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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA


PRÓ-REITORIA DE ENSINO
CURSO LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS

Sofia Rodrigues Da Silva

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO


ESO II

Belém - PA
Agosto de 2021
Sofia Rodrigues Da Silva

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO

ESO II

Relatório apresentado como


requisito parcial do Estágio
Supervisionado Obrigatório do
Curso de Licenciatura em Letras
Português da Universidade
Federal Rural da Amazônia sob
orientação do Professor(a):
Wanubya Do nascimento Moraes
Campelo Moreira.

Belém - PA
Agosto de 2021
IDENTIFICAÇÃO DO ESTÁGIO

1. Tipo de Estágio

ESO II - Obrigatório (102h)

Nome do Professor Orientador: Wanubya Do Nascimento Moraes Campelo Moreira.

2. Instituição:

Nome: Todos em casa pela educação (SEDUC)

Endereço: Rodovia Augusto Montenegro km 10, S/N / Link do projeto:


http://www3.seduc.pa.gov.br/pagina/10557-todos-em-casa-pela-educacao.

CEP/ Município: Belém- PA 66.820-000

Telefone: (91) 3201-5162

Nível ou Modalidade onde o Estágio foi realizado: Ensino de Educação a distância.

Cargo do Supervisor: Doutora em Letras. (UFPA)

3. Dados do Estagiário:

Nome: Sofia Rodrigues Da Silva


Telefone: (91) 984351486
Número de Matrícula: 2018007954

4. Período de realização do Estágio: 2020.2

Data de início: 23/07/2021

De término: 27/08/20213

3
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ................................................................................. 5
...
1 RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DE OBSERVAÇÃO 7
. .......................
1.1 Observação
1.2 Análise e Discussão
2 RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DE 20
. REGÊNCIA...............................
2.1 Regência
2.2 Análise e Discussão
CONSIDERAÇÕES FINAIS 30
................................................................
REFERÊNCIAS ................................................................................ 32
...

4
INTRODUÇÃO

O segundo estágio supervisionado obrigatório do curso de Letras língua


portuguesa, foi realizado por meio do projeto desenvolvido pelo governo do Pará,
através da secretaria do Estado de Educação (Seduc) e Futelpa, responsável pela
cultura rede de comunicação. Assim, com a utilização do modelo de educação a
distância (Ead) por conta da suspensão das aulas desde o dia 18 de março de 2020,
em virtude do distanciamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus, o
projeto escolhido para a execução do estágio obrigatório II é uma boa oportunidade
para que o aluno em casa, tenha um acrescímo em seu conhecimento e consiga
acompanhar com frequência as aulas disponibilizadas.
A estratégia por meio do ensino Ead, miniminiza os efeitos ocasionados
pela suspensão das aulas nas escolas estaduais, tornando-se um meio acessível
para os estudantes criarem uma nova rotina de estudos, assim como, torna-se uma
opção disponível para a realização de estágios a distância aos graduandos dos
cursos de licenciatura. O programa realizado pela seduc, contempla aulas com
conteúdos do ensino fundamental do 6° ao 9°, do ensino médio, e aos alunos que se
preparam para o enem. Dessa maneira, o estágio pôde ser observado através de
aulas remotas por meio do canal da seduc na plataforma de vídeo do YouTube, a
fim de examinar as aulas referentes ao ensino médio junto aos conteúdos
específicos na matéria de língua portuguesa.
Decerto, a escolha da realização desse estágio, também de maneira remota,
enquadra-se numa boa alternativa para os estagiários do 6° semestre de Letras,
pois, por conta do novo coronavírus, os alunos do curso de formação certamente
encontraram-se impossibilitados de realizar tal período de aprendizado prático de
modo presencial. Logo, as aulas visualizadas pela estagiária foram possibilitadas
através da observação das vídeo aulas do projeto por meio da internet e poderão ser
dissertadas através da planilha de registros das aulas de observação.
Além disso, o estágio supervisonado propicia ao aluno a qualificação de
suas experiências práticas, e une a teoria no qual o aluno vivencia nos primeiros
anos de curso a prática. Desta forma, a prática na vida acadêmica do educando
precisa ser efetivada através dos estágios, afinal, “não é só frequentando um curso
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de graduação que um indivíduo torna-se profissional. É sobretudo, comprometendo-
se profundamente como contrutor de uma práxis que o profissional se forma”.
(FÁVERO, 1992,p.65).
Ademais, frente a um mercado de trabalho cada dia mais competitivo,
exigente e complexo, é reconhecida a preocupação dos jovens alunos ainda em
formação acadêmica, no qual não exige somente o diploma de conclusão de curso,
mas também a experiência prática, humanidade, responsabilidade e habilidades
comportamentais. Desse modo, a lei do estágio, aprovada em agosto de 2008 pelo
congresso nacional e sancionada pelo presidente da República, procurou atender
com mais aptidão a realidade da incorporação escola-mercado, e garantiu aos
discentes mecanismos que permitem o aproveitamento da experiência do estágio de
forma mais justa, igualitária e adequada.
Portanto, a Lei n° 11.788, de 25 de setembro de 2008, define o estágio como
um ato educativo escolar supervisionado desenvolvido no ambiente de trabalho, que
visa à preparação para o trabalho produtivo do estudante. Conjutamente, em relação
a obrigatoriedade, o estágio obrigatório é definido como pré requisito no projeto
pedagógico para aprovação e obtenção do diploma (§ 1° do art. 2° da Lei
n°11.788/2008). Precisamente, o estágio tem como objetivo proporcionar ao aluno a
oportunidade de comparar conhecimentos adquiridos ao longo de sua formação na
acadêmia, a uma estrutura organizacional através da análise das práticas exercidas
na preparação prática.
Posto isso, nos dias atuais a conciliação entre teoria e prática, torna-se
imprescindível na formação do futuro docente, permitindo a construção da reflexão
de sua práxis a construção de saberes e a concepção da identidade profissional do
graduando. O estágio supervisionado permite aos futuros docentes conhecerem,
analisarem e refletirem sobre seu ambiente de trabalho e unir teorias aprendidas ao
longo do curso as práticas nas quais observa, suas experiências que viveu e vive
como aluno, oriundo as concepções que carrega sobre ensinar e aprender. Dessa
forma, considerar o estágio como campo de conhecimento significa atribuir-lhe a um
estatuto epistemológico que supere sua tradicional redução à atividade prática
instrumental. (PIMENTA e LIMA, 2012, p.29).
Depreende-se, a ligação entre a práxis do estágio e educação diante dos
diferentes espaços sociais e os sujeitos envolvidos nesse processo. De múltiplas

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maneiras, o futuro docente afeta e será afetado pelas circustâncias que os cerca.
Em vista disso, o estagiário como futuro docente será unicamente responsável por
sua prática, “nesse sentido, é importante a compreensão de como as atividades de
estágio se concilidam também como pesquisa, e como tal, exigem coletas de dados,
análises e discussões, a partir do que foi observado, experimentado, analisado e
concluído”. ( CORTE e LEMKE, 2015, p. 4).

1. RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DE OBSERVAÇÃO:

O período de observação referente ao estágio supervisionado II do curso


de Letras, ateve-se a visualização de videoaulas das disciplinas relacionadas a
língua portuguesa com conteúdos voltados as turmas de ensino médio (1° ao 3°
ano). Vale ressaltar, que os últimos anos do ensino escolar são decisivos para os
estudantes por conta da preparação para o vestibular, primordialmente
importantissímo para os discentes que sonham em ingressar numa faculdade ou
universidade. Desse modo, oriundo a esse desejo, é essencial tratar dos principais
temas da língua como a literatura, a gramática, os códigos, a fim de conhecer
minuciosamente os recursos expressivos da linguagem manifestados nos diferentes
contextos.

