Relatorio Estagio I

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CENTRO DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS

DEPARTAMENTO DE LETRAS VERNÁCULAS
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE LÍNGUA

PORTUGUESA I
SÃO CRISTÓVÃO-SE
2023
1
IGOR RAFAEL TIMOTEO ALMEIDA
VITORIA ELLIANE DE OLIVEIRA SANTOS
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE LÍNGUA

PORTUGUESA I
Relatório de Estágio Supervisionado de Língua

Portuguesa I do Curso de Licenciatura em Letras
Vernáculas da Universidade Federal de Sergipe,
realizado no Colégio Municipal Artur de Oliveira Reis,
no período de 17/08/2023 a 28/09/2023 como parte dos
requisitos para conclusão da disciplina Estágio
Supervisionado de Língua Portuguesa I, sob a orientação
do Prof. Dr. Flávio Passos Santana.
SÃO CRISTÓVÃO-SE
2023
2
IGOR RAFAEL TIMOTEO ALMEIDA
VITORIA ELLIANE DE OLIVEIRA SANTOS
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO SUPERVISIONADO DE

LÍNGUA PORTUGUESA I
Este relatório foi julgado adequado para obtenção da aprovação na disciplina Estágio
Supervisionado em Língua Portuguesa I do Curso de Licenciatura em Letras/Português da
Universidade Federal de Sergipe.
Data de aprovação: ____ de _________________ de ______.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 5
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ....................................................................... 5
2 RELATOS DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS .................................................... 8
2.1. REGÊNCIA EM SALA DE AULA ..................................................................... 8
3. ANÁLISE DAS OFICINAS................................................................................... 15
CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 15
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 16
ANEXOS ..................................................................................................................... 17
ANEXO A - TERMO DE COMPROMISSO
ANEXO B – PLANOS DE AULA
ANEXO C - ATIVIDADE DIÁRIA DO ESTAGIÁRIO – FREQUÊNCIA
ANEXO D - AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO ESTAGIÁRIO
ANEXO E – MATERIAL UTILIZADO NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
ANEXO F – ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NAS AULAS/PROJETOS
ANEXO G – FOTOGRAFIAS (se houver)
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INTRODUÇÃO
Introduz-se o estágio geral I, referente ao curso de licenciatura: Letras vernáculas; turno

noturno. Este processo se deu no “Colégio Municipal Artur de Oliveira Reis”, localizado no
município Lagarto, em Sergipe. Consistindo em uma carga horária de 20 horas: sendo 12 de
regência em sala e 8 de planejamento e estruturação dos planos de aula, tendo o 9° ano “D” do
ensino fundamental no turno matutino para a prática da regência, mediada pelo Professor de
língua Portuguesa: Clécio.
Denotando a necessidade de compreender o funcionamento do ensino e a sua estruturação

atual, organizou-se uma estruturação que fosse vigente e efetiva na aquisição do conhecimento
do referente alunado, portanto, utilizou-se dos mecanismos abordados da BNCC como base
para erguer a proposta inicial da metodologia didática selecionada: Usar do próprio cotidiano
como ferramenta capacitada de reflexões e críticas, mediante o conhecimento da língua
portuguesa e o seu respectivo uso. Ademais, instituiu-se uma programação ativa com exercícios
e funções que permitiram uma maior participação discente, em consonância de entender a
função docente em uma nova geração permeada pelas funções tecnológicas.
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Em primeiro momento, é observado o regimento fomentado pelo documento “ Leis de

