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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

CURSO DE PORTUGUÊS
4O ANO

ESTELA FELIX
GUIDO DA SILVA
JOAQUINA SANDACA
MARCIA ADAMO
SARA TRONGO
ZARBANA INCESSE

ANÁLISE DO PROGRAMA E MANUAL DA 9a CLASSE NA


DISCIPLINA DE PORTUGUÊS

Quelimane
2023
ESTELA FELIX
GUIDO DA SILVA
JOAQUINA SANDACA
MARCIA ADAMO
SARA TRONGO
ZARBANA INCESSE

ANÁLISE DO PROGRAMA E MANUAL DA 9a CLASSE NA


DISCIPLINA DE PORTUGUÊS

Trabalho de carácter avaliat ivo da cadeira de Estágio


Pedagógico do Português (EPP), a ser entregue na
faculdade de Letras e Hu manidades, reco mendado pelo s
docentes desta cadeira:
Drª. Paula Bambo, Phd. Pedro Nap ido e Dra.Helga
Francisco

Quelimane
2023
Índice
1. Introdução ............................................................................................................................... 3

2. CONTEXTUALIZAÇÃO ....................................................................................................... 4

2.1. Análise do Programa de Manuais da 9ª Classe .................................................................... 4

2.1.1. Definição de análise de conteúdo ..................................................................................... 4

2.1.2. Analise Crítica .................................................................................................................. 5

2.1.3. Análise do programa de ensino do português da 9ª classe ............................................... 5

2.1.4. Visão Geral dos conteúdos da 9ª classe ........................................................................... 5

2.1.5. Objectivos gerais da disciplina de Português na 9ª classe ............................................. 12

2.1.6. Por forma a analisar profundamente o programa didáctico, propôs-se o seguinte ........ 13

3. Conclusão.............................................................................................................................. 16

3.1. Bibliografia ........................................................................................................................ 17


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1. Introdução
O presente trabalho visa sobre análise crítica dos conteúdos do plano curricular da 9ª
classe, o intuito desta análise é verificar os conteúdos dados nesta classe se são de grande
relevância, o que dá para ficar ou mudar e o que pode permanecer.
A Transformação Curricular do Ensino Secundário Geral (TCESG) é um processo que se
enquadra no Programa Quinquenal do Governo e no Plano Estratégico da Educação e Cultura e
tem como objectivos:
Contribuir para a melhoria da qualidade de ensino, proporcionando aos alunos
aprendizagens relevantes e apropriadas ao contexto socioeconómico do país. Também
corresponder aos desafios da actualidade através de um currículo diversificado, flexível e
profissionalizante e alargar o universo de escolhas, formando os jovens tanto para a continuação
dos estudos como para o mercado de trabalho e auto emprego.
Contribuir para a construção de uma nação de paz e justiça social.
O novo currículo procura por um lado, dar uma formação teórica sólida que integre uma
componente profissionalizante e, por outro, permitir aos jovens a aquisição de competências
relevantes para uma integração plena na vida política, social e económica do país.
As consultas efectuadas apontam para a necessidade de a escola responder às exigências
do mercado cada vez mais moderno que apela às habilidades comunicativas, ao domínio das
Tecnologias de Informação e Comunicação, à resolução rápida e eficaz de problemas, entre
outros desafios.
4

2. CONTEXTUALIZAÇÃO
2.1.Análise do Programa de Manuais da 9ª Classe

Relativamente ao programa de manuais de ensino, importa salientar que actualmente, o


ensino é visto como um resultante de uma relação pessoal do professor com o aluno, daí que
mais importante é o professor acompanhar a aprendizagem do aluno do que se concentrar
demasiadamente no assunto a ser ensinado, ou mesmo nas técnicas didácticas como tais. O
programa de ensino e aprendizagem ocorre de diferentes formas, sabemos que o professor é a
peça chave no processo - claro que os alunos adquirem conhecimentos de diversas formas e em
diversos lugares.
Segundo INDE/MINED (2010) o ensino de língua portuguesa no ensino básico procura
desenvolver, no aluno, competências que lhe permitam:
 Usar a Língua Portuguesa de forma interactiva, isto é, saber utilizar a língua, os símbolos
e textos em várias situações da vida de modo a ter uma participação activa e reflexiva em
contextos múltiplos e assim contribuir para o seu bem-estar e o da sociedade;
 Analisar, interpretar e produzir textos relacionando-os com o contexto, estrutura,
organização e sua função na sociedade e explorando os seus recursos expressivos.
 Usar a Língua Portuguesa como um instrumento para a compreensão de realidade, de
acesso ao conhecimento e à informação, explorando as novas formas de interacção
proporcionadas pelas Tecnologias de Informação e Comunicação.
No entanto, tendo em conta as abordagens acima citadas, percebe-se que o ensino da
língua portuguesa visa desenvolver nos alunos competências comunicativas, tanto na oralidade
como na escrita, não só, como também ampliar o vocabulário do aluno.

