Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PROPÓSITO
Compreender as metodologias de trabalho com crianças na fase da Educação Infantil,
articuladas com os direitos de aprendizagem e com as experiências aplicadas na prática para a
construção do currículo dessa importante etapa da educação básica.
PREPARAÇÃO
Não cabem conhecimentos prévios necessários para o estudo.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
MÓDULO 2
MÓDULO 3
MÓDULO 4
INTRODUÇÃO
Este conteúdo apresenta as metodologias para o desenvolvimento do trabalho pedagógico na
Educação Infantil, considerando os documentos legais referentes a essa etapa da educação
básica: as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI) e a Base
Nacional Comum Curricular (BNCC), que norteiam as práticas desenvolvidas com crianças
pequenas.
Essas práticas, porém, não se constituem em um modelo a ser seguido, mas são
possibilidades de atuação pedagógica que levam em consideração a criança como centro do
planejamento curricular, sujeito histórico e de direitos, bem como as potencialidades da infância
no que se refere aos interesses, às curiosidades, às aprendizagens e às explorações próprias
das crianças.
Portanto, este conteúdo dará destaque a objetivos, reflexões e práticas que visam garantir
aprendizagens por meio da exploração e da investigação dos repertórios sociais e culturais
presentes na sociedade, levando-se em conta as diferentes formas de registros pelas crianças.
Ao professor, profissional mediador das relações e do conhecimento, cabe o papel ativo nas
proposições e articulações entre os saberes e as crianças.
MÓDULO 1
Identificar possibilidades de trabalho pedagógico por meio da exploração e
investigação de objetos pelas crianças
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Foto: Shutterstock.com
A autora e educadora Madalena Freire, filha de Paulo Freire (patrono da Educação no Brasil),
diz que: “se a prática educativa tem a criança como um de seus sujeitos, construindo seu
processo de conhecimento, não há dicotomia entre o cognitivo e o afetivo, mas sim uma
relação dinâmica, prazerosa de conhecer o mundo” (FREIRE, 2014).
Portanto, o estudo tem início com essa reflexão de que conhecer o mundo parte também da
paixão que as crianças têm de desvendar as coisas, de se deixarem afetar pelas experiências
para, assim, construírem seu próprio conhecimento junto com seus pares, adultos, ambiente e
objetos ao redor.
Foto: Shutterstock.com
Se os objetos e materiais (seguros para as crianças) não se encontram acessíveis a elas, por
exemplo, não estarão potencializando a interação com as crianças. Em virtude disso, a
organização dos espaços numa escola de Educação Infantil deve ser pensada para que as
crianças tenham liberdade e facilidade para encontrar esses materiais e para que se sintam
acolhidas no desejo de aprender por meio de explorações e manipulações.
Foto: Shutterstock.com
EXEMPLO
Turma 1
Em uma turma com crianças de 5 anos, a professora organizou uma atividade envolvendo
caixas de papelão e tecidos de diferentes tamanhos e afastou as cadeiras e mesas, criando um
espaço amplo para a exploração dos materiais.
Uma regra foi estabelecida logo de início: naquele momento as crianças não poderiam misturar
as caixas e os tecidos com outros brinquedos e materiais, pois a professora tinha o objetivo de
potencializar a imaginação, ludicidade e criatividade das crianças com os materiais
selecionados.
Algumas entraram nas caixas, transformando-as em carros. Outras criaram casas de papelão e
teve criança que também usou os materiais para a criação de berços (os bebês eram as
próprias crianças).
Os tecidos também foram usados para transformar as crianças em fantasmas, sem contar que
algumas delas passaram a ter cabelos longos ou criaram uma roupa nova usada por cima do
uniforme da escola. Enfim, foram muitas as possibilidades de invenção, interação e brincadeira.
EXEMPLO
Turma 2
Em uma turma de bebês, a professora deixou em uma área externa da escola um cesto grande
com alguns objetos: esponjas, funis, rolos de papel higiênico, colheres de pau, cascas de coco
seco, peneiras e potes de tamanhos variados. Algumas crianças foram se aproximando e
manipulando os materiais, percebendo suas texturas, formas, tamanhos, cores, sons e
encaixes entre eles. Na exploração de objetos não existe certo ou errado. A aprendizagem é
ativada pelas próprias crianças a partir de suas observações, manipulações e escolhas.
INVESTIGAÇÃO E APRENDIZAGEM
As crianças são pesquisadoras. Diante dessa afirmação, é possível considerar a criança como
protagonista do seu processo, em interação e articulação com outras pessoas, com o
ambiente, outros saberes e conhecimentos. Apesar de o ato de aprender ser singular e
particular, o seu processo é, portanto, mediado e influenciado por outros sujeitos.
Baba Wagué Diakité (2012, p. 40), escritor malinês, expressa que “o conhecimento está por
toda parte (...). No entanto, não é uma coisa que você consiga ver ou apanhar como uma
borboleta ou um lagarto. Ele vem para você com uma única condição: que tenha o desejo de
aprender”. E é esse desejo que a criança, na sua infância, manifesta. E a instituição de
Educação Infantil deve garantir a manutenção desse desejo, favorecendo curiosidades,
perguntas, possibilidades e aprendizagens.