Diretrizes e Bases”, no seu contexto, denota-se algumas titularidades presentes: a primeira
descrita é a 3°, tendo em sua formulação o Direito a educação e do Dever de educar. Nesse
ponto nós temos a obrigatoriedade do ensino fundamental e médio para demonstração da
importância do conhecimento para com o ser humano, o atendimento especializado para
detentores de necessidades especiais, a padronização da qualidade mínima de ensino, zelo pela
frequência escolar entre outros aspectos que vão dando completude para a formação do título.
Aqui, leva-se em consideração alguns pontos: o atendimento especial e o zelo a frequência.
Tendo como sala de observação o ensino fundamental final, analisa-se a descrição provinda
da LDB sobre tal momento da educação. Ensino Fundamental: Primeiramente, é visto o ensino
fundamental como uma grande ferramenta para formação do indivíduo enquanto ser social,
detentor de conhecimento e construtor de cultura e valor, é visto também a formulação da
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educação entre as bases de horário e funcionamento entre presencial e remoto, cabe salientar
que dentro do acervo cultural, trabalha-se a ideia de religião.
Por fim, uma característica que deve ser levada em consideração, dentre os enredos de ensino
fundamental e médio, é a sua atuação perante as ferramentas virtuais em uma nova geração
regada pela tecnologia em rede, sendo assim, tentar construir um funcionamento pelo qual não
descarte o ensino remoto e permita o aperfeiçoamento do mesmo para demonstrar a
versatilidade da educação, evitando possíveis impactos em caso da necessidade de utilização
remota devido a fatores maiores.
Cabe, a priori, também salientar a importância de dar ênfase ao que está definido atualmente
pela BNCC, (Base Nacional Comum Curricular), a mesma expressa em suas origens alguns
pontos chaves que devem ser considerados no processo de análise. O primeiro ponto a ser
evidenciado são as práticas socioemocionais, que demonstra interesse em perceber que o
estudante não é somente uma cápsula de informações, mas humano, possibilitado de emoções
e conhecimentos prévios. Em sequência, tende-se a compreender também a ênfase na vida
cotidiano, em exercício de demonstrar que o conhecimento escolar e aprendizado obtido nas
instituições não são distantes do cotidiano, permitindo o processamento de inferência e
demonstração do real dentro e fora do lugar de aprendizagem.
Outro ponto que é observado na estruturação da Base Nacional é a predisposição em requisitos

de uma sociedade de educação integralizada, acoplado a visão já citada de um indivíduo que
vai além de uma “cápsula de conhecimento”, observa-se a composição de uma educação que
molde o cognitivo, assim como as questões emocionais.
Tendo em vista os anos finais, observa-se a composição de observações descritas na BNCC,

pela qual dispõem de observar a complexidade prevista nessa fase da educação fundamental,
intitulando e ressignificando as informações obtidas no decorrer do processo de fundamentação,
consoante ao estímulo da autonomia crítica e social, pois é visto que “Os estudantes dessa fase
inserem-se em uma faixa etária que corresponde à transição entre infância e adolescência,
marcada por intensas mudanças decorrentes de transformações biológicas, psicológicas, sociais
e emocionais.” Portanto, retrata-se de uma nova autonomia perante a formação que
desencadeará o aprendizado preordenado para o ensino médio.
6
Ao especificar tais informações e dirigi-las ao âmbito da língua portuguesa, traça o que
constitui a BNCC em relação as competências esperadas, compreende-se as seguintes pautas:
Conhecimento de práticas de linguagem em diferentes momentos da formação humana, em
conjunto da compreensão da linguagem como forma de edificação do ser humano, sendo por
vias sociais, históricas e culturais. Ademais, ter em vista o uso semiótico expresso pela
linguagem, defesa do próprio ponto de vista e o reconhecimento de todos esses momentos que
serão ocasionados pelo acesso ao conhecimento.
Marcando de forma mais sucinta e delimitando ao que se expressa através da própria língua
portuguesa, a BNCC constitui na centralidade do texto, ou seja, a utilização desse mecanismo
para a construção e interligação dos contextos de produção e a forma como irá se desenvolver
tais competências supracitadas, através de atividades que venham aperfeiçoar a leitura, a
produção e a escuta. Portanto, em síntese, a Língua Portuguesa deve contribuir para uma
abrangência das ferramentas oferecidas pela própria língua, tendo em vista o seu uso como
mecanismo utilizado para a comunicação e exposição dos sensos críticos do ponto de vista e a
manifestação da individualidade do alunado enquanto formador de conhecimento.
Trazendo à tona a diversidade cultural dos gêneros textuais e das contextualizações sociais e
históricas, entender o conhecimento dos direitos da própria língua e a sua diversidade perante
a sociedade. Ademais, alguns pontos que devem ser inferidos são construídos no mecanismo
de construção da elaboração didática: estratégias para o procedimento da leitura em conjunto
de reflexões que venham a trabalhar o senso crítico dos estudantes, além de trabalhar com
ferramentas que tragam a textualidade em sua gama de aspectos.
No que se refere ao Ensino Fundamental 2, o PNC estabelece que a escola deve buscar
promover o desenvolvimento das habilidades comunicativas dos alunos, aprimorando a
capacidade de ler, interpretar, escrever e falar em língua portuguesa. Para tanto, o documento
apresenta uma série de competências que devem ser desenvolvidas ao longo do ensino
fundamental, que incluem, por exemplo, a compreensão de diferentes gêneros textuais, a
ampliação do vocabulário e a reflexão sobre a linguagem.
Em relação à Língua Portuguesa, o PNC destaca a importância de se trabalhar as
diferentes habilidades linguísticas de forma integrada, considerando não apenas a gramática e
a ortografia, mas também a produção e a compreensão de textos. O documento aponta ainda a
necessidade de se promover o contato dos alunos com diferentes tipos de texto, como contos,
crônicas, poemas, reportagens, entre outros, para que possam ampliar suas habilidades de leitura
e escrita. Outro ponto relevante do PNC é o estímulo ao desenvolvimento da autonomia dos
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alunos, incentivando-os a participar ativamente das atividades propostas em sala de aula e a se
tornarem responsáveis pelo seu próprio processo de aprendizagem.
2. RELATOS DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Nesse momento faz-se o relato do funcionamento e a praticidade realizada mediante ao

