo”...“sem ter sido submetido à inspeção
de segurança veicular, [...].” Devendo o agente recolher a CNH do condutor e
apreender o veículo ao depósito.
C. ( ) Art. 230, V – “Conduzir veículo”...”que não esteja registrado e
devidamente licenciado.” Devendo o agente liberar o veículo após o
infracionamento.
D. ( ) Art. 230, V – “Conduzir veículo”...”que não esteja registrado e
devidamente licenciado.” Devendo o agente remover o veículo ao depósito.

QUESTÃO 2 - Um policial militar atuando como agente da autoridade de


trânsito, devidamente credenciado pelo DETRAN, exerce a fiscalização de
trânsito e durante uma operação de trânsito verifica que o condutor de uma
motocicleta, que foi abordado pela equipe de seleção, não está com capacete.
Qual deve ser o seu procedimento?
A. ( ) Infracioná-lo em virtude de não estar usando o capacete, recolher a
CNH, e reter o veículo até que seja apresentado um condutor habilitado
com capacete.
B. ( ) Apreender a motocicleta imediatamente e a CNH do condutor.
C. ( ) Infracioná-lo em virtude de não estar com capacete e logo após liberar
o condutor e o veículo.
D. ( ) Fazer imediatamente a apreensão do veículo ao depósito público mais
próximo.

QUESTÃO 3 - As infrações de trânsito classificam-se, em:

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

A. ( ) Crimes e delitos de trânsito.


B. ( ) Grupos I, II, III e IV.
C. ( ) Penalidades e medidas administrativas.
D. ( ) Gravíssimas, graves, médias e leves.

QUESTÃO 4 – Um condutor de motocicleta é fiscalizado em uma


operação, está sem camisa e descalço, com o capacete dentro das
especificações e devidamente afixado e encaixado na cabeça, com o
CRLV e CNH em dia, qual a medida administrativa de trânsito que o
policial militar deverá tomar?
A. ( ) Reter a motocicleta até o condutor colocar o calçado e a camisa;
B. ( ) Liberar o motociclista, pois não há infração.
C. ( ) Notificá-lo por falta de vestuário de acordo com as normas e
especificações aprovadas pelo CONTRAN.
D. ( ) Reter o CRLV.
E. ( ) Solicitar a presença da Guarda Municipal no local, pois trata-se
de infração de competência municipal.

QUESTÃO 5 - Relacione a CATEGORIA do veículo com a característica de


sua respectiva PLACA:
( ) Placa com caracteres brancos e fundo
(1) Oficial
vermelho
(2) Particular
( ) Placas com caracteres brancos e fundo
(3) de aluguel
azul
(4) de aprendizagem
( ) Placa com caracteres pretos e fundo cinza
(5) de representação
( ) Placa com caracteres pretos e fundo
diplomática, de branco
repartições consulares ( ) Placa com caracteres vermelhos e fundo
de carreira. branco
a. ( )3-5-2-1–4
b. ( )1–2–3–4–5
c. ( )4–1–2–3–5
d. ( )4–2–1–5 -3

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

PARTE III – ASPECTOS OPERACIONAIS

INTRODUÇÃO

Para entendermos os aspectos operacionais, iremos explorar


os acidentes de trânsito (NI/PMERJ número 17/84); as Leis 5.097/73
e 6.174/74 e, ainda, os crimes de trânsito.

Então vamos começar nossa viagem?


Vamos entender os tipos de acidente que podem
ocorrer?