Quando as crianças estão manipulando, explorando e observando objetos, elas podem estar,
ao mesmo tempo, investigando-os ou realizando experimentações: se cair no chão, quebra?
Será que boia na água? E se encaixar esse objeto com aquele, o que acontece? Tem som?
Como funciona? – entre outras perguntas e possibilidades de interação com os materiais.
Contudo, vale ressaltar que a investigação dos objetos pelas crianças requer atuação docente
no sentido de perceber caminhos e trajetórias criados pelas crianças, suas criações, suas
questões, suas hipóteses etc.
DICA
Nem sempre o professor deve dar as respostas às crianças, pois a explicação é capaz de tirar
a importância da descoberta pelo sujeito aprendiz. É válido considerar devolver a elas suas
próprias perguntas e seguir ao lado delas, mediando e proporcionando maneiras para que
possam chegar às respostas por si mesmas.
Confira mais um exemplo prático de atividade que apresenta as questões reforçadas até aqui.
Uma turma com crianças de 4 anos estava interessada no tema frutas em virtude de uma delas
sempre levar algumas frutas para compartilhar com os amigos. Uma criança sugeriu, então,
uma brincadeira: fazer uma feira. O planejamento da atividade, que envolveu a professora e as
crianças, partiu da seleção de frutas acessíveis e variadas que as famílias pudessem enviar à
escola.
No dia da brincadeira, o grupo abordou diversos aspectos do universo de uma feira, como, por
exemplo, o preço (e o dinheiro de faz de conta), a quantidade e distribuição das frutas etc., até
chegar na fase da compra que resultaria no preparo de uma salada de frutas.
Foto: Shutterstock.com
Contudo, todas as crianças ficaram com uma fruta para uma proposta dirigida de observação:
cada uma delas recebeu uma folha para desenhar a fruta “comprada” na feira. Na mesa
estavam, além da folha de papel, giz de cera, canetinhas, lápis de cor e a fruta em um prato.
Assim, cada fruta ganhou outras formas, tamanhos e realces. Algumas crianças foram capazes
de registrar minimamente os detalhes. Outras, nem tanto, mas criaram cenários para o
desenho da fruta.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
D) O processo de aprender requer interação do sujeito com o meio e com outros indivíduos.
E) Apesar de o ato de aprender ser algo singular e particular, o seu processo é mediado e
atravessado por outros sujeitos.
GABARITO
A organização dos espaços em uma escola de Educação Infantil deve ser pensada para que as
crianças se sintam acolhidas no desejo de aprender por meio de explorações e manipulações.
O educador deve, portanto, articular formas de construir um ambiente que favoreça a
exploração. Uma forma de permitir este ambiente exploratório é ter materiais e objetos
acessíveis às crianças.
Com essa afirmação, é possível entender que a criança é protagonista do seu processo, em
interação e articulação com outras pessoas, o ambiente, os saberes e conhecimentos.
MÓDULO 2
Reconhecer práticas e fundamentos relacionados à linguagem matemática na
Educação Infantil
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Assista agora ao vídeo Investigação dos espaços: aprendendo a contar, quantificar, ordenar e
relacionar objetos no ambiente .
Como observado no módulo 1, as crianças se desenvolvem e aprendem por meio de
observação, manipulação, exploração e investigação de objetos. Criam e recriam hipóteses,
possibilidades e conhecimentos. Neste módulo, o estudo partirá para a linguagem matemática
e a investigação dos espaços.
Foto: Shutterstock.com
As crianças estão imersas na sociedade, são sujeitos que participam dos cotidianos sociais e
pensam sobre as situações e os contextos ao seu redor. Desse modo, contar, quantificar,
ordenar e relacionar objetos no ambiente dialogam com o que foi visto no módulo 1: a
exploração de objetos é um processo que pode levar a organizações particulares, como, por
exemplo, ordenação por tamanho, cores, formas, comparações, ou seja, a criança é capaz de
criar possibilidades que também informam raciocínios lógico-matemáticos.
Foto: Shutterstock.com
EXEMPLO
Em uma turma de crianças com 4 anos, a brincadeira favorita era fazer supermercado. Tudo
começou com algumas caixas e embalagens vazias de produtos alimentícios e de cosméticos.
O supermercado foi crescendo após a professora solicitar às famílias o envio de mais
embalagens para enriquecer a brincadeira.
Junto com a professora, as crianças colocaram preços nos produtos e organizaram uma
estante para colocá-los. Porém, algumas delas questionaram o fato de o grupo colocar todas
as embalagens misturadas. Segundo elas, era necessário separar as coisas, pois “no mercado
é dividido”.
Foto: Shutterstock.com
Com esse exemplo, é possível mostrar que a relação de ordenação e seleção pelas crianças é
experienciada fora da escola e que esse conhecimento ganha outros sentidos na brincadeira,
no coletivo, nos modos de pensar delas. Outras organizações também seriam possíveis, como,
por exemplo, por cores, formatos, tamanhos etc. Contudo, a brincadeira, como representação
das experiências do mundo físico, aponta transferências mais próximas das realidades
vivenciadas.