estágio de regência, para tal execução, observou-se reavaliar a turma que foi selecionada, com
o intuito de identificar as possibilidades para exercer
2.1. REGÊNCIA EM SALA DE AULA
Condizente a formação prevista para o estágio e a regência na instituição, organizou-se por

meio de um diálogo sucinto com o professor responsável qual seria o conteúdo a ser perpassado
em sala, o mesmo comunicou sobre a dificuldade da sala em relação a identificação dos recursos
trabalhados em sintaxe, para tal, foi instituído que seria trabalhada uma revisão com o intuito
de reforçar o conhecimento já adquirido com novas informações por meio de uma metodologia
que traga a prática ativa do alunado.
Dentro do estágio de observação, que ocorreu na mesma turma, observou a prática da
metodologia tradicional como o método principal do professor, sendo o aluno muita das vezes
passivo dentro da construção do próprio conhecimento. Portanto, para construir um novo olhar
na formação dos discentes, foi decidido a inserção flexionada de metodologias ativas que
venham a dar um novo cenário para os estudantes, no intuito de averiguar os motivos que
ocasionam a dificuldade da formação do entendimento sobre o assunto, tendo em vista a
titulação do estudante.
SOBRE A SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Antes de detalhar a abordagem propiciada, cabe ressaltar as objetivações para tal finalidade
didática:
• Levou-se primordialmente a busca da averiguação dos conhecimentos prévios que cada

estudante carrega em sua construtividade do conhecimento.
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• A explicação geral é uma forma sucinta do professor se localizar no percurso do
conhecimento, permitindo a introdução do conteúdo pelos meios didáticos
determinados.
• A abordagem Interrogativa é uma forma de observar o processo de aprendizagem por
meio de questionamentos fundamentados desde o mais simples até o mais complexo,
tendo o intuito de compreender a diversidade e a efetividade da aquisição do
conhecimento perpassado.
• As atividades práticas são uma forma ativa de entender como os estudantes
compreendem o assunto e como os mesmo põem em práticas, fundamentando-se
primordialmente em vivências e narrativas do próprio dia a dia.
Aula Data Assunto - Sintaxe Métodos