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

ACIDENTE DE TRÂNSITO (NI/PMERJ NÚMERO 17/84)

Vejamos os tipos de acidentes:

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

DECRETO Nº 4.118 – DE 18 DE MAIO DE 1981

ART. 1º - Em caso de acidente de trânsito com vítima (s), a autoridade


ou agente policial que primeiro tomar conhecimento do fato poderá
autorizar, independentemente de exame pericial do local, a imediata
remoção das pessoas que tenham sofrido lesão, bem como dos veículos
envolvidos, quando estiverem no leito da via pública e prejudicarem o
tráfego.
ART. 2º - Ao providenciar a
remoção, a autoridade ou agente
policial deverá preencher
boletim, cujo modelo acompanha
o presente decreto. Parágrafo
Único – Na falta do impresso a
que refere este artigo, a
autoridade ou agente policial
redigirá relatório e dele
constarão todos os elementos
esclarecedores do fato, cuja obtenção tenha sido possível.

ART. 3º - O boletim de que trata o artigo anterior, ou o relatório de


que trata o seu parágrafo único, deverá ser entregue, incontinenti, à
Delegacia Policial da circunscrição onde se deu o fato, de que tudo
tomará conhecimento.
ART. 4º - Quando do acidente de trânsito resultar morte, será o corpo
removido do leito da via pública de maneira a não prejudicar o tráfego,
permanecendo, porém no local até a chegada da perícia.
ART. 5º - Qualquer autoridade ou agente policial que presenciar ou
tiver conhecimento de acidentes de trânsito com vítimas deverá
imediatamente tomar as providências previstas neste decreto, sendo
considerada falta grave sua omissão.

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

LEIS 5.097/73 E 6.174/74

Agora nosso assunto se restringirá


a duas leis que amparam o desfazimento
do local de acidente de trânsito pelo
policial militar para garantir a boa
fluidez no trânsito.
Desta forma, é muito importante
conhecê-las para o bom andamento do
nosso serviço. Vamos lá?

A lei nº 5.970/73: “em caso de acidente de trânsito, a autoridade ou


agente policial que primeiro tomar conhecimento do fato poderá
autorizar, independente de exame do local, a imediata remoção das
pessoas que tenham sofrido lesão, bem como dos veículos nele
envolvidos, se estiverem no leito da via pública e prejudicarem o
tráfego.“

Parágrafo único – “Para autorizar a remoção, a autoridade ou o


agente policial lavrará boletim da ocorrência, nele consignando o fato,
as testemunhas que o presenciaram e todas as demais circunstâncias
necessárias ao esclarecimento da verdade".

As duas leis possuem serventia apenas para


locais de acidente de trânsito. No caso de
ocorrência de homicídio, por exemplo, na via
pública não cabe avocar tais leis para desfazer
o local.

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

CRIMES DE TRÂNSITO

Disposições Gerais

Art. 291. Aos crimes cometidos na direção de veículos automotores,


previstos neste Código, aplicam-se as normas gerais do Código Penal e
do Código de Processo Penal, se este Capítulo não dispuser de modo
diverso, bem como a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, no que
couber.

§ 1o Aplica-se aos crimes de trânsito de lesão corporal culposa o


disposto nos Artigos 74, 76 e 88 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro
de 1995, exceto se o agente estiver:
I - Sob a influência de álcool ou qualquer outra substância
psicoativa que determine dependência;
II - Participando, em via pública, de corrida, disputa ou
competição automobilística, de exibição ou demonstração de perícia
em manobra de veículo automotor, não autorizada pela autoridade
competente;
III - transitando em velocidade superior à máxima permitida
para a via em 50 km/h (cinquenta quilômetros por hora).
§ 2o Nas hipóteses previstas no § 1o deste artigo, deverá ser
instaurado inquérito policial para a investigação da infração penal.
Art. 293. A penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a
permissão ou a habilitação, para dirigir veículo automotor, tem a
duração de dois meses a cinco anos.

§ 1º Transitada em julgado a sentença condenatória, o réu será


intimado a entregar à autoridade judiciária, em quarenta e oito horas,
a Permissão para Dirigir ou a Carteira de Habilitação.