Aprender a contar não se restringe à apresentação do numeral escrito e sua relação com a
quantidade. É necessário que haja sentido e contexto para as crianças, por meio das
interações e da brincadeira.
O uso do calendário pela turma, como forma de compreensão da organização temporal, é uma
opção. É possível utilizá-lo para marcar os aniversários das crianças, agendar eventos da
escola ou mesmo como elemento de acompanhamento do tempo cronológico com participação
das crianças. Há várias propostas de atividades, como, por exemplo, colocar no calendário as
fotos das crianças no dia do aniversário delas ou simplesmente acompanhar os dias,
relembrando datas, dias da semana e mês.
Foto: Shutterstock.com
RESUMINDO
Certa vez, numa escola de Educação Infantil, as crianças de uma turma de 4 anos gostavam
muito de investigar mistérios. As brincadeiras favoritas eram voltadas para encontrar coisas
perdidas e escondidas. Com o tempo, elas se autodenominaram “detetives”. A professora, para
ampliar a ludicidade e o interesse das crianças, perguntou para elas como os detetives são.
Elas disseram: “tem que ter uma lupa”, “ele precisa ser esperto”, “ter atenção em tudo que
acontece”, “perceber as pistas” etc.
Um dia tiveram a ideia de realizar uma caça ao tesouro. As crianças escolheram com a
professora quais objetos seriam escondidos, e ela, além de escondê-los, escreveu pistas sobre
os lugares da escola em que poderiam ser encontrados. A primeira pista foi: “estou escondido
em um lugar que tem uma janela, fica ao lado do banheiro das crianças e lá tem muitos livros”.
Logo as crianças responderam: “biblioteca”. Chegando à biblioteca, encontraram o objeto e
mais uma pista: “estou escondido em um lugar muito espaçoso. Para chegar lá, vocês
precisam dar pelo menos 12 passos de elefante” ... E assim foi seguindo a brincadeira.
Por fim, após a caça finalizada, a professora propôs às crianças que registrassem o percurso
da caça ao tesouro, como um mapa. Cada criança desenhou numa folha de papel o espaço da
escola e onde foram encontrados os objetos escondidos. Algumas enumeraram a ordem dos
lugares por onde passaram, outras fizeram setas ou linhas para indicar os caminhos
percorridos, além de tentarem escrever ou desenhar algo que remetesse aos espaços:
refeitório, biblioteca, sala, pátio, jardim.
RESUMINDO
O que é possível refletir a partir dessa prática? Primeiramente, que a proposta faz sentido para
as crianças, está contextualizada aos interesses e às motivações da turma. Em segundo lugar,
a presença potente da brincadeira e da interação entre as crianças e delas com o espaço da
escola. Em terceiro, a possibilidade de articulação com objetivos relacionados a contar,
relacionar objetos e investigar o espaço. É possível destacar ainda a exploração do espaço, o
levantamento de hipóteses pelas crianças e a participação ativa delas no processo de
organização da brincadeira.
Nesse sentido, nas experiências escolares, mas, em especial, nas experiências cotidianas
também fora da escola, as crianças já se relacionam com conhecimentos matemáticos
(contagem, ordenação, relações entre quantidades, dimensões, medidas, comparação de
pesos e de comprimentos, avaliação de distâncias, reconhecimento de formas geométricas,
conhecimento e reconhecimento de numerais cardinais e ordinais etc.) (BRASIL, 2017, p. 43).
Foto: Shutterstock.com
O papel das instituições de Educação Infantil está em instigar a atenção e curiosidade das
crianças para esses conhecimentos a partir dos espaços, dos objetos e das pessoas que
compõem o lugar.
C) As crianças possam fazer observações sem relações com a prática e o cotidiano vivido.
GABARITO
A BNCC para Educação Infantil aponta que as experiências cotidianas das crianças se
relacionam a conhecimentos matemáticos, como a contagem, a dimensão e a comparação de
medidas, por exemplo. Neste sentido, a criança já apreendedora do espaço escolar resolve
problemas do cotidiano a partir de recursos próprios.
MÓDULO 3
Relacionar criança e natureza para o desenvolvimento infantil e as possibilidades
práticas do trabalho pedagógico na Educação Infantil no que diz respeito ao campo de
experiência “o eu, o nós e o outro”
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Foto: Shutterstock.com
Conforme foi apresentado, a criança é um ser social que participa ativamente dos processos
nos quais está implicada. Como também é um sujeito parte da natureza, as relações que a
criança estabelece com ela e com seus elementos apontam para a relevância de manter,
integrar e potencializar esse contato, pois a observação das crianças sobre a natureza não é
uma atitude passiva, mas ativa, pois cria e levanta hipóteses a respeito do que percebe, sente,
vê, vivencia e inventa.
CRIANÇA E NATUREZA
O poeta Manoel de Barros exprime de modo muito peculiar a relação intrínseca entre infância e
natureza.