1 17/08/2023 Tipos de sujeito -Averiguação do conhecimento prévio
2 24/08/2023 Verbo: TD – TID – I. - Explicação geral
-Abordagem interrogativa
3 31/08/2023 Prova -Prova escrita individual
–Prova oral em grupo
4 14/09/2023 Introdução a literatura -Momento de abordagem sobre a forma de
pesquisar
Introdução de formas de -Introdução a literatura.
pesquisar - Atividade de observação
Adjuntos e
Complementos
5 21/09/2023 Atividade prática I
6 28/09/2023 Atividade prática II
Aula 1 – 17/08/2023
• Sujeito
Nesse primeiro contato, primordialmente houve apresentações e logo em seguida, foi

explicado a nossa metodologia e quais assuntos seriam tratados nas aulas posteriores, ademais,
foi dialogado a forma como tais estudantes seriam avaliados mediante as atividades que seriam
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desenvolvidas no período de regência, utilizou-se de uma “gamificação” que consistia em
avaliar a turma tanto individualmente quanto de forma participativa por meio da formação de
times, sendo uma turma com 25 pessoas: foram 5 times de 5 pessoas para a composição da
pontuação. Ao final do período, cada aluno (a) poderia alcançar a marca de 50 pontos, sendo
20 pontos observados na construção da coletividade e a função de socialização entre as equipes,
já os 30 pontos foram observados de maneira individual, no intuito de analisar a participação
ativa e a produção gradativa sobre o assunto perpassado.
Atividades Pontuação individual Pontuação em time

Atividade de criatividade 5 5
Atividade de averiguação 5 5
Atividade de Pesquisa 5 5
Atividade de Produção 5 5
Participação 10 -
Total 50 pontos
Após a explicação, começou a abordagem do primeiro assunto: Tipos de sujeito, ademais,

usou-se como recurso mediador a construtividade de um slide que auxilia-se de maneira
multisemiótica o perpassar do conteúdo, sendo instaurado de maneira breve e com a utilização
de exemplificações para facilitar a comunicação, nos exemplos, foi previsto trabalhar a ideia de
contexto na narrativa de explicar gramática, ou seja, evitar fazer análises fechadas apenas em
orações compactas, nesse momento, tentou-se inserir em meio a contextos e parágrafos. Logo
após a explicação, iniciou-se a abordagem interrogativa, nesse momento, lança-se
questionamentos para os estudantes no intuito de captar se os mesmos conseguiram captar as
informações passadas, para tal, desenvolveu-se um quadro que se instigava
Aula 2 – 24/08/2023
• Transitividade e Intransitividade verbal
Nessa aula, para levar adiante o conteúdo, foi utilizado da atividade anterior como base para
a construção do segundo momento citado, brevemente, explicou-se a posição do verbo na
construção da oração e a suas variações de transitividade, logo mais, começou-se a questionar
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sobre as possibilidades de entender a verbalização e suas transitividades mediante aos textos
que podemos encontrar no dia a dia.
Para tal formação de aula, constituiu-se um slide que facilitasse a dinâmica de explicação,
e logo a pós, foi utilizado da atividade antecedida como uma base de observação tanto do
sujeito; que estava a ser questionado; e agora do verbo; observando a tipologia do verbo
utilizado na construção da tarefa pelo time. Nesse momento, foi diagnosticado uma dificuldade
em encontrar o tipo de verbo dentro das exemplificações inseridas, os alunos confundem e/ou
esquecem a existência da preposição para entender a diferença da transitividade direta e
indireta, porém, observou-se uma maior facilidade em identificar os verbos compostos pela
forma de ação dos grupos, ou seja, os mesmos utilizaram de verbos transitivos e intransitivos
de forma simplificada, conseguindo, por fim, estabelecer os objetivos esperados na aula
programada. Ao final, foi avisado que na próxima aula trabalhar-se-ia uma avaliação.
Aula 3 – 31/08/2023
Prova diagnóstica
Nesse momento, foi efetuada uma prova dividida em dois momentos:
• Momento 1
Nesse momento, foi efetuada uma prova de forma escrita e objetiva, sendo 5 questões que
abordavam o conteúdo já passado e revisado: tipos de sujeito e verbos, os estudantes tinham 15
minutos para a execução da prova, sendo uma estimativa de 3 minutos por questão, cabe aqui
salientar que todos conseguiram responder antes do tempo estipulado. O intuito da prova era
revisar o processo de identificação e análise sintática, e após a coleta dos resultados, compor o
momento 2 como uma forma de rever e repensar as próprias respostas. Neste momento, foi
percebido uma dificuldade em realizar a análise sintática mediante contextos, ou seja, os alunos
estão acostumados a fazer análise de forma muito restrita, com frases simples e isoladas, quando
associadas a um novo contexto ou dentro de um parágrafo, os mesmos não conseguem
identificar a formação inicial da oração, ou até mesmo localizar um verbo se o mesmo não
estiver inserido em seu vocabulário.
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• Momento 2
Após a execução da prova individual, utilizou-se de uma correção oral apenas para divulgar o
gabarito das respostas corretas, dentro dessa perspectiva, os estudantes tiveram 5 minutos em
seus times para repensar as respostas colocadas e as motivações de erros, após esse momento
coletivo, aqueles que haviam errado tiveram o momento de reafirmar a resposta e identificar
por que havia errado a questão, com a intenção de recuperar a pontuação. No início, observou
uma dificuldade na permeação do conhecimento entre os mesmos, aqueles que já haviam
respondido a prova e acertado a questão se propuseram a responder oralmente nesse momento,
entretanto, o enfoque era dar uma outra possibilidade aqueles que não conseguiram acertar no
primeiro momento, após um breve diálogo explicativo, os mesmos entraram em debate com
mais veracidade e assim, boa parte começaram a responder as questões e retirar as dúvidas mais
frequentes.
Aula 4
• Pesquisa e Introdução a Literatura

