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A Lebre de Jade
Uma Aventura Jogo DRAGON MASTER

I
por John Nephew
Sobre Essa Aventura
A Lebre de Jade é um módulo curto para a caixa
básica de Dungeons & Dragons, criado por John
Nephew em 1992. O módulo foi disponibilizado ape-
nas como um brinde para compradores da TSR Mail
Order Hobby Shop na época. Ele consiste em oito
páginas repletas de ilustrações e é consideravelmente
mais curto do que a maioria dos outros módulos da
mesma época. Embora tenha sido produzida uma
capa de cartolina para o módulo, poucos exemplares
a tinham. A arte da capa, criada por Larry Elmore, é
originalmente de um livro jogo chamado “Dungeon
of Dread” (Calabouço do Terror) Endless Quest,
também lançado pela TSR. A contracapa contém
apenas informações legais e de preços, e a capa não
está grampeada com o módulo. Embora tenha sido
produzido em pequenas quantidades, este módulo
é uma peça interessante da história de Dungeons
& Dragons.
 Traduzido por:
Koushirou Kaneda
Diagramado por Paulo César.

Todo dia eu vejo o e-mail sim. Pode escrever! Eu ainda tô vivo!!!

Visite https://cemiteriodosdragoes.blogspot.com/ para mais material.

Criticas, sugestões, comentários, etc...

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dedicatória e que não cobre pelo material.

Obrigado a todos que mantêm o RPG vivo.

Trabalho feito de fã para fã, sem fins lucrativos

NÃO
VENDA!
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Versão desta Edição:

D&D — Lebre de Jade v1.0

Dedico meu trabalho a minha falecida mãe.

Obrigado por ter me dado a caixa de Dungeons & Dragons da Grow!
 A Lebre de Jade
Uma Aventura Para DUNGEONS & DRAGONS

Por John Nephew

Agradecimento especial a Darin “Woody” Eblom

Onde os Intrépidos Aventureiros Confrontam O Feiticeiro Louco

Abu-Ghabar e seus Servos do Mal para Recuperar um Antigo Ídolo
de Jade de Valor Inestimável

Índice
Antecedentes do Jogador . . . . . . . . . . . . 2
Antecedentes do Mestre . . . . . . . . . . . . . 2
Monstros Errantes . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1. Caverna de Morcegos . . . . . . . . . . . . . 3
2. Sala de Armazenamento . . . . . . . . . . 4
3. Cozinha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
4. Salão de Jantar . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
5. Barracas de Goblin . . . . . . . . . . . . . . 4
6. Fonte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
7. Armadilha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
8. Pequena Câmara . . . . . . . . . . . . . . . . 6
9. Sala do Tenente . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
10. Laboratório . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
11. Câmara de Abu-Ghabar . . . . . . . . . . . 7
12. Portal Secreto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
13. Sala do Tesouro . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Conclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

Créditos
Design: John Nephew
Edição: Karen S. Boomgarden
Gerente de Produção: Bruce Heard
Cartografia: John Knecht
Diagramação: Gaye O’Keefe
Produção: Sarah Feggested

