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vista de Direito Administrativo, vol. 13, ção das majorações necessárias a

pág. 115).
Rio de Janeiro, 18 de setembro de
1952. - Plínio de Freita.s Travasso8,
Procurador Geral da República."
E' o relatório.
VOTO-PRELIMINAR
o Sr. Ministro Luís Gallotti (Rela-
tor) - No acórdão, junto por certidão
(fls. 736-737) e contando pronuncia-
mento anterior do Tribunal de São
Paulo Eôbre a mesma matéria, foi esta
mais desenvolvidamente apreciada, ten-
do sido respondida a objeção em que
se funda o presente recurso.
Disse aquêle acórdão que, embora a
questionada tributação se possa dizer
uma adicional de impôsto que cabe ao
Município, não deixa de ser ilegal a
taxa, criada como foi: o caminho certo
estaria na revogação do ato criador do
tributo inconstitucional e na imposi-
custear os serviços de registro e fis-
calização. E, a~sim, já procedeu a Mu-
nicipalidade de São Paulo, por certo
reconhecendo o êrro em que incorrera.
Por outro lado, em dois julgamen.
tos unânimes sôbre a matéria, já o Suo
premo Tribunal repeliu a pretensão da
Municipalidade de São Paulo, não co-
nhecendo dos recursos extraordinários
por ela interpostos (recursos ns. 13.152
e 15.710).
Assim, não conheço do presente re-
curso.
DECISÃO
Como consta da ata, a decisão foi
a seguinte: Não tomaram conhecimento,
à unanimidade de votos.
Ausentes, por motivo justificado, o
Sr. Ministro Nelson Hungria, e por
licença para tratamento de saúde, o Sr.
Ministro Mário Guimarães.

FUNCIONÁRIO PúBLICO - EQUIPARAÇÃO DE VENCIMENTOS

E VANTAGENS
- A equiparação outorgada por lei diz respeito às vanta.
gens existentes ao tempo e as que venham, futuramente, a ser
concedidas.

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Requerente: Dr. Djalma Regis Bittencourt
Mandado de segurança n.O 1.948 - Relator: Sr. Ministro
MÁRIO GUIMARÃES

