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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
Departamento de Ciências de Educação
Curso de Licenciatura em Ensino de Português
Cadeira de Metodologia de Ensino e Aprendizagem da Língua Portuguesa III
Tutor:
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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................4
1.1. Objectivos...................................................................................................................5
1.1.1. Objectivo Geral.......................................................................................................5
1.2.1. Objectivos Específicos............................................................................................5
1.3. Metodologia................................................................................................................5
Capítulo I: Revisão Bibliográfica......................................................................................6
2.1. Conceito de Ensino.....................................................................................................6
2.2. Conceito de Aprendizagem........................................................................................6
2.3. Noção de Língua Segunda..........................................................................................6
2.4. Ensino de Português como Língua Segunda..............................................................7
2.4.1. Os princípios que orientam a aula de português......................................................7
2.4.2. O relacionamento entre o professor e o aluno e vice-versa.....................................8
2.4.3. Atitude do professor face ao comportamento..........................................................9
Capítulo II: O Ensino e Aprendizagem de Português como Língua Segunda na............10
3.1. Descrição da escola..................................................................................................10
3.2. Descrição das turmas assistidas................................................................................10
3.2.1. Descrição da 1ª turma............................................................................................10
3.2.2. Descrição da 2ª turma............................................................................................10
3.2.3. Descrição da 3ª turma............................................................................................11
3.3. Descrição das aulas assistidas..................................................................................11
3.3.1. Primeira aula..........................................................................................................11
3.3.2. Segunda aula..........................................................................................................11
3.3.3. Terceira aula..........................................................................................................11
4. CONCLUSÃO.............................................................................................................12
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................13
6. Apêndice......................................................................................................................14
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1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho da cadeira de Metodologia de Ensino e Aprendizagem da Língua
Portuguesa III, aborda conteúdos atinentes ao tema o Ensino e Aprendizagem de Português
como Língua Segunda: O caso da 8ª classe, da Escola Secundária de Boroma. Entretanto,
o fruto deste é o resultado de uma pesquisa, na qual pretendo fazer luz sobre o tema em
causa, esclarecendo conceitos fundamentais, abrir horizontes e apresentar directrizes básicas
que podem pela generalidade compreender as diversas perspetives sobre o ensino e
aprendizagem.
Ao longo desse tema foram desenrolados vários aspectos sobre o mesmo tais como: Capítulo
I: Revisão Bibliográfica, contextualizou- se o conceito de Ensino, conceito de Aprendizagem,
noção de Língua Segunda, ensino de Português como Língua Segunda, os princípios que
orientam a aula de português, o relacionamento entre o professor e o aluno e vice-versa e a
atitude do professor face ao comportamento
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1.1. Objectivos
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Capítulo I: Revisão Bibliográfica
O ensino é uma forma de passar o conhecimento de uma pessoa para outra de maneira
sistemática. E esse sistema pode existir tanto em escolas e universidade como também dentro
de determinadas empresas, a fim de que seus colaboradores adquiram habilidades necessárias
para desempenharem suas atividades de maneira ainda mais eficiente.
Aprendizagem como um processo pelo qual uma atividade tem origem ou é modificada pela
reacção a uma situação encontrada, desde que as características da mudança de atividade não
possam ser explicadas por tendências inatas de respostas, maturação ou estados temporários do
organismo, por exemplo, fadiga ou drogas.
De acordo com Coelho & José́ (1999) “aprendizagem como o resultado da estimulação do
ambiente sobre o indivíduo já maduro, que se expressa, diante de uma situação- problema,
sob a forma de uma mudança de comportamento em função da experiência”.
A segunda língua é aquela que o estudante aprende no país em que ela é falada oficialmente.
Um Moçambicano estudando inglês em Londres aprende esse idioma como segunda língua,
por exemplo.
A Língua Segunda é apresentada como a língua de natureza não materna adquirida em segundo
lugar, sendo uma aprendizagem posterior à aprendizagem da língua mãe. Este termo classifica o uso
de uma LNM nos países na qual essa língua é oficial, usada comumente na participação política, nas
escolas e no sector económico (Maria Santos, 2012).
A experiência desse estudante é completamente diferente daquele que está fazendo um curso
de inglês em seu país de origem. Nesse caso, diz-se que ele está aprendendo uma língua
estrangeira e não uma segunda língua.