Art. 298. São circunstâncias que sempre agravam as penalidades dos


crimes de trânsito ter o condutor do veículo cometido a infração:

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

I - Com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com


grande risco de grave dano patrimonial a terceiros;
II - Utilizando o veículo sem placas, com placas falsas ou
adulteradas;
III - Sem possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de
Habilitação;
IV - Com Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação de
categoria diferente da do veículo;
V - Quando a sua profissão ou atividade exigir cuidados especiais
com o transporte de passageiros ou de carga;
VI - Utilizando veículo em que tenham sido adulterados
equipamentos ou características que afetem a sua segurança ou o seu
funcionamento de acordo com os limites de velocidade prescritos nas
especificações do fabricante;
VII - sobre faixa de trânsito
temporária ou permanentemente
destinada a pedestres.
Art. 299. (VETADO)
Art. 300. (VETADO)
Art. 301. Ao condutor de veículo,
nos casos de acidentes de trânsito de
que resulte vítima, não se imporá a
prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, se prestar pronto e integral
socorro àquela.

Dos Crimes em Espécie

Art. 302. Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor:


Penas - detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou
proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir
veículo automotor.

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

No CTB há apenas a tipificação de


homicídio culposo, o homicídio com
dolo é tratado no Código Penal.

§ 1o No homicídio culposo cometido na direção de veículo


automotor, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) à metade, se o
agente:
I - não possuir permissão para dirigir ou carteira de habilitação
II - praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada
III - deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco
pessoal, à vítima do acidente;
IV - no exercício de sua profissão ou atividade, estiver
conduzindo veículo de transporte de passageiros.
§ 3o Se o agente conduz veículo automotor sob a influência de
álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine
dependência:
Penas - reclusão, de cinco a oito anos, e suspensão ou proibição
do direito de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo
automotor.
Art. 303. Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo
automotor:
Penas - detenção, de seis meses a dois anos e suspensão ou
proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo
automotor.
§ 1o Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) à metade, se ocorrer
qualquer das hipóteses do § 1o do art. 302.
§ 2o A pena privativa de liberdade é de reclusão de dois a cinco
anos, sem prejuízo das outras penas previstas neste artigo, se o agente

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

conduz o veículo com capacidade psicomotora alterada em razão da


influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine
dependência, e se do crime resultar lesão corporal de natureza grave
ou gravíssima.

Assim como no homicídio, não existe a


previsão de lesão corporal dolosa no CTB.

Art. 304. Deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de


prestar imediato socorro à vítima, ou, não podendo fazê-lo
diretamente, por justa causa, deixar de solicitar auxílio da autoridade
pública:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa, se o fato
não constituir elemento de crime mais grave.
Parágrafo único. Incide nas penas previstas neste artigo o
condutor do veículo, ainda que a sua omissão seja suprida por terceiros
ou que se trate de vítima com morte instantânea ou com ferimentos
leves.
Para esse crime também existe infração
prevista no Art. 176 do CTB. Esse artigo do
CTB só se aplica aos condutores envolvidos
no acidente e que NÃO prestaram socorro.
Outros motoristas, caronas ou pedestres que
passam posteriormente na via, ou ainda, os
caronas dos veículos envolvidos que não
prestam socorro, respondem pelos Art. 135
do CP.

Art. 305. Afastar-se o condutor do veículo do local do acidente, para


fugir à responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuída:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.

Condutores que se afastam do local após


cometerem algum acidente, mesmo de pequena
monta, sem se identificarem objetivando fugir da
responsabilidade penal ou cível, estão incursos
nesse artigo.

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

Art. 306. Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora


alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância
psicoativa que determine dependência.
Penas - detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão
ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir
veículo automotor.
§ 1o As condutas previstas no caput serão constatadas por
I - Concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool por
litro de sangue ou igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro
de ar alveolar; ou
II - Sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo CONTRAN,
alteração da capacidade psicomotora.
§ 2o A verificação do disposto neste artigo poderá ser obtida
mediante teste de alcoolemia ou toxicológico, exame clínico, perícia,
vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova em direito
admitidos, observado o direito à contraprova.
§ 3o O CONTRAN disporá sobre a equivalência entre os distintos
testes de alcoolemia ou toxicológicos para efeito de caracterização do
crime tipificado neste artigo.