ACÓRDÃO requereu mandado de segurança contra

ato do Sr. Presidente da República, sob
Vistos, relata.dos e discutidos êstes as seguintes alegações: lê fls. 1.
autos de mandado de segurança n.O
Após fazer longa exposição das di-
1. 948, em que é requerente o Dl'. DjaL
versas leis atinentes à matéria, afirma
ma Regis Bittencourt, decide o Supre-
qüe. ao ser concedida a sua aposenta-
mo Tribunal Federal, por maioria de
doria, com mais de 40 anos de serviço,
votos, conceder a segurança, de acôrdo
não constou da apostila: a) tôdas as
com as notas juntas.
vantagens e regalias que a lei lhe 2sse-
D. F., 10 de julho de 1953. - José
gurava; b) não se referiu a apostila
Linhares, Presidente. - Luís Gallotti,
à gratificação de magistério, prevista
Relator.
no art. 2.0 do Decreto n. o 437-A, ins-
RELATÓRIO
tituída pelo Decreto-lei n.o 3.840.
o Sr. Ministro Mário Guimarães - Pelo Código de Vencimentos e Van-
O Professor Djalma Régis Bittencourt tagens dos Militares, "os oficiais pro-
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fessôres efetivos do Magistério Mili-
tar superior e secundário terão os mes-
mos vencimentos, vantagens e proven-
tos que tinham ou V:2ram ter os da
atividade, do mesmo p5sto" - art. 13.
O art. 53 e seus §§ concede-lhes grati-
ficação por tempo de serviço, nestes
têrmos: lê, fls. 7.
E à vista disso, acrescenta que seria
despicicndo indagar hayer ou não com-
preendido o Código na mesma categoria
os lentes civis. Reclamou, por isso,
administrativamente, mas o seu perlido
não obteve despacho favorável. E afir-
ma que, lê fls. 17.
Espera, assim, o impetrante: "que
o presente mandado seja deferido, para
o fim de se assegurar ao suplicante o
direito à percepção dos proventos da
inatividade na forma estabelecida pelo
Código de Vencimentos e Vantagens
dos Militares (Lei n. o 1. 316, de 1951),
em igualdade de condições com _0$ ofi-
ciais professôres inativos, especialmen-
te no que concerne à gratificação do
tempo de serviço, desde a entrada em
vigor do mesmo Código, e, bem assim,
o direito a quaisquer vantagens que,
de futuro, forem concedidas aos refe-
ridos professôres, extensivos ao supli·
cante por fôrça de equiparação legal
(Decreto-lei n. o 103, de 1937, art. 14,
§ 1.0)". Solicitadas informações foram
prestadas a fls. 33-44. O Dl'. Procura-
dor Geral emitiu o parecer de fls. 47,
nestes têrmos: lê.
E' o relatório.
VOTO
o Sr. Ministro Mário Guimarães (Re-
lator) - Objetiva-se, neste mandado,
estender aos professôres civis, de colé-
gios militares, as vantagens outorgadas
pelo Código de Vencimentos e Vanta-
gens dos Militares - Lei n.o 1.316,
de 1951.
O Decreto-lei n. o 103, de 23 de de-
zembro de 1937, no art. 14, § 1.0 , dis-
pôs: "Os professôres vitalícios, quando
civis com honras militares, terão as
vantagens, regalias e vencimentos atri-
buídos neste decreto-lei, aos militares,
consoante o respectivo tempo de serviço
público e na conformidade do que êste
artigo dispõe para aquêles docentes".
Ê':sse decreto, que constitui a pedra
angular das pretensões do requerente,
lhe é contrário, até mesmo na redação.
A lei não tornou indistinto prof<;5-
sôres militares e professôres civis. Re-
conheceu, apenas, a êstes, as suas hon-
ras militares e lhes deu as regalias,
vantagens e vencimentos que o mesmo
decreto-lei atribuísse aos militares. Não
outras vantagens. Não outros venci-
mentos, nem outras regalias.
Não disse, de maneira alguma, que
ficavam assegurados a ditos professô-
res tôdas as vantagens conferidas por
outras leis existentes e pelas que, de
futuro, se houvessem de promulgar.
Ora, o Código de Vencimentos e Van-
tagens dos Militares é de 1951. Não
contém referência alguma aos profes-
sôres civi~. Como se há de supor que
tais vantagens, posteriormente criadas,
estavam concedidas pela Lei n. o 103,
de 1937, que lhe é muito anterior?
Assim, não tem assento jurídico a
pretensão do requerente. Indefiro o
seu pedido.
VOTO
O Sr. Ministro Nelson Hungria -
Sr. Presidente, também me parece que
a concessão de vantagens oonferidas
pelo decreto de 1939 não pode ter a
amplitude que o impetrante lhe pre_
tende dar. Essas vantagens foram res-