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Em Moçambique, a maior parte das pessoas fala o Português como L2. No geral, esta língua
aprende-se de duas maneiras:
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Pedir que as respostas dos alunos sejam dadas num tom de voz que permita que toda a
classe ouça;
Ter em consideração as respostas dadas pelos alunos, fazendo-as entrar no circuito
normal de comunicação da aula.
Dizer, só depois de feita a pergunta, o nome do aluno que se quer que responda,
evitando assim que o resto da classe deixe de estar atenta;
Não insistir na mesma pergunta quando se verifique dificuldade em obter resposta.
Neste caso, a pergunta deve ser feita de outra maneira;
Combinar com os alunos um modo de eles pedirem a palavra: levantar a mão, por
exemplo;
Impor ritmo apropriado ao trabalho, evitanda excessiva perda de tempo.
Utilizar actividades e processos variados de modo a manter o interesse dos alunos.
Não fazer aulas só de oralidade, só de leitura, só de gramática ou só de escrita.
Procurar usar e incentivar o uso de formas usuais e correctas, quer na linguagem oral,
quer na linguagem escrita, mantendo, no entanto, uma atitude de compreensão perante
o erro. A correcção de erros permitira ao professor criar novas situações motivadoras
de ensino-aprendizagem, proporcionando aos alunos a compreensão do próprio erro
cometido e o emprego de formas correctas em substituição das incorrectas.
Utilizar técnicas de ensino-aprendizagem variadas
2.4.2. O relacionamento entre o professor e o aluno e vice-versa
Para Grossi (1994) “entende que a relação professor-aluno deve pautar-se como uma busca
do aqui e agora e que nós não precisamos nos comparar com outras gerações, mas, sobretudo
temos que ser fiéis aos nossos sonhos” (pág. 02).
É importante considerar a relação entre professor/aluno junto ao clima estabelecido pelo professor,
da relação empática com seus alunos, de sua capacidade de ouvir, refletir, discutir o nível de
compreensão dos mesmos e da criação das pontes entre o seu conhecimento e o deles. Sendo assim,
a participação dos alunos nas aulas é de suma importância, pois estará expressando seus
conhecimentos, preocupações, interesses, desejos e vivências de movimento podendo assim,
participar de forma ativa e crítica na construção e reconstrução de sua cultura de movimento e do
grupo em que vive.
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Em todo processo de aprendizagem humana, a interação social e a mediação do outro tem
fundamental importância. Na escola, pode-se dizer que a interação professor-aluno é
imprescindível para que ocorra o sucesso no processo ensino aprendizagem.
A relação que o professor cria com os seus alunos é um dos aspectos mais importantes a ter
em conta no sucesso da aprendizagem dos alunos. Dela vai depender o interesse com que os
alunos veem as actividades que o professor propõe e a vontade que os alunos têm ou não de ir
para a escola.
A relação professor-aluno não deve ser uma relação de imposição, mas sim, uma relação de
cooperação, de respeito e de crescimento, no qual o aluno deve ser considerado como um sujeito
interativo e ativo no seu processo de construção de conhecimento. Assumindo o educador um papel
fundamental nesse processo, como um indivíduo mais experiente. Por essa razão cabe ao professor
considerar também, o que o aluno já sabe sua bagagem cultural e intelectual, para a construção da
aprendizagem.
Um bom relacionamento entre professor e aluno, dentro e fora da aula, e um dos factores do
desenvolvimento completo do jovem. A par de uma aquisição de conhecimentos, e
indispensável que o aluno realize a sua formação como pessoa. O professor, ao contribuir
para esta formação, esta a desempenhar o papel de educador.
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Capítulo II: O Ensino e Aprendizagem de Português como Língua Segunda na Escola
Secundária (indique o nome da escolar)
A escola é uma instituição onde se concretiza o direito á educação, que se exprime pela
garantia de uma permanente acção formativa orientada para favorecer o desenvolvimento
global da personalidade, o progresso social e democratização da sociedade.
A Escola Secundária de Boroma está situada na Província de Tete, Distrito de Marara, Posto
Administrativo de Boroma, à 25km da Cidade de Tete. Foi fundada em 1969 pelo padre
católico designado por Eusébio, realmente não era uma escola secundária naquela época pois
a sua inauguração.
Actualmente é uma Zip nº2 que integra a escola de Kamanga e Inhautrezes. A escola possui
biblioteca, tem oito (15) salas do tipo alvenaria e todas elas possuem quadros fixos, tem casas
de banhos melhorados, tem uma bomba de água, tem armazém, internato, moagem,
carpintaria e oficina. Tem árvores de sobra, tem um campo de futebol, andebol e voleibol.