Foto: Shutterstock.com
Folhas, gravetos, insetos, fenômenos da natureza, Lua, Sol, água… formas, cores, sons,
sensações, processos… a curiosidade das crianças é movida pelas observações e explorações
do mundo físico. Curiosidades que geram perguntas, hipóteses, ideias, pensamentos. O papel
da escola está em alimentar as crianças de uma relação saudável com a natureza e também
gerar o interesse em aprender. As perguntas e hipóteses são capazes de mover os
planejamentos pedagógicos a fim de que as crianças possam criar respostas e experimentar
possibilidades.
Como dar oportunidades para elas interagirem de modo potente com a natureza? As crianças,
como cientistas curiosos por descobrir o mundo e seres brincantes, logo são convidadas pelos
elementos da natureza a brincar. Realizar coletas de materiais orgânicos, galhos e folhas secas
se transformam nas mãos das crianças em comidinhas, varinhas de condão, espadas...
Inúmeras são as possibilidades de construção de composições e brinquedos. É sempre válido,
portanto, propor atividades em que as crianças recolham sementes, pedras e folhas no entorno
da escola, por exemplo.
SEM ESSA LIBERDADE, COMO APROVEITAR O
INUSITADO? É NECESSÁRIO LIBERDADE PARA
OLHAR O CÉU E, PERCEBENDO QUE VAI CHOVER,
LEVAR AS CRIANÇAS PARA O PÁTIO ANTES DA
CHUVA OU, ENTÃO, PREPARÁ-LAS PARA O BANHO
DE CHUVA. COMO CONHECER O VENTO SE NÃO FOR
POSSÍVEL SAIR PARA O PÁTIO NO MOMENTO EM QUE
VENTA, SIMPLESMENTE PORQUE NÃO É O SEU
HORÁRIO DE PÁTIO? COMO OBSERVAR A
CONSTRUÇÃO DE UM NINHO POR UM NOVO
HABITANTE DO PÁTIO, SE AQUELE NÃO É O SEU DIA
DE IR PARA FORA?
Sabemos que, em muitas escolas situadas nos contextos urbanos, os espaços com natureza
são cada vez mais escassos e as crianças passam grande parte do tempo entre as paredes
escolares (e, por vezes, entre as paredes de suas residências). Contudo, a natureza, com sua
força, insiste em se fazer presente e ser parte da nossa constituição como seres humanos e
naturais.
No tópico anterior, tratamos da relação com a natureza no espaço escolar como forma de
favorecer e fortalecer a interação entre o meio ambiente e as crianças. Mas como as práticas
docentes podem garantir experiências de exploração vinculadas à escuta das crianças acerca
do mundo físico e suas hipóteses?
Sabe aquela coleta que as crianças costumam fazer de elementos da natureza? Uma proposta
é separá-los com as crianças, organizando em caixas ou potes para brincadeiras na sala de
aula ou, ainda, produções artísticas com colagens e composições diversas. Montar uma
coleção de diferentes sementes, folhas de diversas texturas, galhos de variados tamanhos,
formas e grossuras fascinam as crianças e favorecem a criatividade.
Foto: Shutterstock.com
Outra ideia é realizar com as crianças o plantio de sementes e acompanhar o processo de
crescimento e transformações ao longo do tempo. As crianças podem registrar as fases de
diferentes modos: desenho, fotografia, narrativa (e o docente, como escriba, registra a fala da
criança). As observações feitas pelas crianças podem ser compartilhadas com a turma, pois a
aprendizagem também é mediada e alimentada pelas interações e pela escuta do outro.
Foto: Shutterstock.com
Animais e insetos geralmente chamam a atenção das crianças, instigam seus interesses. A
visita de uma formiga durante uma brincadeira pode desencadear intensas investigações sobre
esse inseto. Quando uma criança conta que tem um animal de estimação, as demais
compartilham a respeito e logo uma brincadeira de cão e gato pode surgir dessa conversa.
Qual animal tem aguçado a curiosidade das crianças? O que elas querem saber sobre ele?
Realizar uma pesquisa com participação das famílias também pode contribuir para a
atividade.
Foto: Shutterstock.com
Que música tem a natureza e o mundo físico ao redor? Que sons as crianças identificam no
ambiente? Onde a natureza se faz presente? As crianças, com seu espírito investigativo, são
capazes de percepções sonoras que nos apresentam novas possibilidades de ouvir o mundo.
Foto: Shutterstock.com
B) A escola deve proporcionar às crianças contato com a natureza por meio de observação de
fenômenos naturais, construção de coleções de elementos da natureza e planejamento de
propostas que favoreçam o levantamento de hipóteses pelas crianças.
D) Os espaços externos promovem o contato com a liberdade, característica tão própria das
crianças.
E) Favorecer o individualismo.
GABARITO
GABARITO
Continuaremos essa relação, tentando explorar novos caminhos para esse objetivo. Vamos lá?