Além do mais, é necessário tratar do ensino da língua portuguesa de


maneira adequada, pois, os estudantes que tentam ingressar no ambiente
universitário, precisarão apresentar o domínio do português, e consequentemente
das normas que regem a escrita, bem como, questões gramaticais que regem as
noções sistemáticas da língua, no qual ajuda o aluno a regular seu uso nas diversas
situações cotidianas.

As aulas observadas, trataram de assuntos específicos referentes aos


conteúdos programáticos definididos para a preparação da realização da prova do
enem de acordo com as competências que deverão ser desenvolvidas no processo
ensino-aprendizagem ao longo do ensino médio. Compreender, usar os sistemas
simbólicos das diferentes linguagens, ajuda o discente a construir significados,
expressões, assim como, analisar e interpretar os recursos expressivos das
linguagens, por exemplo, contribui no processo de comunicação do estudante, seja
através de externações orais ou escritas.

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Entretanto, segundo WAAL (2009) é preciso adequar os ensinos da
grámatica a disciplina de português em união a linguagem e suas várias formas de
comunicação. Infelizmente, o objetivo do ensino da língua portuguesa tem se
restringido ao ensino das estruturas gramaticais da língua, e vem ignorado seu
principal objeto de estudo como mencionado no ínicio, ou seja, a língua, a linguagem
em sua pluralidade.

Decerto, é preciso desenvolver junto aos alunos as competências linguísticas


dos mesmos, por meio de estratégias que abraçem outras maneiras de se entender
a língua, não exclusiva a gramática, na qual, a escola enaltece através de inúmeros
exercícios gramaticais, e deixam de lado outros itens que contribuiram em muito
para o verdadeiro domínio da linguagem pela criança. (WAAL, 2009, p. 87).

Todavia, é necessário o reconhecimento das diferentes manifestações por


meio da linguagem, como as observadas nas videoaulas do projeto “Todos em casa
pela educação”. Sem dúvida, é praticamente impossível não pensar no ensino da
língua portuguesa sem constatar a literatura, a língua, a linguagem, a escrita em
suas múltiplas facetas.

Diante disso, o período de análise das aulas relativo ao segundo estágio


supervisionado obrigatório, entende-se por um modelo que compreende a teoria e
prática como sinônimas no contexto da formação docente, e possibilita a existência
de uma reflexão mais efetiva por parte do aluno-professor, permitindo que este
produza conhecimentos a partir da escrita sobre sua prática.”( CORTE e LEMKE,
2015, p. 4).
Contudo, como nos assegura Almeida e Pimenta (2014) a educação é uma
práxis social complexa, capaz de modificar os sujeitos envolvidos no processo em
diferentes espaços sociais, incluindo os discentes que passam pelo momento de
estágio. Portanto, a partir do olhar atento as aulas ministradas, pôde-se observar as
anotações e contribuições da estagiária, procedentes aos conteúdos específicos da
disciplina de Língua Portuguesa.

1.1 OBSERVAÇÃO

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Planilha para Registro das Aulas de Observação

Nome do Estagiário: SOFIA RODRIGUES DA SILVA Data do Estágio: 15/08/ 2021.


Período: Manhã Turma/ Série: 1° ano (ensino médio)
RELATÓRIO DAS ATIVIDADES OBSERVADAS

Objetivo O que foi feito Como foi feito Considerações


H Disci da Aula pessoais do
o pli estagiário em
r na relação à aula
á (elogios e /ou
ri sugestões de
melho
o ria).
1 Língua Identificar Trabalhou-se em A professora, Observou-se na aula, a
3: Portugu os tipos de evidenciar a área apresentou o apresentação da
3 esa discurso conceito de linguagem em suas
0 de linguagens em
nas linguagem aos diferentes demonstrações,
– seus campos
diferentes alunos por meio da como a linguagem visual,
linguagens verbais e não linguagem verbal/ artistíca, textual, oral. As
e suas verbais. A não verbal/ mista e diferentes linguagens,
diferentes docente abordou suas principais quando trazidas ao
manifestaçõ durante a aula o características. conhecimento de mundo
es no conceito de Simultaneamente, do aluno, ajudam o
discurso. linguagem em também explicou a estudante a conhecer os
concepção de texto diferentes tipos de
sua concepção
através da linguagem: Verbal, não-
comunicacional, manifestação escrita verbal e mista e contribui
através de textos e oral, adjunto a na facilitação da
verbais, não suas diferentes identificação dos diverso
verbais e textos manifestações. signos linguísticos para os
mistos. discentes.

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Planilha para Registro das Aulas de Observação

Nome do Estagiário: Sofia Rodrigues Da Silva Data do Estágio:15/ 08/ 2021.


Período: Manhã Turma/ Série:1° ano ( ensino médio)
RELATÓRIO DAS ATIVIDADES OBSERVADAS

Objetivo O que foi feito Como foi feito Considerações


H Di da Aula pessoais do
o s estagiário em
r c relação à aula
á i (elogios e /ou
ri p sugestões de
o li melhor
n ia).
a
1 Líng Analisar Houve a O professor utilizou É importante analisar junto
3: ua as explicação das recursos visuais aos discentes essas
3 Portu articulaçõe através de slides, orações por meio das
0 orações
gues s seguidamente a conjuções observadas nas
– coordenadas seus
a coordenati explicação do frases. Através da aula, o
vas e elementos conceito das professor manifestou
subordinati conectivos e sua orações por meio domínio sobre o assunto e
vas e seus relação de de charges e um conseguiu demonstrar do
efeitos coordenação nas texto dissertativo. A mesmo modo, os principais
semântico sentenças. Com partir da elementos das orações
s no isso, foi ilustrado visualização da aditivas, adversativas,
discurso charge, o professor explicativas, etc. É relevante
aos estudantes o
pode apresentar trazer a tona as principais
conceito de inicialmente as características dessas
orações características do orações, para assim, o
coordenadas e período simples e aluno ter domínio textual e
subordinadas, e composto, para facilidades na realização na
seus elementos na assim, junto aos prova de redação no
frase. alunos identificacar vestibular.
as orações
coordenadas e
subordinadas ao
decorrer da aula.

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Planilha para Registro das Aulas de Observação

Nome do Estagiário: Sofia Rodrigues Da Silva. Data do Estágio: 15/08/2021.


Período: Manhã Turma/ Série: 1° ano (ensino médio)
RELATÓRIO DAS ATIVIDADES OBSERVADAS

Objetivo O que foi feito Como foi feito Considerações


H Dis da Aula pessoais do
o c estagiário em
r i relação à aula
á p (elogios e /ou
ri li sugestões de
melh
o n oria).
a
1 Liter A partir da Inicialmente, a É relevante a leitura de
3: atura Reconhec perspectiva professora, apresentou textos literários para os
3 er os o gênero do conto e alunos.A partir disso, o
0 acerca da
processos suas diferenças perante aluno reconhecerá suas
– literatura, foi
de ao gênero do romance. principais características
produção exposto aos A partir da leitura do para a identificação dos
dos alunos conto do autor ruben diversos gêneros
diferentes inferências de Braga, intitulado “Mato” literários, como o conto e
discursos, sentido por meio a professora pôde o romance apresentado
linguagem dos textos trabalhar aspectos na aula. É importante
e espaços. literários, nos literários do texto a destacar como a docente
partir da análise do trouxe essa explanação e
quais os
conto. Ao final da aula, ao final conseguiu
estudantes A docente, juntamente elucidar da mesma
puderam dialogar com os alunos, maneira as inferências
com o texto, sua trabalhou também os gramaticais no conto de
mensagem e verbos nominais Ruben Braga.
seus aspectos, a presentes no texto e
fim de conhecer elucidou suas principais
características.
os processos das
diferentes
produções
textuais.