2.1.1. Definição de análise de conteúdo

Formalmente, análise de conteúdo é uma técnica de pesquisa para obter inferências


validas e replicáveis dos dados em seu contexto.
De acordo com Lasswel (1968, p.76.) análise de conteúdo é uma técnica que enfatiza a
quantificação do "que" a mensagem comunica e apresenta sua clássica formulação, onde há
perguntas como: Quem diz? O quê? Para quem? Com qual efeito?

Análise de conteúdo é uma técnica quantitativa, sistemática e objectiva que descreve o


conteúdo manifesto de uma comunicação (BerelSon, 1952,p. 56)
5

Nesta senda, o grupo descrevem análise de conteúdo como sendo o estudo científico do
conteúdo de comunicação, é assim, o estudo do conteúdo com referência aos significados,
contextos e intenções contidos na mensagem. Conteúdo denota o que está contido é analise de
conteúdo é a analise do que esta contido na mensagem. Não obstante, os termos "que m" procura
saber a fonte de comunicação, o " porque" é o processo de codificação e "como" aqui
encontramos o canal de comunicação, e as consequências ou efeitos que tem no receptor da
mensagem.

2.1.2. Análise Crítica

É impossível falar de análise crítica sem primeiro debruçar os dois termos; análise e
crítica.
Na nossa óptica, entendemos análise como sendo processo lógico que consiste na
investigação das estruturas básicas de uma informação. Entretanto, crítica é um comentário de
um certo tema que está repleto de erros, falhas ou pontos a serem melhorados. Outrossim, é um
processo no qual é verificado se a informação inserida dentro de um plano curricular está
correctas segundo as regras definidas.
Na nossa perspectiva, catapultamos análise crítica como sendo um exercício de reflexão a
respeito de uma obra ou um plano curricular, considerando os seus aspectos positivos e negativos.

2.1.3. Análise do programa de ensino do português da 9ª classe

O programa está organizado em quinze unidades temáticas, conforme elucidam as


informações abaixo:
2.1.4. Visão Geral dos conteúdos da 9ª classe

1º Trimestre

Unidade 1 (10 tempos lectivos)

1.Textos Normativos

1.1 Texto específico: Declaração dos Direitos Humanos


6

 Direitos pessoais, judiciários e sociais

1.2 Funcionamento da língua

 Verbos irregulares: fazer, dar e poder


 Sinais de pontuação (vírgula, ponto e dois pontos)
 Antonímia e sinonímia

1.3 Tema transversal

 Direitos Humanos e Democracia

Unidade 2 (5 tempos lectivos)

2.Textos Administrativos

2.1 Texto específico: Convocatória


2.2Funcionamento da língua

Tempos compostos

2.3 Tema transversal

 Desporto

Unidade 3 (5 tempos lectivos)

3. Textos Jornalísticos

3.1 Texto específico: Texto publicitário

3.2 Funcionamento da língua

Preposições: até, com, contra, desde, entre, sem.

3.3 Tema transversal

Prevenção de doenças: malária

Unidade 4 (10 tempos lectivos)


7

4. Textos multiusos

4.1 Textos específicos: Textos didácticos ou científicos:

 Instruções várias
(instruções do dia a dia, folhetos/cartazes diversos, receitas de cozinha, etc...)

4.2 Funcionamento da língua

Orações subordinadas integrantes

4.3 Tema transversal


Desastres naturais: seca

Unidade 5 (8 tempos lectivos)

5. Textos Literários

5.1 Texto específico: Texto Narrativo

5.2 Funcionamento da língua

Formação de palavras compostas por aglutinação e por justaposição

5.3 Tema transversal

Assédio sexual

Total---------------------------------------------------------------------------------------- 38 tempos

2º Trimestre

Unidade 6 (10 tempos lectivos)

6.Textos Normativos
8

6.1Texto específico: Declaração dos Direitos Humanos:

 Direitos Civis e Políticos

6.2 Funcionamento da língua

 Flexão dos substantivos: regras gerais

Flexão em género

 Masculino e feminino

Substantivos uniformes (quanto ao género)

Formação do feminino

Flexão em número

 Singular e plural

Substantivos: colectivos, uniformes quanto ao número

Formação do plural

Flexão em grau: normal, aumentativo e diminutivo

6.3 Tema transversal

 Direitos Humanos e Democracia


 A votação e a observação eleitoral

Unidade 7 (8 tempos lectivos)

