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Projecto
Neologismos no Português de Moçambique, estudo de caso: Cidade de Chimoio, 2023-20224
Nome e Código
Rosa Rodrigues Jornal Chicombo
51200025
Nome e Código
Rosa Rodrigues Jornal Chicombo
51200025
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1. Introdução
Depois de vários anos de colonização, Moçambique tornou-se independente em 1975. Com a
conquista da independência, vários desafios o país tinha pela frente; um deles era a educação.
A Língua Portuguesa (LP) foi adoptada como língua oficial do país; precisava-se estender o
acesso à educação para os diversos cantos do país, ou seja, havia necessidade de se fazer com
a maior brevidade possível aquilo que o colono não foi capaz de fazer durante quinhentos
anos. Para tal, era necessário ter uma educação abrangente que alcançasse os mais diferentes
pontos do país, o que culminou com a política de massificação do ensino verificada nos anos
iniciais depois da independência.
O projecto está organizado da seguinte maneira, primeiro temos a introdução, seguido por
objectivos, problematização, justificativa. O segundo ponto, temos a fundamentação teórica.
Segundo pela terceira parte, onde temos o porte metodológico, onde consta tipo de pesquisa,
método de pesquisa, técnicas de pesquisas e por fim temos a cronograma de actividades e
referências bibliográficas.
1.1 Objectivos
1.1.1 Objectivo geral
Compreender o Neologismos no Português de Moçambique particularmente na
Cidade de Chimoio.
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1.2 Problema e pergunta de partida
1.2.1 Hipóteses
Os surgimentos de novas palavras estão relacionados Neologismos no Português de
Moçambique particularmente na Cidade de Chimoio.
1.3 Justificativa
A escolha do neologismo como objecto de estudo no presente trabalho deveu-se ao facto de,
como afirmámos anteriormente, ser o neologismo o núcleo léxico, a base da denominação das
coisas, melhor dizendo, é o léxico que configura imediatamente a realidade extralinguística.
Numa outra perspectiva, o estudo do neologismo em Moçambique mostra-se particularmente
relevante porque sendo a língua portuguesa uma conquista, um bem adquirido de extrema
importância, tal como foi a Independência Nacional de Moçambique em 1975, para que esta
conquista seja efectiva, torna-se necessário que a língua portuguesa seja assumida como um
instrumento de comunicação e parte integrante do património cultural moçambicano. Assim
sendo, é importante que reflicta as particularidades do espaço onde ele é usado, pois só assim
se tornará mais expressivo e mais aceite como algo que pertence àqueles que o adoptaram.
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2. Revisão da Literatura
2.1 Neologismos no Português de Moçambique (Conceitos)
Boulanger (1979, p.65-66) considera neologismo como sendo “uma unidade lexical de
criação recente, uma nova acepção de uma palavra já existente, ou ainda, uma palavra
recentemente emprestada de um sistema linguístico estrangeiro e aceito numa língua”.
Percebe-se, todavia, que só se tem neologismo quando uma nova palavra entra para a língua e
que é adoptada pelos falantes da língua sem criar problemas para as unidades lexicais
existentes, isto é, permitindo que as diferentes unidades lexicais coexistam na mesma língua.
Barbosa (1996) denomina neologismo alogenético o item lexical trazido de outra língua, em
oposição ao item lexical autóctone, emprestado no interior do próprio sistema linguístico
(neologismo semântico ou conceptual) e assim o define: Deve-se distinguir, inicialmente, o
empréstimo interno e o empréstimo externo de palavras. Para primeiro, entende-se como o
movimento que se realiza entre vocabulários regionais, entre vocabulários profissionais, entre
estes e aqueles ou, ainda, entre tais vocabulários e o vocabulário geral.
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uma base), mas concerne também ao nível frásico: o acréscimo de sufixos pode alterar a
classe gramatical da palavra base, e a composição tem carácter coordenativo ou
subordinativo.