Planilha para Registro das Aulas de Observação

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Nome do Estagiário: Sofia Rodrigues Da Silva Data do Estágio:15/08/ 2021.
Período: Manhã Turma/ Série: 1° ano (ensino médio)
RELATÓRIO DAS ATIVIDADES OBSERVADAS
(Descrição do que foi feito em cada aula)
Objetivo O que foi feito Como foi feito Considerações
H Di da Aula pessoais do
o s estagiário em relação
r c à aula (elogios e /ou
á i sugestões de
ri p melhori
a).
o li
n
a
1 Líng Contextual Explanou-se O docente É pertinente a
3: ua izar os conceitos do apresentou a apresentação das diferentes
3 Portu diferentes definição de tipologias textuais presentes
0 gues discursos significado de
tipologias textuais em nossa língua
– comunicação,
a verbais e através de slides, e portuguesa, É relevante o
não seus impactos em apresentou os ato de conhecer
verbais no relação aos diferentes textos por essencialmente os textos
espaço sujeitos, sua meio do texto nos quais o aluno entrará
sociocultur evolução histórica, descritivo, narrativo, em contato cotidianamente
al, através a comunicação dissertativo, e o em seus espaços sociais,
dos humana, texto objetivo/ onde ocorre a interação
diferentes dialógico. O humana. No final da aula,
demonstrando os
tipos de professor junto aos os alunos demonstraram
discursos processos estudantes, gostar bastante do assunto
nas redes comunicaionais a demonstrou seus e puderam interagir por
comunicac partir da principais aspectos meio das redes sociais com
ionais. linguagem verbal/ como o tipo de sua o professor, através de
não verbal nas linguagem, e suas perguntas acerca do tema,
diferentes principais a fim de esclarecer certas
características. dúvidas para a melhoria do
tipologias textuais.
processo de ensino-
aprendizagem.

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Planilha para Registro das Aulas de Observação

Nome do Estagiário: Sofia Rodrigues Da Silva Data do Estágio:15/08/2021 .


Período: Manhã Turma/ Série: 1° ano (ensino médio)
RELATÓRIO DAS ATIVIDADES OBSERVADAS

Objetivo O que foi feito Como foi feito Considerações


H Di da Aula pessoais do
o s estagiário em relação
r c à aula (elogios e /ou
á i sugestões de
ri p melhori
a).
o li
n
a
1 Red Contextual Foi explorado junto O professor ao É vigente a importância de
3: ação izar os aos estudantes a decorrer da aula, trazer junto aos alunos, o
3 diferentes expôs aos alunos, conhecimento do texto
0 definição do texto
discursos estratégias para a dissertativo argumentativo e
– dissertativo
em nossa construção da suas principais
linguagem argumentativo, argumentação características. Com
através da suas funções e através de métodos certeza, a identificação de
modalidad sua utilidade para de pesquisa a uma elementos chaves acerca
e oral/ a produção escrita determinada dessa temática ajudará o
escrita por textual/ oral, a fim temática. A partir aluno a elaborar discursos
meio do de auxiliar a disso, no momento orais argumentativos,
texto inicial da aula o através de palestras, aulas
elaboração de
dissertativ docente apresentou expositivas, etc. Assim
o textos com base uma situação como na elaboração da
argumenta em construções de problema, na qual produção textual, seja na
tivo. cunho foi utilizada para redação do vestibular,
argumentativo. elucidação do texto artigos de opinião, resenhas
dissertativo critícas, textos jornalísticos,
argumentativo. Em entre outros.
seguida, manifestou
aos estudantes a
construção de
propostas de
intervenção nos
textos e no
momento final da
aula, o apresentou
aos discentes
outras modalidades
textuais, também
caracterizadas
como textos
dissertativos
argumentativos.

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Planilha para Registro das Aulas de Observação

Nome do Estagiário: Sofia Rodrigues Da Silva Data do Estágio:15/08/2021.


Período: Manhã Turma/ Série: 1°ano (ensino médio)
RELATÓRIO DAS ATIVIDADES OBSERVADAS

Objetivo O que foi feito Como foi feito Considerações


H Di da Aula pessoais do
o s estagiário em relação
r c à aula (elogios e /ou
á i sugestões de
ri p melhori
a).
o li
n
a
1 Líng Identificar Abordou-se o No momento A docente apresentou de
3: ua os tipos de conteúdo das inicial, a docente maneira descontraída os
3 Portu discurso expôs aos alunos eixos conotativos e
0 tipologias textuais
gues nas dois tipos de textos, denotativos, através de uma
– usadas no
a diferentes nos quais pode-se didática facilitadora e
linguagens cotidiano como: observar o eixo contextualizada em relação
, a partir textos jornalísticos, denotativo e suas ao cotidiano do aluno. É
do eixo entre outros. E a finalidades. Em importante que o estudante
denotativo partir da exposição seguida a partir do conheça profundamente
e dos diferentes conceito de características de textos
conotativo tipos textuais, a “denotação” literários e não literários
explicou também a através desses eixos, para
docente
concepção assim, identificar aspectos
apresentou o de“conotação” e a denotativos (sentido literal)
conceito de diferença de textos e conotativos (sentido
conotação e literários/ não figurado).
denotação. Da literários, e como
mesma forma, tais eixos se
elucidou a comportam nas
diferentes
compreensão de
produções textuais.
textos literários e Assim, no momento
não literários por final, explanou aos
meio das alunos algumas

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concepções de expressões
eixos conotativos e populares
denotativos conotativas usadas
no dia a dia, e
observados nos
explicou o porquê
textos da “conotação” não
apresentados pela ser exclusiva de
professora. textos considerados
literários.
1.2 Análise e Discussão
Referente a primeira aula, é importante que o aluno do ensino médio
conheça os diferentes discursos da linguagem e suas múltiplas manifestações nos
diferentes tipos de texto, de modo a identificar as inferências da linguagem verbal,
não verbal e mista, apresentadas pelos diversos tipos de textos: e-mails, cartas,
relatórios, formulários, manuais de instrução, etc. No caso, exemplos de textos
verbais, linguagem na qual, os seres humanos mais utilizam entre seus meios de
interação social.
Além do mais, também identificar a linguagem não verbal presente no
cotidiano, como as percebidas nas placas de sinal de trânsito ou jogos de futebol,
onde, parte da comunicação entre árbitros e atletas ocorre por meio de uma
linguagem não pronunciada por palavras. Da mesma maneira, reconhecer o uso da
linguagem hibrída, a qual une elementos dos dois tipos de linguagem (verbais e não
verbais) visualizadas por meio de planfetos publicitários, quadrinhos, charges ou
cartazes de propaganda combinadas de imagens e textos.
Assim, estimular no aluno a capacidade de perceber gerações de sentido
proporcionadas pelas variantes discussivas, levam o discente a elaborar estratégias
para tipificar os diversos textos existentes, de modo a identificar o padrão de
linguagem nele inserido. Assim sendo, o discurso é um suporte abstrato que
sustenta os vários textos que circulam em uma sociedade, e é responsável pela
concretização, em termos de figuras e temas das estruturas semio-narrativas.
(GREGOLIN, 1995, p. 5).
Ditaticamente, é importante exemplificar modelos da linguagem verbal/ não
verbal e mista através da demonstração de textos orais e escritos e suas
perspectivas características. Desse modo, a docente apresentou aos alunos a
linguagem artística, corporal, nas quais são exemplos de linguagem mista e não
verbal, respectivamente. Enfim, através do recurso de slides, a professora conseguiu