tritas ao que consta do aludido decreto,
não abrangendo outras de que cuidem
leis diversas. Entendo, mesmo, que não
podiam e~sas leis tornar extensivas aos
professôres civis as vantagens que ca-
bem aos professôres militares, em ra-
zão de sua qualidade mesma de milita-
res, que é qualidade perso:nalíssima,.
As vantagens de que ora se trata, obti-
veram-nas os professôres militares, me-
nos pela sua qualidade de professôres
que pela sua qualidade de militares.
Estou de acôrdo com o eminente Mi-
nistro Relator.
VOTO
O Sr. Ministro Luís Gallotti - Sr.
Presidente, a meu ver, não há dúvida
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de que o impetrante não é oficial, nem
mesmo da Reserva.
Fui, durante muitos anos, como Pro-
~urador da República, membro da Jun-
ta de Revisão e Sorteio Militar, fun-
ção que me dava as honras de Coronel,
mas nunca me considerei, por isso, Ofi-
cial do Exército.
Entretanto, o que resta ver é se,
mesmo não sendo Oficial, o impetrante
não tem direito, por lei, à equipara·
ção aos Oficiais, quanto às vantagens
que êstes auferem.
tste Tribunal tem entendido que, ou-
torgada a equiparação por lei, ela diz
respeito às vantagens existentes ao
tempo da equiparação e as que venham
a ser concedidas, futuramente, à classe
em relação à qual se deu a equiparação.
Assim, ocorreu no caso dos funcio-
nários da Secretaria dêste Tribunal,
onde, aliás, se foi além, entendendo que
nenhuma lei nova poderia revogar a
~quiparação, que deveria durar para
sempre.
Eu não adoto êsse entendimento.
Acho que a lei nova poderia revogar a
equiparação, uma vez que só os magis-
trados, pela Constituição, têm venci-
mentos irredutíveis.
Assim, dentro do meu ponto de vista,
há que indagar se, no caso, a equipa-
ração teria sido revogada.
Parece-me que não.
Revogação haveria se, por exemplo,
depois da lei que equiparou duas clas-
ses, uma lei nova lhes fixasse padrões
diferentes.
Ora, não foi isso que ocorreu, com
a superveniência do Código de Venci-
mentos e Vantagens dos Militares, por-
que é verdade que a equiparação ces-
sou por fôrça de uma lei de 1943 e, !ie
€sta lei tivesse continuado a vigorar,
nem haveria o problema que estamos
examinando. Diz o eminente Ministro
Relator que o decreto anterior, que con-
cedeu a equiparação, referindo-se só às
vantagens previstas no mesmo decreto-
lei.
Por aí teria razão S. Excia. Acon-
tece, porém, que, depois disto, a equi-
paração cessou em 1943 e em 1948 foi
restaurada em têrmos amplos pela Lei
n. o 437-A, de 16 de outubro dêsse ano,
que dispõe:
"Art. 1.0 Aos professôres civis e
vitalícios, com honras militares, dos
estabelecimentos de ensino do Exérci-
to, amparados pelo § 1.0 do art. 14 do
Decreto-lei n. O 103, de 23 de dezembro
de 1937, e pelos arts. 2. 0 e 3.0 do De-
creto-lei n.O 3.042, de 11 de fevereiro
de 1941, deverá ser paga a diferença
entre os vencimentos a que por êsses
decretos têm direito e os que vêm per-
cebendo desde 10 de novembro de 1943".
Assim, Sr. Presidente, não houve a
revogação. O Código de Vencimentos
e Vantagens deu aos Oficiais uma van-
tagem, que, por efeito de equiparação
legal, se estende ao impetrante.
O Sr. Ministro Hahnemann Guima.
rães - O art. 399 do Código de Ven-
cimentos e Vantagens dos Militares es-
tendeu as vantagens do Código aos Pro-
fessôres civis de estabelecimentos mi-
litares.
O Sr. Ministro Luís Gallotti - V.
Excia. assim corrobora a argumenta-
ção que adotei. Pedindo vênia aos emi·
nentes Ministros Relator e Nelson Hun-
gria, concedo a segurança.
VOTO
O Sr. Ministro Hahnemann Guimll-
,·ães - Sr. Presidente, peço vênia ao
eminente Sr. Ministro Relator, para
acompanhar o voto do Sr. Ministro
Luís Gallotti. Foram identificadas as
situações dos membros do magistério
militar - civis e militares - nos têr-
mos do § 1.0 do art. 14 do Decreto-Iei
n. o 103, de 23 de dezembro de 1937,
onde se disppe o seguinte: "Os pro-
fessôres vitalícios, quando civis com
honras de militares, terão as vanta-
gens, regalias e vencimentos atribuídos
neste decreto-lei aos militares (portan-
to, houve a identificação completa en-
tre civis e militares), consoante o res-