1
Introduction
A Lebre de Jade é uma aventura de jogo de DUNGEONS & DRA-
GONS projetada para um grupo de 4-6 personagens de primeiro
nível. Como de costume, uma variedade de classes de personagens
será mais útil. Como a aventura é curta, você e seus jogadores devem
ser capazes de terminá-la em apenas uma sessão, mesmo que precisem
gerar personagens de jogador na mesma noite.
Para jogar, tudo o que você precisa é de uma cópia das regras do
jogo DUNGEONS & DRAGONS, dados e alguns papéis e lápis.
Se você pretende ser um jogador nesta aventura, por favor, não leia
mais adiante. Você estará fazendo um favor a si mesmo, já que saber
informações antecipadamente sobre o calabouço apenas estragará a
emoção e o suspense que ajudam a tornar o jogo de interpretação de
papéis tão divertido.
Antecedentes dos Jogadores
Leia ou resuma os seguintes antecedentes da aventura para seus jo-
gadores:
Há muito tempo, a sabedoria do Profeta Al-Kalim chegou à vila de
Dar el-Tamyya e ensinou as pessoas a desconsiderarem seus antigos
ídolos. Mas eles mantiveram um, para lembrar seu passado antigo e
a sabedoria de seus ancestrais. Eles também o mantiveram porque
acreditavam que era mágico, abençoado para proteger a vila de danos.
Agora, o ídolo foi levado. Ontem, um pequeno bando de goblins
atacou Dar el-Tamyya, mas estranhamente não matou ninguém e
apenas levou a Lebre de Jade. Isso levou Qadi Ibn Ali, o juiz que
é o líder reconhecido de Dar el-Tamyya, a concluir que os goblins
estavam trabalhando para alguém. Os próprios goblins teriam
pouco interesse em uma pequena estatueta — e teriam deixado
muito mais morte e destruição, a menos que alguém lhes dissesse
para não fazer isso.
Abdullah, o velho que cuidava da estatueta (e cuja memória estava
desaparecendo ao longo dos anos, como água no sol do deserto),
lembrou-se de que cerca de um mês atrás um estranho havia per-
2
guntado se ele poderia comprar a Lebre de Jade. Embora tenha
oferecido muito ouro, Abdullah, é claro, recusou a oferta. Quando
Abdullah descreveu o estranho, outros moradores reconheceram-no
como Abu-Ghabar, o feiticeiro louco que vive nas colinas, a cerca
de dezesseis quilômetros de distância de Dar el-Tamyya. Dizem que
ele construiu um calabouço lá; faria sentido para ele ter recrutado
goblins como servos.
Quem sabe quais propósitos estranhos o feiticeiro louco tem para
a Lebre de Jade? Em qualquer caso, o roubo da preciosa estatueta
é uma mancha intolerável na honra da vila e de todas as tribos ali
presentes. Uma equipe deve ser montada para enfrentar o feiticeiro,
e através da força ou astúcia recuperar a Lebre de Jade.
Essa equipe pode consistir de ninguém menos que vocês. O
Qadi se aproxima de vocês e implora por ajuda: salvarão a antiga
honra de Dar el-Tamyya e frustrarão quaisquer planos sinistros do
feiticeiro? A vila é pobre, mas vocês podem enriquecer-se com os
tesouros do calabouço do feiticeiro.
Antecedentes do DUNGEON MASTER
O feiticeiro roubou a Lebre de Jade para pesquisa. Ele sempre ouviu
falar de seus notáveis poderes (mas não comprovados), que espera
descobrir e usar em benefício próprio. Ele também suspeita (com
razão) que o ídolo é ainda mais antigo do que os habitantes da vila
acham. Ele remonta a muitos séculos, a um império antigo e esquecido
que já governou esta terra. Até agora, o feiticeiro e seus subordinados
goblins têm se concentrado em roubar caravanas, mas Abu-Ghabar tem
ambições maiores. Ele espera que a Lebre de Jade o ajude a alcançá-las.
Essas informações não precisam ter uma relação direta com a aven-
tura. Os personagens podem nunca perceber as intenções do feiticeiro;
é o suficiente para eles quererem recuperar a Lebre de Jade. Como o
Dungeon Master, no entanto, você pode acompanhar esses enredos e
fatos secretos e usá-los para tecer a história de sua campanha por trás
das aventuras dos personagens.

