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Sorocaba/SP
2023
1
Felipe Garcia de Alcaraz Iglesias; João Guilherme Bellotto
Trabalho de Conclusão de
Curso apresentado como exigência
parcial para obtenção do Diploma
de Graduação em Engenharia
Agronômica da Universidade de
Sorocaba.
Sorocaba/SP
2023
2
Felipe Garcia de Alcaraz Iglesias; João Guilherme Bellotto
Sorocaba/SP
2023
3
Felipe Garcia de Alcaraz Iglesias; João Guilherme Bellotto
Trabalho de Conclusão de
Curso apresentado como exigência
parcial para obtenção do Diploma
de Graduação em Engenharia
Agronômica da Universidade de
Sorocaba.
Aprovado em: / /
BANCA EXAMINADORA:
4
Resumo:
5
Abstract
The focus of this work was to collect microorganisms in diferent locations in order to
observe, evaluate and compare, whether or not there is na influence of the collection site on
the efficiency of the technique in cultivation. Four collection sites were chosen: Forest
(secondary forest), experimental field, seedling nursery (seedling formation of plants in
general) and bamboo forest, representing four treatments. For the capture of the EM
(Effective Microorganism) was applied the technique popular known as “Arroz da Mata”,
wich consists of hosting bamboos filled with rice cooked at the collection point of the EM.
The bamboos remained in the designated sites for a week. After the removal of bamboos, rice
was removed, weighed, and separated into equal masses (400 grams). For each treatment, the
multiplication of EM, 150ml of molasses was added and a two-week rest to finish the
fermentation process. Then, the solution was shone and applied via foliar and in the soil of the
model plant, in this case tomato (Solanum lycopersicum). The parameters evaluated were
the incidence of pestes and diaseses, weight, size and quantity of fruits of each treatment. For
this, the experimente was organized in 4 blocks and 6 treatments (EM of the secondary forest,
EM of the experimental field, EM of the seedling nursery, EM of the bamboo forest,
application of water + molasses solution and application of water only) resulting in 4
replications for each treatment. Statistical analysis concluded that there was no significant
difference between treatments. However, in a comparison only betweem the arithmetic means
for each treatment, a greater weight of fruits was observed for plants subjected to
microorganisms from the bamboo forest; the plants that received the ones that came from the
nursery had a higher total number of fruits and a smaller amount of damaged fruits; and the
tomato plants that recieved EM from the forest had the largest physical size of the plant, on
average. The collection of microorganisms in the experimental field was the least effective,
within the evaluated parameters.
Keywords: Effective Microorganism (EM), orgânica cultivation, tomato,
“forest rice”
6
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
7
SUMÁRIO
1 INTRODUCÃO.............................................................................................10
2 DESENVOLVIMENTO.................................................................................12
2.1.2 Biofertilizantes....................................................................................................14
2.1.5 Sustentabilidade..................................................................................................18
2.1.6 Tomateiro............................................................................................................18
2.2 OBJETIVOS..............................................................................................20
2.3.5 Tratamentos........................................................................................................24
3 RESULTADO E DISCUSSÃO.....................................................................27
8
3.1.2 Número de frutos danificados (NDFD)..............................................................29
4 CONCLUSÃO..............................................................................................34
5 CONSIDERACÕES FINAIS.........................................................................35
REFERÊNCIAS...............................................................................................36
9
1 INTRODUCÃO
10
métodos de produção mais sustentáveis, que utilizam menos insumos industrializados
(agroquímicos, fertilizantes químicos etc.).
Nesse cenário, técnicas novas e antigas, de caráter orgânico, passaram a ser cada vez
mais aplicadas no setor de produção alimentícia. Técnicas como a utilização de
microrganismos eficientes (ME) no cultivo, para a manutenção do solo, controle de pragas e
doenças, disponibilidade de nutrientes, entre outros benefícios, . E é sobre esse tema este
tratado nque ao presente pesquisarojeto foi formado.
Os microrganismos eficientes são uma combinação de bactérias e fungos que oferecem
diversos benefícios para o desenvolvimento das plantas. Esses organismos microscópicos
desempenham um papel fundamental em praticamente todos os processos associados ao
crescimento de animais e plantas, desde a realização da fotossíntese até a decomposição da
matéria orgânica no solo (ANDRADE, 2020).