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expor os diversos tipos de textos e as diferentes linguagens contidas ali, e ajudou os
alunos a explorarem seus diversos significados.
Alusivo a segunda aula observada, foi exposto o conteúdo referente as
orações coordenadas e subordinadas no ensino da língua portuguesa, e seus
elementos principais. A importância do estudo desse tema é levado a um patamar
mais elevado em relação a outros, tratados no ensino do português e deve ser
apresentado em primeiro lugar nas gramáticas e nas salas de aula por conta da sua
simplicidade.
Logo, é preciso antes de tudo, reconhecer o estudado da língua portuguesa
como um organismo vivo, tendo em vista seu aspecto funcional. Portanto, torna-se
fundamental a compreensão do docente entender a língua sob seus reais aspectos
e possibilitar ao estudante um ensino não baseado em atos de “decoreba
gramaticais” descontextualizadas. Desse modo, recordamos a pedagogia tradicional,
na qual desenvolvia-se de maneira mecânica, pois, os alunos eram submetidos a
realizarem tarefas repetitivas, decoravam a matéria, e as reproduziam de forma oral
e escrita.
Em suma, na pedagogia tradicional, o professor era o centro, visto como
“detentor do saber”. A atividade de ensinar é centrada no professor, que expõe e
interpreta a matéria. (LIBÂNEO,1194, p. 64). Por isso, não rara as vezes,
visualizamos a repulsa do aluno, no que se refere à aprendizagem das orações
coordenadas e subordinadas, representadas eventualmente como um conteúdo
extenso e complexo.
Mediante tal realidade, é importante que o professor apresente o assunto de
modo contextualizado, a fim de propiciar a observação dos fatos linguísticos num
plano concreto de interação verbal, e sobretudo, promover a reflexão acerca da
semântica-expressiva da língua, de modo a não repassar o conteúdo somente de
modo decorado, sem analisar o enunciado linguístico. Dessa forma, o aluno
certamente passará a reconhecer as diferenças que demarcam as orações
coordenadas e subordinadas.
Sobre a terceira aula, é concebido o estudo em relação a literatura, através
da leitura de textos literários, a fim de fazer com que o aluno reconheça os
processos de produção dos diferentes discursos, linguagem e espaços. Conforme,
Cosson (2006) o uso da literatura como matéria educativa tem longa história, a qual

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antecede a existência formal da escola e, segundo ele, essa tradição cristaliza-se no
ensino da língua nas escolas com um duplo pressuposto: a literatura serve tanto
para ensinar a ler e a escrever quanto para formar culturalmente o indivíduo.
Deste jeito, é importante aplicar o princípio da diversidade dos textos em
busca do reconhecimento dos diferentes gêneros literários, no qual, é possibilitado
pelo processo de leitura de obras, contos, romances, poemas, assim como, o ensino
da gramática oriundo a percepção dos elementos presentes nas obras selecionadas.
Segundo Cosson (2006) os professores utilizam-se de um terceiro critério popular no
ensino da literatura, na qual defende a pluralidade, a diversidade de autores, obras e
gêneros na seleção de textos.
Efetivamente, o autor explana estratégias para um ensino de literatura
satisfatório, a fim de promover uma didática significativa como primeiro passo de
uma sequência básica do letramento literário. Em razão disso, a construção de uma
situação em que os alunos respondam questões ou se posicionem diante de um
tema, é uma das maneiras mais observadas nesse processo.
Relativo a 4° aula, evidenciou-se o conceito de comunicação, tocante ao
conteúdo das tipologias textuais conhecidas; texto dissertativo, descritivo, dialógico,
entre outros. Para isso, Travaglia (1991) elucida a definição da tipologia textual
como aquilo que pode instaurar um modo de interação, uma maneira de
interlocução, segundo perspectivas que podem variar. Segundo o autor, esses
diferentes cenários, podem estar ligados ao produtor do texto em relação ao objeto
do dizer quanto ao fazer/acontecer, ou conhecer/ saber, e quanto a inserção destes
no tempo e/ou no espaço.
Segundo o autor, é possível definir as tipologias textuais a partir dos atos
comunicativos a partir dos discursos enunciativos, ou seja, cada perspectiva
apresentada nos textos faz surgir tipos de descrição, dissertação, narração,
argumentação, etc.
Ainda, é importante destacar que para Marcuschi (2002) a tipologia textual é
um termo que deve ser usado para designar uma espécie de sequência
teoricamente definida pela natureza linguística de sua composição (composições
léxicais, sintáticos, de tempo verbal e relações lógicas). Desse modo, o aluno
compreender as inferências linguísticas de modo geral, o ajudará no entendimento
estrutural da língua e seus aspectos sintáticos, e reconhecerá o objetivo

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comunicativo de cada texto.
Logo, é essencial a apresentação da variedade de textos aos alunos do
ensino médio, pois, ao saberem defini-las, terão a consciência do momento da
comunicação, sendo ela oral ou escrita, e reconhecerão o objetivo da linguagem
oriunda a tipologia que poderá ser utilizada a um determinado gênero textual.
Na aula de redação, explanou-se a definição do texto dissertativo
argumentativo e seus principais elementos. Sabe-se que a prática da leitura e da
escrita são essenciais para a aprendizagem dos alunos no ensino médio, por
estarem inseridos no âmbito escolar e nos seus meios de interação com o mundo, e
os meios de conhecimento acerca de uma realidade cidadã e social.
Para tanto, Marcuschi (2008) a tipologia textual é a forma como um texto se
apresenta, definido como narrativo, descritivo, dissertativo, entre outros. Dentre os
vários tipos de texto, o dissertativo-argumentativo é o mais utilizado, pois é por meio
de sua produção que é possível tratar de interpretação, opiniões e organizações de
ideias em relação a conceitos universais.
Desta forma, o aluno precisará de estratégias ao produzir o texto em
questão, e exercerá o uso de sua reflexão, acompanhados de uma linguagem
argumentativa, expositiva, na qual defenderá seus pontos de vista acerca de um
tema. Conforme descreve Passarelli (2012) no texto dissertativo, o enunciador do
texto manifesta explicitamente uma opinião ou o seu julgamento, usando para isso
conceitos abstratos, isto é, a exposição e defesa de determinado posicionamento
com a finalidade de, sobretudo, convencer o leitor.
Assim, para produzir determinada tipologia textual, é preciso compreender e
identificar as principais características do texto. Para isso, é importante que o
docente desenvolva raciocínios junto aos alunos, e construa com eles, defesas de
pontos de vista/ questionamentos de uma determinada realidade construída através
de um tema central. Assim, para a construção de um texto dissertativo
argumentativo satisfatório, o estudante precisa elaborar bons parágrafos, baseada
em uma sequência didática.
Além disso, segundo Sena (2008), para aprender a ler é preciso antes de tudo
organizar o pensamento. Como elucida o autor, a construção do texto dissertativo,
visa a elaboração de parágrafos com maior coerência, eventualmente com início,
meio e fim, relacionando-o com a escolha e delimitação do tema, estabelecimento