Em Dar el-Tamyya, você encontra um comerciante ambulante cha-
mado Yusif Ibn Ahmad. Ele afirma ter entregado suas mercadorias
para o feiticeiro várias vezes, deixando-as em uma grande caverna
nas colinas. Com as direções em mãos, você parte e em breve chega
à entrada da Calabouço do Feiticeiro Louco!
Toda vez que você encontrar um texto em caixa nesta mini-aventura,
como o acima, isso indica que você pode ler o texto dentro diretamente
para seus jogadores para descrever um evento ou encontro. Alguns
Mestres preferem parafrasear ou fornecer detalhes conforme veem
adequado ou conforme os jogadores perguntam. O texto que estiver
em caixa é para sua (do Mestre) visualização exclusiva. Normalmente,
seu conteúdo será revelado aos jogadores gradualmente, à medida
que seus personagens exploram e realizam várias ações (por exemplo,
os jogadores não podem saber o que está em um baú até que seus
personagens o abram).
A aventura começa na entrada do calabouço. O calabouço de Abu-
-Ghabar pode ser dividido em duas partes: primeiro, as cavernas natu-
rais, que atraíram Abu-Ghabar para este local. Em segundo lugar, estão
as cavernas que o feiticeiro esculpiu sozinho (com trabalho contratado
de goblins, na verdade) para seu espaço de vida e trabalho.
Nós fornecemos uma lista de monstros errantes, além de uma des-
crição detalhada para os encontros numerados mostrados no mapa
do calabouço.
Monstros Errantes
Se você gosta de agitar as vidas dos personagens enquanto exploram
o calabouço do Feiticeiro, pode colocar alguns monstros errantes em
seus caminhos. A seguir está uma lista de monstros apropriados para
este calabouço. Como explicado nas regras do jogo D&D, role um
dado de seis faces no final de cada segundo turno. Um resultado de
1 significa que um monstro errante encontrou os personagens. Para
determinar qual monstro é, role um dado de seis faces e consulte a
seguinte tabela.
1. Besouro de Fogo (1d6) CA 4; DV 1 +2; PV 7 cada; MV 36
(12); #At 1; THACO 18; Dano 2d4; Proteção G1; ML 7; Alinh N;
XP: 15 cada.
2. Centopeia Gigante (2d4) CA 9; DV l/2; PV 3 cada; MV 18 (6);
#At 1; THACO 19; Dano Veneno; Proteção HN; ML 7; Alinh N;
XP: 6 cada.
3. Caranguejo Aranha Gigante (1d4) CA 7; DV 2*; PV 9 cada; MV
36 (12); #At 1; THACO 18; Dano 1d8+veneno (proteção vs. veneno +2
ou morre em 1d4 turnos); Proteção G1; ML 7; Alinh N; XP: 25 cada.
4. Rato Gigante (2d4) CA 7; DV 1/2; PV 3 cada; MV 36 (12),
Natação 18 (6); #At 1; THACO 19; Dano 1d3 + doença (5% chance);
Proteção HN; ML 8; Alinh N; XP: 5.
3
Calabouço do Feiticeiro Louco
5. Ghoul (1d3) CA 6; DV 2*; PV 9 cada; MV 36 (12); #At 3;
THACO 18; Dano 1d3/1d3/1d3 + paralisia; Proteção G2; ML 9;
Alinh C; XP: 25 cada.
6. Goblin (1d6) CA 6; DV 1-1; PV 4 cada; MV 36 (12); #At 1;
THACO 19; Dano 1d4 (porrete); Proteção HN; ML 7; Alinh C;
XP: 5 cada.
Para fins de variedade, você pode querer rolar novamente encontros
que os personagens já tiveram.
Legenda dos Encontros no Calabouço
Postos de Guarda: em cada um desses três “locais estratégicos” no
mapa, Balgoruk, o tenente bugbear de Abu-Ghabar, colocou um guarda
goblin para alertar caso intrusos sejam detectados.
A disciplina é fraca entre essas criaturas caóticas, então há 40% de