Nesse momento da regência, foi retratado e trabalhado a função do processo de pesquisar, que
foi instituída na aula passada, ademais, devido a ausência da matéria e explicação sobre o
fenômeno da literatura, tentou-se de forma geral e atrativa introduzir a literatura usando
pequenos contos de dois autores selecionados: Clarice Lispector e Manuel Bandeira.
No primeiro momento, instituiu-se a explicação sobre a literatura e como ela se encontra no

nosso dia a dia, usou-se como exemplo para conceituar arte e literatura a obra dadaísta de
Marcel Duchamp, Fonte, para dialogar sobre quais eram as visões de arte dos estudantes e como
a literatura está expressa nesse meio. Logo após a introdução, foi inserido um pequeno poema
de Manuel Bandeira, intitulado Minha Mãe, nesse momento, foi investigado o processo de
entendimento interpretativo dos alunos e como a linguagem literária tem suas divergências
construtivas em respeito às suas significações, quando comparadas com a linguagem do
cotidiano.
Em seguida, introduziu-se o conto de Clarice Lispector com o título Teu Segredo, nesse
momento, verticalizou-se para uma observação mais sintática do funcionamento, para tal
diálogo, os estudantes utilizaram das produções de pesquisa para dar voz ao entendimento do
que eram os complementos nominais, os adjuntos adnominais e adverbiais, porém, foi
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percebido que os mesmos têm dificuldades em relacionar o que pesquisam nas redes com uma
visão pessoal do que está escrito por eles, ou seja, estão acostumados a um processo de cópia e
cola sem entender de fato o que estão escrevendo, tal ponto foi levado em consideração para a
abordagem interrogativa, mediando oralmente para que os estudantes busquem o entendimento
pessoal do que estavam postulando no próprio caderno. Ademais, nos últimos momentos da
aula, observou-se a identificação dos adjuntos e afins, nesse período, houveram dificuldades
em diferenciar o adjunto adnominal com o complemento, então, tentou-se traduzir de forma
sucinta e objetiva como podemos identificar com mais facilidade a diferenciação entre os
mesmos.
Aula 5 – 21/09/2023
• Produção argumentativa
Nessa aula em específico, foi realizada uma atividade prática de produção textual, utilizando
o texto argumentativo como a base para a realização. Os estudantes foram encarregados de
realizar um parágrafo argumentativo sobre a seguinte temática “Defendendo o que gosto: Foi
proibido no Brasil! ”, na qual os mesmos precisavam escolher algo que gostem e defender tal
objeto afetivo mediante uma suposta proibição, para uma melhor formatação da escrita, foi
postulada algumas regras para a escrita da atividade, tais como: não utilizar a primeira pessoa,
ou seja, o (EU); não repetir a palavra tema mais de uma vez. Tal atividade foi posta no intuito
de averiguar a escrita dos estudantes e como eles realizam o processo argumentativo, ademais,
foi pedido que identificassem: um verbo transitivo indireto, um adjunto adnominal e um adjunto
adverbial, dentro da própria produção feita pelos alunos.
Na prática, identificou ser uma das atividades mais participativas e produtivas mediante todo
o planejamento, os discentes demonstraram alto interesse nos processos de escrita e a formação
de defesa argumentativa, mediante uma temática que condiz com as suas características e gostos
pessoais, foi visto também que houve dificuldades em assuntos como: acentuação, utilização