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do objetivo, elaboração do desenvolvimento e elaboração da frase conclusiva,
oriunda a propostas de intervenções em relação a situação problema proposta pelo
tema.
Portanto, esses podem ser mencionados como fundamentos da produção do
texto dissertativo-argumentativo, visto que, essa tipologia textual é a mais exigida
aos estudantes do ensino médio na prova do enem, para o ingresso dos cursos de
graduação. Sabe-se que escrever um bom texto, exige domínio da língua
portuguesa, adjunto a capacidade de apresentar as informações seguidas de ordem
lógica. Logo, é crucial, o professor apresentar estratégias significativas na
construção desse texto para a realização de uma boa prova.
Por fim, na 5° e última aula, foi abordada a concepção da linguagem
denotativa e conotativa através dos meios de comunicação que envolvem nosso
cotidiano. No contexto escolar, o docente deve estimular os estudantes para que
possam compreender de maneira clara as diferenças entre os dois eixos, junto as
noções
de sentido figurado e não figurado, presentes no texto.
Para isso, com base nos estudos de Marcushi (2008) para que haja leitura
efetiva, o sujeito deve ser capaz de comparar, perceber semelhanças e diferenças
nos diversos gêneros textuais ou discursivos, ou seja, adquirir competências que
relacionam-se aos aspectos de leitura e escrita.
Conforme, Savournin (2013) a escola e o professor deve considerar a
tipologia textual, de modo que seja realizado um trabalho efetivo para o
desenvolvimento das habilidades de leitura com a identificação de determinados
gêneros. Por isso, faz-se necessário, auxiliar os alunos e incentivá-los a reconhecer
a variedade da língua portuguesa e demonstrar sua estrutura em expressões
populares observadas em nosso cotidiano, considerando a relevância de apresentar-
se a linguagem conotativa nas formações dessas expressões e compreender o
significados das mesmas dentro de um contexto linguístico.
No tocante a linguagem denotativa, de acordo com Furlanetto (2010) a
denotação tem como finalidade informar o receptor da mensagem de forma clara e
objetiva, assumindo assim um caratér prático e utilitário. A linguagem de cunho
denotativo, é utilizada em textos informativos, como jornais, regulamentos, manuais
de instrução, bulas, entre outros. Dentro do contexto escolar, o docente deve

19
estimular os seus alunos para que possam de maneira clara os ideais denotativos
visualizados na língua.
Do mesmo modo, desenvolver e aprimorar a habilidade de localizar
informações explicítas, relacioná-las e construir inferências, perceber e identificar os
jogos de sentido estabelecidos no texto. (CANTALICE, 2004). Em vista disso,
necessariamente é importanto que os discentes saibam usar seguramente a língua e
reconhecer os diferenciados contextos linguísticos, a fim de perceber as
discrepâncias nos dois eixos mencionados na aula observada: o conotativo e o
denotativo, ou em outras palavras, o sentido figurado e o não figurado.

20
2. RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DE REGÊNCIA

As atividades de regência referentes ao ESO ll do curso de Letras, foram


elaboradas mediante a turmas de ensino médio e propuseram conteúdos da língua
portuguesa adentro de concepções gramáticais, da linguagem e seus códigos e
literatura. É importante salientar, que a prática da regência colabora na formação
docente e se enquadra a momentos onde o graduando irá expor didáticas
significativas a partir da construção dos planos de aula, obrigatórios nos relatórios de
estágio.

Diante disso, a formação de professores chega mais além quanto a


questões de teorias e se materializa no período de práticas docentes, por meio da
construção de aulas, nas quais exigem do graduando o desenvolvimento de práticas
de análise, reflexão e de compreensão a respeito do ato educativo no contexto
escolar nos dias de hoje. A partir da relação entre teoria e prática nos espaços
escolares, toda a atuação docente está permeada por uma e por outra.

Para Leffa (2001) a formação de professores tem sido descrita como uma
preparação mais complexa do professor envolvendo a fusão do conhecimento
recebido com o conhecimento experimental e uma reflexão sobre esses dois tipos
de conhecimento. De certa forma, a partir dessa fusão, será possível, portanto,
formular teorias, métodos e técnicas, a fim de desenvolver competências cada vez
mais similares com a realidade que encontramos nas escolas.

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PLANO DE AULA DE
REGÊNCIA
I – Identificação
Estagiário: Sofia Rodrigues Da Silva
Disciplina: Língua Portuguesa
Série: 2° ano do ensino médio
Turno: manhã/tarde
Data: 16/08/2021
Duração da aula: 1 aulas (60 min./aula)

II – Dados da Aula
Tema: “Interjeições: para que serve?”.
Conteúdo: Explorar a definição de interjeição na língua portuguesa, suas
funções e suas finalidades.

Objetivos
 Compreender o uso das interjeições no ensino da língua portuguesa.
 Identificar as interjeições, através da leitura das diferentes modalidades
textuais do português.
 Reconhecer o uso das interjeições na língua.

Desenvolvimento
1° etapa: Será explicado aos alunos, por meio de slides, a definição acerca das
interjeições, sua definição e efeitos de sentido: Emoções, sensações e desejos
no interlocutor, assim como, seu uso na linguagem oral e nos textos que buscam
reproduzir a linguagem falada.
2° etapa: O docente, falará sobre as interjeições observadas no português e
suas variações. Alguns exemplos:
a) admiração: Puxa! Nossa! ;
b) Alívio: Ufa! ;
c) Desejo: Tomara! ;
d) pedido de ajuda: Socorro! Piedade!.
3° etapa: Acerca da locução interjetiva, a professora trará algumas
considerações sobre frases que são formadas através da união de duas ou mais
palavras, recebendo assim, valor de interjeição.
Ex: Graças a Deus! Puxa vida! Ora bolas!
4° etapa: Demonstrado a concepção da interjeição, sua definição gramatical e
seus efeitos de sentido produzidos na fala e nos textos, os alunos farão exercícios
de fixação através da plataforma do google forms disponibilizado pela professora,
acerca do conteúdo das interjeições.
Avaliação
1. Os alunos serão divididos em equipes (4 alunos) e reproduzirão um
podcast, onde irão narrar histórias cotidianas nas quais vivenciam ou
vivenciaram no dia e dia com uso da linguagem coloquial.
2. A partir da construção dos áudios que serão compartilhados perante a
turma, os estudantes identificarão as interjeições e locuções interjetivas no
meio oral, e consequentemente nos campos textuais.
Referências
INFANTE, Ulisses; NETO, Pasquale Cipro. Gramática da língua portuguesa. 3a
edição, 2019. São Paulo: Scipione Didáticos.
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PLANO DE AULA DE
REGÊNCIA
I – Identificação
Estagiário: Sofia Rodrigues Da Silva
Disciplina: Literatura
Série: 2° ano do ensino médio
Turno: manhã/tarde
Data: 16/08/2021
Duração da aula: 1 aula (50 min./aula)
II – Dados da Aula
Tema: “ Conhecendo Clarice Lispector”.
Conteúdo: Vida e obras de Clarice Lispector, e sua relevância na literatura
brasileira.
Objetivos
 Conhecer a autora e sua importância para a literatura;
 Aprender sobre o movimento literário que influenciou a escrita de Clarice
Lispector;
 Ilustrar suas principais obras.
Desenvolvimento
1° etapa: A professora deverá apresentar a importância da autora na literatura,
Sua vida e obras, apresentando aspectos estilísticos, na qual a própria autora
mobiliza para caracterizar sua narrativa. Através de fotos e vídeos
disponibilizados pelo uso de slides, os alunos poderão reconhecer a mesma e
inferir opiniões e impressões acerca da autora.
2° etapa: Apresentar aos alunos as principais obras da autora, entre as quais;
“Laços de Família” (1960); “A paixão segundo G.H” (1964); “A hora da estrela”
(1977).
3° etapa: Apresentar o modernismo; apontar as características principais dessa
escola, e como tais aspectos aparecem nas obras da autora.
Avaliação
1. Como sugestão de “dever de casa” a docente irá solicitar aos alunos, a
visualização do filme “A hora da estrela”, de Suzana Amaral.
2. Após assistirem o filme, os estudantes produzirão um texto dissertativo
acerca da obra cinematográfica, adjunto aos conhecimentos sobre a
autora e o movimento literário que a mesma estava inserida e
entregarão na próxima aula.
Referências
LISPECTOR, Clarice. A hora da Estrela. 23ª edição. Acesso em: 15 de agosto
de 2021.
Modernismo. Marta Rossetti. Acesso em: 16 de agosto de 2021.