7. Textos Administrativos

7.1 Texto específico: Acta

7.2 Funcionamento da língua

Tempos compostos: o modo indicativo


9

 Pretérito perfeito;
 Pretérito mais-que-perfeito
7.3 Tema transversal

Higiene e ambiente

Unidade 8 (8 tempos lectivos)

8. Textos Jornalísticos

8.1 Texto específico:

Texto publicitário

Publicidade comercial

 Estrutura do texto (verbal e não verbal)


 Recursos linguísticos
8.2 Funcionamento da língua

 Conjunções/locuções subordinativas e orações subordinadas comparativas, concessivas


e consecutivas;

8.3 Tema transversal

 O comércio

Unidade 9 (10 tempos lectivos)

9. Textos Multiusos

9.1 Texto específico: expositivo-explicativo

 Guia Turístico

9.2.Funcionamento da língua

Pronomes relativos e orações subordinadas relativas

9.3.Tema transversal
10

Desastres naturais: cheias

Unidade 10 (8 tempos lectivos)

10. Textos Literários

10.1 Texto específico: Texto poético

10.2.Funcionamento da língua

 Advérbios/locuções adverbiais (afirmação, intensidade e exclusão)

10.3Tema transversal

 Amor patriótico e moçambicanidade

Total-----------------------------------------------------------------------------------------44 tempos

3º Trimestre

Unidade 11 (10 tempos lectivos)

11. Textos Normativos

11.1.Texto específico: Declaração dos Direitos da Criança

11.2.Funcionamento da língua

 Flexão dos adjectivos em género, número e grau


 Locuções adjectivas
 Sinais de pontuação (ponto e vírgula, travessão e aspas)
11.3.Tema transversal: Direitos Humanos e Democracia

Unidade 12 (5 tempos lectivos)

12. Textos Administrativos


11

12.1 Texto específico: Carta Comercial

12.2.Funcionamento da língua

 Tempos compostos: o modo conjuntivo

12.3.Tema transversal

 Educação Fiscal

Unidade 13 (5 tempos lectivos)

13. Textos Jornalísticos

13.1 Texto específico: Texto publicitário

 Publicidade não - comercial


13.2. Funcionamento da língua

 Acentuação: casos especiais (monossílabos, hiatos, formas verbais dos verbos ter, ver)
 Pontuação

13.3.Tema transversal

 Abuso sexual de menores


Unidade 14 (8 tempos lectivos)

14. Textos Multiusos

14.1 Texto específico: Relato de viagem

14.2.Funcionamento da língua

 Presente genérico

14.3.Tema transversal

 Saúde sexual e reprodutiva


Unidade 15 (10 tempos lectivos)
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15. Textos Literários

15.1 Texto específico: Texto Dramático

 Drama

15.2. Funcionamento da língua

 Discurso directo e indirecto.

15.3.Tema transversal

 Gravidez precoce e suas consequências

Total --------------------------------------------------------------------------------------- 38 tempos

2.1.5. Objectivos gerais da disciplina de Português na 9ª classe

Ao terminar a 9ª classe o aluno deve ser capaz de:

 Conhecer os direitos, deveres e liberdades fundamentais do cidadão;


 Analisar artigos contidos na Declaração dos Direitos Humanos e Direitos da criança;
 Interpretar textos orais e escritos de natureza diversa;
 Aplicar as regras de organização e funcionamento da língua;
 Usar formas de comunicação oral e escrita em situações de intercâmbio sócio - cultural,
económico e político;
 Empregar vocabulário relacionado com diferentes temáticas abordadas na 9ª classe;
 Redigir textos referentes a actividades, factos e acontecimentos importantes da vida local
e nacional;
 Produzir criativamente textos de natureza diversa relacionados com os temas transversais
estudados e outros;
 Relatar, oralmente e por escrito, factos, acontecimentos e histórias;
 Emitir juízos de valor sobre aspectos da vida cultural, política e económica do País;
 Manifestar o gosto pela leitura;
 Manifestar atitudes morais e civicamente correctas;
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 Apresentar argumentos claros e coerentes em situações de defesa da sua saúde e da