chance de um guarda estar dormindo quando os jogadores chegarem
em seu posto. É claro que um guarda será despertado se os aventureiros
fizerem muito barulho.
Guardas Goblins (1 por posto): CA 6; DV 1-1; PV 4 cada; MV 36
(12); #At 1; THACO 19; Dano 1d6 (espadas curtas) ou 1d4 (fundas);
Proteção NM; ML 7; Alinh C; XP: 5 cada.
Cada goblin carrega uma bolsa com pertences pessoais: algumas
raízes amargas para mastigar, alguns dentes e lembranças, além de 2d8
peças de cobre e 1d10 peças de prata.
1. Caverna dos Morcegos
Uma espessa camada de guano dá evidência dos residentes desta
caverna: morcegos. Conforme você caminha, vários voam ao redor,
ameaçando extinguir as tochas com suas asas batendo, mas logo se
acalmam novamente. Depois que seus olhos se ajustam à escuridão,
você vê que existem três passagens saindo desta caverna. Uma vai
para o norte, outra para o noroeste e uma terceira para o oeste.
Durante as horas de luz do dia, os morcegos são encontrados pen-
durados dormindo no teto. No entanto, qualquer comoção pode
acordá-los. Portanto, para animar este primeiro encontro, você pode
decidir que um monstro errante chegue nesta caverna ao mesmo tempo
que os personagens do jogador. Um conflito fará com que os morcegos
caiam, voando ao redor, causando confusão e, em geral, tornando a
batalha mais interessante.
Se alguém estiver determinado a procurar por tesouros na espessa
camada de guano no chão, eles têm uma chance de 5% por turno
de busca de serem recompensados com uma pequena peça de âmbar
(valor de 50 PO) que Abu-Ghabar uma vez perdeu aqui.
Calabouço do Feiticeiro Louco
Morcegos (47): CA 6; DV 1/4; PV 1 cada; MV 3 (1), voando 36
(12); #At 1; Dano Nenhum (causa confusão: um personagem confuso
sofre –2 em rolagens de ataque, testes de resistência e não pode lançar
feitiços); Proteção HN; ML 6; Alinh N; XP: 5 cada.
2. Armazém
Esta sala retangular tem 9 metros de norte a sul e vinte de leste a
oeste. Pela abundância de bens, desde armas até provisões, você
julga que esta seja uma sala de armazenamento.
Muitos itens estão quebrados e inúteis, mas os goblins são preguiçosos
demais para levar o lixo para fora. Outras coisas estão em ótimo estado,
como os três barris de carne salgada (que não couberam na cozinha).
Armas e armaduras excedentes podem interessar aos jogadores, incluin-
do: uma espada curta; uma pequena caixa contendo cerca de quatro
dúzias de pedras redondas e lisas para fundas; dois escudos, cada um
decorado com pinturas grotescas e sangrentas do tipo que os guerreiros
goblins apreciam; quatro porretes; e uma caixa de madeira cheia com
100 setas de besta. Nenhuma besta é encontrada, no entanto; essas setas,
juntamente com todas as espadas curtas encontradas na masmorra,
foram roubadas de um comerciante élfico que os goblins emboscaram.
3. Cozinha
Esta é uma cozinha. Dois humanóides estão aqui. O menor parece
ser um goblin, mas o outro, embora tenha características semelhan-
tes, é consideravelmente mais alto e robusto. Eles parecem cômicos
vestidos de cozinheiros, enquanto cuidam de uma grande panela
com algo cheiroso.
Um cozinheiro hobgoblin e seu assistente goblin são encontrados aqui,
preparando um prato especial de ensopado de coelho para Abu-Ghabar,