Os produtores podem coletar os ME composto por bactérias e fungos de forma simples
e de baixo custo em suas propriedades. Essa captura deve ocorrer de forma correta, já que
existem microrganismos no ambiente prejudiciais às plantas e animais, que produzem
substâncias alopáticas, são ou atraem pragas e doenças (GOMES et al. 2021).
Embora a literatura mencione muitos processos para coleta, seleção de material, e
alimentos para multiplicação de microrganismos, pouco se aborda sobre a importância do
local de captura. A maioria dos autores recomenda a coleta em áreas de mata fechada, mas a
falta de evidências científicas que comprovem sua eficácia motivou a elaboração deste
projeto. O objetivo deste trabalho é justamente investigar a relação entre o local de
captura e o sucesso na utilização dos microrganismos na agricultura.
Para o experimento foi realizada a análise de dados e parâmetros fisiológico, como:;
altura da planta, número de frutos, peso dos frutos e diâmetro dos frutos, em seguida os dados
coletados foram comparados via análise de variância (SANTOS, 2022).
11
2 DESENVOLVIMENTO
12
2022). No processo de fermentação liberam nutrientes para as plantas (ANDRADE, 2020).
Microrganismos endofíticos: Microrganismos endofíticos são aqueles que habitam o
interior das plantas, são principalmente bactérias e fungos que não causam nenhum dano
significativo para o hospedeiro (POLLI et al. 2012). Habitam dentro e na superfície de tecidos
vegetais, com maior frequência na parte aérea das plantas, caules e folhas (AZEVEDO, 1998).
Ser considerado endofítico não garante a relação de simbiose, já que existem também
microrganismos endofíticos fitopatogênicos, e, dependendo do estado fisiológico da planta
hospedeira, um fungo ou bactéria benéfico pode ser prejudicial para o desenvolvimento
vegetal (AZEVEDO, 1998).
Quando se estabelece uma relação mútua entre endófito e planta, as vantagens para a
planta podem ser muitas. Os microrganismos promovem o crescimento, aumento e peso da
planta, além de diminuir a herbívora, ataque de insetos e ataques bióticos e abióticos (POLLI
et al. 2012).
13
Atualmente são relatadas mais de 700 espécies de fungos que atacam insetos, entre os
principais gêneros estão: Metarbizium, Beauveria, Verticilium, Normuraea, Hirsutella,
Entomophthora e Asckersonia (AZEVEDO, 2000). Entre os gêneros bacterianos o mais
citado é o B. thurigiensis, responsável pelo controle da lagarta (Lepidóptera), representa 95%
do mercado mundial de biopesticidas (POLI et al. 2012).
Promovem o crescimento vegetal: na interação simbiótica os endófitos induzem e/ou
produzem metabólitos primários e secundários que promovem o crescimento e vigor ao
hospedeiro (POLI et al. 2012). Verificou-se que o fungo do gênero Phomopsis aumenta o
crescimento vegetal entre 23,2 e 32,7% (POLLI et al. 2012).
2.1.2 Biofertilizantes
14
Tabela 1: Bacillus produtores de hormônio vegetal. (Adaptado de Gomes et al. 2021)
15
Tabela 2: Captura de ME segundo a literatura.
De acordo com ORMOND, 2002, a agricultura orgânica tem sua origem em diversas
correntes de pensamento e práticas agrícolas que valorizam a utilização de insumos orgânicos
e o controle natural de pragas e doenças. Desde as observações de Albert Howard na Índia na
década de 1920 até a difusão da permacultura por Bill Mollison na Austrália em 1971, essas
correntes buscaram um manejo mais sustentável e integrado com o ambiente. Embora tenham
surgido em contextos e épocas diferentes, todas elas compartilham a preocupação com a saúde
do solo, das plantas, dos animais e do homem, e enfatizam a importância da harmonia e do
equilíbrio na unidade produtiva.
O movimento orgânico teve início na década de 70 na Europa e se consolidou com a
instituição de normas e padrões de produção, processamento, comercialização e importação
de produtos orgânicos. No Brasil, a produção orgânica começou como
16
um movimento filosófico que buscava o retorno ao contato com a terra em contraposição aos
preceitos consumistas da sociedade moderna. Com a crescente conscientização sobre a
importância da preservação ambiental e o aumento da busca por uma alimentação saudável,
houve um aumento no número de pessoas que consomem produtos orgânicos, organização de
cooperativas e restaurantes dedicados a esse tipo de alimentação. Na década de 90 os produtos
orgânicos entraram com força nos supermercados, atraindo novos empreendedores que
visavam lucros da atividade, distanciando-se cada vez mais da filosofia que deu origem ao
movimento (ORMOND et al. 2002).
