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Universidade Estadual do Ceará, Serviço Social/Cesa, adilson.alves@aluno.uece.br:
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Universidade Estadual do Ceará, PPGS/UECE, e-mail: prof.almeida@uece.br
1. INTRODUÇÃO
O presente resumo expandido surge a partir do projeto de intervenção realizado no
Estágio Supervisionado II do curso de Serviço Social, realizado na Pró Reitoria de Políticas
Estudantis – PRAE/UECE, enquanto uma inquietação e necessidade de garantir a inclusão
dentro do espaço universitário, com enfoque principalmente na política de assistência estudantil,
prezando o respeito as individualidades no que tange a realidade de cada estudante dentro do
lócus ocupacional.
A instrumentalidade para o serviço social, pensada como mediação que produz
respostas qualificadas para as expressões da questão social, cujo a qual tem capacidade de
mobilizar as três dimensões da profissão (teórico-metodológico, ética-política e técnico-
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operativa) (GUERRA, 2000), pelo qual a ação é direcionada para garantir o acesso e
viabilização de direitos e políticas.
Desde a implementação das cotas, o espaço universitário viu uma transformação no
público que preenchia seu espaço, com maior acesso a pessoas oriundas da classe trabalhadora,
pessoas de raça e etnia socialmente e historicamente vulnerabilizadas, e recentemente com
vagas destinadas a pessoas com deficiência.
Por esta razão decidimo-nos produzir um instrumental para o acolhimento social de
discentes que são pessoas com deficiência (PCD’s) na Universidade Estadual do Ceará (UECE).
Cujo o mesmo objetificava especificamente: Conhecer e refletir sobre a condição
socioeconômica dos/as discentes atendidos.; Conhecer as políticas que esses/as discentes tem
acesso e/ou são beneficiários/as ; Entender as especificações das condições e necessidades
dos/as discentes que são pessoas com deficiência dentro do espaço universitário.
2. METODOLOGIA
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3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Pessoas com deficiência, em suas inúmeras possibilidades, são discriminadas pelo
capacitismo que marca a sociedade capitalista. Marcada pelo usufruto da força de trabalho, a
sociabilidade em que vivemos historicamente julga e cerceia as possibilidades de inclusão e
inserção dessas pessoas nos espaços, como a vida acadêmica. A Pró-Reitoria de Políticas
Estudantis (PRAE/UECE) busca construir no seu cotidiano atuar orientada pelos princípios de
defesa dos direitos humanos, da justiça social e da liberdade; respeito à diversidade e à
dignidade da pessoa humana; igualdade de oportunidades; equidade de direitos entre estudantes
nos processos de seleção para concessão de bolsas e benefícios de assistência estudantil;
compromisso com a qualidade dos serviços prestados. Comprometidos com as diretrizes
norteadoras que busca a garantia do pleno acesso à educação superior pública, gratuita, laica e
de qualidade, com ênfase na melhoria das condições de permanência universitária. Combatendo
todas as formas de preconceito e discriminação que afetem a permanência e o pleno
desenvolvimento dos/as estudantes na Universidade, tais como racismo, sexismo, machismo,
homofobia, transfobia, entre outros o capacitismo. Portando, a partir das razões apresentadas é
de exímia importância a construção de materiais técnicos, que contribuam no cotidiano a atuar
respondendo e garantindo o melhor atendimento às demandas dos/as estudantes, dentro de suas
limitações e particularidades, como precisamente a realidade dos discentes que são pessoas com
deficiência.
Foram realizados no total 15 aplicações do instrumental, tendo como a maioria as/os
estudantes de educação física (4 dos 15 acolhidos) e pedagogia (3 dos 15 acolhidos). Sobre suas
informações socioeconômicas foram constatados que 6 discentes possuíam Cadastro Único, no
qual o restante alegou o desconhecimento sobre essa política, como a sua razão social e quais
direitos poderiam ser asseguradas por ela. Sobre serem assegurados por algum benefício social
12 afirmaram receber, entretanto poucos souberam precisar qual seria e apenas dois sabiam sua
renda per capita.
Sobre a tipificação das deficiências, isto é os impedimentos nas funções e estruturas
corporais atendidas, foi possível assinalar as deficiências auditivas, físico-motoras, visual,
paralisia cerebral, e transtorno de espectro autista.
Partindo para os recursos necessários para sua permanência na universidade, inúmeros
foram citados, sendo eles intérpretes de libras, tecnologia assistida, áudio discrição, ajuda
técnica, acompanhante, tradução em braile, assistentes pedagógicos, e eximiamente melhorias
na arquitetura e estrutura da universidade.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considerando o apanhado até o momento, avaliamos que precisamos fortalecer a
comunicação com o Núcleo de Apoio à Acessibilidade e Inclusão (NAAI) visando contatar
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mais estudantes para a melhoria continua no processo de equidade e permanência estudantil,
sem deixar ninguém para trás.
5. REFERÊNCIAS
Brasil. Lei Brasileira de Inclusão de Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com
Deficiência). Lei N° 13.146, de 6 de julho de 2015. Casa Civil. Disponível in: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm >. Acesso em
Junho de 2022.
GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade no trabalho do assistente social. In: Capacitação em
Serviço Social e Política Social, Módulo 4: O trabalho do assistente social e as políticas
sociais, CFESS/ABEPSS – UNB, 2000.
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