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Tais deveres do homem para com os seus semelhantes e para consigo mesmo são a
consistentes realizações que se entende por Moral, onde se referem diretamente à inteligência.
Como tais ensinamentos são considerados pelo ponto de vista social sobre o individual, nossa
Ordem busca atingir o sentido do desenvolvimento social dos Irmãos, ou seja, visa aplicar a
Moral Maçônica à realidade social.
É certo que a Maçonaria impõe ao Homem que seja Livre. Só os homens Livres e de
Bons Costumes, em igualdade, podem conviver fraternalmente numa sociedade organizada. Os
“Bons Costumes¨ (ou uma boa reputação, como se diz) aludem aos valores morais exigidos do
futuro Maçom. Então, passado esse juízo prévio e aprovada a conduta moral do profano, é a
hora de sua Iniciação.
A primeira viagem, repleta de dificuldades, com muitos perigos e rumores, nos leva na
direção do Ocidente para o Oriente. Ela começa no Ocidente, quer dizer, do nosso
conhecimento objetivo da realidade exterior, e prossegue pela obscura noite do Norte em nossa
busca da Verdadeira Luz; não nos devendo assustar com a escuridão ou com as dificuldades em
nosso caminho para a Luz. Uma vez chegados ao Oriente, não devemos nos deter ali; ao
contrário, devemos voltar ao Ocidente com a consciência iluminada, que nos permita encarar,
com mais serenidade, as dificuldades e os preconceitos do mundo.
A segunda viagem, por sua vez, representa o triunfo sobre o corpo mental ou mundo
mental. Mais fácil que a primeira, já não há obstáculos violentos, e o esforço dispendido na
primeira viagem nos ensina como superar as dificuldades que se encontram no caminho da
evolução, já dominados os nossos desejos. É a luta individual íntima, para o domínio da mente
sobre os pensamentos negativos, e esforços para regrar a vida em harmonia. O choque de
espadas que se ouve durante essa viagem é o emblema das lutas que se travam no caminho do
Iniciado. A purificação pela Água, cujo objetivo é limpar a mente e a imaginação de seus erros e
defeitos, nos eleva, cada vez mais, ao caminho para receber a Luz da Verdade.
A terceira viagem, para a qual fomos preparados pelas viagens antecedentes. É realizada
com ainda mais facilidade que as duas outras. É a purificação mais profunda - o fogo - onde
renova integralmente a natureza. Desaparecendo assim os obstáculos e os ruídos.
2ª - Não escrever, gravar ou formar nenhum sinal que possa revelar nada que se sabe;
Uma vez firmados os três deveres do Juramento, foi-nos dada a Luz - A Luz da Verdade.
Efetuou-se esse símbolo fazendo cair as vendas de nossos olhos, as quais representam a ilusão
que nos impede de ver a essência da Verdade. A Luz, a refletir-se nas espadas empunhadas por
nossos Irmãos, simboliza a Luz interior que passa livremente e se derrama no mundo externo
para fazer desaparecer, pouco a pouco, todo temor e qualquer dificuldade.
Concluindo vem o Ato de Consagração, para o qual fomos levados diante do Altar. Ali,
ajoelhamo-nos sobre o joelho direito, ao passo que o esquerdo ficasse em forma de esquadro.
Confirmamos então nossas obrigações, e o Venerável Mestre batendo com o Malhete três vezes
na lâmina da Espada, deu por cumprido o ato.
Para finalizar, mister reforçar, ainda hoje, nossos votos, lembrando um momento da
Iniciação em que se recita a seguinte Prece: “Dignai-vos, oh! G:,A:.D:.U:., proteger os OObr:.
da paz aqui reunidos; animai o nosso zelo, fortificai nossas almas na luta contra as paixões;
inflamai nossos corações com o Amor da Virtude e guiai-nos para que, sempre perseverantes,
cumpramos as Vossas Leis. Assim seja!”
Apr M