Em 1972 foi criada a IFOAM – Federação Internacional dos Movimentos da
Agricultura Orgânica, marcada como primeira iniciativa de oficializar a agricultura orgânica
no mundo. Em 1978 publicaram suas primeiras regras que serviram de referência para
comercialização de orgânicos até a década de 90 (FONSECA, 2009). Os países começaram a
regulamentá-la na década de 80, com a França como pioneira. Na década de 90, a maioria dos
países europeus (CEE) regrou a produção orgânica de origem vegetal (FONSECA, 2009).
No Brasil o conceito de uma agricultura alternativa, com pegada ecológica, começou a
se concretizar nos anos 70. Críticas e manifestações aos métodos de produção convencionais,
incentivadas pela FAEAB – Federação das Associações de Engenheiros Agrônomos no
Brasil, responsável pela organização de quatro importantes encontros que ficaram conhecidos
com EBAA (Encontros Brasileiros de Agricultura Alternativa), institucionalizaram o termo
“orgânico”, referindo-se a um método de cultivo sustentável, agroecológico e biodinâmico
(FONSECA, 2009).
De acordo com o artigo 1º, parágrafo 2º, da Lei 10.831, a agricultura orgânica abrange
todos os sistemas agrícolas que visam à produção sustentável de alimentos, fibras e outros
produtos não alimentícios, como cosméticos e óleos essenciais, de maneira responsável
ambiental, social e economicamente. O principal objetivo da agricultura orgânica é otimizar a
qualidade em todos os aspectos da agricultura, do meio ambiente e da interação com a
humanidade, com base no respeito à capacidade intrínseca das plantas, animais e ecossistemas
em seu ambiente natural.
17
2.1.5 Sustentabilidade
O tema microrganismos está altamente ligado à sustentabilidade, que pode ser definida
como atividade que não agrida a sociedade e a natureza, assim como garanta desenvolvimento
econômico ao praticante. A aplicação de ME na agricultura é considerada uma prática
colaborativa ao ideal de desenvolvimento sustentável, em seus três principais aspectos: social,
econômico e ambiental.
Aspecto Social: o uso de agentes biológicos como controladores de pragas e doenças
suaviza a utilização de agentes tóxicos (inseticidas e herbicidas) que deixam resíduos
químicos no produto e os biofertilizantes reduzem a aplicação de fertilizantes químicos.
Contribuem para o consumo de alimentos com qualidade biológica superior, aumentando os
níveis de qualidade de vida da sociedade (FONSECA, 2009).
Aspecto Ambiental: o emprego de microrganismos eficientes na agricultura colabora
para a reciclagem e fornecimento de recursos naturais básicos e essenciais (FONSECA,
2009). Os ME consomem a matéria orgânica que poluem a água, além de produzirem
substâncias que agridem patógenos da putrefação e atrapalham a produção de gases poluentes
de mau odor (ANDRADE, 2020).
Aspecto Econômico: a utilização de ME na produção reduz custos, inclusive é uma
técnica barata que pode ser feita e multiplicada pelo próprio agricultor (GOMES et al. 2021).
Sustentabilidade é a preservação da base de recursos naturais imprescindíveis, supondo a
necessidade de obter um balanço energético positivo (FONSECA, 2009). A prática traz
retorno financeiro positivo.
2.1.6 Tomateiro
. O tomateiro (Solanum lycopersicum) é uma planta nativa das regiões andinas, com o
seu habitat natural e dispersão ocorrendo do norte do Equador ao sul do Chile, incluindo as
áreas costeiras do Oceano Pacífico e a Cordilheira dos Andes. Devido à sua capacidade de
cultivo em diversas regiões, o tomate é considerado uma cultura cosmopolita. Ele é um dos
produtos hortícolas mais cultivados em todo o mundo e é o líder em termos de volume
industrializado. (PERALTA; KNAPP; SPOONER, 2007). O Brasil ocupa posição no
ranking dos dez maiores países produtores de tomate de mesa (AGRIANUAL, 2020) e
(FURQUIM; NASCIMENTO, 2021). O cultivo
18
do tomateiro no Brasil é realizado em todas as regiões do país, ao longo de todo o ano, com
volumes de produção variáveis de acordo com as características climáticas e precipitações
pluviométricas de cada região produtora. Os estados de Goiás, São Paulo, Minas Gerais e
Bahia são responsáveis pelas maiores produções de tomate industrial e in natura no país,
totalizando 72,12% da produção nacional. (FURQUIM; NASCIMENTO, 2021)
No primeiro semestre de 2022, o Brasil registrou uma queda de 29,7% nas exportações
de tomates preparados ou conservados, totalizando 713,5 toneladas e gerando US$ 831,6 mil
em receita de divisas para o país. Goiás teve uma participação significativa, representando
29,8% do volume exportado, equivalente a 212,3 toneladas, e resultando em US$ 143,7 mil de
receita. (SEAPA, 2022)
No mercado interno, os preços dos tomates variam de acordo com a oferta,
influenciada principalmente pelas condições climáticas. Em uma data específica, 28/07, o
tomate Salada Longa Vida foi cotado a R$ 1,23 por quilo de acordo com o índice IFAG.