Os neologismos sintácticos podem ser formados por: (a) Derivação prefixal: este tipo de
derivação se forma quando é adicionada a uma base (radical) um prefixo, o qual lhe
acrescenta uma grande variedade de significados. Ex.: Desconseguir = [despref + consegRad
+ irSuf]– não conseguir.
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3. Metodologia de Estudo
3.1 Metodologias (Conceito)
Segundo Pinto (2013), metodologia é entendida como um conjunto de procedimentos que
possibilitam o alcance de objectivos previamente traçados, e estes Estudam, Descrevem,
Explicam Interpretam, Compreendem e Avaliam. Nuvunga etal (2017), metodologia é o
caminho, a direcção para o rigor científico. Oferece trilhas, normas, regras e hábitos que
orientam no caminho da pesquisa científica. Quando aplicada, consiste em um conjunto de
procedimentos utilizados que examina, estuda e avalia métodos e técnicas de pesquisa. E
também gerar ou verificar vários métodos disponíveis, que conduzam à captação e ou
processamento de informações relacionados a problemas de investigação.
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3.4.1 Questionário
Segundo Barbosa (2008, p. 1), “Questionário é uma técnica de colecta de dados, dirigido a
certas pessoas para a obtenção de informações, contendo questões que podem ser, abertas,
directas (sim ou não), múltipla escolha com o objectivo de medir atitudes, opiniões e
comportamentos” Da Silva e Menezes (2005, p. 33) afirmam que, o questionário deve ser
objectivo, limitado em extensão e deve estar acompanhado de instruções que esclarecerão o
propósito de sua aplicação, ressaltando a importância da colaboração do informante e facilitar
o preenchimento.”
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3.5 Cronograma
Actividades Maio Junho
Escolha do tema X
Levantamento da X
literatura
Inicio da elaboração do X
projecto
Digitação do projecto X
Revisão e coerção de X
erros de projecto
Entrega de projecto 1ª X
correccao
2ªCorreção X
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Referências bibliográficas
1. Alves, I.M. (2007). Neologismo: criação lexical. 3.ed. São Paulo: Ática
2. Barbosa, M. A. (1996). Léxico, produção e criatividade. São Paulo: Plêiade
3. Cardoso, S.A.M. (1991). Empréstimos: uma questão linguística e/ou político-cultural?
Revista Internacional de Língua Portuguesa. nº 5/6, p. 9-17
4. Gil, A. C (2000). Técnicas de pesquisa em economia e elaboração de monografias. 3.
ed. São Paulo: Atlas.
5. Lakatos (1995), E.M; Marconi, M.A. Metodologia científica: ciência e conhecimento
científico, métodos científicos, teoria, hipóteses e variáveis. 2. ed. São Paulo: Atlas.
6. Martins, G. (2009). Metodologia da investigação científica.2. ed. São Paulo: Atlas.
7. Silva, E.T. (1985). Leitura e realidade brasileira. Porto Alegre: Mercado Aberto,
8. DA Silva, E.L. e Menezes, E. M. (2005). Metodologia da Pesquisa e Elaboração de
Dissertação, UFSC, 4ªed. rev. actual, Florianópolis
9. Bandeira, M. (S/d). Texto: 9 – Definição das Variáveis e Métodos de Colecta de
Dados, Laboratório de Psicologia Experimental Departamento de Psicologia – UFSJ.
Disciplina: Método de Pesquisa Quantitativa
10. Lakatos, E. M e Marconi, M.A. (2003). Fundamentos de Metodologia Científica, 5ª
ed., Editora Atlas S.A., São Paulo
11. Gil, A. C. (2003). Como Elaborar Projectos de Pesquisa, Editora Atlas, 4ª ed., S
12. Gonçalves, P. (2000). (Dados para a) história da língua portuguesa em Moçambique.
Disponível em:
<http://www.institutocamoes.pt/CVC/hlp/geografia/portuguesmocambique.pdf>.
Acesso em: 13 maio. de 2023.
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