para celebrar o roubo bem-sucedido da Lebre de Jade. Se atacados,
os eles se defenderão com grandes talheres equivalentes a adagas em
termos de combate.
Cada um carrega uma bolsa de cinto. A bolsa do hobgoblin contém
11 PP e um amuleto tecido de ervas secas (cheira mal e não tem valor
real). A bolsa do goblin contém 3 PE, um caroço de pêssego, uma cauda
de lagarto e um pedaço de madeira que ele esculpe em seu tempo livre.
Cozinheiro hobgoblin (1): CA 6; DV 1 + 1; PV 6; MV 36 (12); #At
1; THACO 18; Dano 1d4; Proteção G1; ML 8; Alinh C; XP: 15.
Assistente goblin (1): CA 6; DV 1-1; PV 4 cada um; MV 36 (12);
#At 1; THACO 19; Dano 1d4; Proteção HN; ML 7; Alinh C; XP: 5.
4. Sala de Jantar
Três mesas preenchem o comprimento desta sala. Cada uma é
grosseiramente esculpida em madeira das montanhas. Uma longa
4
faixa de pano pendurada na parede oposta à saída leste tem escritos
em vermelho brilhante.
Os escritos estão em Goblin. Diz: “Sirva Abu-Ghabar bem e você
será recompensado.”
Não haverá ninguém nesta sala quando os jogadores chegarem.
No entanto, qualquer barulho aqui certamente será percebido pelo
cozinheiro e assistente no encontro adjacente 3.
5. Alojamento dos Goblins
Esta é uma sala grande, quadrada, com 12 metros em cada lado.
Parece ser um dormitório, já que há quatorze beliches aqui. Aqui
e ali, você nota pequenos baús aos pés das camas, mas é distraído
pelos oito goblins atacantes!
Os lacaios goblins de Abu-Ghabar compartilham esta sala como dormi-
tório. Oito dos goblins estão presentes aqui; os outros estão espalhados
pelo calabouço.
Há um total de catorze camas. Os beliches são em pares, um em
cima do outro. Aos pés de cada beliche, há dois baús para as posses
dos goblins que dormem ali. Cada um desses contêineres possui uma
fechadura e uma chance de 75% de estar trancado. Nenhum tem
armadilhas e, como sua construção não é particularmente resistente,
alguns golpes de uma arma pesada (como uma maça) podem estilha-
çar um. O problema é que abrir violentamente um baú pode atrair
um monstro errante (chance de 1 em 6 — verificação para cada baú
que os personagens jogadores arrombarem), e quebrará qualquer
conteúdo frágil.
Cada baú contém uma série de itens pessoais (por exemplo, lem-
branças como ossos e dentes, roupas sujas, uma ponta de lança extra,
algumas provisões secas, uma pele de cerveja quente e malcheirosa),
além de moedas soltas: 3d4 PC, 1d8 – 1 PP e 1d4 – 1 PE. Um baú
também contém uma delicada estatueta de porcelana de um camelo,
no valor de 80 peças de ouro; ela será destruída se o baú for arrom-
bado. Outro contém uma poção de invisibilidade em um frasco de
vidro. Novamente, isso é frágil e um tratamento violento do baú vai
estilhaçar o frasco e derramar a poção.
Goblins (8): CA 6; DV 1-1; PV 4 cada; MV 36 (12); #At 1; THAC0
19; Dano 1d6 (lanças); Proteção HN; ML 7; Alinh C; XP: 5 cada.
6. Nascente
Uma nascente natural, a fonte do riacho que flui a partir dessas
cavernas, brota nesta grande caverna natural. Ao lado da nascente
há um balde de madeira e uma concha de cobre.
A água não tem propriedades mágicas, mas é fresca, limpa e refrescan-
te. Os habitantes do calabouço vêm aqui para buscar água ou beber.
Masmorra da Lebre de Jade