(SEAPA, 2022)
Principais pragas: destacam-se a traça-do-tomateiro, Tuta absoluta (Lepidoptera:
Gelechiidae) e a mosca-branca Bemisia tabaci, biótipo B (Bemisia aregntifolii)
(Hemiptera: Aleyrodidae) (BUENO et al. 2015).
Principais gêneros microbianos na rizosfera do tomate: Pseudomonas,
Azospirillum, Azotobacter, Bacillus e Streptomyces, sendo o Azospirillum o
mais dominante (Alfonso et al. 2005), resultado encontrado para solos vermelhos lixiviados.
Alfonso em 2005 mostra no seu experimento a influência da bactéria do gênero Azospirillum
no crescimento do tomateiro. Em seus testes é possível notar o aumento na altura final da
planta de até 5 centímetros e no comprimento da raiz de até 3
centímetros, nos tratamentos com Azospirillum.
19
2.2 OBJETIVOS
20
Os locais de coleta representam os tratamentos realizados no experimento e foram
nomeados de T1, T2, T3 e T4. Além dos locais de coleta foram acrescentados mais dois
tratamentos controles, aplicação de apenas água (T5) e a aplicação de água
+ melaço de cana (T6). Totalizando seis tratamentos, realizados em quatro repetições para
cada um.
Para coleta dos microrganismos foram preparadas armadilhas, com bambus cortados
do tipo gigante (Guadua cChacoensis). Os pedaços de bambu devem conter um nó em cada
extremidade e é a região do entre nó que será preenchida com arroz cozido. Com o auxílio do
facão os pedaços de bambu foram divididos ao meio por um corte longitudinal. Os pedaços
foram recheados com o arroz cozido, sem sal, e as duas metades foram encaixadas e presas
por fita adesiva para não abrir. Cada um recebeu sua devida identificação de acordo com o
local que foi depositado. Os bambus permaneceram por uma semana (7 dias) nos locais
designados (24/06/2022 a 01/07/2022).
21
Imagem 2: Preparo das iscas.
Após sete dias nos locais escolhidos, os bambus foram retirados e levados para o
laboratório, onde foram abertos e pesados ao mesmo tempo. Foram retirados 400 gramas de
arroz colorido de cada pedaço de bambu e colocados nas garrafas de 2 litros designadas,
contendo a identificação de cada local de coleta. Cada garrafa recebeu 150ml de melaço e
foram completadas com água, tampadas e armazenadas em local escuro. Com isso pronto, os
microrganismos, alimentados por água e melaço, começam a se multiplicar e a emitir gases.
Esse processo dura em torno de 10-20 dias e a tampa das garrafas deve ser aberta a cada 2 dias
para liberar os gases produzidos (AVILA et al. 2021). Finalizados os processos citados os
microrganismos estão prontos para serem aplicados.
22
Imagem 3: Ativação dos Microrganismos.
23
Imagem 4: Cultivo do tomate, do dia 9/9/22 até 18/11/22.
2.3.5 Tratamentos
24
Tratamento 3 (viveiro de mudas, T3): 40ml de microrganismos coletados no campo
experimental foram diluídos em 400ml de água.
Tratamento 4 (floresta de bambu, T4): 40ml de microrganismos coletados na floresta
de bambu foram diluídos em 400ml de água.
Tratamento 5 (apenas água, T5): 440ml de água.
Tratamento 6 (água + melaço, T6): 40ml de melaço foram diluídos em 400ml de água.
As soluções mencionadas foram preparadas diretamente no borrifador e designado
para cada tratamento, a cada 15 dias, no momento da aplicação. A aplicação foi feita via foliar
e via solo, cada tratamento recebeu apenas sua respectiva solução. Todos os tratamentos
receberam irrigação manual, com água, a cada 2 dias e chuva.