Assista agora ao vídeo Conhecendo a natureza suas relações no mundo: eu e minhas relações
e descobertas do mundo
Foto: Shutterstock.com
Nesse sentido, é sempre essencial pensar – e questionar – de que modo a escola pode
favorecer que as interações e brincadeiras se articulem com conhecimentos sobre o mundo e
suas relações entre pessoas, culturas, profissões, saberes e modos de compreender.
Nas interações com outras crianças e adultos, as crianças vão construindo suas identidades e
maneiras de ser, sentir, pensar, agir e compreender o mundo ao seu redor. A instituição escolar
é, para muitas delas, o primeiro espaço de socialização fora do seio familiar. Na escola, elas
aprendem a estar com outras pessoas diferentes, com outras formas de viver e pontos de vista.
Mas a construção da identidade de uma criança é influenciada por essas relações que estão
presentes na escola e nos demais ambientes sociais pelos quais ela circula e participa. Apesar
de a identidade ser algo singular, de cada um, a sua constituição exige interações com outros
sujeitos. O “eu” não se constitui sozinho, requer a presença do outro.
Vale destacar ainda que o processo de construção da identidade da criança não termina na
Educação Infantil, contudo segue em formação durante toda a sua vida – assim como ocorre
conosco, adultos, que vamos nos transformando e compondo nossa identidade em constante
processo na relação com os outros. Portanto, são as relações sociais que vão nos constituindo
como sujeitos coletivos e individuais.
Mas como essas relações entre as crianças podem ser potencializadas de forma saudável na
escola de Educação Infantil? Cabe aqui dizer que isso não significa que as crianças devem
estar em harmonia entre elas, pois conflitos e desentendimentos são importantes para a
coletividade, bem como para o seu desenvolvimento em grupo.
As famílias e suas diversidades: fotografias de famílias também podem ser utilizadas para
ampliar as percepções das crianças acerca de si e do outro. As composições familiares
são diversas e, por isso, o professor tem de medir, ética e cuidadosamente, as
observações que as crianças possam fazer da família da outra criança. Quem são as
pessoas na família apresentada? Como se chamam? A partir disso, o professor pode
intermediar uma conversa com o grupo sobre o que significa a família, valorizando as
características e diferenças de cada uma. Quem sabe a atividade possa até mesmo
chegar à construção da árvore genealógica das famílias das crianças.
O que faz um grupo de crianças ser um grupo, uma turma? E turma, nesse caso, não se
trata apenas de uma organização escolar, mas, sim, da construção de um sentimento de
pertencimento. Propostas coletivas são fundamentais para que as crianças entendam o
“nós”, bem como o cuidado e a responsabilidade que cada um deve ter com o outro.
Qual a história do nome das crianças? Pode-se propor uma pesquisa junto às famílias
sobre a escolha do nome de cada criança, pois cada um tem significado próprio e uma
mensagem a ser compartilhada.
Estas são possibilidades e inspirações práticas que podem potencializar experiências que
dizem respeito à construção da identidade coletiva da turma e individual das crianças. Os
professores são mediadores das relações em grupo, propondo situações para interações de
qualidade entre as crianças, apostando na brincadeira, no coletivo, nas explorações e, em
especial, respeitando e reconhecendo as singularidades de cada criança no processo.
VIVÊNCIAS COM OUTRAS CULTURAS E
MODOS DE VIDA
Foto: Shutterstock.com
Aqui vamos destacar duas leis de fundamental importância e de articulação com as identidades
culturais e os modos de vida: as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008. Ambas trazem para o
contexto da educação básica a importância da história e das culturas afro-brasileiras, africanas
e indígenas. E, sim, na Educação Infantil é indispensável a abordagem das referidas leis.
Algumas questões para reflexão: quem são os corpos que habitam os livros de literatura
infantil? Quais são os rostos presentes nos murais das escolas? Como são as bonecas e os
bonecos disponibilizados no acervo de brinquedos das turmas de Educação Infantil? Quais
músicas e danças as crianças têm acesso? Que artes visuais são apresentadas a elas? Essas
perguntas nos levam à reflexão de que as referências afro-brasileiras, africanas e indígenas
não encontram, geralmente, espaço significativo nos cotidianos escolares voltados para a
educação de crianças pequenas.
Foto: Shutterstock.com
Por isso, outras práticas são necessárias a fim de garantir às crianças experiências de
reconhecimento e valorização de identidades e culturas africanas e indígenas, pois elas não
nascem reproduzindo racismo e preconceito, mas aprendem a praticá-los a partir de situações
e vivências sociais que colocam o corpo negro e indígena em lugar de menos importância ou
mesmo invisível.
Partindo dessas reflexões, seguem algumas possibilidades práticas para uma Educação Infantil
antirracista:
RESUMINDO
Estimular a literatura infantil negra e indígena: pela literatura as crianças podem adentrar
e se aproximar de experiências negras e indígenas por meio da imaginação, enredo e
fantasia, reconhecendo ao longo do tempo esses corpos como potências, belezas e
relevância. A literatura é capaz também de acolher crianças negras e indígenas que
pouco se veem nos livros, nas histórias, nas imagens dos murais escolares.