Um bloco administrativo com salas dos professores, gabinete do Director e Pedagógico,
Secretaria, possui horta escolar e escola realiza jornadas pedagógicas semanalmente.
A escola aludida funciona com dois turnos, de manhã e tarde. A escola tem 820 alunos, dos
quais 430 são mulheres, também um número total de 40 funcionários, dos quais 18 são
mulheres, desses 30 são docentes. A escola leciona de 8ª a 10ª classe.
Esta turma constituída por 50 alunos, dos quais 31 são mulheres, a mesma é lecionada por 9
docentes, dos quais 4 são mulheres. Por sinal nesta turma nesta turma a disciplina de
Português é lecionada por uma mulher, todos os alunos sentam na carteira relativamente dois
alunos para cada.
Esta turma constituída por 48 alunos, dos quais 29 são mulheres, a mesma é lecionada por 9
docentes, dos quais 4 são mulheres.
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Por sinal nesta turma nesta turma a disciplina de Português é lecionada por uma mulher,
todos os alunos sentam na carteira relativamente dois alunos para cada.
Esta turma constituída por 47 alunos, dos quais 27 são mulheres, a mesma é lecionada por 9
docentes, dos quais 4 são mulheres. Por sinal nesta turma nesta turma a disciplina de
Português é lecionada por um homem, todos os alunos sentam na carteira relativamente dois
alunos para cada.
A Professora Alcina Sires teve uma boa apresentação na sua aula, cumpriu com todos
princípios que orientam as aulas de português, teve uma interação com os alunos vice-versa, a
aula foi participativa e muito centralizada no aluno, tomou uma boa atitude face ao
comportamento dos alunos, seguiu todos os princípios pedagógicos de uma aula, apresentou
uma pequena dificuldade no princípio, mas conseguiu superar as mesmas no desenrolar da
aula. Contudo teve um bom decurso na sua aula com muito ambiente tranquilo.
A Professora Aurora Augusto teve uma boa apresentação na sua aula, cumpriu pouco os
princípios que orientam as aulas de português, teve uma aula praticamente expositiva, a aula
foi pouca centralizada no aluno, tomou uma boa atitude face ao comportamento dos alunos,
seguiu alguns princípios pedagógicos de uma aula, apresentou muita dificuldade no princípio,
mas conseguiu superar as mesmas no desenrolar da aula sem muita eficácia, não teve
domínio na sua aula e teve um decurso razoável.
O Professor Mulenza José teve uma boa apresentação na sua aula, cumpriu com todos
princípios que orientam as aulas de português, teve uma interação com os alunos vice-versa, a
aula foi participativa e imensamente centralizada no aluno, tomou uma boa atitude face ao
comportamento dos alunos, seguiu todos os princípios pedagógicos de uma aula, apresentou
um domínio claro na matéria lecionada, na sua lecionação os seus exemplos eram da
realidade próxima dos alunos, atingiu os seus objectivos traçados e teve um decurso da sua
aula extremamente impressionante.
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4. CONCLUSÃO
Conforme as pesquisas feitas, consumou- se que, o ensino de Língua Portuguesa deve dar
ênfase à língua viva, dialógica, em constante movimentação, permanentemente reflexiva e
produtiva". Também é preciso considerar as linguagens não-verbais. A leitura de imagens,
como: fotos, cartazes, propagandas, imagens digitais e virtuais, figuras que povoam com
intensidade crescente nosso universo quotidiano, deve contemplar os multiletramentos
mencionados nas Diretrizes.
Portanto, após a assistências das aulas nas três turmas constatou- se que, alguns os
professores tem dificuldades na lecionação da disciplina de português, para tal devem criar
mais estratégicas e criatividades para fomentar o contacto do aluno com situações variadas e,
consequentemente, com o uso de textos diversificados, orais ou escritos, literários ou não
literários. Igualmente farão parte da aula os textos que nela se produzem. As situações
variadas a propor aos alunos deverão ser motivadoras e próximas das suas vivências,
implicando sempre actividades de análise e de produção de texto, para que possam mexer um
pouco com o lado psicólogo dos alunos.
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Freire, P. (2005). Educação como práctica de liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra
Vygotsky, L. S.A. (1976). A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes.
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6. Apêndice
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