pectivo tempo de serviço público e na
conformidade do que êste artigo dis-
põe para aquêles docentes."
Posteriormente, como assinalou o
Sr. Ministro Luís Gallotti, () Decreto
n. o 437-A, de 16 de outubro de 1948,
corroborou, fortaleceu, reafirmou _a.
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identificação, dispondo no art. 1.0, que
aos professôres civis, vitalícios, com
honras de mili.tares, reconhecida a iden-
tidade de situação nos estabelecimentos
de ensino do Exército, amparados pelo
art. 14 do Decreto-lei n. o 103, de 25
de dezembro de 1937, deverá ser paga
a diferença de vencimentos (conseqüên-
cia da identificação). O Poder Legis-
lativo reconheceu a identidade das si-
tuações, mandando que fôsse paga a
diferença entre os vencimentos a que,
por êsse decreto, tem direito e os que
vêm percebendo desde 10 de novembro
de 1948.
Ficou, assim, reconhecida a identi-
dade de situações dos profes~ôres civis
e dos professôres militares, nos esta-
belecimentos militares.
Ora, o Código de Vencimentos e Van-
tagens dos Militares, aprovado pela Lei
n. O 1. 316, de 20 de janeiro de 1951,
dispôs, no seu art. 319: .. São aplicá-
veis aos professôres efetivos do ma-
gistério militar (mostra-se o cuidado
do legi:lador em não distinguir entre
os professôres civis e militares; identi-
ficou-o~, completamente) as disposições
dêste Código".
Ora, se são aplicáveis as disposições
do Código, é, necessàriamente, ap1icável
a disposição do art. 53 e seus §§ sôbre
a gratificação por tempo de serviço.
E' esta gratificação que, pelo man-
dado de segurança, pede o recorrente.
Estou de inteiro acôrdo com o Sr. Mi-
nistro Luís Gallotti.
VOTO
O Sr. Ministro Ribeiro da Costa -
Sr. Presidente, o voto que teria de pro-
ferir coincide, integralmente, com a
fundamentação do voto do eminente Sr.
Ministro Luís Gallotti e com os escla-
recimentos e acréscimos preciosos que
acaba de lhe dar o eminente Sr. Minis-
tro Hahnemann Guimarães. Não me
parece que, em face da Lei n. O 103,
de 1937, que reconheceu aos professô-
res civis dos estabelecimentos militares
a qualidade de militar, conferindo-lhes
as honras, vantagens, prerrogativas,
etc., concedidas aos militares, 1ei essa
que, posteriormente, foi ratificada, cor-
Toborada de maneira expressa, iniJu-
dível, pelo art. 1.0 do Decreto n. O 437-A,
de 16 de novembro de 1948, possa ser
interpretada, data venia, no sentido
de restringir a concessão da gratifi-
cação atribuída aos militares, por tem-
po de serviço, no art. 53 do Código de
Vencimentos e Vantagens, de sorte a
tocar, somente, aos militares e não
assim aos professôres com prerrogati-
vas de militares, com direitos e garan-
tias inerentes aos militares, sendo ês-
ses excluídos, não o sendo, porém, os
professôres militares.
Há uma diferença muito sensível a
estabelecer na categoria de professô-
res dos estabelecimentos militares: são
êles civis e militares. Mas há os pro-
fessôres militares e há os antigos pro-
fessôres - a exemplo do que ocorre
com o Professor Djalma Régis Bitten-
court - a quem a lei conferiu o pôsto,
as honras, os direitos dos militares.
Não são militares professôres, mas são
Oficiais professôres; não são militares.
mas são oficiais professôres, porque
têm as honras, as regalias e vantagens
dos militares, e, assim, equiparados aos
militares para todos os efeitos.
Assim, data venia do Sr. Ministro
Relator, acompanho os votos dos Srs_
Ministros Luís Gallotti e Hahnemann
Guimarães.
VOTO
O Sr. Ministro Orosimbo Nonato -
Sr. Presidente, o argumento do emi-
nente Sr. Ministro Mário Guimarães
de que a lei que concede favores deve
ser interpretada ut verba S01'.r>ant é
verdadeiro, pontualmente. A liberali-
dade não pode ser ampliada além da
marca.
Dá-se, porém, que, no caso, o pro-
blema se apresenta como de direito lJO-
sitivo. E o estatuto dos funcionários
militares ampliou aos profes"ôres as
vantagens dadas aos militares aue tra-
balham noutros setores. O velho bro-
cardo ut ubi lex non d;stin,Quet pode
ser deixado em olvido em duas hipó-
teses: La) quando a eoüidade o im-
põe, segundo Planiol; 2. a ) quando °
determine a necessidade de se integrar
 -121-