10 8

12
11 7

13 9

6
G

Poço
Portas Grandes

4 5

3
G
1

Córrego Porta Porta Secreta Escala: 1 Quadrado = 1,5 m

Calabouço do Feiticeiro Louco
7. Armadilha
Não temos uma descrição em caixa aqui, porque se você lesse isso,
alertaria os jogadores de que algo está prestes a acontecer com seus
personagens!
Esta seção da passagem é arenosa, escondendo uma armadilha co-
locada pelo feiticeiro. É um mecanismo de mola que impulsiona uma
estaca para cima da areia. Cada personagem que passa por esta área (a
menos que tome precauções especiais) tem uma chance de 1 em 4 de
acionar a armadilha. A estaca salta para cima no pé do personagem,
atacando como um monstro de 3 dados de vida (THACO 17). A classe
de armadura do PJ contra este ataque dependerá do tipo de armadura no
pé, por exemplo, botas de couro seriam CA 7, enquanto uma armadura
completa, incluindo os pés, seria CA 3. O personagem pode incluir
seu bônus de destreza na classe de armadura, mas não um escudo. Se
a estaca atingir o personagem, ele ou ela sofrerá 1d4 pontos de dano.
Além disso, o personagem só pode se mover com metade da velocidade
e sofre –2 na classe de armadura em combate (devido à dificuldade de
se mover e esquivar de golpes), até que a ferida seja curada.
O feiticeiro e seus capangas conhecem esta armadilha, então eles
são cuidadosos para andar perto das paredes nesta seção arenosa da
passagem. Personagens que examinam de perto o chão arenoso com
uma boa fonte de luz notam que não há pegadas no meio da passagem.
8. Pequena Câmara
A passagem para esta câmara natural tem uma ligeira inclinação.
Aqui, o ar é particularmente seco, ao contrário das cavernas entre
a nascente e a caverna dos morcegos.
Na parede e no chão, você vê dois grandes aglomerados de mofo
feio e amarelo. O aglomerado no chão é particularmente irregular,
talvez escondendo algo.
Dois mofos amarelos são encontrados aqui. Se os mofos forem destruí-
dos, os PJs descobrirão que o segundo mofo na verdade cobre o corpo
morto de um goblin. O goblin segura um medalhão de prata, com
uma pequena pedra ametista, em seu peito. O medalhão vale 150 PO.
Mofo Amarelo (2): CA pode sempre ser atingida; DV 2*; PV 9 cada;
#At 1; THACO n/a; Dano 1d6 + proteção vs. Raio da Morte ou asfixie
até a morte em seis rodadas; Proteção G2; ML n/a; Alinh N; XP: 25.
9. Quarto do Tenente
Esta câmara, com seis metros de largura por nove metros de com-
primento, é um quarto particular. Seu habitante deve ser o poderoso
monstro humanoide, empunhando um machado, diante de você!
Parece-se com um goblin, mas é muito maior e peludo. Além do
machado, a criatura carrega um escudo de onde pendem couros
cabeludos, usa um colar de ossos e um brinco.
6
O “braço direito” de Abu-Ghabar é um bugbear, chamado Balgoruk.
Este quarto é a câmara particular de Balgoruk; o bugbear estará aqui
quando os personagens jogadores chegarem. As principais funções
de Balgoruk são manter a disciplina entre os goblins e liderá-los em
incursões. Abu-Ghabar prefere não ser visto em incursões porque isso
dificulta sua relação com os humanos em outros momentos. Poucas
pessoas gostam de um mago que se relaciona com goblinóides!
Um machado de batalha +1 é a arma favorita de Balgoruk. Ele a
empunha com uma mão (fácil devido ao seu tamanho e força) e car-
rega um escudo redondo em sua outra mão. O escudo tem um grande
crânio pintado nele com sangue. Um pequeno espinho está no meio do
escudo; nele estão pendurados os escalpos de três dos maiores inimigos
que Balgoruk venceu. Em volta do pescoço de Balgoruk há um colar de
ossos, no valor de 15 PO. Ele também usa um grande brinco de prata,
esculpido na forma de um dragão engolindo uma jóia (uma pequena
pérola). O valor do brinco é de 140 PO. Balgoruk não possui outros
objetos de valor; ele prefere desperdiçar seu saque e ganhos assim que
os adquire, em comida extravagante e grandes quantidades de bebida.
Na batalha, Balgoruk é assustador. Ele gosta de uivar alto para de-
sestabilizar os oponentes (você pode até interpretar um desses uivos
para ver a reação dos jogadores!). Apesar de caótico, ele tem a honra
de um guerreiro e detesta se render, recuar ou mesmo pedir ajuda.
Ao mesmo tempo, é prático o suficiente para perceber que sua morte
será inútil se ele não contribuir de alguma forma para a derrota dos
invasores. Portanto, se sofrer 10 ou mais pontos de dano, ele fará uma
“retirada estratégica” pela porta pela qual os personagens não vieram.
Se os personagens vieram da sala de Abu-Ghabar (a porta noroeste),
ele usa a outra porta e espera reunir ajuda dos goblins restantes no
calabouço. Se os personagens vierem da porta nordeste, Balgoruk foge
em direção à sala de Abu-Ghabar, na esperança de avisar seu mestre
sobre a ameaça iminente.
Balgoruk, o tenente bugbear de Abu-Ghabar: CA 5; DV 3 + 1; PV
15; #At 1; THACO 15; Dano 1d8 + 2 (usa um machado de batalha
+1); Proteção G3; ML 9; Alinh C; XP 75.
10. Laboratório
Este é um laboratório repleto de frascos, tubos e outros acessórios de
um laboratório de alquimia medieval. Em uma prateleira, você vê
quatro frascos cheios de líquido, cada um marcado com um número.
Abu-Ghabar equipou esta sala para suas atividades alquímicas.
Infelizmente, o feiticeiro ainda é um novato no campo e ainda não
conseguiu produzir nenhuma poção útil. No entanto, alguns dos
experimentos fracassados são interessantes. Eles são os quatro frascos
na prateleira.
Poção #1: Quando o usuário tenta falar, ele emite ruídos de grasnar
como um ganso. O efeito dura 1d6 rodadas. Abu-Ghabar estava apenas
experimentando com este, sem tentar produzir nenhuma poção em
particular.