de letras maiúsculas em lugares impróprios, concordâncias e coesão textual, então, como forma
de ajudar eficazmente, foi pedido que destacassem a folha da atividade para que conseguisse
efetuar uma análise mais aprofundada e realizasse dicas escritas de como melhorarem os
processos de escrita, a entrega de todo material corrigido foi realizada na semana seguinte.
Enquanto fundamentava a correção, foi observado uma dificuldade em comum: os estudantes
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têm receios do posicionamento da vírgula, ou até mesmo a utilização de letras maiúsculas em
locais inapropriados, outras questões analisadas também é a dificuldade em externalizar as
ideias e escrevê-las, tendo muitas incoerências ou um conjunto de muitos pensamentos a serem
desenvolvidos em um único parágrafo.
Aula 6 – 28/09/2023
Gincana e Finalização
Nesse último momento, consta-se a elaboração e execução de uma atividade dinâmica
com o intuito de finalizar e revisar todos os assuntos passados. Dividiu-se em 3 etapas de
execução:
• Momento 1
Os alunos fizeram uma atividade em grupo de produção, nesse momento observou como os
mesmos construíam o cooperativismo e postulavam seus conhecimentos, visto que a equipe que
vencera precisava construir a frase com alguns requisitos de acordo com o assunto e entregar
primeiro. Foi visto que alguns grupos tiveram dificuldade em exercer organização em primeira
estância.
• Momento 2
Tratou-se de um quis de perguntas mescladas de acordo com o assunto: sintaxe, para tal, foi
chamado cada membro do grupo para responder as questões e acumular a pontuação da gincana.
Tal dinâmica permitiu uma melhor compreensão e processamento dos estudantes, tendo uma
participação muito mais ativa, sendo possível as dialogismos entre todos.
• Momento 3
Para finalizar, foi apresentada a última tarefa, que interrelacionava música com sintaxe, foi
escolhida algumas músicas e examinadas as possibilidades de encontrar os recursos sintáticos
para a identificação pelos estudantes. Atividade que permitiu a interação multissemiótica do
funcionamento da língua, sendo bastante cooperativa e funcional, os discentes tiveram uma
participação nata nesse momento, permitindo assim, a finalização e a despedida da aula.
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3. ANÁLISE DAS OFICINAS
As oficinas foram interessantes ferramentas para dialogar e compreender a formação

metodológica de aula de cada um, desde métodos tradicionais até os mais inovadores. A
conseguinte análise foi pautada em algumas características identificadas com importantes
até mesmo como uma formação de ideias para serem executadas mais em breve em futuras
regências.
• Variação Linguística - Maria Conceição e Thatiane;
Nessa apresentação, ressalta a forma como utilizaram de um material que está

predisposto ao cotidiano dos alunos da região sergipana, usando de artifícios como o próprio
"meme", trabalhando não só com recursos tradicionais, mas também com a própria
tecnologia em formação tecnológica.
• Artigo de opinião - Islaine e Suzane;
Utilizaram dos recursos tradicionais como metodologia de execução para a

funcionalidade dessa oficina, aqui é importante ressaltar o uso do simples, mas, as mesmas
usaram de questionamentos para inserir os alunos na aula, mecanismo bastante interessante
para a cooperatividade da aula.
• Figuras de Linguagem - Larissa Trindade e Janiele;
Para a execução, utilizou-se a formação multissemiótica para a formação do conteúdo,

