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O que é autodidata e como

você pode se tornar um


Mesmo se perguntando o que é autodidata, você
provavelmente já foi um, pois descobriu coisas novas por
conta própria ao longo do tempo!

Entender mais sobre o que é autodidata nos leva a caminhos inimagináveis,


usando a vontade incessante por conhecimento, assim como a junção entre
curiosidade e criatividade, para encontrar respostas às questões do cotidiano e
desenvolver novas habilidades.
Essas são algumas características de pessoas autodidatas, que aprendem por
conta própria, tornando-se mais organizadas e alcançando seus próprios
objetivos. Mas o que é autodidata, exatamente, e como você pode se tornar
um?

O que é autodidata?
Autodidata é alguém capaz de aprender as coisas sozinho. Se formos parar e
refletir, ser autodidata é uma característica humana que a maioria de nós vai
usar em algum momento da vida.
Mesmo se perguntando o que é autodidata, você provavelmente já foi um, pois
descobriu coisas novas por conta própria ao longo do tempo.
Talvez você tenha aprendido a usar o seu computador ou smartphone, talvez
um novo idioma, ou quem sabe uma teoria científica, sem passar por nenhum
tipo de formação para isso? Até mesmo quando você pesquisou sobre o que é
autodidata, e chegou a esse texto, já estava agindo como um!

O autodidata não é uma ilha


Esse é um mito sobre o que é ser autodidata, mas a verdade é que você pode
estudar a partir de um livro ou assistir um vídeo sobre o assunto, por exemplo.
O importante é buscar a informação por conta própria, usando metodologias
ativas de aprendizagem para aprender.
Ser autodidata abre um caminho de possibilidades para nós mesmos,
demonstrando que podemos aprender diversos conteúdos e tornando a busca
por conhecimento um processo leve e flexível.
Entretanto é importante ressaltar que nem tudo na vida iremos aprender
sozinhos. Existem conteúdos que demandam uma dinâmica coletiva para que o
conhecimento seja feito de forma correta e sem equívocos, e o ideal é
encontrar um equilíbrio entre os dois modelos.
É de se admirar quando encontramos uma pessoa que possui essas
características de autodidata, afinal aprender por contra própria assuntos que
possuem um certo grau de complexidade, ou até mesmo aqueles mais fáceis, é
algo que chama atenção.
Muitas vezes a correria do dia-a-dia nos impossibilita de seguir esse caminho,
pois ficamos atarefados com coisas desde trabalho à maternidade/paternidade,
serviços domésticos, entre outras tarefas rotineiras que nos fazem deixar os
estudos para depois.
Apesar das dificuldades, tornar-se autodidata é possível, e você não precisa
mergulhar por horas nos livros para isso - basta seguir algumas técnicas para
otimizar o seu tempo de estudo.

Benefícios de ser autodidata


O benefício mais evidente de se tornar autodidata é, sem dúvidas, a autonomia
de controlar a si mesmo em direção ao conhecimento. No autodidatismo você
tomará a iniciativa do que deseja estudar, e também poderá escolher por onde
e como começar.
A metodologia é você quem cria!
Estudar dessa forma é uma característica de pessoas bem sucedidas, não
apenas financeiramente, mas também no desenvolvimento pessoal, já que
você pode aprender mais sobre si mesmo, suas preferências, pontos fortes e
limitações.
Usando esse formato você também não precisa ser avaliado por alguém,
apenas por si mesmo. Não será preciso fazer provas que parecem fazer pouco
sentido em relação aos seus objetivos, e mesmo que você planeje usar as
novas habilidades para conseguir um emprego, poderá demonstrar esse
conhecimento na prática.
Ao estudar como autodidata, você também poderá escolher assuntos do seu
interesse, investigar autores, autoras e teorias que despertam a sua
curiosidade, criar as próprias teorias e até mesmo desenvolver algum projeto
inovador - são várias possibilidades!

Como ser autodidata?