Poção #2: Esta tentativa de uma poção de cura falhou miseravel-
mente. O fluido nocivo causa náusea e tontura (movimento máximo
pela metade e –2 nas rolagens de ataque) por 1d4 horas.
Poção #3: Transforma o nariz do usuário em um violeta profundo
ao longo de cinco minutos. A cor desbota muito mais lentamente,
ao longo de cerca de seis horas. Foi destinada a ser uma poção de
invisibilidade.
Potion #4: Uma poção de levitação falha, tem efeitos incompletos:
o usuário é levantado a um centímetro do chão. Essa altura é mantida,
quer desejado ou não. O efeito é irritante: o usuário não pode andar,
pois seus pés não tocam o chão. Isso também torna o combate difícil.
O personagem terá que se puxar ao longo das paredes e objetos com as
mãos, ou ser puxado por outros aventureiros. O efeito dura 3d4 turnos.
Abu-Ghabar usou esta sala para estudar a Lebre de Jade, mas quando
não está examinando-a, ele a mantém em sua sala do tesouro (encontro
13) para mantê-la segura.
11. Câmara de Abu-Ghabar
Tendo visto como os goblins vivem, fica claro para você que este
quarto só poderia ser uma câmara habitada por um humano: sem
dúvida a do próprio feiticeiro. É confortavelmente mobiliada, com
uma grande cama, um armário cheio de roupas (algumas transbor-
dando desordenadamente), e uma mesa para escrever.
Diante de você está o próprio feiticeiro, não perdendo tempo
antes de lançar um feitiço!
Abu-Ghabar mantém todos os seus objetos de valor no quarto do
tesouro (encontro 13), cuja porta está trancada.
Abu-Ghabar, o Feiticeiro Louco (Nível de Mago 4): CA 9; DV 4; PV
10; #At 1; THACO 18; Dano 1d4 + 1; Proteção M4; ML 9; Alinh
C; For 10; Int 17; Sab 9; Des 12; Con 10; Car 7; XP: 175.
Abu-Ghabar tem os seguintes feitiços memorizados: 1º Nível —
encantar pessoa, escudo; 2º Nível — imagem de espelho, teia.
Itens mágicos: o Feiticeiro Louco possui três itens mágicos: uma
adaga +1, uma poção de cura e um pergaminho de mago com quatro
feitiços: mísseis mágicos, invisibilidade (x2) e prender pessoa.
Táticas: antes do combate, Abu-Ghabar lançará seu feitiço de escudo
em si mesmo. Isso lhe dá uma classe de armadura 2 contra ataques à
distância e uma classe de armadura 4 contra todos os outros ataques.
Também o protege de mísseis mágicos: se ele tiver sucesso versus
feitiços, um míssil mágico lançado contra ele não terá efeito. Se tiver
tempo, o Feiticeiro também pode lançar seu feitiço de imagem de
espelho antes do combate corpo a corpo começar.
No combate, Abu-Ghabar usará seus feitiços e itens mágicos (espe-
cialmente o pergaminho) ao máximo e, quando seus feitiços ofensivos
(teia, mísseis mágicos e encantar pessoa, nessa ordem) acabarem, ele
usará sua adaga e lutará corpo a corpo.
Se ficar ferido com menos de 5 pontos de vida, o Feiticeiro lançará o
feitiço de invisibilidade em si mesmo do pergaminho e fugirá, apenas
para se recuperar com sua poção de cura e depois tentar emboscar os
7
Calabouço do Feiticeiro Louco
PJs (com a ajuda de seus capangas, se possível) antes que eles escapem
de seu calabouço.
Se o esforço de Abu-Ghabar falhar novamente, ele tentará usar
o segundo feitiço de invisibilidade, mas desta vez para fugir (veja o
Portal Secreto abaixo). Ele tentará, naturalmente, levar o que puder
com ele (em particular, seu livro de feitiços!) de seu quarto do tesouro
(encontro 13), então os personagens jogadores podem ter outra chance
de encontrá-lo.
12. Portal Secreto
Passando pela porta secreta na câmara de Abu-Ghabar, há um túnel
que segue para o norte por 12 metros e depois para oeste por cerca de
110 metros (fora do mapa), até uma saída na encosta de uma colina.