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PLANO DE AULA DE
REGÊNCIA
I – Identificação
Estagiário: Sofia Rodrigues Da Silva
Disciplina: Literatura
Série: 2° ano do ensino médio
Turno: manhã/tarde
Data: 16/08/2021
Duração da aula: 1 aula (45 min./aula)

II – Dados da Aula
Tema: “O poeta parnasiano, Olavo Bilac”.
Conteúdo: A vida do autor Olavo Bilac; Parnasianismo.

Objetivos:
 Conhecer parte da trajetória e obra do poeta Olavo Bilac;
 Compreender a importância do autor, como figura pública de sua
época;
 Reconhecer a vida política de Olavo, a importância do movimento
literário parnasianismo, assim como, a academia brasileira de letras.

Desenvolvimento
1° etapa: Abordar a trajetória de vida do autor e obras do poeta Olavo Bilac,
além de compreender a importância de sua figura pública na construção histórica
do Brasil no final do século XIX e início do XX.
2° etapa: A docente explicará, acerca do movimento artístico literário do
parnasianismo e apresentará suas principais características históricas e
estilisticas, e sua relação com a semana de arte moderna de 1922.
3° etapa: Os alunos irão ler em voz alta o poema em forma de soneto, intitulado
“Via Láctea” de Olavo Bilac, típico exemplar da lírica parnasiana, nos quais
seguem aspectos de rigor formal e estilístico.

Avaliação
1. Como forma de avaliação, a docente apresentará a música “Ouvir
estrelas” baseada no poema “Via Láctea” de Bilac, música, interpretada
pelo grupo nacional Kid abelha.
2. A partir da escuta da música, os estudantes escreverão um texto sobre
as impressões subjetivas que tiveram ao ouvir a música, junto aos
conhecimentos nos quais aprenderam na aula sobre o autor e sobre o
movimento literário parnasiano, a fim de fazer uma relação com
aspectos estilísticos a escola em questão.

Referências
ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. Acadêmicos. Olavo Bilac. Biografia. Site
ABL. Acesso em 16 de agosto de 2021.
PIMENTEL, Carmen. Parnasianismo. Site G1. Acesso em 16 de agosto de 2021.
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PLANO DE AULA DE
REGÊNCIA
I – Identificação
Estagiário: Sofia Rodrigues Da Silva
Disciplina: Redação
Série: 3° ano do ensino médio
Turno: manhã/tarde
Duração da aula: 1 aulas (50 min./aula)

II – Dados da Aula
Tema: “Dissertação, um estudo sobre o gênero”.
Conteúdo: Sequência argumentativa; texto de opinião e suas características.

Objetivos
 Identificar a sequência argumentativa;
 Conhecer as características do gênero dissertação;

 Posicionar-se perante um tema;

 Produzir um texto dissertativo.

Desenvolvimento
1° Etapa: A aula será iniciada com uma roda de conversa, na qual os alunos
irão explanar seus pontos de vista em relação a temática do bullying. A priori, os
alunos irão discutir como a prática do bullying se enquadra nos contextos
escolares, e porque alguns veem o assunto como uma brincadeira.
2° Etapa: Os alunos serão divididos em grupos de cinco, e a professora
disponibizará um material jornalístico acerca do bullying. Ao lerem o material, os
alunos realizarão uma pesquisa, para em seguida opinarem sobre as informações
coletadas no momento final da aula.
3° Etapa: Enquanto os alunos estiverem discutindo acerca do tema, a docente
sondará cada grupo e ouvirá a discussão de cada equipe, para ouvir o que cada
aluno pensa sobre o tema. Ao terminarem de fato as pesquisas, eles deverão
montar uma apresentação para sala, e irão trazer as informações e dados
coletados.
4° etapa: A professora explorará juntos aos alunos elementos fundamentais
para a produção de um bom texto, e apresentará o conceito de tese num texto de
redação.

25
Avaliação
1. De acordo com a apresentação do tema, oriunda as pesquisas e coletas
de dados, a docente entregará aos alunos outro material em formato de
artigo de revisão sobre a temática, para que o aluno estude de maneira
individual.
2. Assim, o discente construirá sua tese sobre o tema, a fim de apontar os
argumentos que a defendem diante da produção de um texto dissertativo
e entregará na próxima aula.
Referências
DELL’ISOLA, Regina Lúcia Peret (Org.). Nos domínios dos gêneros
textuais.UFMG: Belo Horizonte, vol. 2, 2009. Acesso em 17 de agosto de 2021.

GIULIATO, Mauro Volney. Bullying nas escolas e suas consequências.


Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 05, Ed. 11, Vol.
08, pp. 84-102. Novembro de 2020. Acesso em: 17 de agosto de 2021.
PLANO DE AULA DE REGÊNCIA
I – Identificação
Estagiário: Sofia Rodrigues Da Silva
Disciplina: Língua Portuguesa
Série: 1° ano do ensino médio
Turno: manhã/tarde
Duração da aula: 2 aulas (50min./ aula)
II – Dados da Aula
Tema: “Semântica”
Conteúdo: Semântica; Figuras semânticas
Objetivos
 Apresentar as figuras semânticas;
 Compreender as relações semânticas estabelecidas em situações de
comunicação por meio do emprego de figuras de palavras
Desenvolvimento
1°etapa: Na proposta de aula, a professora trabalhará com os alunos as
figuras de pensamento, utilizadas como recursos linguísticos, expressados nos
campos semântico da língua, tocante ao uso da linguagem conotativa.
2° etapa: Serão apresentados aos alunos figuras de linguagem presentes em
nosso cotidiano, como: a metafóra, catacrese, metonímia, sinestesia, antítese,
eufemismo, ironia, prosopopeia, entre outros.
3° etapa: Conforme a exposição das figuras de palavras no quadro, com
exemplos acerca do assunto, a professora conversará a respeito do que os
alunos entenderam quanto a temática, e em seguida entregará exercicíos de
fixação, a fim de fazer com que os alunos identifiquem e memorizem as figuras
existentes na língua portuguesa.

26
Avaliação
1. A professora irá propor aos alunos que formem grupos de 4 pessoas, e
cada aluno deverá criar uma cena de teatro que será encenada na
mesma aula. Para isso cada aluno terá cerca de 15 minutos para a
montagem e irão seguir o roteiro estabelecido pela professora escrito
na lousa.
2. A cena será narrada perante algum acontecimento do presente ou do
passado, e um dos personagens não deve entender muito bem o
português. Assim, os alunos usarão a sua criatividade e usarão figuras
de palavras para incremetar nas narrativas.
3. Nem todos os alunos precisarão pronunciar alguma fala, dois
personagens podem ser inanimados, pois, a avaliação consiste na
participação dos discentes, a fim de fazer com o que o aluno aprenda o
conteúdo de uma forma leve e descontraída.
4. Ao final de cada cena, os espectadores anotarão em seus cadernos
figuras semânticas que puderam observar em cada uma das falas
apresentadas pelos colegas, e irão discutir na próxima aula os
empregos semânticos utilizados nas cenas.