Produzir autorretrato das crianças apresentando uma cartela de giz de cera e lápis de cor
de diferentes tons de pele.
Fazer oficinas com crianças e famílias para a produção de máscaras africanas, trazendo
elementos de sociedades tradicionais e suas culturas.
Para efetivação de uma Educação Infantil antirracista não se deve trabalhar com esses temas
somente em datas comemorativas. Como apontado na Base Nacional Comum Curricular, tais
abordagens são parte do currículo a ser praticado nas escolas. A pluralidade cultural habita a
escola e precisa ser afirmada e valorizada para que crianças e famílias se sintam acolhidas na
sua inteireza, história e direitos. Sim, as crianças têm o direito de conhecer as histórias e
culturas que fazem parte de sua formação, desde a infância.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
B) Lei 10.639/2003.
D) Lei 11.645/2008.
A) Pluralidade cultural.
B) Inclusão social.
C) Biodiversidade.
D) Pluralidade social.
E) Inclusão.
GABARITO
1. Na Educação Infantil “(...) é preciso criar oportunidades para que as crianças entrem
em contato com outros grupos sociais e culturais, outros modos de vida, diferentes
atitudes, técnicas e rituais de cuidados pessoais e do grupo, costumes, celebrações e
narrativas.” De qual documento normativo para a Educação Infantil pertence essa
citação?
A pluralidade cultural habita a escola e precisa ser afirmada e valorizada para que crianças e
famílias se sintam acolhidas na sua inteireza, história e direitos.
MÓDULO 4
Analisar perspectivas do trabalho com leitura e escrita na Educação Infantil,
valorizando os meios pelos quais as crianças podem expressar e registrar seus
conhecimentos, saberes e aprendizagens
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Assista agora ao vídeo Conhecendo as letras e palavras por meio de memórias, livros, histórias
cantadas, poemas, canções, ilustrações, obras de arte, fotografias .
“A leitura do mundo precede a leitura da palavra”, já dizia Paulo Freire (1989, p. 9), ou seja, a
criança lê, interpreta e compreende o mundo, seus signos, suas palavras, relações… A leitura
da palavra necessita, então, da leitura do mundo para acontecer. As palavras no mundo não
estão isoladas para serem decifradas e codificadas. As palavras são muito mais que a
correspondência entre letras e sons, ou conjunto de sílabas. As palavras são parte de um todo.
Foto: Shutterstock.com
Como dito anteriormente, a Educação Infantil não tem como objetivo a alfabetização das
crianças, mas, sobretudo, a potencialização de um processo de experiências amplas e
diversificadas com a leitura e a escrita.
Foto: Shutterstock.com
Brincar com as palavras por meio de cantigas, parlendas, trava-línguas, nos quais a rima e o
ritmo geram graça, alegria e reflexões sobre os campos fonéticos e semânticos, por exemplo.
Além disso, trata-se de um repertório cultural, transmitido de geração em geração. Corsino
(2012, p. 58) afirma que “essas brincadeiras contribuem, sobremaneira, para o processo de
alfabetização, quando a consciência fonológica, fruto dessas análises, se fará necessária para
compreensão da natureza alfabética da língua e apropriação do sistema de escrita”.
Foto: Shutterstock.com
Ouvir e narrar histórias: tanto ouvir quanto narrar cabe às crianças e aos adultos. Histórias
reais, fictícias, mitos, antigos, recentes, novos, futuros. Contar histórias mobiliza a linguagem
do corpo, a voz, as palavras, as ideias, a imaginação. Também é possível utilizar outros
elementos, como fantoche, objetos, sonorização e adereços. Palavras ouvidas e
compartilhadas no coletivo.
Foto: Shutterstock.com
Literatura e contação de histórias pelo objeto-livro: a materialidade do livro convida à leitura. Os
livros abordam diversos temas, escritas nacionais e internacionais, com imagens ou sem
imagens, histórias antigas ou contemporâneas, de diversos estilos e gêneros textuais. A
literatura amplia o universo cultural de quem lê e de quem ouve e permite a troca de
experiências antes, durante e depois da leitura, pois as palavras compartilhadas continuam
ressoando.
Além disso, as propostas têm como fio condutor as cantigas, brincadeiras cantadas, os mitos e
a memória como aspecto cultural e geracional carregado de saberes compartilhados ao longo
do tempo, elemento-chave da literatura.
O ato de ler não se restringe a letras e palavras. As crianças, assim como os adultos, estão
cercadas e interagindo constantemente com imagens, artes visuais e fotografias.
Por vezes verificamos práticas que utilizam imagens apenas como recurso facilitador da leitura,
fazendo relação direta com alguma palavra escrita. Contudo, a potência das imagens está no
deixar em aberto infinitas maneiras de lê-las, assim como a arte e a fotografia. Quando as
crianças as olham, o que veem? O que sentem? O que narrar? O que leem?
Uma imagem pode representar toda uma história a ser compartilhada por uma criança – pode
trazer memórias de situações vividas ou pode levar a criança a inventar personagens,
brincando com a imaginação.