a Ilor'oa na harmonia geral do sistema, Costa e Orosimbo Nonato, mais cem-

de acôrdo com a lição de Mazzoni.
Ora, no caso, a eqüidade não impu-
nha a distinção: ao contrário, inculca-
ria a equiparação, dada a perfeita
inpntidade de funções. Haveria um pro-
blema de lógica para ser resolvido pelo
legislador.
Data venia do eminente Sr. Ministro
Relator, também concedo o mandado.
VOTO
o Sr. Ministro Barros Barreto -
Sr. Presidente, já me havia impressio-
nado com o memorial, a cuja leitura
procedi; agora, diante dos votos dos
eminentes Ministros Luís GaIlotti,
Hahnemann Guimarães, Ribeiro da
vencido fiquei do direito líquido e certo-
do impetrante. Pedindo vênia aos que
entenderam diferentemente, também
concedo a segurança pedida.
DECISÃO
Como consta da ata, a decisão foi a
seguinte: Foi deferido o pedido conce-
dendo a segurança, contra os votos dos
Srs. Ministros Relator e Nelson Hun-
gria.
Não assistiu o relatório o Sr. Minis-
tro Lafayette de Andrada.
Deixaram de comparecer, por mQ-
tivo justificado, os Srs. Ministros Edgar
Costa e Rocha Lagoa.

FUNCIONÁRIO PúBLICO - IGUALDADE DE VENCIMENTOS

- Cabe à lei o'rdinária, e não ao Poder Judiciário, estabe-
lecer, na prática, o critério de igualdade de remuneração.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL
Humberto Pelos i versus Prefeitura do Distrito Federal
Apelação cível n. O 27.700 (embargos) - Relator: Sr. Desembargador
BULHÕES DE CARVALHO

ACÓRDÃO Arrecadador efetivo, o autor, por pro-

Vistos, relatados e discutidos êstes
autos de embargos na apelação cível
n.O 27.700, de que é embargante Hum-
berto Pelosi e embargada a Prefeitura
do Distrito Federal, acordam os Juízes
do 4.° Grupo de Câmara" Cíveis Reu-
nidas do Tribunal de Justiça em rejei-
tar os embargos, unânimemente.
Humberto Pelosi move ação ordiná-
ria contra a Prefeitura do Distrito Fe-
deral, alegando que o autor ocupa o
cargo de Oficial Administrativo, classe
"L", exercendo, há muitos anos, suas
funções no Departamento de Veteriná-
ria da Secretaria Geral de Agricultura,
Indústria e Comércio, que, em 27 de
abril de 1944, o autor foi designado
para substituir, durante o seu impe-
dimento, o funcionário efetivo José Sie-
não da Costa Guimarães, que exercia
as funções de Arrecadador de Renda
do citado Departamento de Veterinã·
ria, que, em 1947, fale<:endo o citado
posta do Secretário Geral de Agricul-
tura, Indústria e Comércio, foi designa-
do, por ato do Prefeito, para exercer
as funções de Arrecadador de Renda
do Departamento de Veterinária, fun-
ções estas em cujo exercício, sem inter-
rupção, se encontra até a presente da-
ta; que o cargo de Arrecadador, com
° advento do Decreto-lei n. O 1.944, de
1939, mudou de nome, passando a ser
denominado Fiel de Tesouro, exercendo
os servidores investidos neste último
cargo, funções de atribuições ou res-
ponsabilidades idênticas que, antes da-
quele decreto-lei, eram cometidas ao
Arrecadador; que, assim, desde 1944,
interinamente, e de 1947 para cá, em
caráter efetivo, o autor vem exercendo
as funções de Arrecadador de Renda.
hoje Fiel de Tesouro, com a única dife-
rença nos vencimentos, porquanto a re-
muneração atribuída a êste último cargo
é de Cr$ 12.000,00 mensais, enquanto