25
Diâmetro dos frutos: foi utilizado o paquímetro, medindo o maior diâmetro de cada
fruto colhido.
Peso dos frutos: a massa dos frutos foi medida em uma balança de precisão.
Número de frutos danificados: foi realizada a contagem manual dos frutos com algum
defeito.
Número de frutos: contagem manual de todos os frutos.
26
3 RESULTADO E DISCUSSÃO
27
3.1 Tabela dos Parâmetros considerados
Causa da
variação G.L. S.Q. Q.M. F
Tratamentos 5 63,5 12,7 0,832787
Resíduo 18 274,5 15,25
Total 23 338
C.V. 37,19%
GL= grau de liberdade; SQ= soma de quadrados; QM= quadrado médio; F= teste F (Fisher); CV=
coeficiente de variação. Fonte: elaboração própria.
16
14
12
10
0
T1 T2 T3 T4 T5 T6
T1= Mata; T2= Campo experimental; T3= Viveiro de mudas; T4= Floresta de bambu; T5= Água; T6= Água +
Melaço. Fonte: elaboração própria.
28
3.1.2 Número de frutos danificados (NDFD)
2,5
1,5
0,5
0
T1 T2 T3 T4 T5 T6
T1= Mata; T2= Campo experimental; T3= Viveiro de mudas; T4= Floresta de bambu; T5= Água; T6= Água +
Melaço. Fonte: elaboração própria.
29
principalmente com fundo preto ou podridão apical, que é uma deficiência nutricional causada pela
falta de cálcio (LOPES et al. 2005).
120
100
80
60
40
20
0
T1 T2 T3 T4 T5 T6
T1= Mata; T2= Campo experimental; T3= Viveiro de mudas; T4= Floresta de bambu; T5= Água; T6= Água +
Melaço. Fonte: elaboração própria.
30
3.1.4 Diâmetro dos frutos (DF)
3,4
3,3
3,2
3,1
2,9
2,8
2,7
2,6
2,5
T1 T2 T3 T4 T5 T6
T1= Mata; T2= Campo experimental; T3= Viveiro de mudas; T4= Floresta de bambu; T5= Água; T6= Água +
Melaço. Fonte: elaboração própria.
31
3.1.5 Peso dos frutos (PF)
35
30
25
20
15
10
0
T1 T2 T3 T4 T5 T6
T1= Mata; T2= Campo experimental; T3= Viveiro de mudas; T4= Floresta de bambu; T5= Água; T6= Água +
Melaço. Fonte: elaboração própria.
32
3.1.6 Gráfico geral dos valores médios para cada parâmetro.
120
100
80
60
40
20
0
NF NDFD AP DF PF
T1 T2 T3 T4 T5 T6
T1= Mata; T2= Campo experimental; T3= Viveiro de mudas; T4= Floresta de bambu; T5= Água; T6= Água +
Melaço; Fonte: elaboração própria.
33
4 CONCLUSÃO
Por esse estudo é incorreto afirmar que o local de coleta dos ME é a mata fechada,
como diz Santos, 2022, já que não houve diferença significativa entre os tratamentos, segundo
a análise estatística, mostrando a importância da referência de um estudo prévio dentro de
uma afirmativa. Pelos dados coletados nesse estudo, não podemos decidir qual o melhor local
para a captura de ME, e não foi possível notar, no resultado, uma real vantagem em utilizar os
ME, uma vez que o tratamento controle apresentou praticamente os mesmos resultados dos
tratamentos utilizando os microrganismos eficientes.
O fato de os resultados adquiridos não concordarem diretamente com autores do tema,
não invalida o estudo de nenhuma das partes. O presente estudo serviu para conferir uma
pequena parte de um processo muito maior. Autores do tema discorriam algo muito maior
dificultando o detalhamento focado em cada etapa do processo de captura, multiplicação e
aplicação de ME.
O estudo se mostrou eficaz ao seu objetivo. Por ele se pode perceber que não existe
uma maior eficiência nos ME vindos da mata, em relação a outros lugares. O melhor local de
captura dos ME não é necessariamente uma floresta fechada ou mata virgem dentro da região
de coleta, já que o experimento demonstrou resultados similares entre os ME oriundos de
diferentes locais.
34
5 CONSIDERACÕES FINAIS
35
REFERÊNCIAS
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