comunidade;
 Participar na preservação e conservação do ambiente.
Para Bzuneck (2004, p.43), ao falar de ensino não se pode referir apenas ao processo de
transmissão de conhecimento, mas também, da aprendizagem. Durante o processo deve-se
considerar aspectos instrutivos e educativos. Também como um processo de ensinar e aprender,
que é organizado em conteúdos escolares.
Na óptica de Bzuneck (2004, p.43), os conteúdos escolares não podem continuar sendo
transmitidos à base de um “movimento rectilíneo uniforme”, Em que os alunos vão recebendo
uniformemente os assuntos programáticos, o que implica uma aceitação passiva da matéria. Para
que sejam alcançados os objectivos educacionais é importante que o programa de ensino esteja
organizado de forma lógica e, que seja visto como um conjunto de conteúdos flexíveis,
dinâmicos e mais do que isso, que devem ser redescobertos e reconstruídos pelos próprios alunos.
Para que isso aconteça é necessário que os elaboradores dos programas de ensino
seleccionem e organizem os conteúdos em classe, ciclos e níveis, em função dos objectivos
propostos considerando aqueles que são mais importantes e significativos para uma determinada
realidade, à luz do paradigma do Bruner, 1962, segundo o qual a organização do conteúdo de
cada matéria deve ser determinada pela compreensão dos princípios básicos que dão estrutura à
própria matéria (Piletti, 2004, p.89).
O actual programa de ensino de português da 9ª classe é deficiente no respeitante à
organização e repetição das unidades temáticas, o que contribui de forma significativa no
fracasso da assimilação cognitiva dos conteúdos programáticos, comprometendo o desafio da
educação escolar que é tornar a aprendizagem de português relevante para o aluno (MEC, 2009).

2.1.6. Por forma a analisar profundamente o programa didáctico, propôs-se o seguinte

A repetição contínua dos temas propostos nas unidades é aceitável. Todavia, apela-se que,
os temas que já tinham sido abordados ou trabalhados nas classes anteriores, onde estudam a
definição e conceitos, na 9ª classe devem ser postos em prática esses conhecimentos.
Por exemplo: Na unidade V, em que abordam sobre os textos literários, na 9ª classe os
alunos devem ser capazes de:
 Produzir um texto literário;
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 Ser capaz de contar;


 Ser capaz de interpretar;
 Ser capaz de recontar no contexto pessoal e criar uma outra história através da mesma.

Entretanto, tem-se notado que os textos narrativos não são trabalhados numa dimensão
literária, mas sim, pedagógicas. Não só, há uma "sensibilidade e regulação" nota-se que existe
uma compatibilidade entre os conteúdos do programa de ensino e o livro do aluno, mas por outro
lado, não existe relação ou concordância entre o programa de ensino e o livro do aluno no que
tange a realização da prática desses textos narrativos, o programa de ensino não propõe a
realização da prática, enquanto, o livro do aluno propõe à prática, até no próprio plano curricular
dessa classe, os objectivos dizem à respeito da própria prática, onde o aluno deve ser capaz de
pôr em prática todos os conteúdos aprendido em sala de aula, sobretudo em todas as unidades
(Lasswell, 1968, p.76).
Na unidade I do programa didáctico, onde se aborda sobre os textos normativos
(Declaração dos direitos Humanos), em comparação com o livro do aluno, o grupo constatou que
esta unidade não possui muita relevância constar no programa de ensino, visto que, a mesma
unidade tem sido muito bem abordada teoricamente é posta em prática na classe anterior.
Em contrapartida, a unidade II onde abordam sobre os textos normativos (Convocatória),
em comparação com o livro do aluno há uma discrepância no que diz respeito a realidade do
próprio aluno. Este não é trazido para a prática da elaboração desses textos normativos. Não
basta simplesmente trazer os conceitos repetitivos. A aprendizagem de conciliar a teoria com a
pratica para que se obtenha resultados positivos.
No que diz respeito à cultura, somos da opinião que à educação deve fazer algo mais.
Não é suficiente a interação cultural, o respeito pelas diferenças culturais. O currículo não deve
ser de imitação dos sonhos dos outros. É necessário, inventarmos os nossos sonhos para sermos
factores da nossa história (como diz Severino Ngoenha). É pertinente trazer para o currículo as
disciplinas que fortalecem o espírito de respeito e de interculturalidade ou multiculturalidade.
Por exemplo, introduzir nos currículos disciplinas como interculturalidade ou multiculturalidade,
com a finalidade de elevar a consciência dos alunos em torno da diversidade cultural. Pois a
questão não é só do Macua, Sena ou Tsonga.
A interculturalidade é uma questão que hoje ultrapassa fronteiras. Primeiro através de
meios de comunicação social que mesmo não querendo consumimos a cultura de ouros grupos
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sociais e em segundo lugar a questão da abertura de fronteiras que traz consigo a circulação de
bens e pessoas. Para dizer que, o currículo deve reflectir estas realidades todas " da
internacionalização".
Entretanto, na unidade XI onde se trata dos textos normativos fala-se de sinais de
pontuação e na unidade XIII onde se trata dos textos jornalísticos, também abordam sobre sinais
de pontuação, aqui o grupo salienta que, não seria necessário repetir-se sobre esses sinas de
pontuação, pois, o aluno podia pôr em prática sobre as regras de pontuação sem voltar a ver só os
conceitos, mas sim, o aluno podia produzir um texto da sua autoria usando todos os sinais de
pontuação.
Infelizmente, a maior parte dos alunos quando lêem um texto não consideram os sinais de
pontuação, não por vontade deles, mas sim, por desconhecimentos dos mesmos, visto que, eles
aprendem somente a teoria e à prática está longe desses alunos. Entretanto, esses sinais de
pontuação deveriam ser aprendidas como teoria numa só unidade e na outra unidade, o aluno
podia pôr em prática esses conhecimentos aprendido anteriormente.
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3. Conclusão