O famoso crime da LEI SECA!!!


A Resolução CONTRAN nº 432/13 regulamenta
a ação do agente que efetua a prisão em
flagrante.

Art. 307. Violar a suspensão ou a proibição de se obter a permissão


ou a habilitação para dirigir veículo automotor imposta com
fundamento neste Código:
Penas - detenção, de seis meses a um ano e multa, com nova
imposição adicional de idêntico prazo de suspensão ou de proibição.
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre o condenado que
deixa de entregar, no prazo estabelecido no § 1º do art. 293, a
Permissão para Dirigir ou a Carteira de Habilitação.

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

Art. 308. Participar, na direção de veículo automotor, em via pública,


de corrida, disputa ou competição automobilística não autorizada pela
autoridade competente, gerando situação de risco à incolumidade
pública ou privada:

Penas - detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, multa e


suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para
dirigir veículo automotor.
§ 1o Se da prática do crime previsto no caput resultar lesão
corporal de natureza grave, e as circunstâncias demonstrarem que o
agente não quis o resultado nem assumiu o risco de produzi-lo, a pena
privativa de liberdade é de reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, sem
prejuízo das outras penas previstas neste artigo.
§ 2o Se da prática do crime previsto no caput resultar morte, e
as circunstâncias demonstrarem que o agente não quis o resultado
nem assumiu o risco de produzi-lo, a pena privativa de liberdade é de
reclusão de 5 (cinco) a 10 (dez) anos, sem prejuízo das outras penas
previstas neste artigo

84
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

Esse é um crime de “perigo concreto”, ou


seja, é necessário que seja provado que o
condutor gerava algum perigo a terceiros, se
não a ocorrência se enquadra apenas como
infração de trânsito previstas nos artigos nº
173 ou nº 174.

Art. 309. Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida


Permissão para Dirigir ou Habilitação ou, ainda, se cassado o direito de
dirigir, gerando perigo de dano:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.

Mais um crime de “PERIGO CONCRETO”!


É necessário provar que o condutor gerava
perigo de danos a terceiros, senão trata-se
de caso atípico, inexistindo crime, mais
apenas a infração do art. 162, I do CTB.

Art. 310. Permitir, confiar ou


entregar a direção de veículo
automotor a pessoa não habilitada,
com habilitação cassada ou com o
direito de dirigir suspenso, ou,
ainda, a quem, por seu estado de
saúde, física ou mental, ou por
embriaguez, não esteja em
condições de conduzi-lo com segurança:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
Art. 311. Trafegar em velocidade incompatível com a segurança nas
proximidades de escolas, hospitais, estações de embarque e

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desembarque de passageiros,
logradouros estreitos, ou onde haja
grande movimentação ou concentração
de pessoas, gerando perigo de dano:
Penas - detenção, de seis meses a
um ano, ou multa.

Art. 312. Inovar artificiosamente, em caso de acidente automobilístico


com vítima, na pendência do respectivo procedimento policial
preparatório, inquérito policial ou processo penal, o estado de lugar,
de coisa ou de pessoa, a fim de induzir a erro o agente policial, o perito,
ou juiz:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo, ainda que
não iniciados, quando da inovação, o procedimento preparatório, o
inquérito ou o processo aos quais se refere.

Entende-se por inovação qualquer


modificação no veículo, na vítima ou local
que venha burlar ou dificultar o trabalho
pericial e/ou da administração da justiça.

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

CONCLUSÃO PARTE III

Caro aluno, assim chegamos ao término de nossa disciplina.