A entrada deste túnel é escondida por arbustos. Se as coisas estiverem
indo muito mal e o Feiticeiro não puder defender seu calabouço, ele
escapará por esta rota.
13. Sala do Tesouro
Lembre-se, a porta desta sala está trancada.
Tesouro! Aqui está o esconderijo do Feiticeiro Louco. As coisas estão
espalhadas de forma desordenada no chão, em sacolas e em dois
pesados baús de madeira que estão abertos contra a parede oeste.
Seus olhos brilham com a visão de muito ouro e prata. Ao longo
da parede leste, há quatro tapetes enrolados.
Empoleirado sobre a parte interna da porta, há uma gárgula pronta
para atacar qualquer um que entre, exceto Abu-Ghabar.
Gárgula* (1): CA 6; DV 3**; PV 14; MV 36 (12), voando 45 (15);
#At 4; THACO 17; Dano 1d2/1d2/1d4/1d3; XP: 65.
Este é um exemplar jovem, capturado e treinado por Abu-Ghabar;
portanto, tem menos pontos de vida, dano e outras características
do que as gárgulas descritas nas regras do jogo D&D. Note que uma
gárgula só pode ser ferida por feitiço ou armas mágicas.
Confiando na habilidade de sua gárgula de proteger os conteúdos da
sala, Abu-Ghabar não fez nenhum esforço adicional para guardá-los
ou ocultá-los. As coisas estão espalhadas desordenadamente. Os quatro
tapetes estilo persa (cada um valendo 100 peças de ouro) são saques
de uma recente incursão a uma caravana.
As moedas soltas espalhadas pela sala totalizam 3.868 PC, 2.015
PP, 212 PE, 91 PO e 12 PPL (peça de platina).
No fundo de um dos baús está o livro de feitiços de Abu-Ghabar.
Ele contém os seguintes feitiços: 1º Nível — encantar pessoas, detectar
magia, mísseis mágicos, ler magia, escudo; 2º Nível — invisibilidade,
imagem de espelho, teia.
O outro baú (sul) contém a Lebre de Jade. Este precioso ídolo está
envolto em um lençol de seda (que por si só vale 25 peças de ouro).
Calabouço do Feiticeiro Louco
A Lebre de Jade
A beleza simples desta figura, uma lebre do deserto esculpida em
jade, esconde a sua idade e o imenso valor que os habitantes da vila
de Dar el-Tamyya lhe atribuem. É um relicário do antigo império
que floresceu nesta região há mais de mil anos, quando a terra era
exuberante e verdejante. O império tornou-se corrupto e maligno
e foi destruído; mas traços da sua presença, como a Lebre de Jade,
continuam a intrigar as pessoas corajosas que herdaram o deserto.
Basicamente, a Lebre de Jade é apenas uma escultura normal,
embora extremamente elegante. (Ela emana magia se detectada por
um feitiço de detectar magia, mas ninguém sabe se há algo mais
além dessa aura.) Se tiver poderes especiais (como os habitantes
de Dar el-Tmyya acreditam), eles estão bem escondidos — para a
frustração de Abu-Ghabar.
Como objeto de arte, a Lebre de Jade vale 500 PO. Colecionadores
com interesse especial em artefatos antigos podem ser persuadidos
a pagar até o dobro do valor.
8
Conclusão
Os aldeões de Dar el-Tamyya ficarão encantados se os PCs retornarem
com sucesso; enquanto a Lebre de Jade é triunfantemente apresentada
ao velho Abdullah, Qadi Ibn Ali declara um dia de celebração para
todos e abre suas próprias lojas de iguarias exóticas para um banquete
em honra dos personagens.
Dependendo de como foi a invasão da masmorra, alguns fios po-
dem permanecer soltos — especialmente se Abu-Ghabar escapou. O
feiticeiro perdeu o interesse na Lebre de Jade, mas certamente sente
ódio pelos intrometidos que destruíram seu estilo de vida agradável de
saquear e pesquisar. Ele pode incomodá-los no curso de seus futuros
empreendimentos, procurando fazer alianças com outros inimigos dos
PJs, já que sabe que não pode derrotá-los sozinho.
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