1. Planejamento: O planejamento é a chave para se tornar autodidata. Procure
estabelecer metas e objetivos, defina prazos e horários do dia que serão
reservados para a aprendizagem solo.
Nessa abordagem você poderá escolher formas de aprender que sejam
prazerosas, um espaço aconchegante e gostoso de estar, e até uma música
legal, se isso ajudar; mas ainda é importante construir uma rotina de estudos.
Cuidado com muita flexibilização, pois o foco e a disciplina dependem do
planejamento.
Em poucas palavras: autodidata não é bagunça!
2. A falha é comum: Nesse processo, é normal errar e estar equivocado. Uma
vez que escolhemos caminhos e interpretamos de acordo com o que achamos
correto, essas interpretações podem ser incorretas.
Tente partilhar o conhecimento adquirido, buscando ver outras perspectivas
sobre o mesmo assunto. A internet é uma grande aliada nesse processo, pois
permite encontrar livros, análises e teorias, tanto de professores e estudantes
“tradicionais” quanto de outros autodidatas.
3. Tenha uma rotina saudável: Isso é importante para tudo que realizamos na
vida. Uma pessoa que esteja negligenciando a alimentação, sono ou a prática
de exercícios físicos terá seu rendimento prejudicado e não conseguirá colocar
seu planejamento estratégico em ação, o que acabará caindo nas dificuldades
citadas anteriormente.
4. Tenha paixão e vontade de estudar: Muitas pessoas desistem de tornar-se
autodidatas porque não se encontraram no tema que irão estudar, o que acaba
gerando sentimentos negativos como incapacidade ou desânimo.
É por essas razões que o autodidatismo funciona melhor quando realmente
queremos estudar o assunto, mergulhando de cabeça no conhecimento e
sentindo que ele irá agregar de alguma forma aos nossos objetivos.
5. Seja ativo: Para ser autodidata, é necessário ter consciência de que precisa
se aprofundar, fazer seus próprios questionamentos e reflexões com
responsabilidade, assim como manter a curiosidade sempre em
funcionamento. Você sempre deve priorizar as metodologias ativas de
aprendizagem, que são feitas para quem deseja estudar sozinho.
6. Faça autoavaliações: Para saber se o conhecimento adquirido e as
técnicas de estudos realmente estão fazendo efeito, tente falar do assunto com
propriedade para si mesmo ou para os outros, veja se há muitos
esquecimentos e se consegue pensar de modo claro.
Sempre que possível, use as habilidades na prática e avalie o seu progresso. É
preciso ser sincero consigo mesmo sobre os avanços e as dificuldades, pois
assim você pode encontrar os meios de aprimorar seu desempenho!

Conclusão
Agora que você já descobriu o que é autodidata, e como pode se tornar um, é
hora de continuar a agir dessa maneira. Comece definindo qual tema você
gostaria de aprender, ou qual habilidade quer desenvolver, pensando também
na importância que isso tem para a sua vida!
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tempo, de onde estiver. Você também fará parte de uma comunidade com mais
de 3.000 autodidatas em todo o Brasil - e até no exterior - para avançar cada
vez mais rápido no seu aprendizado!
Pode-se aprender Motion Design e Animação por conta própria? Sim, e
não é de hoje que autodidatas surgem no ramo das Artes e são bem-
sucedidos. Não é tarefa fácil, nem simples, mas há quem diga que vale a
pena. Vejamos o caminho do autodidata e como esquivar das armadilhas
e ilusões de se aprender algo por conta própria.

As vantagens do autodidatismo
Autodidatismo é o ato de estudar e adquirir instrução
por si mesmo, dispensando a orientação de
professores. – Dicionário Aurélio
Quais as vantagens de se aprender algo por conta própria? Nem sempre
o autodidata é aquele ermitão que descobre coisas sozinho, do nada,
sem ajuda externa. O autodidata, ao menos hoje em dia, pode ser aquele
que aprende com ajuda de nossa amada internet. Toda informação do
mundo passa diante de nossos olhos todo-santo-dia, então qual é o
problema, qual é a dificuldade ou limitações de se aprender com a Web?

As vantagens do autodidatismo são bem óbvias, principalmente para


aqueles – que como eu -, não se adequam ao ensino formal. E quando
digo não se adequar, é simplesmente não gostar dos moldes ao qual
somos obrigados a nos prender para que tenhamos instrução em dada
área.

Então, a maior vantagem é o poder que temos de aprender algo na


velocidade que quisermos, indo direto à fonte e, claro, de graça. Parece
promissor, não é? E é mesmo, mas tem lá seus percalços.