Referências
Figuras de linguagem; Figuras de pensamento. Disponível em: <Figuras de
linguagem - Resumo e Exemplos - Português - InfoEscola > Acesso em: 17 de
agosto de 2021.

PLANO DE AULA DE
REGÊNCIA
I – Identificação
Estagiário: Sofia Rodrigues Da Silva
Disciplina: Literatura
Série: 3° ano do ensino médio
Turno: manhã/tarde
Duração da aula: 1 aulas (50min./ aula)
II – Dados da Aula
Tema: “Surrealismo”
Conteúdo : Vanguardas modernistas europeias: dadaísmo e surrealismo;
Movimentos artísticos e políticos; Contexto histórico: segunda Revolução
Industrial, Primeira Guerra Mundial, Guerra Civil Espanhola e Segunda Guerra
Mundial.
Objetivos
 Localizar as vanguardas surrealista modernista em seu tempo;
 Entender o movimento surrealista como parte de um processo
amplo;
 Conhecer a vida e a obra de Salvador Dalí.
Desenvolvimento
1°etapa: A docente abordará aos alunos, o contexto histórico da segunda
revolução industrial, primeira guerra, assim como, o período de entreguerras e
suas influências perante ao contexto literário modernista
2° etapa: Em seguida irá expor o conteúdo das vanguardas europeias como
movimento artistíco na Europa, e como orientação de uma nova literatura na
perspectiva do rompimento com o clássico.
3° etapa: a professora, se aprofundará na vanguarda surrealista e explicará
27
seu contexto histórico. Em seguida, irá apresentar a vida e as obras (através de
slides) do pintor Salvador Dalí, e mostrará a trajetória artistíca do mesmo, perante
o período citado.
Avaliação:
1. Os alunos assistirão em casa, a animação “Destino” (curta-metragem)
de 2003, na qual retoma a parceria feita entre Walt Disney e Salvador
Dalí, em 1958, que não obteve grande êxito. Trata-se da paixão de
Chronos (tempo) por uma mortal. A Animação percorre obras de Dalí.
2. Em seguida a professora pedirá aos alunos, para que escrevam um
texto dissertativo de no minímo 15 linhas, afim de descrever as
impressões estilísticas surrealistas que perceberam durante a exibição
do curta, para em seguida entregarem no final da aula.

Referências
DESTINO: Walt Disney e Salvador Dali. LeanEre. Youtube. 14 de maio de 2012.
6min30s. Disponível em:< (39) Walt Disney & Salvador Dali - Destino HD (PT-BR) -
YouTube>. Acesso em 17 de agosto de 2021.

FRAZÃO, Dilva. Biografia de Salvador Dalí. Acesso em: 17 de agosto de 2021.

PROENÇA, Graça. História da Arte. Editora Somos Educação: São Paulo, 2012.


Acesso em: 17 de agosto de 2021.

2.2 Análise e discussão

Os conhecimentos teóricos adquiridos na graduação são importantíssimos na


carreira do futuro docente, assim como, o estágio supervisionado, no qual possibilita
que o graduando aplique os conteúdos aprendidos na sua formação em sala de
aula. Vale ressaltar, que o período de estágio estimula no universitário a criação de
propostas didáticas, ou seja, a produção dos conhecimentos adquiridos por meio de
técnicas de ensino que orientam a atividade educativa de modo a torna-lás mais
eficientes.
A experiência das observações das aulas e a construção de planos de ensino
no II estágio, foram essenciais para a edificação de aprendizados, fundamentos,
metodologias, reflexões, e humanidade. Assim, a prática estagiária proporciona a
visualização das composições que constroem um espaço de produção de
conhecimento, referentes as práticas pedagógicas que esperamos aplicar dentro das
salas de aula.

28
Cada professor possui estratégias e modos de ensinar, bem como, cada aluno,
que aprende de maneira diferente, pensa, age e aprende de forma única,
caracterizando assim, sua individualidade. Logo, diante do cenário educacional,
elaborar atividades nas quais contemplem o aluno como ser individual e social
mutualmente, exige preparação, dedicação e esforços, oriundas as necessidades de
técnicas pedagógicas nas quais devem estimular no discente alegria e cooperação.
Para tal fim, é importante salientar a relevância do uso da didática na
construção gradual dos conhecimentos que serão repassados aos estudantes, deste
modo, a didática é um estudo de cunho reflexivo, critíco, no qual deverá fazer parte
da carreira do professor ao longo de sua jornada magisterial. Diante disso, os planos
de aula, foram elaborados dentro de uma perspectiva inclusiva, onde as propostas
visaram alcançar a participação dos estudantes e a sociabilidade entre os mesmos.
Conforme Freinet (apud Sampaio, 1989) as necessidades vitais em realizar uma
boa didática são: Criar, expressar-se, comunicar-se, viver em grupo, ter sucesso,
descobrir-se e organizar-se. Os alunos, ao se sentirem compreendidos de acordo
com suas necessidades, irão sentir-se mais animados, interessados, envolvidos
durante o ensino, sentirão desejo em aprender e produzirão sua autonomia diante
do saber.

De tal modo, a educação é entendida pelo ato de educar e instruir, é moldada à


medida que se estende pelo tempo e possui valores de civilidade, humanidade e
sociabilidade.
De fato, não possui uma definição concreta, é vasta, interessante, e por sinal
crucial na vida de um professor. Existem sentidos técnicos nos quais tornam a
educação como sistemática, por isso, é ligada a didática e direciona o docente a
expressar seu conteúdo de maneira disciplinar, objetiva, social e ética.
Outrossim, é destacar dinâmicas eficazes para a interação de todos es
estudantes e do professor, bem como: atividades em grupo, apresentações em
grupo, aulas de campo grupais ou visualização de filmes e outras mídias. Enfim,
atividades novas que distraiam os alunos e quebrem rotinas repetitivas e cansativas
no âmbito escolar, afinal, as dinâmicas grupais são uma excelente técnica de

29
ensino, nas quais envolvem os sujeitos e proporciona satisfação no ato de aprender.
Assim, Candau (2006) esclarece que a dimensão técnica “se refere ao processo
de ensino-aprendizagem como ação intencional, sistemática que procura organizar
as condições que melhor propiciem a aprendizagem. Desse modo, a potencialidade
dessas estratégias bem elaboradas serão alcançadas e desenvolverão “vias de mão
dupla”, ou seja, mestres e estudantes aprenderão de maneira simultânea
Outro ponto, é a utilização dos gêneros textuais orais de debates e
apresentações de ideias, nos quais se reproduzem através da verbalização de
argumentos, opiniões e pensamentos acerca de uma determinada temática. Esses
são procedimentos muito criativos, pois, o docente eventualmente irá usufruir do
diálogo e poderá verificar se o aluno tem um conhecimento prévio acerca de
assuntos atualmente importantes.
Além disso, é preciso continuamente reafirmar o compromisso da didática com
os resultados de ensino, para uma educação inclusiva, emancipatória, e
multifacetada, entendendo-a como essencial para a atividade docente. Franco e
Pimenta (2016) reafirmaram que a essa didática, que tem seu suporte na teoria
pedagógica que parte da práxis educativa e a ela retorna, seria apropriado
denomina-lá de multidimensional.
Por conseguinte, Freire (2003) mostra a necessidade de segurança, do
conhecimento e da generosidade do educador para que tenha competência,
autoridade e liberdade na sua aula. Destaca também, que somente quem sabe
escutar, é apto a aprender falar com os alunos. E é somente quem escuta paciente e
criticamente, que é capaz de falar com as pessoas. Diante disso, é importante optar
por uma forma de ensinar que escute a todos e consiga beneficiar grande parte dos
alunos.
Referentes ao ensino de língua portuguesa, a leitura individual ou em grupo,
seguidas de discussões, são ótimas alternativas para trabalhar-se conteúdos como o
da pronúncia, interpretação de texto, pontuação, entre outros. Além disso, a leitura
de importantes obras literárias permitem o acesso do estudante ao universo da
literatura e seus principais aspectos, históricos, políticos, sociais, e assim por diante.
A prática da didática tem, portanto, o objetivo de despertar nos educadores o
desejo de buscar sempre novas técnicas para suas aulas, a fim de direcionar
algumas diretrizes para que se possa produzir aulas atraentes, compreensivéis,