Uma obra de arte, pintura ou escultura pode significar algo diferente para cada criança,
levando-a, por exemplo, pela atenção a um detalhe, a pensar sobre a obra. A fotografia,
também como uma imagem, pode ser lida desde a perspectiva de quem a produziu. O que
será que o autor da foto quis transmitir?
A leitura de imagens pode ser uma estratégia contextualizada para promover a linguagem oral
das crianças, o encadeamento de ideias, provocar a criatividade, bem como favorecer a
partilha de ideias no grupo e produzir novos registros: releituras, fotografias, esculturas ... a
partir de novos elementos e novas possibilidades.
EXEMPLO
Em uma turma com crianças de 4 anos, a brincadeira favorita era “estátua”. Ao longo do dia,
elas repetiam essa brincadeira. A professora, vendo o interesse da turma, optou por ampliar o
repertório e as possibilidades de brincadeira apresentando estátuas históricas. Ela mostrou
imagens do Cristo Redentor, Estátua da Liberdade, Carlos Drummond de Andrade, Vênus de
Milo, O Pensador, entre outras. Assim, conversando com as crianças, perguntava se elas já
conheciam ou não as estátuas, que nome achavam que tinham, entre outras observações.
Em outro momento, surgiu a ideia de as próprias crianças serem estátuas. Assim, junto com a
professora, fizeram uma lista dos materiais e adereços que cada escultura precisava ter para
que realizassem a releitura com seus próprios corpos. Procuraram pela escola os objetos que
precisavam, arrumaram-se e iniciaram uma sessão de fotos. Por fim, realizaram uma
exposição de arte para as famílias e a comunidade escolar, apresentando a foto original da
escultura, o desenho de observação produzido em relação à estátua e a releitura em fotografia.
Abaixo de cada releitura, escreveram, com a ajuda da professora, o nome original e o novo
nome dado por elas às esculturas.
Com essa atividade, as imagens, a arte e a fotografia integraram um conjunto de práticas que
se entrelaçaram de modo significativo para as crianças por meio da brincadeira, do corpo e de
suas ideias criativas.
MÃO NA MASSA
A) As crianças que assistem a atos de leitura de contos não são capazes de reproduzi-los ou
recontá-los.
B) A natureza material e discursiva dos textos não interfere nos processos de ensino e
aprendizagem inicial da oralidade, da leitura e da escrita.
As crianças leem o mundo ao seu redor, pois “desde o nascimento, as crianças participam de
situações comunicativas cotidianas com as pessoas com as quais interagem” (BRASIL, 2017,
p. 42).
GABARITO
Assista agora ao vídeo Registrando atividades por meio de desenhos, fotografias, brincadeiras,
mímicas, escrita espontânea .
Foto: Shutterstock.com
As crianças devem ser incentivadas a realizar registros sobre seus processos e suas criações.
Mas o educador, como mediador e aquele que acompanha o desenvolvimento das crianças,
também precisa ter um olhar cuidadoso sobre esses registros para compreender os caminhos
e as trajetórias das crianças, o processo de aprendizagem e as experiências que elas
vivenciam.
Os registros que as crianças realizam apresentam também os modos como elas expressam
seus saberes, seus pensamentos e suas ideias.
IMPORTANTE
É importante ressaltar que os registros são parte de um contexto, uma proposta, um desejo,
uma necessidade ou uma escolha. No trabalho pedagógico da Educação Infantil, os registros
são documentos processuais capazes de manifestar particularidades das crianças e do grupo
da turma.
Foto: Shutterstock.com
Desenhar pode representar o ato de colocar no papel (ou em qualquer outra superfície) uma
ideia, uma observação, uma vontade. Desenhar é uma arte infantil, uma potência gráfica que
exprime movimentos, traços, cores, formas, materiais diversos e liberdade.
É verdade que ainda encontramos práticas que pouco garantem possibilidades para o desenho
infantil, considerando que a destreza para desenhar venha de atividades mecânicas de “cobrir
pontinhos” ou de entregar desenho pronto para a criança colorir. Mas onde fica a expressão da
criança nessas propostas?
Também podemos nos perguntar sobre o acesso das crianças a materiais para desenhar. Giz
de cera, canetinhas, folhas, onde estão disponibilizados? Na altura das crianças ou trancados
em um armário com acesso restrito aos adultos? O uso e a organização dos materiais também
requerem mediação docente. As crianças vão aprendendo os cuidados com os materiais, a
quantidade de folhas, o armazenamento deles.
Os registros por meio de desenho podem partir de proposição dos professores, contudo,
também é importante oferecer às crianças possibilidades para que, quando desejarem, possam
desenhar.
Staccioli (2014, p. 99) aponta que “os desenhos das crianças muitas vezes nos surpreendem,
(...) porque mostram tanto as coisas visíveis, quanto as que não se veem”. Para o autor, o
desenho é a representação gráfica de um pensamento. E o pensamento, tendo em vista suas
complexidades, movimentos e sensações, não é tão simples de ser representado em forma de
desenho. Contudo, as crianças são capazes de fazê-lo – e algumas fazem isso mais do que
outras. O importante é que sejam ofertadas a elas as possibilidades diversas para que possam
expressar e comunicar seus pensamentos.