As desvantagens
Se por um lado o autodidatismo dá a liberdade de parar e continuar como
bem entender, por outro, essa liberdade é a maior dificuldade para quem
tenta enveredar por esse caminho.
Não é fácil se sentar numa cadeira por 10 horas diárias, de frente para
uma tela, assistindo horas intermináveis de tutoriais, dicas e o escambau,
por conta própria. Nossa tendência é levantar e ir dar uma volta. Por isso,
certos tipos de pessoas preferem o ensino formal, pois existe uma
obrigação intrínseca de se comparecer a uma aula, coisa que,
convenhamos, não se tem como autodidata.

Além disso, o meio comum tem por preferência profissionais graduados,


exigindo algum tipo de formação.

Então a maior desvantagem é a falta de incentivo. Por estar por conta


própria, o autodidata tem por excelência a natureza do “se vira nos
trinta”. Não há horários, não há regras, não há notas ou urgências – ao
menos não de maneira curricular. E isso mina a vontade,
desestabilizando o já complicado processo de aprendizado.
A disciplina e as metas; o tempo e o espaço
A palavra de ordem para alguém que quer aprender algo “sozinho” é
disciplina. Isso não é dica fajuta de autoajuda, é a verdade fixa e final.
Mas ser disciplinado não precisa fazer de você um lunático que passa
todo o tempo do dia estudando. Não mesmo.

Minha experiência diz que a única coisa que precisamos é disciplina e


metas. A disciplina serve para seguir metas, e as metas podem variar de
muitas formas: desde assistir no mínimo a um tutorial por dia, sete dias
por semana, a estudar oito horas diárias, sem mimimi em Facebook.

Não é fácil, pois eu mesmo estava trabalhando e estudando ao mesmo


tempo, mas consegui usar o tempo a meu favor. Esse aliás, é outro fator
extremamente importante: o tempo. Com ele vem o espaço, que mesmo
físico, é importante.
Aprender a dilatar o tempo que se tem é uma arte tremenda, e acredite,
oito horas tornam-se 15. Mas o lugar – espaço -, em que se estuda é
importante: ele traz inspiração, permite aprofundar sem interrupções? Se
sim, é isso, se não, é hora de mudar de lugar.

Aprender é não-copiar, mas copiar é aprender


Então você está aí assistindo horas e horas de tutoriais, mas quer saber?
Cuidado. Em geral, temos a tendência de copiar aquilo que aprendemos,
e isso não serve caso queiramos ser dignos do título “bem-sucedido”.
Contudo, copiar é o primeiro passo para entendermos, então não tenha
medo de fazer um passo-a-passo sobre a técnica de alguém.

Há quem diga que nada é original, e que tudo que é criado é, de certa
forma, uma cópia do anterior, mesmo parecendo original. Essa
“verdade” pode ser libertadora, mas é bom termos certo cuidado para
não a levarmos ao pé da letra.

Desmembrar o trabalho alheio é uma ferramenta bacana para se


entender técnicas e processos. O cuidado que o artista autodidata
precisa ter é simples: copie, mas não use. Aprenda através da cópia,
mas não use a cópia como sua. Se você aprendeu algo copiando
alguém, crie novidades a partir daquilo.

O passo final para ser bem-sucedido


Isso é mentira, não existe passo final. Estamos sempre aprendendo, a
todo momento! É uma tarefa sem fim, que vai levar a vida toda e mais
um pouco… Bem mais.

Então, não tenha pressa, seja paciente e disciplinado. Mas tenha em


mente que se pode ficar bom, muito bom, sendo autodidata. Em verdade,
pode-se ser até melhor do que muitos artistas embasados no ensino
convencional, mas isso depende de cada um.

O mais interessante sobre esse caminho do autodidatismo é que se


chega a um ponto em que, invariavelmente, precisa-se de algum tipo de
ensino formal. Isso ocorre por um motivo bobo, mas essencial: o
conteúdo da internet é fragmentado. Isso faz com que aprendamos de
maneira dividida, para que depois misturemos tudo e façamos dos
pedaços, técnicas avançadas.

Algumas coisas, no entanto, não se têm acesso na web. Por isso,


precisa-se “apelar” para cursos específicos ou escolas especializadas, o
que nem de longe, é ruim.
Mas não se preocupe, quando você chegar ao ponto de precisar dessas
coisas, já estará apto a ensinar outras.

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