30
dinâmicas e agradáveis. Vale lembrar, que ter uma formação acadêmica, não é
sinônimo de possuir todas as técnicas educacionais conhecidas, para isso, é
necessário uma busca constante de novos conhecimentos e meios para fazer o
aluno aprender da maneira mais compreensiva possível.
Logo, a transmissão de conhecimentos por meio de técnicas de ensino-
aprendizagem, baseadas nos pressupostos da pedagogia crítica e renovada,
contíguo as práticas de atividades inclusivas, sociavéis e humanizadoras são
essenciais no espaço escolar. Isto posto, um professor necessita dominar
instrumentos de trabalho, ou seja: as teorias, os conceitos, os métodos, mas
também os modos de fazer, os procedimentos, as técnicas de ensino. (LIBÂNEO,
2014, p. 69).
Freire (2003) também ressalta que ensinar exige comprometimento, sendo
necessário que nos aproximemos mais de nossos discursos e de nossas ações.
Sendo professor, é necessário interpretar as entrelinhas do que ocorre no espaço
escolar e estar ciente da sua presença nesse espaço, na qual não passa
dispercebida pelos alunos.
Portanto, a junção de uma construção de aula baseada em conceitos
educativos e didáticos, são caminhos nos quais permitem a emancipação do aluno
no ambiente educativo. Dessa forma, alunos e professores aprenderão juntos e
compartilharão experiências. Para as autoras Silva e Veiga (2013) “a aula é a vida
pedagógica-existencial que pode significar um rompimento com o modelo
conservador”. ( diálogo que no sentido freiriano é a palavra, chave na relação do
educador e dos educandos, mediados pelo conhecimento de mundo).
Por fim, a construção dos planos de regência visaram atentar aos assuntos
especifícos de língua portuguesa no ensino médio, de forma a evidênciar a
finalidade da educação na formação dos estudantes, de modo que, os alunos
consigam se situar no mundo, tenham leitura de mundo, assim como, analisem o
mundo, através dos conhecimentos específicos do português, como: a leitura,
interpretação de texto, o ensino da literatura adjuntos aos seus aspectos históricos e
sociais, e a gramática.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

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Diante do exposto conclui-se que, o estágio supervisionado é o meio pelo
qual o discente/ futuro professor adquire experiências e possibilita a análise em
relação a sua prática docente. O momento do estágio é o processo onde o
graduando conseguirá colocar em prática o que aprendeu no ambiente da academia,
a fim de se tornar um profissional competente em sua de área escolha. A partir das
observações das aulas, análises dos conteúdos e a construção dos planos de
regência, foi possível conceber variadas perspectivas e ferramentas para o exercício
da profissão, assim como, a contribuição da didática no processo de educação dos
alunos do ensino médio.
Ao finalizar o estágio supervisionado obrigatório, percebo o aprendizado
em relação aos conhecimentos teóricos vistos ao longo do curso no campo prático,
com a realização da elaboração dos planos de regência, bem como, os
aprendizados obtidos através dos momentos de observação das aulas do projeto
todos em casa pela educação. Outrossim, a ser destacado é o dever de despertar
nos educandos a consciência de que ele não está pronto e sim em constante
aprendizado, para assim, aguçar nos mesmos o desejo do saber e, do mesmo
modo, capacitá-lo a conhecer cada vez mais a sua língua nativa e despertar uma
consciência crítica de si mesmo.
Em suma, ser professor nos dias atuais é formar o indivíduo para o
exercício da cidadania e no caso específico da língua portuguesa, torná-lo
efetivamente usuário competente dela. A educação, portanto, é uma ação de
sociabilização onde o docente é o agente transformador, mediador, no qual, ajudará
o aluno em seu processo de sociabilização e aprendizagem. Porém, é importante
ressaltar que o professor não é detentor de todo o saber, logo, o momento
educacional é estabelecido através de relações de reciprocidade, quando há
interação entre os alunos e a didática do docente.

Por fim, trabalhar a língua e seus usos nos contextos comunicacionais, irá
fomentar nos estudantes o interesse pelas produções textuais, análises linguísticas,
momentos de leitura, entre outros. Tal interesse foi intensificado com a apresentação
da literatura de maneira geral, de textos literários, e atividades criativas elaboradas
nos planos de regência. Para mais, observa-se que o ensino da leitura, da
gramática portuguesa e da produção escrita proporcionam no aluno do ensino médio
um encontro com o novo, para que assim, o sujeito sinta-se atraído em relação aos
32
conteúdos específicos em sua preparação para o vestibular.

33
REFERÊNCIAS (seguir o padrão ABNT 6023).

ALMEIDA, Maria I.; PIMENTA, Selma G. Estágios supervisionados na formação


docente. São Paulo: Cortez, 2014.

CANDAU, V.; KOFF. A. M. N. S. Conversas com... sobre a didática e a


perspectiva multi/intercultural. Educação e Sociedade, Campinas, v. 27, n. 95, p.
471-493, maio/ago. 2006. Disponível em: http://www.cedes.unicamp.br. Acesso em:
24/08/2021.

CANTALICE, L. M. Qualidades psicométricas de uma escala de estratégia de


leitura com universitários. 2004. 93 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia),
Faculdade de Psicologia, Universidade São Francisco, Itatiba.

COSSON, Rildo. Letramento literário: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2006.

FÁVERO, Maria L.A. Universidade e estágio curricular: subsídios para discussão. In:
ALVES, Nilda (org.) Formação de professores: pensar e fazer. São Paulo: Cortez,
1992. p.53-71.
FRANCO, M. A.; PIMENTA, S. G. Didática multidimensional: por uma
sistematização conceitual. Educação e Sociedade, Campinas, v. 37, n. 135, p.
539-553, abr./jun., 2016.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia- Saberes necessários à prática educativa.
São Paulo: Paz e Terra, 2003.
FURLANETTO, Maria Marta. Literal/metafórico: um percurso discursivo. Ling.
(dis)curso (Impr.), Tubarão , v. 10, n. 1, p. 151-179, Abr. 2010
GREGOLIN, M. R. V. Discourse analysis: concepts and aims. Alfa (São Paulo),
v.39, p.13-21, 1995.
LEFFA, Vilson (Org.). O professor de línguas: construindo a profissão. Pelotas:
Ed. Educat, 2001.

LEMKE, Cibele Krause e IENKE, Ana Camila Gaspar. O processo de formação


docente a partir da análise de relatórios de estágio supervisionado em língua
espanhola. Revista Escrita. Vol. 5, 2014, pg. 251-265.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. Ed. Cortez, São Paulo, 1994.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In:


DIONÍSIO, Ângela et al. Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e


compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.

PASSARELLI, Lílian Ghiuro. Ensino e correção na produção de textos escolares.


1. ed. São Paulo: Telos, 2012

34
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