ademais, ressalta a ilustração e a comparação como bons recursos de interesse. Outro fator
a ser ressaltado é a utilização de uma avaliação proposta de forma dinâmica, permitindo
adaptar e dando um novo significado ao processo avaliativo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se, mediante as esferas educacionais observadas em sala, sobre o aspecto da regência

executada, que o ensino está passando por um processo de restruturação sobre a formação da
aprendizagem, em especial, no período final do ensino fundamental maior. A sala de aula que
serviu como a base da execução desse processo demonstrou a capacitação de reaver os
processos de entendimento sobre a língua, ou seja, mesmo perante uma escola que não se
disponibiliza a introduzir a literatura, os discentes se mostraram interessados sobre o assunto.
Ademais, foi previsto e diagnosticado uma certa dificuldade na formação escrita, seja em
aspectos ortográficos, como na formação da coesão e coerência. Tentou-se por fim, de forma
introdutória, mediar possibilidades de formação escrita.
Correlacionado a tais fatores, entende-se que a utilização de um ensino metódico e baseado
em princípios tradicionais de aprendizado não terão tanta efetividade em tempos atuais,
15
prevendo que os estudantes demonstram desinteresse sobre o assunto, distanciando a própria
língua, como se estivessem tentando entender e conhecer algo que está distante dos mesmos.
Para recapacitar tais problemáticas, a introdução de uma dinamicidade mais ativa que
permitisse o aluno ser e sentir-se parte da formação demonstrou uma maior qualidade em
relação a participação de todos, como também uma renovação das informações que são trazidas
em um processo que vai de fora para dentro da sala de aula.
A utilização de atividades semanais foi uma metodologia que, por mais que demande um
trabalho pormenorizado do docente, demonstra uma interatividade de instigar o corpo discente
a se manter proativo no processo, entretanto, prevendo que os estudantes são usuários do acesso
à internet e das suas ferramentas facilitadoras, foi necessária uma reformulação na formatação
das atividades extraclasse, com a finalidade de validar o uso da tecnologia de forma eficaz,
permitindo que o aluno não use da mesma para servir como sua resposta, mas sim algo que se
instrui a ser o complemento do seu conhecimento.
Por finalidade, observa-se que o conhecimento obtido na formação acadêmica é uma boa
parcela de contribuição teórica, porém, os recursos para ministrar uma aula ainda ficam a deriva
de uma parte mais prática de execução, visto que a sala de aula é um reflexo social e o docente
precisa estra preparado para entender as necessidades de cada um, em um meio de aquisição de
aprendizagem, tal ponto torna-se importante e instigante para o aperfeiçoamento da formação
pessoal docente na área da Língua Portuguesa.
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REFERÊNCIAS
Bandeira, M.. Poesia Completa e Prosa. 4ª ed. Editora Nova Aguilar. Rio de Janeiro, 1990.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 20 de setembro 2023.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017.
Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 20 de setembro 2023.
BRASIL. Ministério da Educação. Novo Ensino Médio: perguntas e respostas. Brasília: MEC,
2019. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/ultimas-noticias/211-218236705/78098-novo-
ensino-medio-perguntas-e-respostas. Acesso em: 20 de setembro 2023.
Fuzer, C.; Cabral, S. R.. Introdução à Gramática Sistêmico-funcional em Língua Portuguesa.

Editora Mercado de Letras, 2014.
LISPECTOR, Clarice. A Descoberta do Mundo. Editora Rocco, 1999.
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ANEXOS
• ANEXO A
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20
ANEXO B
ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE LÍNGUA PORTUGUESA I
PLANO DE AULA - 1
DISCIPLINA: Português
PROFESSOR REGENTE: Clécio
ESTAGIÁRIO(A) OU DUPLA: Igor Rafael – Vitória Eliane
ESCOLA: Colégio Municipal Artur de Oliveira Reis
ETAPA: ENSINO FUNDAMENTAL TURMA/TURNO: 9 ano – matutino
CARGA HORÁRIA DO PLANO (h/a): 2 h/a DATA: / /
OBJETIVOS
Revisar o conteúdo já passado anteriormente; aperfeiçoar o aprendizado;
Aprofundar os meios de identificação sintática em relação ao sujeito.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO E HABILIDADES