Foto: Shutterstock
A fotografia ainda pode ser utilizada para leituras imagéticas a partir de temáticas e projetos
que as turmas estejam desenvolvendo. A imagem permite várias leituras e, quando essas
ideias são compartilhadas, a imaginação é fortalecida no coletivo.
Por fim, a brincadeira. Podemos afirmá-la como registro? Se o brincar é uma forma lúdica de
comunicação, expressão e representação, na brincadeira se fazem presentes vários registros.
E também pode ser na própria brincadeira que as crianças façam uso de diferentes registros
para representar seus pensamentos e suas ideias no faz de conta: desenhando um mapa do
tesouro, escrevendo uma lista de compras ou uma carta, enviando um e-mail, fotografando
seus filhos (os bonecos e as bonecas) etc.
Foto: Shutterstock.com
As crianças são sujeitos de uma sociedade letrada, participam e interagem com situações
diversas de leitura e escrita. Aos poucos vão percebendo, por meio de suas observações e
interações, a função social da escrita. Na escola, a leitura e a escrita também têm influência no
cotidiano, pois aguçam a curiosidade e o desejo das crianças, bem como as estimulam a
levantar hipóteses sobre o ato de ler e escrever.
Acompanhe o último estudo de caso, que tem como objetivo a assimilação de todos esses
componentes por intermédio de um exemplo prático:
EXEMPLO
Durante uma brincadeira no pátio, as crianças verificaram que uma parte do parquinho estava
com uma grande poça de água e lama em virtude da chuva do dia anterior. A professora pediu
para terem cuidado para não caírem ou escorregarem na poça. Uma das crianças (de 5 anos)
disse que todas as turmas tinham que ser avisadas do “perigo”. Então, pegou um papel,
canetinhas e giz de cera, desenhou uma poça de lama, riscou o desenho com a cor vermelha e
escreveu “CDDO” (leia-se “cuidado”).
Em outra ocasião, a turma de crianças com 5 anos de idade participou de uma atividade
culinária. Enquanto o bolo estava assando, a professora reuniu o grupo para fazer o registro da
receita. As crianças falavam do processo e a professora apenas anotava. Porém, em algumas
palavras a docente pedia a ajuda das crianças para escrevê-las, levando o grupo a pensar nas
letras que comporiam aquelas palavras. A professora também pediu para algumas crianças
escreverem certas palavras, como, por exemplo, bolo, ovo etc. Cada criança escreveu de um
modo, pensando a respeito da escrita, das letras e seus sons.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
GABARITO
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este conteúdo apresentou diferentes abordagens metodológicas para o trabalho pedagógico na
Educação Infantil, contemplando linguagens diversas e amplitude do currículo dessa etapa da
educação.
FALA, MESTRE!
Mestres de diversas áreas do conhecimento compartilham as informações que tornaram suas
trajetórias únicas e brilhantes, sempre em conexão com o tema que você acabou de estudar!
Aqui você encontra entretenimento de qualidade conectado com a informação que te
transforma.
Sinopse: Dra. Ivone Caetano, primeira juíza negra do Estado do Rio de Janeiro e primeira
desembargadora negra do TJRJ, relata o racismo existente em processos da vara de infância e
juventude envolvendo religiões de matriz africana.
Sinopse: Dra. Ivone Caetano, primeira juíza negra do Estado do Rio de Janeiro e primeira
desembargadora negra do TJRJ, relata o racismo existente em processos da vara de infância e
juventude envolvendo religiões de matriz africana.
Sinopse: Dra. Ivone Caetano, primeira juíza negra do Estado do Rio de Janeiro e primeira
desembargadora negra do TJRJ, compartilha suas memórias do período em que atuou na vara
de infância e juventude e o seu compromisso com a sua função.
Sinopse: Dra. Ivone Caetano, primeira juíza negra do Estado do Rio de Janeiro e primeira
desembargadora negra do TJRJ, compartilha suas memórias do período em que atuou na vara
de infância e juventude e o seu compromisso com a sua função.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
STACCIOLI, G. Os traços invisíveis nos desenhos das crianças. In: GOBBI, M. A.;
PINAZZA, M. A. (Orgs.) Infância e suas linguagens. São Paulo: Cortez, 2014.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Consultado na internet em:
10 abr. 2021.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília: MEC, SEB,
2010.
DIAKITÉ, B. W. O dom da infância: memórias de um garoto africano. São Paulo: Edições SM,
2012.
EXPLORE+
Consulte a Revista Práticas em Educação Infantil, que traz relatos de experiências
produzidas por professores acerca de suas práticas com as crianças.
O Instituto Avisa Lá, em parceria com o UNICEF e o Ministério da Educação, apresenta três 3
vídeos de Diretrizes em ação: Qualidade no dia a dia da Educação Infantil, disponíveis no
portal do instituto.
CONTEUDISTA
Camila Machado de Lima
CURRÍCULO LATTES