Análise de conteúdo é uma técnica para análise de dados tanto q uantitativamente quanto
qualitativamente. Pela abordagem feita pelo grupo, concluiu que, a repetição dos conteúdos em
todas as unidades é aceitável só estes conteúdos deviam ser desenvolvidas de uma forma
profunda, o aluno devia saber contar a sua história que ele viveu na sua vida mas seguindo toda
estrutura de um texto narrativo, ler uma narrativa e relacionar a uma outra história que tenha lido
e dentro disso criar uma outra história mas através da história que o aluno leu.
Nesta senda, a escola confronta-se com o desafio de preparar os jovens para a vida. Isto
significa que o papel da escola transcende os actos de ensinar a ler, a escrever, a contar ou de
transmitir grandes quantidades de conhecimentos de história, geografia, biologia ou química,
entre outros. Torna-se, assim, cada vez mais importante preparar o aluno para aprender a
aprender e para aplicar os seus conhecimentos ao longo da vida.
As competências importantes para a vida referem-se ao conjunto de recursos, isto é,
conhecimentos, habilidades atitudes, valores e comportamentos que o indivíduo mobiliza para
enfrentar com sucesso exigências complexas ou realizar uma tarefa, na vida quotidiana. Isto
significa que para resolver um determinado problema, tomar decisões informadas, pensar crítica
e criativamente ou relacionar-se com os outros um indivíduo necessita de combinar um conjunto
de conhecimentos, práticas e valores.
Naturalmente que o desenvolvimento das competências não cabe apenas à escola, mas
também à sociedade, a quem cabe definir quais deverão ser consideradas importantes, tendo em
conta a realidade do país.
Neste contexto, reserva-se à escola o papel de desenvolver, através do currículo, não só
as competências viradas para o desenvolvimento das habilidades de comunicação, leitura e
escrita, matemática e cálculo, mas também, as competências gerais, actualmente reconhecidas
como cruciais para o desenvolvimento do indivíduo e necessárias para o seu bem-estar
17

3.1.Bibliografia
Azevedo, M. A. R. de, & Andrade, M. de F. R. de. O conhecimento em sala de aula: a
organização do ensino numa perspectiva interdisciplinar. Educar em Revista, (30), 235-250.
Acedido Agosto 18, 2015, em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
0602007000200015&lng=en&tlng=pt. 10.1590/S0104-40602007000200015. 2007.
Berelson, B.(1952) Content Analysis in Communications Research, New York, Free
Press, 1952, p. 56.
Bivar, et al. (2013), Programa e metas curriculares de Química. Ministério da Educação.
Bruner, J. S.( 1962) The process of education. Cambridge: Harvard University Press..
Bzuneck, J. A. (2004), A motivação do aluno: aspectos introdutórios. In: E.
Boruchovitch, p.43.
Bzuneck, J. A. (2019) A motivação do aluno: contribuições da psicologia contemporânea,
3ª ed Petrópolis RJ: Editora Vozes Ltda.
Gerhardt, T. E. & Silveira, D. T.( 2009.) Métodos de pesquisa. Porto Alegre: Editora da
UFRGS.
Lasswell, H.D. (1968 ) Propaganda Technique in the world war, New York, NY, Knopf,
p.76.
Manzini, E.J. (2003). Consideração sobre a elaboração de roteiro para entrevista
semiestruturada, p.34.
Piletti, C.(2004), Didáctica geral. 23ª Ed. São Paulo: Ática. p.89.
Programas Definitivo da 9ª classe. INDE/DINEG, Maputo, 2008.
Programas Intermédios de português da 8ª e 9ª classe. MEC – INDE. Maputo, 2006.
Programas Intermédios de português da 8ª e 9ª classe. MINED/DINESG, Maputo, 2007.

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