Revisão de conteúdo: SINTAXE
Tipos de sujeito
RECURSOS DIDÁTICOS
Utilização de Slide para projeção do conteúdo.
ABORDAGEM DIDÁTICA (METODOLOGIA)

Explicação oral e breve do conteúdo programado, logo após, abordagem
interrogativa oralizada para detecção do aprendizado, por fim, inserção de uma
tarefa para casa.
AVALIAÇÃO
Abordagem interrogativa por meio oral para detecção de aprendizado e sua
formulação expressa pelo alunado.
REFERÊNCIAS
Textos (livros, artigos, teóricos) utilizados na elaboração do material desenvolvido
na aula.
21
PLANO DE AULA - 2
OBJETIVOS
Revisar o conteúdo já passado anteriormente; aperfeiçoar o aprendizado;
aprofundar os meios de identificação sintática em relação aos verbos.

Verbos e transitividade
(EF89LP28)
RECURSOS DIDÁTICOS
Utilização de Slide para projeção do conteúdo – Utilização do material pessoal
discente para a tarefa posta para casa

interrogativa oralizada para detecção do aprendizado, logo após, correção e
identificação da resolução da tarefa executada em casa.
AVALIAÇÃO
formulação expressa pelo alunado, correção da atividade escrita.
REFERÊNCIAS
na aula.
22
PLANO DE AULA - 3
OBJETIVOS
Revisar o conteúdo já passado anteriormente; averiguar o conhecimento já
revisado; diagnosticar as dificuldades encontradas no processo.

Tipos de sujeito e a Transitividade/ Intransitividade Verbal
(EF09LP06); (EF09LP05)
RECURSOS DIDÁTICOS
Utilização de material preparado em folha de ofício para execução da avaliação.

Avaliação escrita – logo após – conversação e debate sobre os erros cometidos e as
possibilidades justificadas das respostas.
AVALIAÇÃO
Abordagem escrita para averiguação do conhecimento.
Interrogativa por meio oral para detecção de aprendizado e sua formulação
expressa pelo alunado.
REFERÊNCIAS
na aula.
23
PLANO DE AULA - 4
OBJETIVOS
Introduzir a literatura; analisar a formação do processo de pesquisar; revisar o
conteúdo já passado anteriormente; aperfeiçoar o aprendizado; aprofundar os
meios de identificação sintática em relação aos adjuntos adnominais/ adverbais e
complementos nominais.

Adjuntos adnominais/ adverbais e complementos nominais.
(EF89LP24); (EF89LP26); (EF89LP32); (EF89LP33); (EF89LP37)
RECURSOS DIDÁTICOS
Avaliação do material de pesquisa coletados de forma física pelos estudantes,
utilização de gravura e trechos físicos para sala de aula.

tarefa para casa.
AVALIAÇÃO
REFERÊNCIAS
na aula.
24
PLANO DE AULA - 5
OBJETIVOS
Escrever texto argumentativo / aperfeiçoar o processo de escrita / revisar o
conhecimento sobre sintaxe
Atividade de Produção textual
Aplicação dos conhecimentos perpetuados
(EF89LP35); (EF09LP04)
RECURSOS DIDÁTICOS

Inserção de uma atividade prática de escrita, com cunho revisório e averiguação do
processo de escrita
AVALIAÇÃO
Abordagem analítica do processo de escrita.
REFERÊNCIAS
na aula.
25
PLANO DE AULA - 1
OBJETIVOS
Revisar o conteúdo já passado anteriormente; Aperfeiçoar o aprendizado;
Aprofundar os meios de identificação sintática.
Tipos de sujeito
RECURSOS DIDÁTICOS

tarefa para casa.
AVALIAÇÃO
REFERÊNCIAS
na aula.
26
ANEXO C
27
28
ANEXO D
29
30
ANEXO E
OBS: devido a extensão do recurso, compactou-se em um link direcionado ao acesso do

material feito:
https://www.canva.com/design/DAFrt4ZlTLU/vK3u_-y06H-mOWZS_zJSsA/edit
ANEXO F
31
32
33
34

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