Espero que tenha contribuído para construção de seu conhecimento,
bem como para o entendimento de nossa legislação de trânsito não só
como policial militar, mas também como cidadão.
Para finalizar a parte III, vamos fazer alguns exercícios de
fixação? Temos também um simulado disponível na plataforma virtual
de aprendizagem.

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

EXERCÍCIOS III

QUESTÃO 1 – Numere as lacunas de acordo com os


itens abaixo e depois assinale a sequência correta:

(1) Colisão
(2) Choque
(3) Capotamento
(4) Abalroamento
(5) Tombamento

( )quando um veículo em movimento é colhido, lateral ou


transversalmente, por outro veículo em movimento.

( )quando há impacto de um veículo em movimento contra qualquer


obstáculo ou veículo parado ou estacionado.

( )acidente em que o veículo em movimento sofre impacto de outro


veículo também em movimento.

( )acidente em que o veículo gira sobre si mesmo, chegando a ficar


com as rodas para cima, imobilizando-se em qualquer posição.

( )quando um veículo em movimento declina sobre um dos seus lados,


imobilizando-se.

a. ( )4-2-1-3–5

b. ( )1–2–3–4–5

c. ( )4–1–2–3–5

d. ( )4–2–1–5 -3

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

QUESTÃO 2 - Epifânio provoca um acidente de pequena monta ao se


chocar com um veículo estacionado no seu condomínio quando
manobrava para sair, se aproveitando que não havia ninguém por
perto ele se afasta do local com o objetivo de não ser identificado. Essa
conduta esta tipificada como: (valor: 1,0 ponto)

a. ( ) Apenas um pequeno infortúnio, como Epifânio não pôde


identificar o proprietário do veículo, se evadiu do local.
b. ( ) Trata-se de um caso típico de crime de trânsito previsto no
art. 305 do CTB: “Afastar-se o condutor do veículo do local do
acidente, para fugir à responsabilidade penal ou civil que lhe
possa ser atribuída”.
c. ( ) Trata-se de um crime de omisso de socorro tipificado no art.
304 do CTB, por omissão de socorro de condutor envolvido em
acidentes de trânsito.
d. ( ) Epifânio responde pelo crime de inovação artificiosa previsto
no CTB.

QUESTÃO 3 – Um veículo automotor atinge violentamente a traseira


de um motociclista que circulava na via produzindo lesões no
motociclista, qual o tipo de acidente de trânsito descrito? (valor: 1,0
ponto)

a. ( ) Atropelamento

b. ( ) Choque

c. ( ) Abalroamento

d. ( ) Colisão

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFC 2019

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL, Código de Trânsito Brasileiro. Lei nº 9.503/97;


BRASIL, Lei nº 6.174/74;
BRASIL, Lei nº 5.970/73;
BRASIL, Resoluções do CONTRAN;
BRASIL, Resoluções e Portarias do DENATRAN;
BRASIL, Portarias e Pareceres do CETRAN/RJ e DETRAN/RJ;
BRASIL, PMERJ, NI 017/84;
BRASIL, Manual do Condutor para Renovação da CNH. SESP-DF;
BRASIL, Manual de Fiscalização.

Bibliografia complementar

 GOMES, Ordeli S. Código de Trânsito Comentado e Legislação


complementar, Juruá, 9 ed, 2014
 RIZZARDO, Arnaldo. Comentários ao Código de Trânsito
Brasileiro. SP. Revista dos Tribunais; 7 ed, 2008.
 JESUS, Damásio E. de. Crimes de Trânsito. SP. Saraiva; 8 ed,
2009;

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GABARITO

PARTE I
QUESTAO 1 - V
QUESTAO 2 - F
QUESTAO 3 - F
QUESTAO 4 - V
QUESTAO 5 - V

PARTE II
QUESTAO 1 - D
QUESTAO 2 - A
QUESTAO 3 – D
QUESTAO 4 - B
QUESTAO 5 – A

PARTE III
QUESTAO 1 - A
QUESTAO 2 - B
QUESTAO 3 - D

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